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quinta-feira, 20 de junho de 2024

Império do estatismo interventor

 Que país é esse? Basta ser dotado de um Q.I. mediano e possuir e agir embasado na hoje rara virtude da honestidade para responder acertadamente: o reino do tudo pelo Estado, da hipocrisia, da desfaçatez, dos incentivos invertidos e da eterna procrastinação.



Aqui, na republiqueta das bananas e do arroz, o povaréu incauto não perde a oportunidade de perder as oportunidades para construir um país mais digno e melhor para as gerações futuras. Procrastinar é o verbo e a ação mais praticada pelos agentes estatais brasileiros, seja por convicções equivocadas sobre a prosperidade econômica e social, seja pelo sectarismo ideológico, seja pelo manipulado e treinado clamor popular e/ou por um mistura qualquer desses aspectos.

Qualquer sujeito com um mínimo de discernimento e honestidade sabe que devem existir em uma genuína democracia – não nessa cleptocracia tupiniquim – liberdades individuais e econômicas que sejam impulsionadas por incentivos institucionais promotores de um ambiente de negócios favorável para o empreendedorismo. É nesse ambiente que florescem os relacionamentos voluntários e colaborativos, capazes de criar mais valor para os indivíduos e para todos, por meio dos processos de destruição criativa, aqueles que geram e ofertam soluções inovadoras. Repito: para as pessoas, para as empresas e para todo o tecido social.
Esse não é objetivamente o caso brasileiro. Por nossas bandas imperam, soberanamente, o câncer do intervencionismo estatal e o compadrio.

A cada dia que passa, este desgoverno arquiteta mais uma artimanha para se intrometer na vida e nos negócios das pessoas, impondo regras e regulamentos, taxando e confiscando a renda dos criadores de riqueza – pessoas e empresas.

Não se trata de narrativa, tampouco fake news. São os fatos que comprovam que países mais livres na economia alcançam maior desenvolvimento econômico e social, já que os empreendedores inovadores são menos inibidos pelas nefastas e esdrúxulas políticas estatais intervencionistas.

Aqui não se quer enxergar essa realidade a um palmo do nariz. Nesse país da hipocrisia e da mentira escrachada – sem falar na burrice planejada -, apenas as ideias e os interesses pessoais e/ou tribais são válidos e reais, ou seja, a realidade objetiva não passa de uma mera abstração.

Os fatos cotidianos são bizarros e ultrajantes. O presidente da Febraban disse que o setor bancário manifesta “apoio institucional” ao ministro da Fazenda, Haddad. Evidente: Haddad é um democrata liberal, ferrenho defensor do mercado vis à vis ao trágico intervencionismo do Estado (contém ironia). Escárnio.

Talvez o apoio declarado seja porque esse (des)modelo econômico coletivista e, portanto, intervencionista, tenha sido planejado juntamente com banqueiros interesseiros e interessados na manutenção de um quadro econômico de estagnação, que reflete a procrastinação quanto às fundamentais reformas estruturantes – em especial, a reforma administrativa do Estado – e a respectiva vanguarda do atraso.

Não é por acaso que uma série de banqueiros, empresários e economistas “renomados”, que fizeram o “L”, agora se lamentam e, de forma atrasada, porém adequada, apontam que a nau vermelha navega em mares tranquilos na direção do naufrágio. Honestamente, quem não sabia da tragédia anunciada de que esse desgoverno não respeitaria o cumprimento das metas fiscais?

Novamente, de acordo com o que é provado pelos fatos, países que asseguram as liberdades individuais e econômicas, a propriedade privada, incentivam o empreendedorismo e possuem uma tributação justa são os que alcançam maiores níveis de desenvolvimento econômico e social.

Este país chamado Brasil é o império do estatismo e da falácia das políticas populistas, que prometem a salvação popular e entregam a pobreza e o subdesenvolvimento. O legítimo desenvolvimento social, com mais oportunidades e inclusão, só acontece por meio do desenvolvimento econômico – e este só é gerado com mais liberdade econômica, com menos intromissão estatal inepta e corrupta, permitindo às pessoas e às empresas criar mais valor útil e inovações para todos. É exatamente isso que reverbera na geração de mais e melhores empregos, de mais renda e de riqueza nacional.

Enfim, grande parte dos brasileiros sabe que país é este.

Alex Pipkin

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