A Maçonaria sendo uma organização discreta supranacional sempre atua de acordo com seus próprios interesses, priorizando-os acima dos nacionais. Várias grandes figuras históricas no passado já combateram ou nos avisaram a respeito da maçonaria, como Gustavo Barroso, Enéas Carneiro e até mesmo a Princesa Isabel. Porém de todos, apenas um realmente se levantou contra a maçonaria chegando a proibir a mesma, reconciliando o estado com os interesses da nação.
O Padre Antônio Miranda em seu livro “O Segredo da Maçonaria” expõe quais são as verdadeiras intenções e objetivos da maçonaria, sendo esses destruir a soberania católica assim como sua tradição, vemos como isso aconteceu através do Concílio Vaticano II (sendo esse um plano de infiltração maçônica, como descrito no livro “Complô Contra a Igreja”) que impôs dentro da igreja uma doutrina ecumênica, como estratégia para a criação de uma religião universal que servirá de base para o novo mundo globalizado. Assim será possível também a criação de uma grande república universal, que servirá como um governo mundial, a ONU trabalha para o avanço desse projeto.
“Propomos que essas Augustas lojas, inspirando-se no Santo Amor da Pátria, se pronunciem com leal franqueza contra a próxima instalação do 3º Reinado, pelo previsto, ainda que lamentável, falecimento do Senhor D. Pedro II. A Senhora Princesa Regente, futura Imperatriz do Brasil é notoriamente católica fanática e seu espírito fraco todos sabem que é dirigido pelos padres romanos…. É claro, portanto, que a futura Imperatriz do Brasil, ou seja pela influência dos seus confessores, ou de seu esposo, presidirá a mais intransigente perseguição à Maçonaria do Brasil. Em tal conjuntura, é dever inelutável a nossa Ordem colocar-se ao lado da Pátria e, CONSPIRAR RESOLUTAMENTE contra o 3º Reinado…”
Vemos que utilizam-se da “Pátria” para justificar seus atos revolucionários e conspiratórios, porém é claramente visível que seus interesses são somente a preservação dos interesses maçônicos e da organização que estava ameaçada pelo próximo Reinado.
Após a república ser proclamada a influência da Maçonaria no Brasil só aumentou, e continua até os dias de hoje. Os seus objetivos institucionais valem mais que os interesses da própria nação, e a sua influência sobre os políticos garante isso.
Somente na década de 30 com o governo de Getúlio Vargas a influência da Maçonaria vai ser contestada. Vargas instaurou no Brasil um regime inspirado no corporativismo, assim como o no programa social da Igreja católica, no qual defende uma cooperação entre as classes sociais em vez de um conflito eterno e caótico defendido pelo marxismo com sua visão de mundo materialista e limitada. Em oposição ao governo Vargas, a contra revolução de 1932 estava sendo movimentada por diversos líderes maçons, e com esse conhecimento, Vargas “perseguiu-os violentamente, fechando lojas, prendendo e até exilando membros, isto porque os líderes daquele movimento eram todos membros da Maçonaria, como o principal líder, Júlio de Mesquita Filho”.
Vargas vai voltar a combater a maçonaria durante o Estado Novo, quando o General Newton Cavalcanti, membro do conselho de segurança nacional, aconselha que todas as lojas maçônicas deveriam ser fechadas e proibidas pela sua conduta contrária aos interesses nacionais. Vargas nunca realizou uma atitude institucional para que isso fosse realizado, mas secretamente as autoridades estavam perseguindo, confiscando e fechando as lojas maçônicas. Durante todo o Estado novo as lojas maçônicas vão ser consideradas inimigas, pela sua conduta conspiracionista contra o governo e seu trabalho em conjunto com movimentos comunistas. A conduta antimaçônica e anticomunista de Vargas fará com que o mesmo se aproxime das forças católicas, já que ambos terão os mesmos interesses e inimigos.
O poder da maçonaria minou a soberania do Brasil, não somos nós que estamos com as rédeas de nosso destino já faz muito tempo.
Referências
BERTRAND, I. A Maçonaria Seita Judaica: Suas origens, sagacidade e finalidades anticristãs. Tradução de Gustavo Barroso., 1 ed. Episch Verlag, 2019.
CASTELLANI, J., “A Ação Secreta da Maçonaria na Política Mundial”, livro, pp. 1-204, Editora Landmark, Brasil, 2001.
SILVA, G. B. OLIVEIRA, C. L. de, “A Maçonaria em Pernambuco: questões, abordagens, fontes e as novas condições de escrita de sua história”, artigo, pp. 291-305 Revista Paralellus, vol. 8, n. 18, 2017.
AMARAL, G. L. do, “Gatos Pelados x Galinhas Gordas: Desdobramentos da Educação Laica e da Educação Católica na Cidade de Pelotas (Décadas de 1930 a 1960), Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2003.
Link:
Manifesto dos Maçons do Movimento Avança Brasil (2016) apresentado na Câmara dos Deputados. Disponível em https://www.camara.leg.br/internet/sitaqweb/TextoHTML.asp?etapa=2&nuSessao=007.2.55.O%20%20%20%20%20&nuQuarto=1&nuOrador=3&nuInsercao=0&dtHorarioQuarto=14:00&sgFaseSessao=PE%20%20%20%20%20%20%20%20&Data=17/02/2016&txApelido=IZALCI&txFaseSessao=Pequeno%20Expediente%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20&dtHoraQuarto=14:00&txEtapa=Sem%20supervis%C3%A3o
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Dia do Maçom é celebrado na Alesp. 26/8/2019. Disponível em https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=401432
RIBEIRO, Tadeu. Vídeo de Bolsonaro na maçonaria levanta polêmica entre evangélicos. Portal do Trono, 2018. Disponível em https://www.portaldotrono.com/video-de-bolsonaro-na-maconaria-polemica/
Nenhum comentário:
Postar um comentário