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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Cavaleiro do Templo: Frente Integralista Brasileira: resposta ao portal...

Cavaleiro do Templo: Frente Integralista Brasileira: resposta ao portal...: FRENTE INTEGRALISTA BRASILEIRA 29/09/2011, 17:23:22 Para saberem do que se trata o artigo abaixo cliequem aqui . A Frente Integralista...

AMBIGUIDADE


INSTITUIÇÃO IGREJA ESTÁ A PERIGO?

O Papa “germânico” acabou de visitar o seu país de origem. Três ou quatro dias de RFA. Enfrentou protestos e agrados. Mesmo contra votos vindos da esquerda conseguiu falar diante do parlamento alemão. Apesar das demonstrações em contrário cumpriu o seu programa.

Quem esperava que fosse atender aos reclamos do “gender mainstreaming” decepcionou-se. Bento XVI confirmou a posição da igreja contra o casamento homossexual, aborto, eutanásia e camisinha. Isto era de se esperar, porque não demonstrando firmeza em suas posições a igreja só se enfraqueceria mais ainda. Digo mais ainda, porque ambas as principais igrejas da Alemanha, a católica e a protestante vêm perdendo adeptos. A primeira sofreu perdas substanciais com a campanha da pedofilia. Tenho certeza que tal campanha teve este objetivo mesmo, ou seja, demonstrar ao Vaticano que o seu poder passou a ser limitado e controlado por esta outra força que mui antigamente chamava-se de “quarto poder”.

Se nestas questões citadas o papa sentiu-se livre para manter posição, em outra não deixou de evidenciar toda a ambiguidade que reina hoje nas hostes eclesiásticas. Falando em Erfurt, antiga zona de ocupação soviética, classificou Comunismo e Nazismo como chuvas ácidas que se abateram sobre a religiosidade das pessoas. Botou as duas ideologias no mesmo saco.

Não foi esta sempre a posição do Vaticano, portanto a da igreja católica. Em 1846 o papa Pio IX já afirmava que o Comunismo era uma doutrina condenável que se opunha às leis naturais. Leo XIII em 1878 acusou o Comunismo de ser uma peste arrasadora que decompõe a sociedade humana. Em carta circular do dia 19 de março de 1937 o papa Pio XI (note bem, não Pio XII) escreveu: “O Comunismo é intrinsecamente mau e quem quer salvar a cultura cristã não pode colaborar com ele.” Nesta hora ele já conhecia o Nacionalsocialismo e deste nada falou.

Pio XI comemorou a vitória de Franco na Espanha conseguida com a ajuda dos voluntários alemães da “Legião Condor”. Em julho de 1933, logo depois que Hitler assumiu o poder, mandou seu representante, cardeal Eugenio Pacelli, futuro sucessor, assinar uma Concordata de Estado entre Vaticano e Alemanha. Em 1939, após sua morte, foi sucedido exatamente por quem fora núncio apostólico na Alemanha e, consequentemente, tinha todas as condições de saber o que fazia e pretendia fazer o novo regime.

E este novo papa, Pio XII, suprema autoridade da igreja católica e do Vaticano, nada disse, nada escreveu, nada denunciou sobre um tal genocídio programado que estaria ocorrendo bem próximo donde residia. Justo ele, que certamente tinha os melhores contatos com autoridades eclesiásticas da Alemanha, Áustria, Polônia, mesmo durante a fase mais aguda da Segunda Guerra Mundial. Foi o mesmo homem que ficou indignado com as barbaridades cometidas por tropas francesas na Itália, violentando desde meninas de dez anos até mulheres de setenta. Perguntou ao General Juin, comandante dos franceses na Itália, por que ninguém fora punido. Recebeu como resposta que a lei de guerra francesa dava aos seus soldados este direito (veja também “Libertando a Itália” pág.115 no meu livro O QUE É VERDADE).

Depois que este papa morreu em 1958 começaram a mudar o pensamento da igreja. Ao mesmo tempo em que se intensificava a promoção do holocausto apareciam as primeiras críticas a Pio XII. Já o papa polonês, João Paulo II, completou a virada.

E o papa germânico, que o seguiu, decepcionou a todos que esperavam ou temiam que pudesse dar uma melhorada na imagem dos seus compatriotas. Quando o bispo Williamson ousou declarar publicamente que até então nada encontrara que o fizesse acreditar que tenha havido, durante a Segunda Guerra, um genocídio programado de judeus, Bento XVI, o papa alemão disse ser INTOLERÁVEL negar o Holocausto (ver também em “Habemos papam germanicus” pág.15 do meu livro A PAZ QUE NÃO HOUVE).

A humanidade precisa de religiões que preguem o bem e enalteçam valores. A ambiguidade nos seus conceitos certamente não contribui para a sua credibilidade.

Toedter

MEMÓRIA 1964 - O dossiê do braço armado de Brizola


No fim de 1963, em meio à crescente radicalização do ambiente político do governo de João Goulart, Leonel Brizola era a liderança que unificara as esquerdas na Frente de Mobilização Popular. Entrincheirado na Rádio Mayrink Veiga, onde discursava todas as noites, ele pregava a criação dos Grupos de Onze Companheiros, compostos por cidadãos que marchariam unidos quando a esquerda tomasse o poder. A CBN teve acesso a documentos daquela época – que estavam em poder dos militares – que detalham como Brizola idealizou os Grupos de Onze: uma militância que pretendia utilizar mulheres e crianças como escudos civis; realizar ataques a centrais telefônicas, de rádio e TV; e previa a execução de prisioneiros.


Grupos de Onze: o braço armado de Brizola
Por: Mariza Tavares
Edição de arte: Fernanda Osternack

"Este é o documento a que me referi. O Exército não sabe que este dossiê ainda existe, porque foi dada uma ordem para que fosse destruído." Este era o texto do curto bilhete que acompanhava o pacote que recebi pelo correio, enviado por uma ouvinte fiel da CBN. Dentro, um calhamaço de 64 páginas já amareladas, no qual chamava atenção o carimbo no alto, em letras garrafais: SECRETO. A ditadura militar brasileira incinerou regularmente documentos sigilosos. Este dossiê estava em poder de um militar que preferiu desobedecer à ordem e decidiu guardar os papéis em casa. 
Datado de 30 de setembro de 1964 e assinado pelo general-de-brigada Itiberê Gouvêa do Amaral, o documento ostenta a classificação A-1, que até hoje é utilizada pela área militar e que significa que é de total confiança. A classificação varia de A a F para a confiabilidade da fonte; e de 1 a 6 para a confiabilidade do conteúdo.
No tom formal e meticuloso típico dos relatórios dos serviços de inteligência, o texto de abertura, a circular de número 79-E2/64, anunciava que havia sido identificada a criação de diversas células dos chamados "Grupo de onze companheiros" no interior do Paraná e de Santa Catarina.
clique para ampliar"Os grupos constituíam a célula de um grande contingente, no qual seriam arregimentados homens das mais variadas categorias e profissões para servirem de instrumento a um pseudolíder, Leonel Brizola, em sua política de subversão do regime e implantação de um Governo de tendências antidemocráticas", explicava o documento.
Os militares já haviam deposto o presidente João Goulart e tomado o poder naquele ano; e a circular festejava a ação ao afirmar, categoricamente, que, "com o advento da revolução de 31 de março, foi cortado o processo ainda na fase inicial". No entanto, o documento assinalava: "Há indícios de que, no futuro, possa ser novamente equacionada a reestruturação dos grupos." Leonel Brizola já se encontrava no exílio no Uruguai desde maio daquele ano, mas a circular assinalava que havia informes de contatos entre "antigos elementos" que integravam esses grupos. Daí a necessidade de mobilização de oficiais para mapear qualquer atividade suspeita.

Jorge Ferreira: "Houve quem se inscrevesse apenas porque gostava de Brizola. Teve gente que pôs até o nome de filhos pequenos nas fichas de inscrição."

Os chamados Grupos de Onze Companheiros – simplificadamente, Grupos de Onze ou Gr-11 – e também conhecidos como Comandos Nacionalistas foram concebidos por Brizola no fim de 1963. Tomando por base a formação de um time de futebol, imagem de fácil assimilação e apelo popular, Brizola pregava a organização de pequenas células – cada uma composta de onze cidadãos, em todo o território nacional – que poderiam ser mobilizadas sob seu comando.
Jorge Ferreira, professor-titular de História da UFF (Universidade Federal Fluminense), doutor em História Social pela USP (Universidade de São Paulo) e autor do livro "O imaginário trabalhista", explica que um dos poucos documentos disponíveis sobre o Grupo de Onze é o modelo de ata de adesão. "Há poucos estudos sobre este movimento e praticamente não há documentação a respeito. As atas, com os dados dos participantes, eram enviadas para a Rádio Mayrink Veiga e depois ficaram em poder da repressão. Como os Grupos de Onze foram criados no fim de 1963, o clima de radicalização já se generalizara. A imprensa também supervalorizava sua capacidade de ação, mas a verdade é que houve quem se inscrevesse apenas porque gostava de Brizola e nunca teve participação efetiva. No Sul, muitos achavam que iam ganhar terra, sementes. Teve gente que pôs até o nome de filhos pequenos nas fichas de inscrição."
O dossiê a que a CBN teve acesso disseca o manual de ação desses militantes e foi criado quando Brizola, eleito deputado federal pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) com 300 mil votos – até então, o mais votado da antiga Guanabara – ocupou quase que diariamente o microfone da Rádio Mayrink Veiga entre 1962 e 1963. A tradicional emissora do antigo Distrito Federal, existente desde 1926, funcionava como palanque para Brizola, que ali destilava inflamados discursos pela aprovação das reformas de base – pilar do governo João Goulart e que compreendiam da reforma fiscal à agrária, com a desapropriação de terras de grandes proprietários rurais. E garantia que elas seriam aprovadas, "na lei ou na marra". A Mayrink Veiga estava tão identificada com o projeto político brizolista que uma cópia do documento assinado pelos integrantes de cada recém-criado Gr-11 deveria ser enviada para a emissora. A militância da Mayrink Veiga provocou uma reação dos empresários de comunicação Roberto Marinho (Rádio Globo), Manoel Francisco Nascimento Brito (Rádio Jornal do Brasil) e João Calmon (Rádio Tupi): a criação da Rede da Democracia, uma cadeia radiofônica para combater a política do presidente Jango. Também selou sua sorte: a emissora foi fechada pelo presidente militar Castelo Branco um ano depois da queda de João Goulart.
O documento é composto de anexos que detalham o modus operandi dos Grupos de Onze. O primeiro deles tem cinco páginas dedicadas aos "companheiros nacionalistas", numa espécie de cartilha para a promoção e organização de um comando nacionalista. Na abertura, uma afirmação categórica de vitória:  "A ideia de organização do povo em Comandos Nacionalistas (CN) ou em Grupos de Onze (Gr-11) está amplamente vitoriosa. Milhões e milhões de patriotas integram os Comandos Nacionalistas formados em todo o território pátrio: a palavra de ordem, organizados venceremos, penetrou na consciência de todos os nacionalistas brasileiros."
Para organizar um Gr-11, a primeira providência era a leitura e o estudo das instruções, "quantas vezes forem necessárias até uma segura compreensão dos fins e objetivos da organização." A etapa seguinte era "procurar os companheiros com os quais têm convivência e ligações de confiança". Vizinhos ou colegas de trabalho eram os mais indicados, e sempre em grupos reduzidos, de três ou quatro pessoas. Diante de receptividade para a ideia de organizar um Gr-11, "tal decisão significará um verdadeiro pacto de solidariedade e confiança entre os companheiros."
O objetivo era reunir 11 pessoas, mas as instruções reconhecem que arregimentar este contingente poderia ser um pouco difícil e estabelece que, com sete integrantes, a célula de militantes poderia começar a atuar.  Ao alcançar este quorum mínimo, o grupo é fundado oficialmente e, depois da leitura do manual e do "exame da situação política e da crise econômica e social que estamos atravessando", é escolhido o dirigente do Gr-11; seu assistente – e eventual substituto – e o secretário-tesoureiro. "Tomadas estas decisões", prosseguem as instruções, "proceder à leitura solene, com todos os onze companheiros de pé, do texto da ata e da carta-testamento do presidente Getúlio Vargas." Os integrantes devem assinar seus nomes logo abaixo da assinatura de Vargas e do seguinte texto: "O presidente Vargas sacrificou sua vida por nós. Nosso sacrifício não conhecerá limites para que o nosso povo, de que ele foi escravo, conquiste definitivamente sua libertação econômica e social." Entenda-se que a "libertação" passava por reforma agrária e fim da espoliação internacional.
clique para ampliarA primeira reunião formal do grupo tinha objetivo bem burocrático: montar a estrutura do Gr-11. As funções estão bem detalhadas e cada integrante tem um papel específico (esta é a transcrição da descrição das tarefas):
Líder, dirigente ou comandante: representa, orienta e coordena as atividades do grupo, de acordo com as instruções partidárias e os objetivos da organização. Está previsto que seu mandato será a duração de um ano;
Assistente: prestar colaboração direta ao dirigente ou comandante do grupo, substituindo-o em seus impedimentos;
Secretário-tesoureiro: responsável pela gestão dos recursos financeiros e guarda de papéis e documentos (líder, assistente e secretário-tesoureiro formam a comissão executiva do Gr-11);
Comunicações: dois integrantes ficam encarregados das comunicações, que englobam a troca de informações entre os elementos do Gr-11, inclusive no caso de ser preciso avisar aos companheiros sobre a necessidade de esconderijo ou fuga;
Rádio-escuta: acompanhamento pelo rádio dos acontecimentos nacionais e locais;
Transporte: coordenação das possibilidades de transportes para os membros do grupo no caso de atos e concentrações públicas;
Propaganda: responsável por faixas, boletins, pichamentos, notícias para a imprensa;
Mobilização popular: contatos e ligações com o ambiente local, visando a formar um círculo de relações e colaboração em torno do grupo, principalmente para garantir o comparecimento em comícios ou outros atos públicos;
Informações: atribuição de fazer contatos e o levantamento de informações sobre a situação política e social, além de outros problemas que interessem o grupo. Também fica responsável pela organização partidária local;
Assistência médico-social: o companheiro deve ser, se possível, médico, enfermeiro ou assistente social, "ou no mínimo com alguma noção ou treinamento para prestar assistência ou orientação a todas as pessoas necessitadas no ambiente onde atuar o Comando Nacionalista (por exemplo, aplicar injeção, conseguir medicamentos, curativos de emergência)".
A proposta era criar sucessivos grupos de 11 integrantes até atingir 11 células com estas características, quando, como relata o documento, "seus onze líderes formarão um Gr-11-2, isto é, um grupo de onze de 2º. nível, reunindo um total de 121 companheiros."
Esta seria a matriz de multiplicação dos comandos nacionalistas: os 11 líderes escolheriam, entre si, um comandante de segundo nível, cuja responsabilidade seria a coordenação dos onze grupos; e os outros dez companheiros deste Gr-11-2 dariam apoio ao novo chefe. Mas nada de parar por aí, porque cada nova célula deveria perseguir sua clonagem ao infinito: "se num município, numa cidade, área ou bairro, se organizarem onze grupos de onze, portanto um Gr-11-2 e depois onze grupos de 2º. nível, teremos um total de 1.331 companheiros na organização, os quais serão orientados e dirigidos por um Gr-11-3, ou seja, um grupo de onze de 3º. nível, integrado pelos onze líderes dos grupos de 2º. nível."
As "recomendações gerais" sugerem que os Gr-11 deveriam ser integrados inicialmente por companheiros de "maior capacidade de direção e liderança". Os demais grupos seriam compostos por militantes de capacidade "aproximada ou igual". O documento frisa que o movimento recebe, de braços abertos, gente de todas as procedências: "No mesmo Gr-11 poderão estar um trabalhador da mais modesta atividade, ao lado de um médico; um trabalhador ou técnico especializado, um estudante, um agricultor, um intelectual, um motorista, ao lado de um camponês, um militar."
clique para ampliarO contato com a liderança nacional era de responsabilidade de um delegado de ligação (DL); enquanto não chegavam novas instruções, cabia ao Gr-11 realizar reuniões para estreitar os laços entre seus militantes e analisar a conjuntura, além de buscar adesões em sua área de atuação. "Os companheiros devem estimular, particularmente, a formação de Gr-11 entre a mocidade e estudantes. É da maior significação esse ponto das presentes instruções. A nossa causa depende fundamentalmente do apoio e da integração dos jovens e das classes trabalhadoras."
Embora não fizesse restrições a analfabetos, a arquitetura dos Gr-11 praticamente ignorava uma militância integral das mulheres: "As companheiras integrantes do Movimento Feminino ou simpatizantes devem formar seus próprios Gr-11. Oportunamente serão enviadas instruções especiais sobre a estrutura desses grupos de companheiras."
O chamado Anexo C é composto de documentos de Leonel Brizola com o sugestivo título de "Subsídios para a Organização dos Comandos de Libertação Nacional".  Tem oito seções, todas subdivididas num minucioso roteiro para a militância. E começa pelo nome a ser dado ao grupo. No capítulo "Denominação", há cinco sugestões, por ordem preferencial: Comandos de Libertação Nacional (Colina); Comando Revolucionário de Libertação Nacional (Corlin); Comando Revolucionário dos Onze (Cron); Comando de Libertação Brasileira (Colb); e Comando dos Onze Revolucionários (Core).
O capítulo seguinte é o da "Justificativa": "A palavra revolucionária, como é sabido, exerce poderosa atração nas pessoas entre 17 e 25 anos – fator que servirá à etapa de arregimentação". O documento aposta na força de atração do termo: "A sigla onde aparece a ideia de revolução pode, com maiores possibilidades, ser difundida com certo mistério e mística de clandestinidade, complementada por instruções secretas, senhas, códigos, símbolos etc...", diz o texto que exibe rudimentos de técnica de marketing e motivação.

Vitor Borges:  "Os militares queriam saber como pretendíamos envenenar o reservatório de água e perguntavam onde estavam os sacos de veneno."

O gaúcho Vitor Borges de Melo, natural de Alegrete, cidade que fica a cerca de 500 quilômetros de Porto Alegre, é um bom exemplo de arregimentação de jovens que queriam um pouco de ação. "Eu e meus companheiros éramos simpatizantes de Brizola desde a Cadeia da Legalidade, em 1961. Eu já tinha me apresentado como voluntário nesta época. Depois passei a acompanhar os discursos na Rádio Mayrink Veiga e decidi entrar para o Grupo de Onze. Todos usavam nomes de guerra e o meu era Tavares." Aos 63 anos, embora seja citado como ex-integrante do Gr-11, Vitor na verdade só se lembra de ter participado de uma reunião. Mesmo assim ficou preso, incomunicável, por 31 dias. "Os militares queriam saber como pretendíamos envenenar o reservatório de água de Alegrete e perguntavam onde estavam os sacos de veneno. Não sei de onde tiraram isso, como é que faríamos uma coisa dessas?", lembra Vitor, hoje aposentado, filiado ao PTB e beneficiado, pela Lei da Anistia, com uma indenização de R$ 12 mil. Provavelmente, por só ter ido a uma reunião, Vitor não foi "iniciado" em todas as propostas de ação do movimento.
No dossiê, a delimitação de áreas de ação é meticulosa e pretende cobrir todo o território nacional. Do contingente inicial de 11 membros, a proposta é multiplicá-los de forma que um distrito  tenha 11 unidades de 11 membros, contabilizando 121 almas. A província terá 22 distritos, ou 2.662 membros; e a região será composta por 11 ou mais províncias, com 29.282 membros. O documento divide o país em sete regiões, mas exclui a Região Norte, provavelmente por problemas de logística:
1ª. Região: Guanabara, Rio de Janeiro e Espírito Santo;
2ª. Região: Bahia e Sergipe;
3ª. Região: Minas Gerais;
4ª. Região: São Paulo e Paraná;
5ª. Região: Santa Catarina e Rio Grande do Sul;
6ª. Região: Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte;
7ª. Região: Ceará, Piauí, Maranhão e Fernando de Noronha.

clique para ampliarA estrutura administrativa nacional também previa um organograma que contava com um comandante supremo (CS); dois inspetores regionais (IN); e oito conselheiros regionais (CR), uma elite de burocratas encarregados de escolher, nomear ou destituir as camadas inferiores de militantes. Mas, abaixo deles, também havia espaço para muita gente se acomodar. O desenho da burocracia interna do poder é rico em categorias e deixaria qualquer analista de RH impressionado com o número de cargos. Sob a estrutura nacional, há estruturas administrativas regionais, provinciais e distritais, com direito a chefias, secretarias-executivas, assessorias e monitorias. Ao todo, são listados 32 cargos de alguma relevância – uma longa carreira que se descortinava para os aspirantes à militância.
Especialmente suculento é o capítulo sobre instruções gerais aos companheiros que quisessem organizar um Gr-11. Uma das principais preocupações diz respeito à seleção de indivíduos: "Procure conhecer bem as ideias políticas de cada uma das pessoas que você pretende convidar", ensina a cartilha, batendo na tecla da prudência: "Convide a pessoa para uma conversa reservada. Peça sigilo sobre o assunto. Procure certificar-se de que ela manteve sigilo. Mande alguém, seu conhecido, testá-la nesse pormenor."
clique para ampliarA paranóia pela segurança se estende aos deveres dos dirigentes. Entre os dez itens listados, cinco dizem respeito ao controle da informação e dos membros do grupo: "manter severa vigilância em sua jurisdição para evitar infiltrações de inimigos entre os seus comandados"; "alternar, sempre, os locais de reuniões de seu grupo, fazendo as convocações sempre em código ou através de senhas"; "manter sob rigoroso controle os arquivos secretos e os dados sigilosos sobre a organização e seus membros"; "não discutir assuntos referentes aos planos dos Comandos de Libertação Nacional exceto com as pessoas autorizadas"; "procurar organizar em sua jurisdição um esquema de rápida mobilização popular para enfrentar golpistas, reacionários e grupos antipovo."
O código de segurança detalha os cuidados a serem adotados e a ordem é clara: desconfiar o tempo todo. Por isso o telefone fica banido na transmissão de mensagens. O militante também deve anotar tudo o que ouvir sobre a organização, especialmente quando partir de um "reacionário": "até as piadas têm sua importância. Não as despreze."

Os comandantes são instruídos a buscar subordinados para os Grupos de Onze que sejam "os autênticos e verdadeiros revolucionários, os destemerosos da própria morte."

Os comandantes regionais, devido à sua importância na estrutura do movimento, recebem instruções secretas que só devem ser compartilhadas com os companheiros do Grupo de Onze "com as devidas cautelas e ressalvas". O filé mignon da pregação revolucionária brizolista se encontra no Anexo D, cuja abertura tem o pomposo título "Preâmbulo Ultra-secreto" e determina que "só os fortes e intemeratos podem intentar a salvação do Brasil das garras do capitalismo internacional e de seus aliados internos. Quem for fraco ainda terá tempo de recuar ante a responsabilidade que terá que assumir com o conhecimento pleno destas instruções."
clique para ampliarOs comandantes são instruídos a buscar subordinados para os Grupos de Onze que sejam "os autênticos e verdadeiros revolucionários, os destemerosos da própria morte, os que colocam a Pátria e nossos ideais acima de tudo e de todos." E a recomendação seguinte é evitar arregimentar parentes ou amigos íntimos.
Findo o preâmbulo, as instruções secretas têm dez seções. A primeira, sobre os objetivos, volta a pregar a importância do Gr-11 como a "vanguarda avançada" do movimento e compara esta célula à Guarda Vermelha da Revolução Socialista de 1917. Por ser revolucionária, ela não precisa prestar contas dos seus atos: "Não nos poderemos deter à procura de justificativas acadêmicas para atos que possam vir a ser considerados, pela reação e pelos companheiros sentimentalistas, agressivos demais ou até mesmo injustificados." Sem sombra de dúvida, os fins justificam os meios.
clique para ampliarO quesito seguinte, que tem o título genérico de "Observações", descreve o que seria uma espécie de estado de espírito permanente dos participantes: "Os Grupos dos Onze Companheiros, como vanguardeiros da libertação nacional, terão que se preparar devidamente (...) devendo considerar-se, desde já, em REVOLUÇÃO PERMANENTE e OSTENSIVA." A revolução cubana vitoriosa de Fidel Castro é a principal referência: "A condição de militantes dos gloriosos Gr-11 traz consigo enormes responsabilidades e, por isso, embora para formação inicial de nossas unidades não seja condição sine qua o conhecimento da técnica propriamente militar, torna-se absolutamente necessário o da técnica de guerrilhas e a leitura, entre outras importantes publicações, do folheto cubano a respeito daquele mister."
clique para ampliarNo terceiro capítulo, sobre a ação preliminar, os companheiros são instados a tentar conseguir o quanto antes armamentos para o "Momento Supremo". E a lista contempla desde espingardas a pistolas e metralhadoras. Com um lembrete: "Não esquecer os preciosos coquetéis Molotov e outros tipos de bombas incendiárias, até mesmo estopa e panos embebidos em óleo ou gasolina." A instrução reconhece a escassez de armas no movimento, mas conta com aliados militares (segundo o documento, "que possuímos em toda as Forças Armadas") e garante ter o apoio da população rural. "Os camponeses virão destruindo e queimando as plantações, engenhos, celeiros e armazéns."
O descolamento entre propostas e realidade é flagrante, mas não diminui o grau de virulência da ação que, pelo menos em tese, seria desencadeada pelos Grupos de Onze. Juarez Santos Alves, de 61 anos, é contemporâneo e até hoje amigo de Vitor Borges de Melo. O pai, dono de farmácia, e o tio, militar, eram militantes do PCB (Partido Comunista Brasileiro) e foram sua inspiração. No entanto, no que diz respeito à sua passagem pelo Grupo de Onze, a monotonia imperava. "Considero mais um grupo poético, porque nunca demos um passo além das reuniões. Falava-se em tomar o quartel, mas como é que iríamos resistir se no máximo tínhamos armas pessoais ou de caça?", rememora Juarez, que depois ingressou na Vanguarda Popular Revolucionária. Preso e torturado, foi beneficiado com uma indenização de R$ 100 mil.
A cartilha de ação inclui escudos humanos, saques e incêndios de edifícios públicos e empresas particulares, além da difusão de notícias falsas.

clique para ampliarEm centros urbanos, a tática adotada será assumidamente a de guerra suja, com a utilização de escudos civis, principalmente mulheres e crianças. "Nas cidades, os companheiros (...) incitarão a opinião pública com gritos e frases patrióticas, procurando levantar a bandeira das mais sentidas reivindicações populares, devendo, para a vitória desta tática, atrair o maior número de mulheres e crianças para a frente da massa popular." Agitação é a palavra de ordem, com direito a depredação de estabelecimentos comerciais, saques e incêndios de edifícios públicos e de empresas particulares. Também estão incluídos ataques a centrais telefônicas, emissoras de rádio e TV. O objetivo? "Com as autoridades policiais e militares totalmente desorientadas, estaremos, nesse momento, a um passo da tomada efetiva do Poder-Nação."
Sobre a tática geral da guerrilha nacional, tema do item quatro, a ênfase recai na guerra de informação. Depois de a autodenominada ação revolucionária ter provocado o caos, o passo seguinte seria cortar a comunicação entre as cidades e divulgar apenas o que interessasse ao movimento. "Difundindo-se notícias falsas, tendenciosas e inteiramente favoráveis aos nossos Gr-11 e aos nossos planos, com interceptação de comunicações telefônicas isolamento das cidades e de seus meios de comunicação." 
clique para ampliarEm "O porquê da revolução nacional libertadora", a explicação de cartilha revolucionária: a exploração do capital monopolista estrangeiro, principalmente americano; e a estrutura agrária baseada na concentração latifundiária.  No capítulo sobre "o aliado comunista", não resta dúvida de que Brizola não via o Partido Comunista Brasileiro (PCB) com a menor simpatia. "Devemos ter sempre presente que o comunista é nosso principal aliado mas, embora alardeie o Partido Comunista ter forças para fazer a Revolução Libertadora, o PCB nada mais é que um movimento dividido em várias frentes internas em luta aberta entre si pelo poder absoluto e pela vitória de uma das facções em que se fragmentou." E continua, aumentando o tom da crítica: "São fracos e aburguesados esses camaradas chefiados pelos que veem, em Moscou, o único sol que poderá guiar o proletariado mundial à libertação internacional. Fogem à luta como fogem à realidade e não perderão nada se a situação nacional perdurar por muitos anos ainda."

"No caso de derrota do nosso movimento, os reféns deverão ser sumária e imediatamente fuzilados."

O trecho mais chocante das instruções secretas aos comandantes diz respeito à guarda e ao julgamento dos prisioneiros.  Para esta tarefa, a orientação é clara: "Deverão ser escolhidos companheiros de condições humildes mas, entretanto, de férreas e arraigadas condições de ódio aos poderosos e aos ricos". Além da prisão, está previsto o julgamento sumário de oponentes ao movimento, onde se incluem autoridades públicas, políticos e personalidades. "No caso de derrota do nosso movimento, o que é improvável, mas não impossível (...) e esta é uma informação para uso somente de alguns companheiros de absoluta e máxima confiança, os reféns deverão ser sumária e imediatamente fuzilados, a fim de que não denunciem seus aprisionadores e não lutem, posteriormente, para sua condenação e destruição."
clique para ampliarPara o professor Jorge Ferreira, entre 1961 e 1964 houve uma profunda mudança nos interesses que alimentavam a correlação de forças entre militares, partidos políticos e sociedade. "Em agosto de 1961", diz ele, "quando Jânio Quadros renuncia, os militares deram um golpe que foi rechaçado pelo Congresso, pelos partidos e pelas entidades civis. Os grupos progressistas e legalistas venceram. A sociedade brasileira não queria romper com o processo democrático." O período parlamentarista manteve o equilíbrio, ainda que precário, entre essas correntes. Jango sabia que precisava de maioria no Congresso ou não governaria, mas o plebiscito que lhe devolveu o presidencialismo acabou dando outro rumo aos acontecimentos, como afirma Ferreira: "a Frente de Mobilização Popular, encabeçada por Brizola, havia unificado praticamente todas as esquerdas, englobando o Comando Geral dos Trabalhadores, Ligas Camponesas, UNE, Ação Popular, a esquerda do Partido Socialista Brasileiro, a esquerda mais radical do PCB, os movimentos de sargentos e marinheiros. E a exigência dessas esquerdas era o rompimento com o PSD (Partido Social Democrático), a convocação de Assembléia Nacional Constituinte e o questionamento das instituições liberais vigentes. É quando se estabelece o confronto." Desta vez, o estado de direito não venceu.

FBI suspeito de usar tática de intimidação contra Olavo de Carvalho



Um instituto de pesquisa e educação muito conhecido que inclui alguns dos maiores pensadores, líderes e ativistas de direitos humanos do hemisfério ocidental está solicitando que o FBI revele se houve alegações e investigação de “discurso de ódio” lançadas contra um de seus proeminentes membros.
O pedido está vindo de líderes do The Interamerican Institute (Instituto Interamericano de Filosofia, Governo e Pensamento Social).
Os membros incluem o juiz Tom Parker, do Supremo Tribunal do Alabama; o ex-presidente de Honduras, Roberto Micheletti; o Prof. Herbert Titus e o Dr. Edwin Vieira, ambos escritores, litigantes e eruditos constitucionais; a Dra. Judith Reisman, autora do livro “Sexual Sabotage”, conhecida internacionalmente por desmascarar crimes sexuais e a pesquisa sexual fraudulenta de Alfred Kinsey, o pai da revolução sexual; o Dr. Ted Baehr, que publica MovieGuide; o Prof. Paul Gottfried, historiador, filósofo político e autor prolífico sobre a política contemporânea; Alejandro Pena Esclusa, um dos principais oponentes de Hugo Chávez, recentemente solto da prisão domiciliar; o Cel. Afonso Plazas Vega, uma das principais figuras na luta contra as guerrilhas marxistas no comércio ilegal de drogas no hemisfério ocidental e outros.
O presidente do Instituto é Olavo de Carvalho, um filósofo e escritor brasileiro que está nos EUA depois de ter ensinado filosofia política na Universidade Católica do Paraná até 2005.
É contra Carvalho que as alegações e afirmação de uma visita de agentes do FBI foram levantadas, de acordo com John Haskins, membro de alto escalão especialista em Compreensão Pública de Direito, Propaganda e Revolução Cultural, falando pelo Instituto.
O professor Carvalho escreveu dezenas de livros sobre assuntos filosóficos e políticos, é um respeitado colunista semanal com muitos fãs no Brasil e um palestrante público cada vez mais popular neste país. Sua expansão mais recente é um programa de rádio online.
De acordo com sua biografia no Instituto, a tônica de seu trabalho é a defesa da consciência mais profunda do homem contra a tirania da autoridade coletiva — principalmente quando tal tirania se baseia numa ideologia “científica”.
“Para Olavo de Carvalho a objetividade do conhecimento e a consciência individual se unem por um elo indissolúvel, do qual se perde vista quando os critérios de validação do conhecimento são reduzidos a um conjunto impessoal e uniforme de formulas designadas para serem usadas pela classe acadêmica”.
O Instituto foi informado de que alguém que no passado foi conselheira de Olavo, cujo nome foi mantido anônimo, mencionou uma visita de dois agentes do FBI que disseram a ela que Carvalho estava sob investigação por propagar “discurso de ódio” contra os homossexuais e contra ativistas a favor do aborto.
Haskins confirmou que Carvalho ligou para a sede do FBI, e foi encaminhado para o escritório de Miami, onde um agente sugeriu que a organização pode ter sido vítima de indivíduos se fazendo passar por agentes do FBI.
Outro agente então acrescentou que sem os nomes desses “falsos agentes”, não daria para se fazer nada. Mas os “agentes” não haviam deixado nenhum cartão pessoal, confirmou Carvalho.
Haskins disse que a organização está também enviando um pedido por escrito.
Ele comentou que Carvalho nunca escreveu sobre esses assuntos em inglês, e nunca nada que poderia ser considerado “ódio”, levantando a questão de se tal intimidação, qualquer que fosse sua fonte, poderia realmente ser apontada contra o Instituto de modo geral, por muitas razões.
Outros membros têm escrito sobre o aborto assim como sobre as ameaças abusivas do movimento de militância homossexual à liberdade de expressão, religião, associação e direitos dos pais. Pelo menos quatro membros também têm escrito nos meios de comunicação nacionais ou dado palestras desafiando a legalidade de Obama ocupando a presidência com base no requisito da Constituição sobre cidadania natural.
Além disso, o instituto tem contatos com Julio Severo, o jornalista brasileiro cujas exposições dos excessos da militância homossexual e sua opressão aos que discordam de certo modo colocaram o site dele sob evidente monitoração por parte de funcionários do Ministério de Segurança Nacional, embora Severo não viva nos EUA sob a jurisdição deles.
Haskins disse que “alguns minutos gastos na página de nossos membros revelam que o Instituto é totalmente diferente entre as organizações de especialistas e instituições educacionais fora da corrente do politicamente correto em que o Instituto reuniu pessoas de altos postos que são visceralmente odiadas pela esquerda em muitos países e que podem dar testemunho de que existe um elevado grau de coordenação internacional em medidas para silenciá-las ou até prendê-las. Essa situação torna muito difícil ter certeza de quem poderia estar dando essas ordens se o FBI está realmente tentando intimidar um ou mais de nós”.
Haskins explicou que Carvalho, que o governo dos EUA aprovou para viver e trabalhar nos EUA sob circunstâncias excepcionais como um “Estrangeiro com Capacidades Especiais”, apesar disso, poderia se tornar alvo de punições especiais, tais como objeções à sua condição de residente nos EUA.
Haskins descreveu o cenário sob o qual o relato de uma alegada visita do FBI chegou ao Instituto como “bizarra”, e o aviso foi que Carvalho recuasse em seu trabalho de defender seus valores. O Prof. Carvalho foi processado pelo então presidente do Brasil, e fugiu do Brasil para os Estados Unidos depois de anos de ameaças de morte vindas da esquerda.
A sede do FBI disse para WND que não sabia de nada do alegado incidente, embora algo pudesse ter sido organizado por agentes locais, mas isso despertou para Haskins a possibilidade de uma equipe embusteira do FBI a solta.
Ele disse que a estratégia é tornar pública a informação sobre o aviso e seu objetivo.
A questão de “ódio” e “discurso de ódio” tem sido um assunto complicado nos Estados Unidos desde antes da eleição de Barack Obama em 2008. Foi colocada à força nas manchetes em grande parte por organizações e ativistas homossexuais que começaram a condenar aqueles que discordavam deles como perpetradores de “ódio”.
Aliás, eles foram a principal força por trás da tão chamada lei federal de “crimes de ódio” sancionada por Obama logo após ele ter se tornado presidente. Essencialmente, essa lei criminaliza os pensamentos nos Estados Unidos, levantando penalidades para certos delitos se há “ódio” contra a vítima.
Eric Holder, Procurador Geral da Justiça, tinha alguns comentários reveladores sobre o plano, quando foi questionado sobre ele numa audiência do Congresso.
Quando indagado pelo senador republicano do Alabama Jeff Sessions, sobre uma situação em que um homossexual atacou um pastor evangélico depois que o pastor pregou sobre suas convicções religiosas e a perspectiva da Bíblia sobre a homossexualidade, a lei de “crimes de ódio” protegeria o pastor?
Holder disse “não”.
“A lei não cobriria necessariamente esse tipo de caso. Estamos falando de crimes que têm uma base histórica. Grupos que têm sido alvos de violência como consequência da cor de sua pele, sua orientação sexual, é disso que a lei trata — ela só dá cobertura para essas situações”.
Mas e quanto a um homossexual atacando um pastor por causa dos ensinos da Bíblia?
“Não temos indicação de que o ataque tenha sido motivado pelo desejo do indivíduo de ferir alguém que estava num desses grupos protegidos. A lei não cobriria isso”, declarou Holder.
Tom Tancredo, colunista do WND e ex-deputado federal, mais tarde comentou que aqueles que têm outros padrões pelos quais vivem também estão sendo descritos como “odiadores”.
Ele citou aqueles que argumentam que as leis de imigração dos EUA deveriam ser cumpridas.
“Sem dúvida, as três organizações mais proeminentes e respeitadas de redução da imigração são a Federação para a Reforma da Imigração Americana (FRIA), Numbers USA e o Centro de Estudos de Imigração”, ele escreveu.
Mas ele notou que o Centro de Lei de Pobreza do Sul (CLPS), uma organização de linha esquerdista que frequentemente lança ataques contra organizações conservadoras e que se orientam pela Constituição, “chama a FRIA de grupo de ódio. Embora os dois últimos grupos não estejam na lista de ‘grupos de ódio’, o CLPS os chama de parte de um ‘movimento de pressão nativista’ e diz que eles todos têm motivações raciais por trás de sua oposição à imigração em massa. O CLPS até chama Progressistas em favor da Reforma da Imigração, uma organização presidida por um afro-americano esquerdista, um ‘grupo de fachada’ com ‘laços com nacionalistas brancos’, o que quer que isso signifique”.
O caso não termina aí. Obama, depois de ter criado um site “bandeira” durante a campanha eleitoral de 2008 onde as pessoas eram instruídas a monitorar o discurso e opiniões de seus amigos e vizinhos e denunciá-los, agora lançou um site AttackWatch (Monitore os Ataques) para a campanha de 2012, com metas semelhantes.
Membros esquerdistas do Congresso frequentemente atacam como “racistas” ou “odiadores” aqueles que fazem pressão para que o governo dos EUA seja devolvido à forma limitada de organização que os fundadores haviam idealizado.
Organizações cristãs têm também sido alvos de investigações de empresas como o PayPal por alegado “ódio” quando defendem normas bíblicas.
Num assunto relacionado, uma cidade se viu processada quando censurou o discurso de um pastor evangélico porque outro indivíduo afirmou que se sentiu “ofendido” com o discurso.
O Centro Legal ThomasMore desafiou a lei federal de “crimes de ódio” nos tribunais, e Robert Muise, o principal advogado, disse: “Essa nova lei federal promove dois conceitos orwellianos. Primeiro, cria uma classe especial de indivíduos que são ‘mais iguais do que os outros’ com base em nada mais do que uma conduta sexual depravada. Segundo, cria ‘crimes de pensamento’ ao criminalizar certas ideias, convicções e opiniões, e o envolvimento de tais ideias, convicções e opiniões num crime o tornará digno de processos legais federais. Consequentemente, as autoridades governamentais estão afirmando que têm o poder de decidir quais pensamentos são crime sob a legislação federal e quais não são”.
O Centro Legal revelou que todos os 50 estados [dos EUA] já têm leis criminais que punem a violência contra os outros, o próprio Holder confessou que não há nenhuma evidência de que “crimes de ódio” não tenham sido punidos a nível estadual, e em 2008, dos 1,38 milhão de crimes violentos registrados, 243 lidavam com a orientação sexual da vítima.
A Lei de Crimes de Ódio foi apelidada por seus críticos como “Lei de Proteção aos Pedófilos” depois que uma emenda que explicitamente proibia os pedófilos de serem protegidos pela lei foi derrotada pela maioria dos congressistas do Partido Democrático. Aliás, durante o debate no Congresso, os apoiadores argumentaram que todas as “filias”, ou estilos de vida sexuais alternativos, deveriam ser protegidas.
Obama sancionou a “Lei de Prevenção aos Crimes de Ódio Matthew Shepard e James Byrd” em outubro de 2009 depois que parlamentares do Partido Democrático estrategicamente a amarraram a um indispensável projeto de lei de verbas para a defesa de 680 bilhões de dólares.
A lei trata com tolerância zero qualquer ato que possa estar ligado a qualquer crítica à homossexualidade ou até mesmo a “percepção” da homossexualidade. Conforme o Congresso a debateu, houve promessas de que não seria usada para tratar com tolerância zero a liberdade de expressão.
O projeto de lei sancionado por Obama teve a oposição da Comissão de Direitos Civis dos EUA, que a chamou de “ameaça” às liberdades civis. A comissão argumentou que a lei permite que as autoridades federais tragam acusações contra indivíduos ainda que já tenham sido inocentados por um tribunal estadual.


Título original:
WND: FBI suspected of intimidation tactic

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

True Outspeak 09/26 by Olavo de Carvalho | Blog Talk Radio

True Outspeak 09/26 by Olavo de Carvalho Blog Talk Radio

A verdade insofismável é que Dilma é ruim de serviço e angaria algumas simpatias só por não ser Lula; é um bom motivo, claro!, mas insuficiente. E a oposição baba na gravata

Reportagem de ontem de O Globo mostrou que o governo federal executou só 0,5% do programa “Minha Casa, Minha Vida” e que a liberação de recursos para algumas das principais promessas de Dilma Rousseff para este ano não chega a 10%. Vocês já cansaram de ver a lista e a conta neste blog, certo?
Se vocês clicarem aqui, encontram uma lista de links para textos que tenho escrito a respeito desse assunto desde, atenção!, 31 de janeiro deste ano. “Pô, Reinaldo, a mulher estava no poder havia apenas 31 dias, e você já estava cobrando cumprimento de promessas?” Não! Naquele texto, tratei das promessas que ela já não havia cumprido como “gerentona” do governo Lula e listei aquelas que ela certamente não cumpriria como presidente — ou melhor: não cumprirá.
Além de 2 milhões de casas até 2014 (e vocês têm de se lembrar do outro milhão anunciado no governo Lula), a presidente prometeu para este ano:
3.288 quadras esportivas em escolas;
1.695 creches;
723 postos de policiamento comunitário;
2.174 Unidades Básicas de Saúde;
125 Unidades de Pronto Atendimento.
Pois bem, no “Minha Casa, Minha Vida”, executou-se apenas 0,5% do previsto; nos demais casos, a liberação não chega a 10%. Já demonstrei hque, no ritmo que o governo federal entrega as casas, serão necessários 26 anos para cumprir a promessa dos 3 milhões de moradias. Ontem, a Folha noticiou que, na base da pura canetada, a Infraero aumentou o número de passageiros/ano dos 13 aeroportos da Copa em estupendos 107 milhões. Foi assim, num estalo de dedos: “Ooops, erramos as contas!”
Ruim de serviço
A verdade insofismável é que Dilma é ruim de serviço pra chuchu. Já era, não custa lembrar.
1 - Foi a gerentona no governo Lula e assistiu impassível ao estrangulamento dos aeroportos. Nada fez! Ou melhor, fez, sim, uma coisa muito ruim: bombardeou as propostas de privatização. Depois teve de correr atrás do capital privado, na bacia das almas.
2 - O marco regulatório que inventou para a privatização das estradas federais enganou o Elio Gaspari direitinho — e todos os “gasparzinhos” que tentam imitá-lo—-, mas não conseguiu fazer o óbvio: duplicar rodovias, melhorar o asfalto, diminuir o número de vítimas. Cobra um pedágio “barato” para oferecer serviço nenhum. Ou seja: é caro demais! Um fiasco completo!
3- O Brasil foi escolhido para a sede da Copa do Mundo há 47 meses. Em apenas nove, de abril a dezembro de 2010, ela esteve fora do governo. Era a tocadora de obras de Lula e é a nº 1 agora. E o que temos? Seu governo quer uma espécie de AI-5 das Licitações para fazer a Copa. Quanto às obras de mobilidade, Miriam Belchior entrega o jogo: melhor decretar feriado.
4 - Na economia, há um certo clima de barata-voa. Posso não compartilhar das críticas, a meu ver exageradas, ao corte de meio ponto nos juros estratosféricos, mas isso não quer dizer que eu note um eixo no governo. A turma me parece até um tantinho apavorada. A elevação do IPI dos carros importados é um sinal de que estão seguindo a máxima de que qualquer caminho é bom para quem não sabe aonde vai. A Anfavaea foi mais eficiente no lobby. Cumpre aos outros setores fazer também o seu chororô. O único que vai perder é o consumidor…
5 - Na seara propriamente institucional, Dilma deixa que prospere o debate da reforma política como se ela não tivesse nada com isso. Parece Obama referindo-se aos políticos como “o pessoal de Washington”. Ela poderia dizer: “O pessoal de Brasília”…
6 - Abaixo, Ideli Salvatti, ministra das Relações Institucionais, afirma que o governo vai tentar, sim, um novo imposto para financiar a Saúde — a presidente prometeu de pés juntos que o governo não recorreria a esse expediente.
7 - As promessas na área social para seu primeiro ano de governo naufragaram, como se vê acima. Não vai entregar as UPAs, as quadras, as casas, os postos policiais…
Não obstante, a presidente tem angariado algumas simpatias mesmo em setores não exatamente entusiasmados com o petismo. É compreensível. A gigantesca máquina de propaganda, como sempre, atua com grande competência. Mas não responde sozinha pelo “sucesso”. A oposição no país, excetuando-se alguns guerreiros isolados, é sofrível, beirando o patético. Tornou-se refém dos pedidos de investigação das denúncias de corrupção. Como a presidente pôs na rua alguns valentes, mais fatura ela com a “faxina” dos que seus adversários com as acusações. Falta uma agenda — quando não sobra, sei lá como chamar, “adesismo tático” que se finge de estratégia.
O que pensam mesmo sobre as ações do governo os candidatos a líderes do PSDB? Parece que, no momento, organizam um seminário, ou coisa assim, para exumar as virtudes do Plano Real e coisa e tal. Eu sou o primeiro a afirmar, e o faço há uns 10 anos, que as conquistas do governo FHC têm de ser exaltadas — mas daí a transformar em aríete da luta política vai uma grande diferença. Como fica claro, é uma batalha que vem com 10 anos de atraso. O partido espera apresentar uma resposta para os problemas de 2011 quando? Em 2021? O DEM tem espasmos de acerto aqui e ali, mas consegue ser mais notícia tentando criar dificuldades para o PSD do que facilidades para si mesmo.
Como Dilma pode estar cercada de incompetentes, mas não de estúpidos — longe disso!—, percebeu que o desgaste junto ao tal “povão”, se vier, está distante, com o país funcionando quase a pleno emprego e ainda consumindo bem. A inflação preocupa, sobretudo porque é visível que eles não sabem o que fazer, mas nunca ninguém viu massas saindo às ruas por causa de 6,5% ou 7%. Como disse a ministra Ideli Salvatti na entrevista ao Estadão (ver abaixo), “a gente vai levando…” Os chamados setores médios estão sendo conquistados pela pose de austera da soberana, por seu decoro no poder — que é real se comparada a seu antecessor — e por não endossar certas boçalidades da tropa de choque lulo-petista no subjornalismo. Na ONU, ao falar de seu compromisso com o combate à corrupção, exaltou, e com justiça e justeza, o trabalho da imprensa — aquela mesma que a ala metaleira do PT quer debaixo de chicote.
Assim, uma das “virtudes” de Dilma consiste em não ser uma especuladora, não pessoalmente ao menos, contra as instituições, como é Lula. É claro que, estivéssemos com os meridianos democráticos bem-ajustados, a defesa que o Apedeuta fez, em pleno Palácio do Jaburu, de uma Constituinte só para fazer a reforma política — tese de óbvio sabor chavista — requereria uma fala da Soberana. Mas dela nada se cobra. Do mesmo modo, teria de falar se endossa o financiamento público de campanha do modo como o propõe seu partido: uma patranha para encher os cofres do PT e estrangular a oposição. Nada! Parece que o país em que se debate a reforma política não é aquele que ela preside.
Lá com os seus botões, Dilma deve pensar: “Governar o Brasil é bolinho; nem é preciso acertar. Eenfrentar a oposição é fácil; difícil é aturar a base aliada”…

Expurgo da Caserna

 
           
Por Lenilton Morato -
http://leniltonmorato.blogspot.com/ - 24/09/2011
A Comissão da Verdade, cujo representante dos militares será José Genoíno, é de fundamental importância para a comprovação de inúmeras declarações feitas por diversos integrantes do governo-Estado petista de que o Exército de hoje é diferente do Exército de ontem. O silêncio catacúmbico que reverbera nos quartéis a este respeito não deixa maiores dúvidas.  Durante o período no qual o Brasil foi governado por Presidentes militares muitos erros e acertos foram cometidos. Três erros, entretanto, foram decisivos para a derrota estratégica que sofreram não só os cidadãos fardados, mas toda a força conservadora no país
O primeiro deles foi a negativa do Marechal Castelo Branco em utilizar-se de uma estrutura similar ao DIP, da era Vargas, de maneira que pudesse combater a propaganda subversiva. O presidente não queria ter sua imagem atrelada à censura de Getúlio. O resultado foi a progressiva infiltração de ideias revolucionárias dentro da produção jornalística, cultural e artística.
O segundo erro foi o afastamento de Carlos Lacerda da cena política do país. Conservador de atuação política destacada, seu afastamento praticamente preparou o terreno para a tomada do poder pela esquerda, que os próprios militares haviam combatido (com massivo apoio popular), anos depois. O governo preocupou-se no combate à guerrilha e à subversão, mas esqueceu-se do front cultural e político. O resultado foi uma fragorosa derrota estratégica. Militarmente, comunistas, socialistas e a esquerda em geral foram derrotados. Politicamente, venceram. Assim, tal como os EUA no Vietnã, todas as batalhas foram vencidas, mas a guerra foi perdida.
O terceiro erro foi a estratégia do silêncio. Ao optarem pelo ostracismo, os militares facilitaram sobremaneira o trabalho de reescritura da história por parte dos então derrotados. Isto possibilitou às forças de esquerda a conquista do apoio popular e a substituição progressiva de valores tradicionais (chamados burgueses) por seu novo código de ética e moral (chamado de valores do povo), mesmo que esta nova escala de valores fosse inteiramente contrária ao que a população efetivamente pensava.
A soma destes três erros decretou a derrota do movimento de 31 de Março de 1964. Na verdade, a data marca apenas a troca de estratégia por parte da esquerda de tomar o poder. Da utilização da força para a conquista cultural e moral do país. Esta nova postura não foi percebida por nossos chefes militares a tempo, inclusive modificando algumas políticas externas do país, como a sua aproximação com a antiga URSS e o apoio ao movimento socialista em Angola. Os vermelhos chegaram de roldão ao poder, aparelharam o Estado e compraram mentes e corações com tolas ideias de igualdade ou com o vil metal.
A Comissão da Verdade, cujo representante dos militares será José Genoíno, é de fundamental importância para a comprovação de inúmeras declarações feitas por diversos integrantes do governo-Estado petista de que o Exército de hoje é diferente do Exército de ontem. O silêncio catacúmbico que reverbera nos quartéis a este respeito não deixa maiores dúvidas.
Os agentes do Estado que atuaram contra sequestradores, terroristas, estupradores, assassinos e assaltantes serão caçados, punidos, e presos. E os militares de hoje permanecerão em silêncio... Premonição?  Mãe Dinah? Búzios? Não. Basta olharmos ao nosso redor para vermos o que aconteceu aos nossos hermanos uruguaios e argentinos. Oficiais e praças presos, acusados de atentado aos direitos humanos por terem lutado contra os criminosos que queriam mergulhar seus países na ditadura proletária. A carta dos militares argentinos presos (presos políticos) nos dá uma amostra do que está por vir. Nele, verificamos que a estratégia esquerdista é a mesma: de que o Exército Argentino de hoje é diferente do de ontem, afirmativa que os autores repudiam sob o argumento de que lá (tal como cá) o Exército é um só. Mas lá o "Exército de hoje" também se calou.
Sob a manta evasiva da disciplina, nada pode ser dito nem falado (sob pena de se quebrar um dos pilares do Exército). Sob este "respaldo" é que se guiam para calarem-se diante de uma situação que pode colocar na cadeia pessoas como o coronel Brilhante Ustra e ao mesmo tempo dar vencimento de general à família de Carlos Lamarca, sujeito que julgou e matou um tenente da Força Pública de São Paulo a coronhadas dentre outros crimes.  A Comissão da Verdade não é nada mais que um tribunal revolucionário aos moldes da VAR Palares, MR-8, Vanguarda Popular Revolucionária e outros movimentos e organizações terroristas que julgavam e sentenciavam qualquer cidadão à revelia de qualquer instituto legal ou moral. Seu surgimento possui um único propósito: queimar os arquivos ainda vivos daqueles anos e garantir aos vitoriosos terroristas de ontem cada vez mais indenizações, à custa do bolso e do dinheiro do desmemoriado e explorado povo brasileiro.
Enquanto este verdadeiro ataque ao cerne do Exército é realizado, a preocupação maior dos militares é com os seus vencimentos, com os aumentos que não chegam jamais. É claro que esta é uma preocupação de extrema importância, mas muito mais urgente é o desmonte histórico que está se desenhando em nosso Exército e, por extensão às Forças Armadas. Por dinheiro, vende-se a própria alma, entrega-se ao carrasco amigos e companheiros de outrora.
O Exército de hoje é o mesmo de ontem e será o mesmo Exército de amanhã. Infelizmente, não é o que a conjuntura atual nos mostra. Desenha-se um verdadeiro expurgo da caserna

"Sarney, vai tomar no cú"

Cantaram 100.000 mil jovens, mandando Sarney ir "tomar no c*". Isso não tem preço! Lulla tem razão, Sarney não é uma pessoa comum, é uma unanimidade.

Tribunal de Justiça da União Europeia proibiu registro de símbolo comunista para uso comercial

Autor: Edson Carlos de Oliveira   |
Segundo o jornal The Telegraph (21/9/2011), terminou a luta judicial de um designer russo que tentava registrar, para uso comercial em todos os países membros da União Europeia, o brasão de armas da velha URSS (figura ao lado), símbolo desenhado em 1923.
O Tribunal de Justiça da União Europeia afirmou que foi forçado a recusar o pedido. "Os símbolos em questão seriam vistos como contrários à ordem pública e aos princípios morais aceitos por uma parte relevante dos que vivem em regiões da União Europeia e que foram sujeitados ao regime soviético", explicou o Tribunal, referindo-se a países como a Letónia e a República Checa.

O tribunal também observou que, na Hungria, tais símbolos da era soviética "são considerados 'símbolos do despotismo' e seu uso é contrário à ordem pública".

Para The Telegraph a decisão foi recebida com frustação na Rússia onde as tentativas de banir os símbolos da URSS são vistos como revisionismo histórico. Essa afirmação será verdadeira apenas se considerarmos os cumplices da ditadura comunista como únicos representes dos sentimentos da Rússia atual.

LIBERTATUM: A Civilização Cristã e o socialismo

LIBERTATUM: A Civilização Cristã e o socialismo: Todas as campanhas socialistas têm um fim comum: bestializar o ser humano. Por Klauber Cristofen Pires

domingo, 25 de setembro de 2011

Politica: DOIS GRANDES ARTIGOS

Politica: DOIS GRANDES ARTIGOS: LEIAM O GRUPO GUARARAPES REPASSA DOIS ARTIGOS IMPORTANTES. SÃO DE DUAS PERSONALIDADES QUE VIVERAM E AINDA VIVEM A VIDA NACIONAL. SÃO DE...

sábado, 24 de setembro de 2011

Estratégias de manipulação

Estratégias e técnicas para a manipulação da opinião pública e da sociedade
por Sylvain Timsit
1- A estratégia da diversão
Elemento primordial do controle social, a estratégia da diversão consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e da mutações decididas pelas elites políticas e económicas, graças a um dilúvio contínuo de distracções e informações insignificantes.
A estratégia da diversão é igualmente indispensável para impedir o público de se interessar pelos conhecimentos essenciais, nos domínios da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética.
“Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por assuntos sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar, voltado para a manjedoura com os outros animais” (extraído de “Armas silenciosas para guerras tranquilas” )
2- Criar problemas, depois oferecer soluções
Este método também é denominado “problema-reacção-solução”. Primeiro cria-se um problema, uma “situação” destinada a suscitar uma certa reacção do público, a fim de que seja ele próprio a exigir as medidas que se deseja fazê-lo aceitar. Exemplo: deixar desenvolver-se a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público passe a reivindicar leis securitárias em detrimento da liberdade. Ou ainda: criar uma crise económica para fazer como um mal necessário o recuo dos direitos sociais e desmantelamento dos serviços públicos.
3- A estratégia do esbatimento
Para fazer aceitar uma medida inaceitável,basta,aplicá-la progressivamente, de forma gradual, ao longo de 10 anos. Foi deste modo que condições sócio-económicas radicalmente novas foram impostas durante os anos 1980 e 1990. Desemprego maciço, precariedade, flexibilidade, deslocalizações, salários que já não asseguram um rendimento decente, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se houvessem sido aplicadas brutalmente.
4- A estratégia do diferimento
Outro modo de fazer aceitar uma decisão impopular é apresentá-la como “dolorosa mas necessária”, obtendo o acordo do público no presente para uma aplicação no futuro. É sempre mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro porque a dor não será sofrida de repente. A seguir, porque o público tem sempre a tendência de esperar ingenuamente que “tudo irá melhor amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Finalmente, porque isto dá tempo ao público para se habituar à ideia da mudança e aceitá-la com resignação quando chegar o momento.
Exemplo recente: a passagem ao Euro e a perda da soberania monetária e económica foram aceites pelos países europeus em 1994-95 para uma aplicação em 2001. Outro exemplo: os acordos multilaterais do FTAA (Free Trade Agreement of the Americas) que os EUA impuseram em 2001 aos países do continente americano ainda reticentes, concedendo uma aplicação diferida para 2005.
5- Dirigir-se ao público como se fossem crianças pequenas
A maior parte das publicidades destinadas ao grande público utilizam um discurso, argumentos, personagens e um tom particularmente infantilizadores, muitas vezes próximos do debilitante, como se o espectador fosse uma criança pequena ou um débil mental. Exemplo típico: a campanha da TV francesa pela passagem ao Euro (“os dias euro”). Quanto mais se procura enganar o espectador, mais se adopta um tom infantilizante. Por que?
“Se se dirige a uma pessoa como ela tivesse 12 anos de idade, então, devido à sugestibilidade, ela terá, com uma certa probabilidade, uma resposta ou uma reacção tão destituída de sentido crítico como aquela de uma pessoa de 12 anos”. (cf. “Armas silenciosas para guerra tranquilas” )
6- Apelar antes ao emocional do que à reflexão
Apelar ao emocional é uma técnica clássica para curtocircuitar a análise racional e, portanto, o sentido crítico dos indivíduos. Além disso, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para ali implantar ideias, desejos, medos, pulsões ou comportamentos…
7- Manter o público na ignorância e no disparate
Actuar de modo a que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para o seu controle e a sua escravidão.
“A qualidade da educação dada às classes inferiores deve ser da espécie mais pobre, de tal modo que o fosso da ignorância que isola as classes inferiores das classes superiores seja e permaneça incompreensível pelas classes inferiores”. (cf. “Armas silenciosas para guerra tranquilas” )
8- Encorajar o público a comprazer-se na mediocridade
Encorajar o público a considerar “fixe” o facto de ser idiota, vulgar e inculto…
9- Substituir a revolta pela culpabilidade
Fazer crer ao indivíduo que ele é o único responsável pela sua infelicidade, devido à insuficiência da sua inteligência, das suas capacidades ou dos seus esforços. Assim, ao invés de se revoltar contra o sistema económico, o indivíduo se auto-desvaloriza e auto-culpabiliza, o que engendra um estado depressivo que tem como um dos efeitos a inibição da acção. E sem acção, não há revolução!…
10- Conhecer os indivíduos melhor do que eles se conhecem a si próprios
No decurso dos últimos 50 anos, os progressos fulgurantes da ciência cavaram um fosso crescente entre os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dirigentes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” chegou a um conhecimento avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O sistema chegou a conhecer melhor o indivíduo médio do que este se conhece a si próprio. Isto significa que na maioria dos casos o sistema detém um maior controle e um maior poder sobre os indivíduos do que os próprios indivíduos.

Os corregedores da história


O Congresso Nacional se encaminha para aprovar a criação da Comissão da Verdade. Saído do forno da Câmara na última quarta-feira, o projeto segue, agora, para o Senado Federal, de onde rumará para sanção presidencial. Pelo projeto, caberá à presidente Dilma a tarefa de indicar todos os sete membros da Comissão. Como é que é? Todos? Sim, todos. Foi-lhe vedado, apenas, nomear quem exerça "cargo no Executivo e em partido, quem não tenha condições de atuar com imparcialidade e quem esteja no exercício de cargo em comissão ou função de confiança". Esta foi a contribuição do DEM para o projeto. Imagino que o deputado ACM Neto, depois de vê-la aprovada, deve ter ido dormir tranquilo, convencido de que a exigência proposta por ele confere à comissão a dignidade, a isenção e a inteireza do melhor mármore de Carrara. Pois sim!
Barbadinha a tarefa de Dona Dilma. O que mais existe em relação aos episódios a serem apurados é imparcialidade. Vai sobrar gente imparcial na lista dos querendões. Uma vez nomeados pelas mãos todo-poderosas da presidente para uma tarefa árdua e contínua de dois anos, os sete "corregedores" da história, certamente muito bem remunerados, mas sem peias nem gratidões, farão o trabalho com alma, luvas, retortas e cadinhos de cientistas em seu laboratório. Aliás, quem conhece alguma coisa sobre como a história acontece e sobre a história que se conta há de saber que atribuir a detecção da verdade a um grupo de sete pessoas é expressão de indizível petulância. Como resultado do trabalho da Comissão, presume-se, haverá verdades decididas por sete a zero e verdades decididas por quatro a três. Em quaisquer escores, contudo, o que emergir será verdade evangélica, obra de redatores ungidos e sagrados, sobre cuja posição nada se poderá arguir sem contrariar o que já está decidido na lei que os nomeou. Qualquer versão diversa será, oficialmente, uma mentira cabeluda.
Ouvi vários pronunciamentos durante a discussão da matéria na Câmara dos Deputados. Quase todos a favor. Ou marcados por aquela moderação benevolente e contida de quem sabe que já ganhou e não quer marola, ou espumando os ódios habituais e ancestrais. Durante aquela sessão plenária foi posta em marcha, ante e mediante um singular tribunal da história, a canonização de guerrilheiros que, integrando organizações assumidamente comunistas, teriam pegado em armas para lutar até a morte pela democracia. E que, para isso, foram treinados em Cuba, Pequim e Moscou. O único argumento posto contra quem se atreveu a expor tamanha obviedade foi riso e vaia... Riso e vaia de puro amor à verdade! É o mesmo amor à verdade que inspira tantos e tantos professores - de história e de qualquer outra coisa - em sala de aula, a moldar a história brasileira e universal ao seu gosto, como se fosse um Lego. Encaixam as peças a gosto e jogam fora as que não agradam. E só por escrever isto e jamais ter negociado meu senso crítico pelo sorriso benevolente de quem quer que seja, eu já me torno um autor politicamente incorreto, como politicamente incorreta estará qualquer perspectiva não canônica dos fatos de 1964 e adjacências.
Reconto o episódio a seguir para quem não o leu num artigo que escrevi em março. Uma senhora foi a Cuba. Senhora de esquerda, do tipo que usa brinco com estrela. Foi cheia de entusiasmo para conhecer a imagem viva de seus afetos ideológicos. O refúgio do companheiro Zé Dirceu. O paraíso caribenho de Lula. A terra do socialismo real. Quando retornou, a família caiu-lhe em cima com suas curiosidades. Longos silêncios, muxoxos e frases desconexas eclodiram, depois de alguns dias, neste desabafo restrito ao circuito mais íntimo: "Tá, aquilo é uma droga. Mas eu não posso ficar dizendo, tá?". Tá, madame. Yo la entiendo. A verdade sobre Cuba fica entre quatro paredes. Agora, vamos cuidar da verdade sobre o Brasil, é isso? Se uma simples militante age assim, o que farão os corregedores da história escolhidos a dedo e lupa por Dona Dilma, aspirante a santa padroeira dos guerrilheiros nacionais?

Zé Dirceu, o Che Quervara brasileiro?

Paulinho da Força, aquele deputado que tem uma porrada de processos na justiça, todos por algum tipo de maracutaia com a grana pública. 
Apresentou ontem para um grupo de bandoleiros sindicalizados, a figura nefasta e bizarra do Zé Dirceu, que fez uma palestra para a patuléia.
O mais interessante é que na apresentação, o tal Paulinho comparou Zé Dirceu a Che Guevara.
Chamou o lixão de Guevara brasileiro.
Agora para ele ser mesmo o Guevara brasileiro só falta alguém encher aquela carcaça fétida de tirambassos, cortar-lhe as mãos e fazer telas silk screen com a imagem dele e imprimir em camisetas para vender a universitário sem noção, maconheiros idiotas, e os rebeldes sem causa de plantão.
Quando será que a polícia irá dar batidas em reuniões desse nível e prender todos por formação de quadrilha?
Receber elogios do Paulinho da força não é bem algo que qualquer pessoa honesta e trabalhadora gostaria de ter no currículo.  
Mas...

BLOG DO ALUIZIO AMORIM: FAXINA DA DILMA É MAIS UM ESQUEMA DE MARKETING DO ...

BLOG DO ALUIZIO AMORIM: FAXINA DA DILMA É MAIS UM ESQUEMA DE MARKETING DO ...: Mesmo com o respaldo da população - que deu manifestações de apoio nos atos públicos de 7 de Setembro, em Brasília, e na semana passada, no...