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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Roda Viva | Francisco Rezek | 23/09/2013



Francisco Rezek no programa Roda Viva de ontem, 23 de setembro. É longo, 1 hora e 33 minutos, mas importante. Se você quiser abreviar vá para o último bloco, que começa com 1 hora e 13 minutos. Em especial por volta de 1 hora e 24 minutos. Ressalto: " o Brasil está sob um governo de esquerda. Aliás esteve desde FHC que é o esquerdista mais importante em termos de fidelidade aos ideais da esquerda que se antepôs á ditadura e ao retorno ao estado democrático de direito, enquanto o outro (leia-se Lula) estava lá propugnando por aumento de salário e coisa e tal."

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Reflexão a cerca da CF

Muito se fala sobre a formação da nação brasileira e todas as suas mazelas históricas, na sua maior parte não explicitadas ao longo do tempo .
De um lado surgem inumeras justificativas para o que acontece na realidade brasileira,  porem essa história nacional é de toda confiavel para se formar uma justificativa coerente sobre a realidade brasileira?
O passado pode ter sua parcela de culpa, mas o tempo deu e ainda proporciona todas as formas para que se reavalie o país e sua nação.
A formação do país como um todo é marcado por tentativas erronêas de se desenvolver um país próspero e uma nação de alto nível.
A história brasileira recente, essa dos ultimos o 30 anos, nos mostra a intenção e a pratica incondicional da imoralidade, a destruição do pouco que existia de alta cultura produzida no país e um processo de banalização dos pilares eticos da sociedade.
Por mais que não queiramos, mas inclusive o judiciario com sua aura de moralidade, etica e moralidade está infectado pelos virus malfeitores que se instalaram no país.Breves exemplos dessa realidade são exibidas diariamente através da mídia nacional, vedida ou não e que através da massificação de matérias negativas sem o devido julgamento e punição, transformou o crime, a violencia, as drogas, o sexo beirando o bizarro, algo normal no convívio social.
O segundo estágio dessa banalização e aí sim para destroçar a sociedade é a instalação da corrupção institucionalizada protegida pela doença pseudo academica do brasileiro, que super protege e valoriza os certificados e diplomas de alguns em detrimento da sua ética e moralidade, contemplando suas opiniões como algo indiscutivel e irrepreensivel.
A partir de 2005 com o advento do maior crime da história do país, o Mensalão, e a cortina de fumaça sobre o real chefe da quadrilha (Lula), iniciou o processo de desmoralização dos agentes da lei e do judiciario, última instancia da ética no país.
O processo do mensalão teve que ser aberto pela ultima instancia do judiciario tamanha a
fragilidade das instancias inferiores ao supremo tribunal federal que neste momento ele proprio não sabe como encerrar este que é o julgamento mais esperado da história nacional.
Nuncaantesnahistóriadessepaís, poderiamos imaginar que o judicíario querendo pregar e praticar o direito da maneira mais acertada possa nesse momento contribuir para o lado bandido após aparelhamento da instituição por membros comprometidos com o partido do poder e seus comandantes.
Se observarmos apenas o primeiro capítulo da Constituição federal poderemos sem duvida creditar aos marxistas que a escreveram os prejuizos, erros e a anarquia que vivemos. No primeiro capitulo da Constituição fica explícito a defesa e a super proteção a criminosos, algo um tanto estranho para um país que quer e precisa ser etico para o seu desenvolvimento.
A classe política, a dominante e a intelectual que no bojo é uma só, detém um monopólio do saber que acaba por determinar os mais esdrúxulos momentos de exceção destes em relação aos demais cidadãos que são os mantenedores essa casta formada nos ultimos 30 anos.

Prof. Marlon Adami

STF ou STPT - Supremo Tribunal Federal ou Supremo Tribunal do PT?!


Prof. Marlon Adami

Impossível nesta semana não comentar sobre o episódio do julgamento do Mensalão, afinal não é apenas os condenados que estão em jogo, mas a credibilidade e a moral deste histórico tribunal perante a sociedade que até o momento ainda acredita nesta instituição como a última instancia de honestidade e ética do país.
No episódio sobre os embargos infringentes onde o placar ao final da sessão se encontra empatado(5 x 5) coloca o Ministro Celso de Mello como a bola da vez, não apenas para definitivamente encerrar o julgamento e colocar quem precisa na punição devida, mas para não arranhar a história e a imagem positiva do tribunal como instituição.
Ficou claríssimo nesta ultima sessão, quem tem independencia e segue realmente a moral e a ética jurídica e quem está a serviço do partido e do projeto de poder. O aparelhamento do PT dentro da instituição é explicíta e nojenta, quando observamos os ministros(se é que é possivel assim chama-los) Lewandowisky, Toffoli, Rosa Weber, Teori e Barroso atuando de forma a conturbar e criar entremeios jurídicos em prol de condenados que estavam promovendo um golpe contra a democracia e não apenas um roubo aos cofres públicos. Numa analíse podemos afirmar tal postura ao observarmos o currículo de Vsas. Excelências.
Ricardo Lewandowisky, apadrinhado de longa data do PT e do seu presidente de honra eterno, Lula.
Dias Toffoli, o imcompetente jurista que nunca alcançou cargo e status por merecimento, mas prestando serviços ao PT e em especial advogando para Zé Dirceu.
Rosa Weber, a jurista de estreita ligação com o movimento sindical do RS, dispensa comentários, assim como Teori, um marxista declarado.
Bem, o novato ministro Roberto Barroso, após defender e lutar a favor da permanência do terrorista Cesare Battisti em solo brasileiro, mostrou que realmente trabalha para quem realmente manda no país, o PT. Esquece que um ministro do STF é um servidor público e que não é nada mais que um cidadão para desprezar os anseios da sociedade se colocando perante a mesma como um semi deus em redoma de vidro, isolado e vivendo em um mundo à parte.
Os tais embargos, apesar de serem legítimos podem simplesmente colocar todo o trabalho de mais de cinquenta sessões de julgamento no ralo, favorecendo e deixando à solta os guerrilheiros burocráticos do petismo que através do mensalão queriam instalar a ditadura do partido sem dar um tiro ou criar alguma confusão nas ruas, tudo acontecendo burocraticamente com o aval da democracia, liberdade e cidadania mentirosas pregadas pelo PT ao longo de sua história.
A imagem e moral ilibada necessária para ser de fato e de direito um ministro do STF fica duvidosa no momento que temos o conhecimento de atuações não tão éticas de Toffoli e Barroso antes de assumirem os seus cargos.
Na esperança do bom senso e racionalismo jurídico, esperamos que o ministro Celso de Mello não frustre mais uma vez a nação cansada das maracutaias, enrolações e discursos vazios para inglês ver e faça com que realmente a lei seja cumprida e devolva a esperança à nação tão castigada pelo projeto de poder que se instalou lentamente no país pelas mãos de FHC e vem a passos largos com o petismo vigente.
Livro "1968, o que fizemos de nós", do jornalista Zuenir Ventura, outro comunista inveterado, revela que José Dirceu, acusado de ser o "chefe da quadrilha" do mensalão, e que o ministro do STF Celso de Mello eram colegas; "Em 1968, José Dirceu e Celso de Mello moravam numa república de estudantes em São Paulo"
Enquanto o jurista Celso de Mello estudava 8 horas por dia... José Dirceu se dedicava exclusivamente a fazer política...

Hoje... espero que prevaleçam as garantias constitucionais... E ter esperança que podemos confiar no Ministro Celso de Mello.

domingo, 8 de setembro de 2013

O finado Sete de Setembro de 2013


A história do Sete de Setembro, nós sabemos. Eu espero.
A nossa autonomia em relação a Portugal foi anunciada com o brado de “independência ou Morte” pelo Príncipe D. Pedro em 1822, que assim, declarou - se dono de sua vontade e soberano de seus súditos, o povo brasileiro.
Se hoje, o populacho nem sabe o que se passa em sua volta, exceto se tratar - se de pão e circo, imaginem naquela época.
Portanto, para a maioria dos nativos de antanho, o gesto próximo às margens do Ipiranga, não significou absolutamente nada.
Entretanto, sacramentado o ato de D. Pedro como um bravo gesto para o bem dos nacionais, a data tornou - se especial, pela coragem do Príncipe, que representava a nacionalidade que nascia.
E assim, foi que através dos anos, a data tornou - se significativa para a dignidade e para a soberania nacional.
Na data, feriado nacional, os desfiles, com tropas, colégios e diversas entidades, externavam e impregnavam no público um entusiasmo contagiante.
Nas casernas, antecedendo a data, havia a expectativa de demonstrar para o público que acorria às ruas, um desfile exemplar, por isso, semanas antes realizavam exaustivos, mas dedicados treinamentos.
E assim, foi por décadas, até que...
Iniciadas as governanças lulo - petistas, os desfiles antes coordenados pelas autoridades militares, passaram a ficar subordinados aos ditames do desgoverno, a muitos empecilhos e a custarem cada vez mais.
Esvaziando a Data Magna, aos poucos foram espantando o grande público.
As autoridades militares foram expurgadas do palanque principal.
Para os que gostavam de anualmente assistir aos desfiles, a cada ano, a garbosa e contagiante marcha dos soldados em suas engomadas fardas, foi ficando a cada ano menos empolgantes.
O deste ano foi o réquiem de uma data festiva.
Na tradição histórica, datas como o sete de setembro, o 15 e o 19 de Novembro, assim, como outras que sempre foram caras para a nacionalidade, estão morrendo à míngua, comprovando que para a alta cúpula que nos domina, aquelas datas devem ser expurgadas.
É a tentativa de apagar da nossa memória momentos especiais e, por consequência, as figuras históricas que as protagonizaram.
Sim, é mais fácil dominar um País sem tradições, sem memória, sem heróis, pois eles pretendem construir novos parâmetros nesta lavagem cerebral.
Pelo exposto, sem dúvida, merecemos uma estátua do Lula, e que ela seja grandiosa, majestosa, pois ELE SERÁ ou já É um dos heróis que em breve cultuaremos.
Brasília, DF, 07 de setembro de 2013
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A Guerra Vermelha


Nesta altura dos acontecimentos, não há mais como esconder que o poder político na América Latina, operacionalmente comandado pelo Brasil e monitorado ideologicamente por Cuba, foi tomado pelo comunismo, de fundo marxista-leninista, justamente aquele que o genocida Fidel Castro – depois de perder os seis bilhões de dólares enviados anualmente por Moscou ao Cárcere do Caribe – considerou “perdido no leste Europeu”. A etapa mais recente da guerra (a primeira, iniciada na intentona comunista de Carlos Prestes, em 1935) reinstalou-se em julho de 1990 no permissivo Hotel Danúbio de São Paulo, quando Fidel Castro, reunido com Lula e 118 representantes de facções internacionais vermelhas, propôs a tomada do poder pela deflagração de uma “luta estratégica contra o capitalismo imperialista” e seus valores morais.
No início do mês de agosto de 2013, na última reunião do entourage esquerdista transcorrida em São Paulo, Lula da Silva, pomposo como um chefão da máfia, declarou que ambiciona mudar de escala e “construir um consenso das esquerdas” de proporções globais, a ser posto em marcha na certa em países da África, onde o governo mensaleiro do PT tem enfiado – a fundo perdido e em detrimento da indigência cabocla – bilhões de dólares. (Do jeito que o anda mundo, quem sabe o vosso Papa de Belzebu não conquista o que trama?)
O atual cardápio latino-americano de iniquidades é mais que vasto. No plano interno, projetando garantir a reeleição de Dilma e derrubar a hegemonia eleitoral do PSDB e do PMDB em São Paulo e Rio de Janeiro, Lula da Silva e a máquina petista têm feito o diabo! Para banir da vida pública Geraldo Alckmin e Sérgio Cabral (este, um antigo vassalo sem o menor resquício de caráter), e eleger Alexandre Padilha e Lindberg Farias governadores dos dois mais ricos estados da Federação, o camarada Da Silva atinou para uma trampa diabólica: consentiu em introduzir nas manifestações de rua iniciadas em junho, intencionalmente pacíficas, hortas de ativistas fanáticos, alguns pagos com a grana do governo, mas engajados em promover com atos de terror (uma velha tradição leninista) a consolidação do hegemônico poder vermelho.
Na prática, as hordas de encapuzados partem para a “ação direta” e, portando gazuas e coquetéis molotov, paralisam o trânsito, destroem agências bancárias, incendeiam ônibus, saqueiam supermercados, shopping-centers, invadem delegacias e vandalizam prédios públicos. Confiantes nos habeas corpus da engajada OAB e na mística dos “direitos humanos” reeditam o terror das Brigadas Vermelhas, na Itália de Aldo Moro, e do Grupo Baader-meinhof, na Alemanha dos anos 1980 – ambos querendo salvar o mundo pela vertente da sangueira propagada por Marx, Bakunin, Lênin, Mao, Marcuse, Negri, Che, Fidel e sequazes. Mas os “Black Bloc” tupiniquins, pelo que se deduz, não são apenas militantes da violência programática ou simples porras-loucas quando protestam, na base do porrete, contra o regime capitalista e os políticos do 2º escalão do poder, aliados ou não do governo. Eles também estão dopados pela grana fácil do próprio Estado que dizem combater e pelos financistas internacionais que querem ver o circo pegar fogo e liquidar o conceito de pátria e nacionalidade.
Quando aos governadores Geraldo Alckmin e Sérgio Cabral, um social-democrata e outro socialista, estão ambos petrificados pela pusilanimidade típica dos políticos progressistas que têm medo de dizer o que pensam e maior pavor ainda da bilionária máquina petista de triturar adversários que se intrometem no seu caminho. No que se refere ao malandreco Cabral (que enriqueceu precocemente ao tempo em que roncava na leitura do “O Estado e a Revolução”, de Lênin), o seu caso tornou-se mais deplorável: é vítima do mesmo escorpião barbudo que, no Rio, durante anos, vinha pajeando da forma mais abjeta. Ele hoje vive acuado, não pode entrar na própria casa onde mora e já negocia na surdina, em troca de uma “barra menos pesada”, apoio ao ficha-suja Lindberg Farias, seu arqui-inimigo patrocinado por Don Lula.
São ecos da sórdida guerra vermelha.
(*) Ipojuca Pontes, ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista do cinema nacional, jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores brasileiros de todos os tempos