| 05 Janeiro 2011
O affaire Cesare Battisti, que cria fortes tensões neste momento entre a Itália e o Brasil, demonstra que os caciques da esquerda se lixam da justiça e chegam até a pisoteá-la ante os ditames mais absurdos de sua política.
O ex-presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, esperou o último dia de seu mandato para anunciar que negava aos juízes italianos a extradição do ex-terrorista Cesare Battisti. Este último não é o simpático "ativista de extrema esquerda" que certa imprensa apresenta. É um escorregadio pistoleiro condenado como réu ausente pela justiça italiana, uma das mais responsáveis do mundo.
Os juízes de Roma condenaram Battisti por haver assassinado duas pessoas, um carcereiro de prisão, em Udine, em 6 de junho de 1978, e um policial, em 19 de abril de 1979, e por haver atuado como cúmplice de outros homicídios de 1979, em sua qualidade de chefe do grupelho "Proletários Armados pelo Comunismo".
Com sua escandalosa decisão, Lula pretende encerrar definitivamente esse caso e permitir ao terrorista ficar em liberdade no Brasil, onde estava encarcerado desde sua detenção no Rio de Janeiro em 2007.
Com toda razão, a Itália declarou que a decisão de Lula a favor do prófugo é um ato "injusto e gravemente ofensivo". Ignazio La Russa, o ministro italiano da Defesa, destacou que seu país "tentará de tudo" para que o Brasil reconsidere sua decisão e respeite a justiça italiana. O governo de Berlusconi anunciou que chamará a consultas seu embaixador no Brasil.
Como se trata de um pretendido "ex-combatente" comunista, o presidente Lula, chefe do Foro de São Paulo, não vacila em proteger Battisti e mofar-se da magistratura italiana. Brasília chegou ao cúmulo de dizer que este não pode ser extraditado pois poderia ser submetido na Itália a "atos de perseguição e discriminação" por suas "opiniões políticas". Porém, Battisti não foi condenado por suas opiniões senão por atos de sangue particularmente abjetos.
Quanto às vítimas do delinqüente, a única coisa que Lula lhes oferece é chorar por seus mortos e feridos.
Capturado em 1979, denunciado por seus comparsas e condenado em 1981 na Itália, Cesare Battisti foge da prisão pouco depois e se esconde na França, México e Nicarágua. Em 1990, regressa discretamente à França, onde o governo de François Mitterrand lhe outorga garantias, como havia feito com outros ex-terroristas italianos. Em 1991, Battisti é detido a pedido de Roma, porém um juiz francês, como coisa curiosa, o deixa em liberdade por um aparente "erro" do processo.
Em Roma, finalmente, o processo do foragido termina em 31 de março de 1993, com uma sentença em cassação a prisão perpétua por seus crimes e evasões. Só até março de 2004, ante o pedido da magistratura italiana, a justiça francesa decide extraditar Battisti e este é posto sob vigilância policial. Em agosto de 2002, após um pedido idêntico, a França havia extraditado outro terrorista italiano. Até esse momento, Battisti tinha vivido tranqüilamente. Em Paris ganhava a vida como porteiro de edifício e escritor de novelas policiais.
Ante a iminência da extradição, Battisti é alertado, consegue escapar da vigilância judicial e desaparece. Voltou-se a saber dele em 2007 quando foi detido no Rio de Janeiro
O ex-presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, esperou o último dia de seu mandato para anunciar que negava aos juízes italianos a extradição do ex-terrorista Cesare Battisti. Este último não é o simpático "ativista de extrema esquerda" que certa imprensa apresenta. É um escorregadio pistoleiro condenado como réu ausente pela justiça italiana, uma das mais responsáveis do mundo.
Os juízes de Roma condenaram Battisti por haver assassinado duas pessoas, um carcereiro de prisão, em Udine, em 6 de junho de 1978, e um policial, em 19 de abril de 1979, e por haver atuado como cúmplice de outros homicídios de 1979, em sua qualidade de chefe do grupelho "Proletários Armados pelo Comunismo".
Com sua escandalosa decisão, Lula pretende encerrar definitivamente esse caso e permitir ao terrorista ficar em liberdade no Brasil, onde estava encarcerado desde sua detenção no Rio de Janeiro em 2007.
Com toda razão, a Itália declarou que a decisão de Lula a favor do prófugo é um ato "injusto e gravemente ofensivo". Ignazio La Russa, o ministro italiano da Defesa, destacou que seu país "tentará de tudo" para que o Brasil reconsidere sua decisão e respeite a justiça italiana. O governo de Berlusconi anunciou que chamará a consultas seu embaixador no Brasil.
Como se trata de um pretendido "ex-combatente" comunista, o presidente Lula, chefe do Foro de São Paulo, não vacila em proteger Battisti e mofar-se da magistratura italiana. Brasília chegou ao cúmulo de dizer que este não pode ser extraditado pois poderia ser submetido na Itália a "atos de perseguição e discriminação" por suas "opiniões políticas". Porém, Battisti não foi condenado por suas opiniões senão por atos de sangue particularmente abjetos.
Quanto às vítimas do delinqüente, a única coisa que Lula lhes oferece é chorar por seus mortos e feridos.
Capturado em 1979, denunciado por seus comparsas e condenado em 1981 na Itália, Cesare Battisti foge da prisão pouco depois e se esconde na França, México e Nicarágua. Em 1990, regressa discretamente à França, onde o governo de François Mitterrand lhe outorga garantias, como havia feito com outros ex-terroristas italianos. Em 1991, Battisti é detido a pedido de Roma, porém um juiz francês, como coisa curiosa, o deixa em liberdade por um aparente "erro" do processo.
Em Roma, finalmente, o processo do foragido termina em 31 de março de 1993, com uma sentença em cassação a prisão perpétua por seus crimes e evasões. Só até março de 2004, ante o pedido da magistratura italiana, a justiça francesa decide extraditar Battisti e este é posto sob vigilância policial. Em agosto de 2002, após um pedido idêntico, a França havia extraditado outro terrorista italiano. Até esse momento, Battisti tinha vivido tranqüilamente. Em Paris ganhava a vida como porteiro de edifício e escritor de novelas policiais.
Ante a iminência da extradição, Battisti é alertado, consegue escapar da vigilância judicial e desaparece. Voltou-se a saber dele em 2007 quando foi detido no Rio de Janeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário