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segunda-feira, 5 de março de 2012

Articulações...e não são os joelhos!




O ano deu inicio real dia 1º de março, e onde logo podemos ver que as férias não foram de todo um recesso, mas que foram de uma produção e um momento de reflexões e preparativos para a corrida eleitoral municipal que tem tudo para ser outro pleito atípico dentro do cenário politico nacional.
A grande vedete como sempre, nos últimos anos são a eterna disputa pelo poder entre o partido do proletariado e os sociais democratas, ou seja, o PT e o PSDB, ambos orbitados por partidos de menor expressão, mas de mesma linha ideológica e objetivando o que a politica mais atrai a classe politica esquerdista, o poder, seus cargos, vantagens e status social e econômico, para não dizer enriquecimento à custa do Estado mantido pelos cidadãos e seus pesados tributos.
Em se tratando do pleito no cenário em que irá se desenrolar, ou seja na esfera municipal, vou me deter a analisar e comentar sobre o cenário de Caxias do Sul (RS), Nova Petrópolis (RS) e São Paulo (SP).
Caxias do Sul, polo industrial na serra gaúcha, vem após oito anos de PT e nos últimos oito com o PMDB, coirmãos políticos, com gestões idênticas e que nada a não ser um projeto marxista de governo e ineficiente nas áreas mais prioritárias para o eleitor, se desenrolou nestes 16 anos de gestões marxistas na cidade e hoje vemos o PT se escondendo atrás de candidaturas do seu companheiro ideológico, o PCdoB, tendo a articulação feita pelo ex-prefeito e hoje deputado federal Pepe Vargas, preparando o campo para governar novamente por tabela através do candidato marxista, Assis Melo.
É sabido que a maquina marxista em Caxias será muito difícil de ser substituída por um projeto coerente, menos intervencionista e pautado nos ditames do projeto nacional do PT e sua base aliada. Os tucanos em Caxias estão como sempre desestruturados e tendo no seu ícone local, o ex-deputado federal Ruy Pauletti, a afirmação de muito trabalho na campanha podendo até se aliar ao PT para dividir o poder municipal, o que deixa claro, a não existência de uma oposição e de um projeto diferenciado do que já está sendo praticado há quase duas décadas, o poder propriamente dito, é mais importante que um modelo de gestão diferenciado e ao mesmo tempo, explicita a identificação entre petistas e tucanos no seu projeto de poder e ideologicamente das mesmas vertentes.
Nova Petrópolis, uma cidade que culturalmente não teve affair com a linha marxista, mas que através das articulações de Pepe Vargas com a formatação do PT local, coloca a ex-militante do PV, Renata Spier, como a candidata natural e seguindo o modelo e o slogan “Dilma”, querendo uma mulher na prefeitura, já que a vereadora Simone Michaelsen, com um péssimo mandato no legislativo, não teve força para encabeçar a chapa majoritária do PMDB e muito menos formatar uma coligação com o PT, que vem sendo orientado pelo deputado Pepe, dito filho da terra e incentivador da difusão do petismo na região ainda virgem dos males marxistas do intervencionismo leninista do PT. Mas como sempre o PT coloca na disputa, uma pessoas que recentemente ocupando um cargo de responsabilidade do conselho do HNP, nada ou melhor não apareceu para cumprir suas responsabilidades no período de crise da instituição, mas que agora vem como promessa de gestão moderna na prefeitura.
E São Paulo? Bem essa briga de cachorro grande, pode ter uma surpresa que vem sendo pouco exposta na grande mídia que é a possível segunda estupidez dos paulistanos que na ultima eleição elegeram por protesto o palhaço Tiririca ao congresso e que hoje, vem se preparando e correndo por fora para entrar quem sabe como uma surpresa na briga entre petistas e tucanos na capital paulista.
Em resumo, continuamos pobres e cada dia mais sem alternativas de qualidade para exercermos nosso direito de cidadão para escolher nossos governantes. O empobrecimento intelectual e politico do brasileiro sem uma cultura qualitativa, só nos traz isso que vemos diariamente, nada e quando aparece algo é de péssima qualidade.
Esperamos que Caxias saia da inercia e dormência das gestões marxistas de PT e PMDB, e que Nova Petrópolis não se contamine com as utopias e mentiras já provadas dos esquerdistas oportunistas de plantão na cidade, bem, São Paulo será um mistério, mas esperando que o protesto paulistano não se refletisse em mais uma palhaçada promovida pelos ditos eleitores qualificados que a capital paulista prega e se orgulha em ter.

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