Os globalistas tiveram seu projeto profundamente prejudicado.
O acordo de Obama foi uma rendição incondicional. Uma capitulação política, que é também uma capitulação ideológica e intelectual. É o triunfo das idéias conservadoras sobre a alienação socialista.
É preciso decifrar o enigma que esconde os motivos reais que levaram os membros do Partido Democrata e o próprio Barack Obama a aceitar o acordo na hora derradeira. O default nos EUA traria conseqüências catastróficas para o mundo todo e o meu cenário mais provável é que o dólar seria imediatamente desacreditado como a moeda das trocas internacionais. Impacto de um tsunami sobre o comércio mundial, que poderia regredir, empobrecendo instantaneamente todas as nações. Veríamos multidões de famintos em poucos dias, como aquelas registradas nos memoráveis filmes de Charles Chaplin.A esquerda dos EUA não quis pagar esse preço. Seu projeto de governo mundial e de redução do poderio da Nação norte-americana prevê passos homeopáticos, não movimentos abruptos. Um gesto tresloucado desses colocaria o país na iminência de uma guerra civil. Não preciso dizer da gravidade da situação.
Houve uma ruptura, com o acordo, que basicamente tem dois pontos: uma mínima margem de elevação de endividamento, que impede na prática a gastança adicional e a realização dos nefastos bailouts, que vimos acontecer nos últimos anos, e a decisão de fazer cortes profundos nas despesas. Significa: o abandono das políticas caras à social-democracia e aos que querem implantar o governo mundial. Em um século de história, desde a virada do século XIX para o século XX, os EUA jamais fizeram essa combinação de políticas. Nenhum governante teve barrado o privilégio de expandir a dívida e, ainda que por momentos tenha havido redução pontual de impostos, o movimento secular tem sido de elevação. O fato cristalino é que tanto o Partido Democrata como o Republicano comungavam de idéias a respeito da gestão da economia, no rumo do socialismo. O projeto mais óbvio da escalada da dívida e das emissões nos últimos anos era mesmo retirar o dólar como moeda das trocas mundiais, de forma paulatina e controlada, abrindo terreno para uma eventual criação de uma moeda globalizada, o fundamento do futuro governo mundial. Não deu tempo, a crise precipitou os acontecimentos e, pela graça de Deus, de novo e de novo levantou-se uma maioria consciente que abortou essa loucura. Penso que os globalistas, como Clinton e Obama, vão ter que esperar ao menos cinqüenta anos para fazer retornar essas idéias insensatas para o eleitorado norte-americano. Os tempos são dos conservadores.
Os globalistas tiveram seu projeto profundamente prejudicado. Com os conservadores controlando o Estado norte-americano seus planos malograram.
Consertar os estragos dos socialistas, todavia, não será indolor. É provável que a taxa de desemprego cresça e que os "sócios" do Tesouro que perderem suas rendas enfrentarão situação de miséria. Paciência! Colhe-se o que se planta. Isso é necessário para que a economia retome o rumo saudável do Estado mínimo, de incentivo à livre iniciativa, da desregulamentação, do fortalecimento do dólar. É o resgate da responsabilidade individual e do empreendedorismo como fonte do bem estar econômico.
O acordo de Obama foi uma rendição incondicional. Uma capitulação política, que é também uma capitulação ideológica e intelectual. É o triunfo das idéias conservadoras sobre a alienação socialista. O sensacional é que tudo se fez dentro da ordem democrática e ao abrigo das instituições. O requisito essencial foi a consciência cívica do eleitorado norte-americano, que elegeu os imprecindíveis membros do Tea Party, algo que precisa ser sublinhado. É tudo que não temos no Brasil, onde a idiotia esquerdista virou unanimidade.
O fortalecimento do dólar colocará novamente os EUA na sólida liderança do mundo "livre". Sim, livre se comparado com o totalitarismo chinês e a ossificada esquerdista União Européia, com suas multidões de vagabundos vivendo do trabalho alheio. Notícia melhor não poderíamos ter do cenário mundial.
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