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sexta-feira, 26 de abril de 2013

CAVALEIROS TEUTONICOS


Teutônicos


A Ordem dos cavaleiros teutônicos de Santa Maria de Jerusalém, conhecida apenas como Ordem Teutônica (em alemão: Deutscher Orden; em latim: Ordo Domus Sanctæ Mariæ Theutonicorum) foi uma ordem militar cruzada, vinculada à Igreja Católica por votos religiosos pelo Papa Clemente III, formada em Acre, na Palestina, na época das Cruzadas, no final do Século XII. Usavam sobrevestes brancas com uma cruz negra.
Tiveram a sua sede em Montfort, uma fortaleza construída nos tempos do reino de Jerusalém, durante as Cruzadas, cujos vestígios se conservam no norte de Israel.
Ordem Teutónica foi uma das mais poderosas e influentes da Europa. A maioria dos seus membros pertencia à nobreza, inclusive a família real prussiana e outros nobres germânicos. Os soberanos e a nobreza dos antigos estados antecessores da atual Alemanha (ver artigo: Unificação Alemã), inclusive a família soberana do Império Alemão(1871-1918) e da Prússia(1525-1947) - os von Hohenzollern), eram membros da ordem.
Em 1809, quando Napoleão Bonaparte determinou a sua extinção, a Ordem perdeu as suas últimas propriedades seculares, mas logrou sobreviver até o presente. O decreto papal emitido por Pio XI, a 21 de novembro de 1929, transformava os cavaleiros teutónicos numa ordem clerical composta por sacerdotes, padres e freiras. Actualmente, tem a sua sede em Viena, Áustria, e trabalha primordialmente com objetivos assistenciais. A cruz teutónica está na origem da célebre "Cruz de Ferro" , condecoração ainda em uso pelas forças armadas alemãs.
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Após a derrota das forças cristãs no Oriente Médio, os cavaleiros mudaram-se para a Transilvânia em 1211, a convite do rei André II da Hungria, onde fundam a cidade de Brasov, mas foram expulsos em 1225. Transferiram-se então para o norte da Polônia, onde criaram o Estado independente da Ordem Teutônica. A agressividade e o poder da Ordem ameaçava os países vizinhos, em especial o reino da Polônia e o Grão-Ducado da Lituânia.
Entre 1229 e 1279 a ordem conquistou áreas na Prússia, onde os cavaleiros construíram muitas cidades e fortes. Por volta de 1329, os cavaleiros teutônicos controlavam, por domínio Papal, toda a região do Báltico desde o golfo da Finlândia até a Pomerânia (Pomorze) na Polônia. Na parte sul de seu domínio, a ordem foi abolida e suas terras se tornaram a Prússia em 1525. A parte norte (Estônia e Letónia) foi dividida entre a Polônia, Rússia e Suécia depois de 1558.
Em 1410, na batalha de Grunwald (também conhecida como batalha de Tannenberg), um exército combinado polaco-lituano comandado pelo rei polaco Ladislau II Jagelão derrotou a Ordem e pôs fim a seu poderio militar.

O poder da Ordem continuou a declinar até 1525, quando seu Grão-Mestre, Alberto de Brandemburgo, converteu-se ao luteranismo e assumiu o título e os direitos de duque hereditário da Prússia (embrião do reino da Prússia, catalisador do futuro Império Alemão). O Grão-Magistério foi então transferido para Mergentheim, de onde os Grão-Mestres continuavam a administrar as consideráveis posses da Ordem na Alemanha.
Em 1809, quando Napoleão Bonaparte determinou a sua extinção, a Ordem perdeu as suas últimas propriedades seculares, mas logrou sobreviver até o presente. No decreto papal emitido por Pio XI, a 21 de Novembro de 1929, transformava os cavaleiros teutónicos numa ordem clerical composta por sacerdotes, padres e freiras. Atualmente, tem a sua sede em Viena, Áustria, e trabalha primordialmente com objetivos assistenciais. A cruz teutónica está na origem da célebre "Cruz de Ferro" , condecoração ainda em uso pelas forças armadas alemãs.


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