Em razão da falta de assinaturas suficientes, foi derrubada na tarde desta quarta-feira no Senado a CPI dos Transportes. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Senado. Desde ontem à noite, a oposição e o governo travavam um embate acirrado em torno de adesões ao requerimento comissão.
Hoje, enquanto o tucano Ataídes Oliveira (TO) voltou atrás e decidiu assinar a CPI, o senador Reditário Cassol (PP-RO) retirou seu apoio. Com isso, a oposição somou 25 das 27 assinaturas necessárias para a abertura da investigação. Reditário é pai e suplente do ex-governador de Rondônia Ivo Cassol (PP), que se licenciou do mandato para fazer tratamento de saúde.
Na noite de ontem, cerca de três horas após o protocolo do requerimento, o pedetista João Durval (BA) pediu para retirar sua assinatura, mediante pressão da liderança do governo. Hoje o tucano Ataídes Oliveira (TO), suplente de João Ribeiro (PR-TO), pediu para retirar o apoio à CPI e, horas depois, voltou atrás, ratificando a assinatura no requerimento da oposição.
Depois de atender a um pedido de Ribeiro, que é titular do mandato e fiel aliado do governo, Oliveira recuou, pressionado pelas lideranças de seu partido, o PSDB. Diante da retirada das assinaturas, o líder do PSDB, àlvaro Dias (PR), acusou o governo de trabalhar contra a CPI a fim de "esconder as falcatruas", favorecendo a continuidade da corrupção.
— A tal faxina não existe, o que existe é a manutenção do modelo atual a qualquer processo, a CPI traria transparência às investigações — protestou o tucano.
Dias havia afirmado que não desistiria da CPI, mas reconheceu a "enorme dificuldade" para viabilizá
Hoje, enquanto o tucano Ataídes Oliveira (TO) voltou atrás e decidiu assinar a CPI, o senador Reditário Cassol (PP-RO) retirou seu apoio. Com isso, a oposição somou 25 das 27 assinaturas necessárias para a abertura da investigação. Reditário é pai e suplente do ex-governador de Rondônia Ivo Cassol (PP), que se licenciou do mandato para fazer tratamento de saúde.
Na noite de ontem, cerca de três horas após o protocolo do requerimento, o pedetista João Durval (BA) pediu para retirar sua assinatura, mediante pressão da liderança do governo. Hoje o tucano Ataídes Oliveira (TO), suplente de João Ribeiro (PR-TO), pediu para retirar o apoio à CPI e, horas depois, voltou atrás, ratificando a assinatura no requerimento da oposição.
Depois de atender a um pedido de Ribeiro, que é titular do mandato e fiel aliado do governo, Oliveira recuou, pressionado pelas lideranças de seu partido, o PSDB. Diante da retirada das assinaturas, o líder do PSDB, àlvaro Dias (PR), acusou o governo de trabalhar contra a CPI a fim de "esconder as falcatruas", favorecendo a continuidade da corrupção.
— A tal faxina não existe, o que existe é a manutenção do modelo atual a qualquer processo, a CPI traria transparência às investigações — protestou o tucano.
Dias havia afirmado que não desistiria da CPI, mas reconheceu a "enorme dificuldade" para viabilizá
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