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quinta-feira, 24 de junho de 2021

BILDERBERG O FILME

Desde que convivemos com esse fenômeno do vírus de três nomes, mutante e incansável, aqueles entre nós, que não aceitam tudo o que o William e a Renata dizem, não deixaram de fazer perguntas. E há os que não esmorecem na busca de respostas. Um deles é DANIEL ESTULIN, já conhecido pelos seus escritos. Agora juntou-se a um cineasta de valor e fizeram este documentário ao qual deram o nome BILDERBERG. Suas revelações são de inestimável valor para quem quer saber o que está acontecendo e está para acontecer no nosso mundo.
Felicito o site bitchute pela divulgação desta obra admirável e certamente existem razões para dedicar o quanto antes 63 minutos de atenção ao endereço que segue.

terça-feira, 22 de junho de 2021

O resultado de tres decadas de socialismo no Brasil

 Não são poucos os economistas – inclusive de esquerda – que questionam os números apresentados por Maria Lucia Fattorelli, coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, sobre o valor pago pelo governo em juros e amortização da dívida federal. O site da ACD mostra que os pagamentos comem algo em torno de 40% a 50% do Orçamento da União a cada ano.

Pois agora o Tribunal de Contas da União (TCU) corrobora os números denunciados por Fattorelli. O relatório do ministro Bruno Dantas demonstra em R$ 1,4 trilhão as despesas públicas correspondentes ao pagamento de juros, encargos e amortização da dívida no ano passado.

O valor é até levemente maior do que a Auditoria Cidadã calculou em 2020: R$ 1.381.535.271.024, equivalente a 39,08% do Orçamento federal executado. São R$ 3,8 bilhões por dia!

O acompanhamento do TCU apontou que a dívida pública federal (DPF) chegou a R$ 5,01 trilhões em 2020 como resultado da expansão do endividamento e do recuo da economia nacional. O prazo médio da DPF, que era de 4 anos em 2019, diminuiu para 3,6 anos em 2020, e o percentual de títulos vincendos em 12 meses, que era de 18,7% em 2019, aumentou para 27,6 % em 2020.

A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) cresceu 15% em 2020, chegando a R$ 6,616 trilhões. A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) chegou a R$ 4,670 trilhões.

quarta-feira, 16 de junho de 2021

VARGAS E A LUTA CONTRA A MAÇONARIA

 A Maçonaria sendo uma organização discreta supranacional sempre atua de acordo com seus próprios interesses, priorizando-os acima dos nacionais. Várias grandes figuras históricas no passado já combateram ou nos avisaram a respeito da maçonaria, como Gustavo Barroso, Enéas Carneiro e até mesmo a Princesa Isabel. Porém de todos, apenas um realmente se levantou contra a maçonaria chegando a proibir a mesma, reconciliando o estado com os interesses da nação.


O Padre Antônio Miranda em seu livro “O Segredo da Maçonaria” expõe quais são as verdadeiras intenções e objetivos da maçonaria, sendo esses destruir a soberania católica assim como sua tradição, vemos como isso aconteceu através do Concílio Vaticano II (sendo esse um plano de infiltração maçônica, como descrito no livro “Complô Contra a Igreja”) que impôs dentro da igreja uma doutrina ecumênica, como estratégia para a criação de uma religião universal que servirá de base para o novo mundo globalizado. Assim será possível também a criação de uma grande república universal, que servirá como um governo mundial, a ONU trabalha para o avanço desse projeto.

A Maçonaria sempre foi um dos principais inimigos do catolicismo, possuindo raízes Cabalistas, sempre rejeitaram a Cristo, impondo e iniciando seus membros em uma doutrina luciferiana sem que os mesmos saibam. Já houve a época em que todo maçom eram automaticamente excomungados pela Igreja, assim como os comunistas, após o CVII, isso não é mais uma realidade. A Princesa Isabel, sendo uma católica fervorosa, sabia dos males da maçonaria, e possuía então intenções de combatê-la durante o seu reinado, que nunca chegou por consequência da proclamação da república movida politicamente pelas elites maçônicas. Gustavo Barroso em sua tradução do livro de L. Bertant (Maçonaria seita judaica) apresenta um documento maçônico sobre a conspiração promovida pela maçonaria contra a monarquia, por medo da possível perseguição que a Princesa Isabel faria contra eles. Lê-se:
“Propomos que essas Augustas lojas, inspirando-se no Santo Amor da Pátria, se pronunciem com leal franqueza contra a próxima instalação do 3º Reinado, pelo previsto, ainda que lamentável, falecimento do Senhor D. Pedro II. A Senhora Princesa Regente, futura Imperatriz do Brasil é notoriamente católica fanática e seu espírito fraco todos sabem que é dirigido pelos padres romanos…. É claro, portanto, que a futura Imperatriz do Brasil, ou seja pela influência dos seus confessores, ou de seu esposo, presidirá a mais intransigente perseguição à Maçonaria do Brasil. Em tal conjuntura, é dever inelutável a nossa Ordem colocar-se ao lado da Pátria e, CONSPIRAR RESOLUTAMENTE contra o 3º Reinado…”

Vemos que utilizam-se da “Pátria” para justificar seus atos revolucionários e conspiratórios, porém é claramente visível que seus interesses são somente a preservação dos interesses maçônicos e da organização que estava ameaçada pelo próximo Reinado.

Após a república ser proclamada a influência da Maçonaria no Brasil só aumentou, e continua até os dias de hoje. Os seus objetivos institucionais valem mais que os interesses da própria nação, e a sua influência sobre os políticos garante isso.

Somente na década de 30 com o governo de Getúlio Vargas a influência da Maçonaria vai ser contestada. Vargas instaurou no Brasil um regime inspirado no corporativismo, assim como o no programa social da Igreja católica, no qual defende uma cooperação entre as classes sociais em vez de um conflito eterno e caótico defendido pelo marxismo com sua visão de mundo materialista e limitada. Em oposição ao governo Vargas, a contra revolução de 1932 estava sendo movimentada por diversos líderes maçons, e com esse conhecimento, Vargas “perseguiu-os violentamente, fechando lojas, prendendo e até exilando membros, isto porque os líderes daquele movimento eram todos membros da Maçonaria, como o principal líder, Júlio de Mesquita Filho”.

Vargas vai voltar a combater a maçonaria durante o Estado Novo, quando o General Newton Cavalcanti, membro do conselho de segurança nacional, aconselha que todas as lojas maçônicas deveriam ser fechadas e proibidas pela sua conduta contrária aos interesses nacionais. Vargas nunca realizou uma atitude institucional para que isso fosse realizado, mas secretamente as autoridades estavam perseguindo, confiscando e fechando as lojas maçônicas. Durante todo o Estado novo as lojas maçônicas vão ser consideradas inimigas, pela sua conduta conspiracionista contra o governo e seu trabalho em conjunto com movimentos comunistas. A conduta antimaçônica e anticomunista de Vargas fará com que o mesmo se aproxime das forças católicas, já que ambos terão os mesmos interesses e inimigos.

O Estado Novo de Getúlio foi o grande responsável pela eliminação e enfraquecimento da maçonaria dentro do país. Sua ação foi tão eficiente que até mesmo após o retorno da democracia as forças maçônicas não vão conseguir retornar seu estado de influência política como era no início da república. Somente depois de décadas que a maçonaria vai retornar com tudo, se aproveitando do regime militar e de sua influência dentro do exército brasileiro para redirecionar o país para seus próprios interesses novamente.  Após a redemocratização todos os presidentes do Brasil foram maçons ou tiveram ligações com a maçonaria. Os seus nomes podem ser encontrados facilmente em qualquer lista de políticos maçons. Collor, Fernando Henrique Cardoso e Temer são os mais notórios, e com esse nível de influência, são eles que ditam as regras. Até mesmo Bolsonaro para ser eleito teve que compactuar e persuadir a maçonaria para conseguir ser eleito como foi vazado em vídeo.
O poder da maçonaria minou a soberania do Brasil, não somos nós que estamos com as rédeas de nosso destino já faz muito tempo.

Referências

BERTRAND, I. A Maçonaria Seita Judaica: Suas origens, sagacidade e finalidades anticristãs.  Tradução de Gustavo Barroso., 1 ed. Episch Verlag, 2019.

CASTELLANI, J., “A Ação Secreta da Maçonaria na Política Mundial”, livro, pp. 1-204, Editora Landmark, Brasil, 2001.

SILVA, G. B. OLIVEIRA, C. L. de, “A Maçonaria em Pernambuco: questões, abordagens, fontes e as novas condições de escrita de sua história”, artigo, pp. 291-305 Revista Paralellus, vol. 8, n. 18, 2017.

AMARAL, G. L. do, “Gatos Pelados x Galinhas Gordas: Desdobramentos da Educação Laica e da Educação Católica na Cidade de Pelotas (Décadas de 1930 a 1960), Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2003.

Link:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Dia do Maçom é celebrado na Alesp. 26/8/2019. Disponível em https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=401432

RIBEIRO, Tadeu. Vídeo de Bolsonaro na maçonaria levanta polêmica entre evangélicos. Portal do Trono, 2018. Disponível em https://www.portaldotrono.com/video-de-bolsonaro-na-maconaria-polemica/

terça-feira, 15 de junho de 2021

PROJETO DE LEI QUE CRIMINALIZA QUEM DISCORDA DA VERSÃO OFICIAL DO HOLOCAUSTO TEM PARECER CONTRÁRIO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

 

Em Brasília, inicio desse mês, o Projeto de Lei 4974/2020, que criminaliza qualquer tipo de discordância ou questionamento da versão oficial do afirmado e denominado “Holocausto Judeu”, que teria ocorrido antes e durante os eventos da Segunda Guerra Mundial teve seu parecer contrário na Comissão de Educação.

A ementa do Projeto de Lei (PL), de autoria do Deputado Federal pelo PODE de São Paulo e pastor evangélico Roberto Alves de Lucena diz o seguinte:

“Altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, para incluir entre os crimes que especifica todos os elementos estéticos alusivos ao nazi-fascismo, bem como os atos de promoção, negação, depreciação, deflexão, inversão, universalização e trivialização do Holocausto Judeu e, ainda, em relação a ele, os atos de abuso, obliteração ou silenciamento da memória e as alusões de equivalência antes da guerra e em tempo de guerra e as alusões de equivalência pós-guerra“.

O PL, apresentado em 20 de outubro de 2020, atualmente está aguardando designação do Relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).  Sujeita à Apreciação do Plenário em regime de tramitação ordinária. Ou seja, com prazo de de 40 sessões para que cada Comissão se pronuncie (RICD, Art. 151, III).

Na Comissão de Educação, dois pareceres, o da deputada federal Professora Marcivânia (PCB – AP) e do relator, o deputado federal Gastão Vieira (PROS-MA), deram voto contrário.

Em um trecho do parecer do relator Gastão Vieira, podemos ver um resumo de seu entendimento que diz:

“O projeto de lei propõe a inclusão, na Lei n 7.716/1989, do art. 20-B, […]

Observe-se que essa conduta é de alcance mais geral que as anteriores que se restringem ao combate à promoção do nazismo e ideologias associadas. Trata-se de símbolos, expressões artísticas ou publicações que façam alusão a ações discriminatórias ou capazes de suscitar promoção de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. O texto permite, portanto, que qualquer obra de arte, como filmes, livros, músicas, pinturas, instalações, esculturas etc., não penas livros didáticos, que mencionem ações discriminatórias, inclusive obras criadas em séculos passados, possam ser previamente censuradas, desde que não sigam parâmetros definidos em ato de um órgão do Poder Executivo, no caso o Ministério da Educação. Isso equivale a censura prévia e discricionária do Poder Executivo a todo um acervo cultural e histórico (algo vedado a todo e qualquer órgão governamental pela Constituição Federal), inclusive o Ministério da Educação. Não se confunde, por exemplo, com a avaliação pedagógica dos livros que compõem o Programa Nacional do Livro Didático”.

Revisionismo Histórico não é negacionismo nem discriminação

No Brasil, a Lei 7.716/89 prevê no seu artigo 20: “Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. A pena infligida é de prisão de um a três anos e multa. Ainda no parágrafo 1º diz:

“§1º – Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular, símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. Pena – reclusão de dois a cinco anos e multa”.

Sendo o racismo crime inafiançável.

revisionismo histórico é o estudo e reinterpretação da história. A palavra “Revisionismo” deriva do Latim “revidere”, que significa “ver novamente”. Referindo-se e à reinterpretação de fatos históricos à luz de novos dados, ou novas análises mais precisas. O revisionismo pressupõe que entre os historiadores, ou o público geral, existe uma forma geralmente aceitada de entender um acontecimento ou um processo histórico e que há razões para a pôr em dúvida. Essas razões podem ser de diferente tipo: a posta em valor de novos documentos, a mudança de paradigma historiográfico; ou também a mudança dos valores desde os que se observa o passado.

Fonte: Câmara dos Deputados

domingo, 13 de junho de 2021

NEOLIBERALISMO, SISTEMA ECONOMICO DA ESQUERDA SOCIAL DEMOCRATA.

 O neoliberalismo é a versão moderna do liberalismo, com a única diferença de que já adquiriu tanto poder que está acelerando sua marcha para alcançar os fins que perseguiu durante séculos.

Atualmente, ele se desenvolve da seguinte forma:

1. Entre seus instrumentos essenciais estão as agências financeiras de bolsas de valores.

2. Nega o princípio de que o bem geral é uma lei social.

3. Acredita no sofisma de que o dinheiro é a essência da riqueza (ao invés da produção de trabalho) e o usa como meio de lucro e poder.

4. Sugere ao Terceiro Mundo que, para seu progresso ou subsistência, é imprescindível que recorra a créditos do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento, do J.P. Morgan, Salomon Brothers, Stanley, Oppenheimer, etc.

5. Tal processo é uma espécie de prostituição governamental. É mais fácil para eles viver do empréstimo do que buscar a autossuficiência com o aumento da produção nacional. Por meio das receitas, o endividamento cresce de um regime para o outro.

6. O “serviço da dívida” é sagrado. Isso significa que o devedor deve cumprir o pagamento dos juros na data estipulada e, caso não tenha recursos, é feito um novo empréstimo para saldá-los, para que a dívida principal continue aumentando.

7. Às vezes, para pagar um vencimento, são emitidos títulos (tesobonos, títulos, títulos de ajuste, etc.), mas precisam pagar um alto rendimento e, portanto, o endividamento é maior.

8. O aparelho de empréstimo financeiro não gera riqueza, mas a extrai daqueles que a produzem. E é aí que as pessoas se perguntam: por que o que meu trabalho produziu ontem vale menos hoje? Ou, por que tudo sobe de preço?

9. Com o dinheiro do aumento de impostos, o Estado paga juros elevados ao capital de empréstimo. Esse dinheiro vem de quem produz bens e paga impostos. O poder de compra do povo cai, enquanto o que perde flui para o capital de empréstimo (supracapitalismo), que não para de crescer.

10. Assim, os países devedores são empobrecidos. É um caos causado que os obriga a leiloar mercadorias (petroquímica, ferrovia, gás, minas, petróleo, etc.) para “cumprir os compromissos assumidos”, já que o “serviço da dívida” é sagrado. Isso vem antes dos interesses das próprias pessoas. Todos os governos se comprometeram a não recorrer a moratórias.

11. Os presidentes têm o poder ilegal de endividar o país, a ponto de afundá-lo, e a impunidade hereditária de não ser responsabilizado. Os juramentos da loja garantem isso. Além disso, os credores estrangeiros os protegem.

12. A “Economia de Mercado” proclama que “uma mão invisível” harmoniza salários e preços. Que ninguém deve reivindicar qualquer controle sobre ele. Isso poderia ser bom se tal economia fosse livre e ética, mas a “Mão Invisível” é de agiotas e governos que manipulam o mercado de cima a seu favor, pois podem restringir o crédito, aumentar os juros, reduzir a produção, manipular a lei de oferta e demanda, queda do peso, aumento de impostos, etc. Acontece que as pessoas vivem em uma economia cativa.

13. O Livre Mercado tem virtudes inegáveis, apenas que quando uma minoria poderosa o controla, pode com impunidade subir os preços e quase congelar os salários. O consumidor fica então com a “liberdade” de “apertar o cinto”. Também se diz que essa contingência é obra da “Mão Invisível”, embora seja na verdade uma mão bastante visível se você a procurar na liderança financeira.

14. No Neoliberalismo, ninguém assume a responsabilidade por taxas de juros usuárias, presumivelmente também como obra da “Mão Invisível do Mercado”. Assim, descobriu-se, a certa altura, que o México devia $90.000 milhões, que em seis anos pagou 97.000 milhões, mas que sua dívida era de 140.000 milhões. Muitos cidadãos vivenciam o mesmo fenômeno quando compram uma casa, por exemplo, por 20 milhões e, depois de um certo tempo, pagaram 5 milhões e então descobrem que devem 30 milhões, às vezes mais do que o valor da casa.

15. O monetarismo – de acordo com o liberalismo – exerce controles sobre a moeda para o bem de todos, como evitar a inflação. Assim seria se exercido eticamente, mas como o neoliberalismo nega qualquer conceito moral, na realidade o monetarismo está a serviço dos especuladores e dos políticos. Na prática, vê-se que ambos podem destruir a poupança e o poder de compra das pessoas.

16. “Mercado de Trabalho”. Se os desempregados aumentarem, melhor para o neoliberalismo, pois ele invoca a lei da oferta e da procura para quase imobilizar os salários. Além disso, alega que o aumento salarial é inflacionário, enquanto a alta de 40 a 150% nos preços pode ser ignorada como um “remédio necessário” ou como uma virtude do Mercado Livre. Um exemplo: 19 salários mínimos mexicanos são equivalentes a um nos Estados Unidos. “Competitividade” é maior no Vietnã, onde é de 41 salários por um nos Estados Unidos.

17. O neoliberalismo condena que o Estado defenda os produtores e trabalhadores nacionais mediante a cobrança de impostos sobre as importações. Isso é desqualificado como “protecionismo”, razão pela qual abre fronteiras e permite que o Nafta esmague os produtores nacionais e deixe milhões de nativos desempregados. Enquanto isso, nos Estados Unidos, o FTA aplica barreiras a qualquer produto que afete os seus próprios produtos.

18. O neoliberalismo sacrifica o povo pelo bem de seu sistema econômico; ela privilegia agiotas e especuladores e descarta que seu capitalismo desenfreado (supra capitalismo) deve levar em consideração o interesse nacional.

19. O neoliberalismo estabelece o dogma de que sua Economia tem leis tão naturais que escapam ao poder humano; que suas leis são tão soberanas quanto a força gravitacional das estrelas ou como a força da gravidade. Esconde o fato de que sua Economia é obra de

mãos humanas, moldadas por eles, graduadas por eles e manipuladas por eles. Por trás de todos os seus fenômenos econômicos existe uma intenção que os gera.

20. Para o neoliberalismo não há prioridade para aumentar a produção, o emprego e o poder de compra. Seu objetivo é se apoderar das riquezas das nações para chegar à “globalização”. O que o liberalismo buscou há dois séculos (“deixe-me fazer, deixe-me passar”), o neoliberalismo está alcançando tremendamente. Seu poder imperiosamente faz o que quer e acontece até que viole a soberania das nações. É sua estratégia “globalizar”.

21. Tais pontos do neoliberalismo têm um bloqueio final: tudo o que se opõe a eles é desqualificado como ignorância econômico-financeira. “Não há nenhum outro.” Essa especificação do que é o neoliberalismo não implica em justificar o programa de governos anteriores que – com endividamento e fraude – foram a ponte para a chegada do neoliberalismo. Ambos são ramos do mesmo tronco. Após 35 anos de ter feito apologia ao liberalismo, e de afirmar que este procurava apenas uma liberdade generosa, Von Mises foi surpreendido, em 1962, que vários liberais ilustres começaram a estigmatizar, como “extremistas” ou “fascistas”, aqueles que não pensavam exatamente como eles, a ponto de proclamar que nenhum país deveria tolerar “tais inimigos públicos”.

Von Mises não tinha mais vida suficiente para verificar que o liberalismo estava se transformando no neoliberalismo e que, assim, começava a revelar sua verdadeira ambição de subjugar o mundo.

Tudo isso não esgota a árvore genealógica do neoliberalismo.

ESCALANTE, Salvador Borrego. “Neoliberalismo: Lo que es Realmente”, 5ª ed., págs. 3 à 5.