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sábado, 1 de janeiro de 2011

PRESIDENTA FANTOCHE

O ouro foi a aplicação mais rentável, em 2010, no Brasil, com ganho de 32,26%. E quem é a dona do nobre metal, no mundo? A Oligarquia Financeira Transnacional, cuja sede econômica é a City de Londres. É a este Poder Real Globalitário que a presidenta Dilma Rousseff irá se curvar e servir, como fantoche, nos próximos quatro anos, se os linfomas políticos não lhe aplicarem algum golpe, por qualquer motivo.

Luiz Inácio Lula da Silva, agora em permanente saideira, e seu antecessor Fernando Henrique Cardoso, fizeram, direitinho, o dever de casa do esquema globalitário. Ambos, nos últimos 16 anos, seguiram as dietas do Diálogo Interamericano e demais clubes de poder da Oligarquia Globalitária. No campo econômico, Dilma será uma fiel seguidora do status quo dos verdadeiros donos do mundo.

O mau humor só mudará de faixa. Para servir aos patrões de sempre. Apenas o teor etílico deve diminuir no Palácio do Planalto. Só é preciso torcer muito para que Dilma não exagere na dose – no sentido conotativo. Caso se embriague pela cachaça autoritária, e contrariar grandes interesses, quem manda mesmo no Brasil vai lhe tirar o poder. Os controladores nunca perdem tempo. Logo preparam o retorno de Lula ou qualquer outro fantoche. E PT saudações. Literalmente...

Traição ao poder globalitário é sempre fatal. Para quem duvida disto, ilustrando este artigo, temos o símbolo de quem manda, realmente, no Brasil. A estátua do Príncipe Charles. Ele mesmo, o pomposo e vaidoso Duque da Cornuália! O Príncipe de Gales foi imortalizado em bronze como um deus alado e musculoso, quase pelado, vestido unicamente com uma tanga. O monumento ao nosso colonialismo econômico-cultural foi feito sob medida para uma praça, com o nome dele, em Palmas, capital do Tocantins. Simboliza o “Salvador do Mundo”.

O Brasil não precisa de salvadores, nem de fantoches dos que se autoproclamam “salvadores”. Precisamos, sim, é de um projeto de desenvolvimento, democracia, soberania e educação, para que sejamos uma Nação digna de nossas potencialidades. Dilma no poder é uma incognita. Se der certo, ruim para Lula, que será logo ofuscado e pode ser esquecido. Se der errado, melhor para Lula, que posará de bom antecessor, com direito a retorno. Se nem feder nem cheirar, pouco importa. Terá servido ao esquema que a colocou no poder.

Que venha a Dilma, disposta a vencer os cânceres políticos e ideológicos que ameaçam sua existência política, a partir deste primeiro de janeiro do novo ano.  Que a faixa lhe seja leve! Que ela não se transforme em uma PRESIDANTA. E as Legiões que se cuidem, porque o salto alto tem tudo para pisar nos coturnos.

Com que roupa eu vou para a festa da posse que ninguém me convidou? Segredo... O bom penetra não berra! Nem revela seus trajes. Só avisamos que, nos próximos quatro anos, continuaremos cumprindo a desagradável missão diária de desnudar a nova poderosa de plantão. Tomara que ela fique mais bonitinha que o pretenso Salvador peladão aí de cima.
Por Jorge Serrão

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