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quarta-feira, 16 de junho de 2021

VARGAS E A LUTA CONTRA A MAÇONARIA

 A Maçonaria sendo uma organização discreta supranacional sempre atua de acordo com seus próprios interesses, priorizando-os acima dos nacionais. Várias grandes figuras históricas no passado já combateram ou nos avisaram a respeito da maçonaria, como Gustavo Barroso, Enéas Carneiro e até mesmo a Princesa Isabel. Porém de todos, apenas um realmente se levantou contra a maçonaria chegando a proibir a mesma, reconciliando o estado com os interesses da nação.


O Padre Antônio Miranda em seu livro “O Segredo da Maçonaria” expõe quais são as verdadeiras intenções e objetivos da maçonaria, sendo esses destruir a soberania católica assim como sua tradição, vemos como isso aconteceu através do Concílio Vaticano II (sendo esse um plano de infiltração maçônica, como descrito no livro “Complô Contra a Igreja”) que impôs dentro da igreja uma doutrina ecumênica, como estratégia para a criação de uma religião universal que servirá de base para o novo mundo globalizado. Assim será possível também a criação de uma grande república universal, que servirá como um governo mundial, a ONU trabalha para o avanço desse projeto.

A Maçonaria sempre foi um dos principais inimigos do catolicismo, possuindo raízes Cabalistas, sempre rejeitaram a Cristo, impondo e iniciando seus membros em uma doutrina luciferiana sem que os mesmos saibam. Já houve a época em que todo maçom eram automaticamente excomungados pela Igreja, assim como os comunistas, após o CVII, isso não é mais uma realidade. A Princesa Isabel, sendo uma católica fervorosa, sabia dos males da maçonaria, e possuía então intenções de combatê-la durante o seu reinado, que nunca chegou por consequência da proclamação da república movida politicamente pelas elites maçônicas. Gustavo Barroso em sua tradução do livro de L. Bertant (Maçonaria seita judaica) apresenta um documento maçônico sobre a conspiração promovida pela maçonaria contra a monarquia, por medo da possível perseguição que a Princesa Isabel faria contra eles. Lê-se:
“Propomos que essas Augustas lojas, inspirando-se no Santo Amor da Pátria, se pronunciem com leal franqueza contra a próxima instalação do 3º Reinado, pelo previsto, ainda que lamentável, falecimento do Senhor D. Pedro II. A Senhora Princesa Regente, futura Imperatriz do Brasil é notoriamente católica fanática e seu espírito fraco todos sabem que é dirigido pelos padres romanos…. É claro, portanto, que a futura Imperatriz do Brasil, ou seja pela influência dos seus confessores, ou de seu esposo, presidirá a mais intransigente perseguição à Maçonaria do Brasil. Em tal conjuntura, é dever inelutável a nossa Ordem colocar-se ao lado da Pátria e, CONSPIRAR RESOLUTAMENTE contra o 3º Reinado…”

Vemos que utilizam-se da “Pátria” para justificar seus atos revolucionários e conspiratórios, porém é claramente visível que seus interesses são somente a preservação dos interesses maçônicos e da organização que estava ameaçada pelo próximo Reinado.

Após a república ser proclamada a influência da Maçonaria no Brasil só aumentou, e continua até os dias de hoje. Os seus objetivos institucionais valem mais que os interesses da própria nação, e a sua influência sobre os políticos garante isso.

Somente na década de 30 com o governo de Getúlio Vargas a influência da Maçonaria vai ser contestada. Vargas instaurou no Brasil um regime inspirado no corporativismo, assim como o no programa social da Igreja católica, no qual defende uma cooperação entre as classes sociais em vez de um conflito eterno e caótico defendido pelo marxismo com sua visão de mundo materialista e limitada. Em oposição ao governo Vargas, a contra revolução de 1932 estava sendo movimentada por diversos líderes maçons, e com esse conhecimento, Vargas “perseguiu-os violentamente, fechando lojas, prendendo e até exilando membros, isto porque os líderes daquele movimento eram todos membros da Maçonaria, como o principal líder, Júlio de Mesquita Filho”.

Vargas vai voltar a combater a maçonaria durante o Estado Novo, quando o General Newton Cavalcanti, membro do conselho de segurança nacional, aconselha que todas as lojas maçônicas deveriam ser fechadas e proibidas pela sua conduta contrária aos interesses nacionais. Vargas nunca realizou uma atitude institucional para que isso fosse realizado, mas secretamente as autoridades estavam perseguindo, confiscando e fechando as lojas maçônicas. Durante todo o Estado novo as lojas maçônicas vão ser consideradas inimigas, pela sua conduta conspiracionista contra o governo e seu trabalho em conjunto com movimentos comunistas. A conduta antimaçônica e anticomunista de Vargas fará com que o mesmo se aproxime das forças católicas, já que ambos terão os mesmos interesses e inimigos.

O Estado Novo de Getúlio foi o grande responsável pela eliminação e enfraquecimento da maçonaria dentro do país. Sua ação foi tão eficiente que até mesmo após o retorno da democracia as forças maçônicas não vão conseguir retornar seu estado de influência política como era no início da república. Somente depois de décadas que a maçonaria vai retornar com tudo, se aproveitando do regime militar e de sua influência dentro do exército brasileiro para redirecionar o país para seus próprios interesses novamente.  Após a redemocratização todos os presidentes do Brasil foram maçons ou tiveram ligações com a maçonaria. Os seus nomes podem ser encontrados facilmente em qualquer lista de políticos maçons. Collor, Fernando Henrique Cardoso e Temer são os mais notórios, e com esse nível de influência, são eles que ditam as regras. Até mesmo Bolsonaro para ser eleito teve que compactuar e persuadir a maçonaria para conseguir ser eleito como foi vazado em vídeo.
O poder da maçonaria minou a soberania do Brasil, não somos nós que estamos com as rédeas de nosso destino já faz muito tempo.

Referências

BERTRAND, I. A Maçonaria Seita Judaica: Suas origens, sagacidade e finalidades anticristãs.  Tradução de Gustavo Barroso., 1 ed. Episch Verlag, 2019.

CASTELLANI, J., “A Ação Secreta da Maçonaria na Política Mundial”, livro, pp. 1-204, Editora Landmark, Brasil, 2001.

SILVA, G. B. OLIVEIRA, C. L. de, “A Maçonaria em Pernambuco: questões, abordagens, fontes e as novas condições de escrita de sua história”, artigo, pp. 291-305 Revista Paralellus, vol. 8, n. 18, 2017.

AMARAL, G. L. do, “Gatos Pelados x Galinhas Gordas: Desdobramentos da Educação Laica e da Educação Católica na Cidade de Pelotas (Décadas de 1930 a 1960), Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2003.

Link:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Dia do Maçom é celebrado na Alesp. 26/8/2019. Disponível em https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=401432

RIBEIRO, Tadeu. Vídeo de Bolsonaro na maçonaria levanta polêmica entre evangélicos. Portal do Trono, 2018. Disponível em https://www.portaldotrono.com/video-de-bolsonaro-na-maconaria-polemica/

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