Bunker da Cultura Web Radio

Free Shoutcast HostingRadio Stream Hosting

terça-feira, 29 de março de 2022

Por que alguns educadores estão dizendo que a Matemática é racista?

 Em 2017, organizações americanas de matemáticos concluíram que “o ensino da matemática é injusto e baseado em um legado de discriminação institucional”. Em uma nota oficial conjunta, a TODOS: Mathematics for All e a National Council of Supervisors of Mathematics (NCSM) declararam que “a justiça social é crucial para o acesso, o engajamento e o desenvolvimento no aprendizado de matemática da juventude”.

Afirmaram ainda que “a matemática ajudou a perpetuar a segregação racial, pelo fato de que o desempenho na matéria é normalmente medido por meio de testes padronizados que acabam por selecionar os estudantes em função de sua raça, classe social e gênero, desde a escola elementar”.

Lamentam também os referidos social justice warriors “a noção generalizada entre os profissionais da área de que é essencial que os alunos aprendam os elementos básicos antes de abordar problemas mais complexos”. Por fim, alegam que “predominam entre os professores de matemática brancos de classe média, o que destoa da diversidade racial de seus alunos“.

Eis aí mais um capítulo da saga coletivista: a desigualdade de notas oprime os alunos com menor rendimento em determinada disciplina. Na maioria dos campos de estudo, todavia, é perfeitamente possível que um professor relativize o conhecimento demonstrado em provas e trabalhos escolares e nivele (por baixo) a performance de todos.

Porém, a matemática, como ciência exata que é, admite pouca ou nenhuma margem de manobra. Consciência social e senso crítico não se prestam a resolver cálculos e solucionar equações.

Isso, obviamente, é um grave entrave para o avanço da mentalidade socialista revolucionária, que vê na disparidade de mérito pessoal (habilidades naturais + esforço + legado cultural herdado), inerente a qualquer grupo de indivíduos, um pecado mortal. A miséria (intelectual, no caso) adora companhia, por certo.

Flertam eles até mesmo com o conceito de “progressão continuada” implementado no Brasil sob influência de Paulo Freire, o idealizador da “pedagogia do oprimido”, método este intrinsecamente ligado à queda acentuada de QI registrada em nosso país nas últimas décadas. É exatamente isso o que propõem eles quando dizem que seria descabido exigir a comprovação da assimilação dos conceitos básicos antes de passar para temas mais aprofundados.

O intento destes institutos constitui um verdadeiro crime contra a humanidade, na medida em que a matemática é a base da engenharia e da tecnologia da informação, duas atividades que permitiram o notável avanço dos índices de desenvolvimento humano registrado por todo o globo nos últimos dois séculos.

A evolução dos meios de transporte e de comunicação, bem como o incremento da produtividade das indústrias (que possibilitaram o acesso das massas a bens antes restritos a pessoas ricas), seriam feitos impensáveis sem a figura do nerd que fatura a olimpíada de matemática – independentemente de sua cor, credo e origem.

O aparente racismo destes “educadores” pode, destarte, nos fazer retroceder no tempo e causar a degradação da qualidade de vida sem precedentes por todos usufruída nos dias atuais.

A verdadeira meta destes acadêmicos tão indignados com a matemática vai bem além de meros muxoxos corporativistas, como de praxe se observa na rede pública brasileira de ensino. É consenso entre os esquerdistas que a realidade é sua principal inimiga no processo de submissão da sociedade ao Estado – e aos bilionários a ele conectados. Alguns minutos de observação honesta dos fatos e do mundo que nos cerca são suficientes para jogar por terra slogans marxistas. Entre a utopia igualitarista e os fatos, pior para os fatos, por assim dizer.

Convencer as pessoas de que uma parede azul é vermelha faz parte, portanto, da empreitada de doutrinação levada a cabo por aqueles premiados com a audiência cativa diária de nossos filhos. Como convencer alguém que Che era um sujeito humanitário sem distorcer a própria História? Como persuadir pessoas minimamente dotadas de inteligência de que o caos na Venezuela é culpa dos capitalistas gananciosos e dos imperialistas ianques sem adulterar aquilo que está diante de seus olhos?

O histórico do socialismo é, pois, péssimo para sua propaganda e disseminação, e então é preciso transformar, no imaginário popular, fome e genocídio em igualdade e harmonia, adulterando os sentidos do indivíduo e deturpando seu senso comum.

Boa parte do conteúdo programático da matemática, entretanto, não pode ser refutada sem que a própria realidade seja desafiada. São de fácil observação, e até mesmo experimentação em nosso cotidiano, as operações matemáticas em geral. Seja trabalhando, fazendo compras ou viajando, a validade dos preceitos matemáticos pode ser aferida a cada momento em que precisamos fazer contas, desde a divisão da despesa do churrasco até a realização de investimentos na bolsa de valores.

A soma 1 + 1 = qualquer resultado que não ofenda minorias e contribua para uma sociedade mais “justa e igual”? Não: a resposta é 2. E viva com isso. Às favas com o relativismo moral, que não tem vez aqui.

Aí está a característica desta ciência, exata por natureza, que tanto desagrada os “progressistas”. Contestar a matemática é tão complicado quanto negar que a liberdade econômica tirou de condições de vida deploráveis bilhões de habitantes deste planeta. A tal ponto que chegará o dia em que o professor, revoltado com a situação, precisará indagar aos seus alunos, com as veias do pescoço saltando: “vocês preferem acreditar em mim ou nos seus olhos?”, exatamente como descrito no vídeo Modern Education, produzido em 2015.

Idiotizar a todos, rebaixando a burros de carga alienados, desestimulados ao aprendizado e repetidores de mantras desconexos da vida real pessoas que poderiam, na idade adulta, vir a criar riqueza e melhorar as condições de vivência de seus concidadãos ao longo do processo: este o verdadeiro objetivo oculto desses agentes da revolução (alguns voluntários conscientes de sua missão, outros idiotas úteis). A frieza dos números é um empecilho em seu caminho. Quem sabe uma boa e velha “ação afirmativa” não possa dar um jeito nisso…

sábado, 19 de março de 2022

Cenas do crime em Auschwitz

 Capítulo 3.4.2 das Lições sobre o Holocausto. Germar Rudolf descreve a cronologia da construção e uso das alegadas câmaras de gás no Campo de Concentração de Auschwitz.

R. Existem dois métodos no caso em que queiramos ter uma ideia sobre o que é admitido hoje em dia como verdade sobre Auschwitz. Ou a gente vai até às fontes, lê e analisa os inúmeros testemunhos e documentos, ou a gente lança mão de um livro editado pela instituição que se julga ser autoridade neste contexto, a saber, o Museu Nacional em Auschwitz.

Naturalmente quase todas as pessoas lançam mão do último método, pois quem tem tempo e recurso para o primeiro. Por isso eu me permito resumir brevemente a literatura publicada pelo museu sobre Auschwitz [413], como é divulgada a história oficial deste Campo, porém, concentrado no aspecto ali descrito sobre os procedimentos do extermínio:

No verão de 1941, Höß, comandante do Campo, recebe uma ordem verbal de Himmler com a finalidade de preparar o Campo para o extermínio dos judeus. No início de setembro de 1941, acontece um gaseamento experimental de algumas centenas de prisioneiros de guerra soviéticos com o pesticida Zyklon-B, à base de ácido cianídrico, em um porão de um prédio no Stammlager (Auschwitz I – NR) [414]. Nas semanas seguintes, a câmara mortuária do crematório no Stammlager é reformada para ser utilizada então como câmara de gás para execução. Para isso são abertos alguns buracos na laje de concreto, através dos quais deveria ser jogado o Zyklon-B. Esta câmara de gás é colocada em funcionamento na passagem de 1941/42 e é utilizada até o início de 1943 para o genocídio (compare planta abaixo).


Planta baixa do crematório I de Auschwitz I (Stammlager), em seu estado original de projeto. A câmara mortuária teria sido utilizada alegadamente como câmara de gás. [496] 1: Hall; 2: Depósito; 3: Chuveiro; 4: Câmara mortuária; 5: Fornos; 6: Carvão; 7: Urnas

A escolha (“Seleção”) das vítimas acontecia nas plataformas ferroviárias diante do Stammlager. Aqueles capacitados ao trabalho eram conduzidos para o Campo, os incapacitados, por sua vez, enviados para “o gás”. Os cadáveres dos assassinados eram incinerados nos fornos crematórios localizados junto à câmara de gás, inicialmente em dois fornos com mufas duplas, posteriormente em três fornos.

No início até o meio de 1942, dois barracos localizados do lado de fora do Campo de Birkenau foram transformados em câmaras de gás, os chamados “Bunker1” e “Bunker II” ou também “casa vermelha” ou “casa branca”. Eles funcionaram até o início de 1943. Com o início do transporte dos judeus da Hungria, em maio de 1944, um desses barracos (“Bunker II) foi reativado novamente como câmara de gás. [415]


Planta baixa do Campo de Concentração Birkenau ou Auschwitz II, em junho de 1944, inclusive com o alegado Bunker 2 e uma parte da vala de incineração.

No verão de 1942, começa o planejamento para quatro novos crematórios em Birkenau, onde, respectivamente a cada dois, são construídos refletidos simetricamente um em relação ao outro. Dois deles possuem, entre outros, dois grandes porões – um deles utilizado como vestiário, o outro como câmara de gás – assim como uma grande área na superfície, onde para cada um existiam cinco fornos de três mufas, ou seja, 15 mufas (crematório II e III, compare fig. 58 et seq, pág. 250).

Os outros dois crematórios (nr. IV e V [416]) possuem na superfície, cada um, uma câmara mortuária, um espaço livre com um forno de oito mufas, assim como três pequenos cômodos utilizados como câmara de gás. Estes crematórios entram em funcionamento um após o outro, entre março e junho de 1943. Os fornos do crematório IV e V desmoronam rapidamente devido à construção inadequada. Os fornos do crematório IV não são nem reparados; aqueles do crematório V somente bem depois. Os fornos dos crematórios II e III estão em funcionamento com interrupções até fim de 1944. Como no caso do crematório do Stammlager, o Zyklon-B também é jogado nas câmaras de gás subterrâneas através de perfurações abertas posteriormente na laje de concreto. Nas paredes das câmaras de gás localizadas na superfície dos crematórios IV e V encontram-se pequenas aberturas, através das quais o produto venenoso foi jogado. Somente as câmaras dos crematórios I, II e III possuem sistemas de ventilação. Das câmaras de gás dos crematórios IV e V, assim como dos barracos, o gás venenoso não podia ser retirado. Utilizou-se lá somente a circulação natural do ar entre as aberturas e as portas.

P. Como!?

R. Um momento ainda. Me deixe primeiro terminar meu resumo. Até maio de 1944, a escolha das vítimas para a câmara de gás em Birkenau aconteceu na plataforma ferroviária do Stammlager; depois desta data, na nova rampa ferroviária no Campo de Birkenau.

Era dito às vítimas escolhidas para o gaseamento, que elas deviam tomar banho por motivos higiênicos e suas roupas deveriam ser desinfetadas. As vítimas se despem – algumas em edificações especiais, outras no ar livre -, recebem às vezes sabão e toalhas e, assim, são conduzidas e tocadas para a câmara de gás, as quais são equipadas com chuveiros falsos para iludir as vítimas. Após o fechamento das portas, o pesticida é introduzido e em quantidades idênticas àquela utilizada para matar insetos. Dentro de um piscar de olhos ou minutos, todas as pessoas estão mortas. Após um quarto de hora, as portas são abertas, e os assim chamados Comandos Especiais iniciam a remoção dos corpos do interior da câmara. Às vezes eles usam máscaras contra gás, às vezes não. Dos cadáveres são cortados os cabelos, arrancados os dentes de ouro, e depois eles são conduzidos ou para os fornos ou para as valas de incineração. Os fornos são carregados com vários corpos de uma só vez – até 8 por mufa. Uma fumaça preta e densa, e labaredas saem pelas chaminés dos crematórios e da imensa vala de incineração. Todo o arredor do Campo é envolvido com fumaça e um odor bestial de carne queimada. Principalmente entre maio e o final do verão de 1944, são assassinados 10.000 ou mais judeus, onde a maioria deles é queimada a céu aberto.

R – Germar Rudolf

– Público

Frases do texto original foram destacadas em negrito pela Equipe do Inacreditável – NR

Quem é Germar Rudolf?


[413]Danuta Czech u.a., Auschwitz, nationalsozialistisches Vernichtungslager, Museu Nacional de Auschwitz-Birkenau, Auschwitz 1997.

[414]Relatos sobre o alegado, mas não documentado, primeiro gaseamento são extremamente controversos, compare C. Mattogno, Auschwitz: Die erste Vergasung, Castle Hill Publishers, Hasting 2005 (www.vho.org/D/adev).
[415]Por motivos de espaço, os Bunkers não puderam ser abordados com mais detalhes. Os relatos das testemunhas são muito contraditórios; sua existência como tendo sido utilizado pela SS pode ser refutada com documentos: C. Mattogno, Die Bunker von Auschwitz, Castle Hill Publishers, Hastings 2005 (www.vho.org/D/dba).
[416]Para uma vista dos cortes, veja fig. 116, pág. 341, retirados de meu relatório, Nota 358), pág. 94; também J.-C. Pressac, aaO. (Nota 214), pág. 401.

A Ideologia da Desconstrução

 Você sabe o que Sacha Guitry costumava dizer quando alguém lhe perguntava: "O que há de novo, querido mestre", ele respondia com sua voz enfeitiçada, tocando em veludo: "Molière! Por que Molière? Porque ele nos deu alguns tipos humanos que são tão atemporais quanto seu teatro. Basta pensar em seu gentilhomme burguês, uma prefiguração dos burgueses-boêmios, os bobos. E Tartufo, o falso devoto, hoje o modelo do antirracismo, exclamando com os mesmos ares indignados de seu antecessor: "Cubra estas raças que eu não posso olhar. [...] elas trazem à tona pensamentos culpados". E quanto às Preciosas ridículas e As Eruditas. Leiam as "escritoras" que são galopantes nos estudos de gênero e produzem o ABCD da igualdade, as Judith Butler e as Virginie Despentes? Poderíamos multiplicar os exemplos.

Imortal Molière, que teria direito, hoje como ontem, à mesma cabala de devotos. A educação não é uma exceção: os pedagogos, os pedagocratas, o pedagogismo estão em ação. Bem, aqui também, Molière tem algo a nos dizer. Lembre-se do Doutor Diafoirus, um charlatão que esconde sua incompetência científica por trás de palavras repetidas. E o pedante Trissotin, o "três vezes idiota". Diafoirus e Trissotin agora reinam sem contestação na Rue de Grenelle, no Ministério da Educação. Esta é a grande diferença com Molière: seus pedantes, seus clérigos, seus sacristas só exerciam sua capacidade de incômodo em um punhado de salões aristocráticos e entre alguns poucos plebeus que se encontravam em boa situação financeira. A pedagogia democratizou tudo isso, entrou em todas as salas de aula. É tanto um programa antieducativo (há sempre muita escola na escola) quanto um empreendimento de reeducação (a liquidação da alta cultura, a paixão pelo igualitarismo, o império do nivelamento, a desconstrução dos estereótipos).

Mergulhar em meio século de reformas educacionais nacionais é abrir as portas para um campo experimental, um campo minado e um campo de ruínas. Uma mistura sem sentido de experiências de laboratório, engenharia social, um ciclone pedagógico, o construtivismo inepto, a desconstrução das humanidades, e finalmente a destruição do velho humanismo europeu. Esta é a impressão dominante após a avaliação. Uma paisagem devastada após a passagem de gafanhotos: em latim, homo pedagogicus. Ou como Ubu se fez pedagogo.

Herdeiros dignos dos médicos de Molière, esses novos médicos também fazem sangrias, mas nos programas. E se eles abandonaram o jargão médico, é pelo das pseudociências da educação, uma novilíngua sovietiforme e gerencial. Ao passar por suas circulares, você pensaria estar lendo uma dessas instruções ilegíveis da máquina de lavar roupa, escritas em algaraviar técnico.

Vamos dar graças a sua algaravia: não há mais alunos, eles são "aprendizes"; não há mais professores, eles são "condutores de adultos"; não há mais escolas, eles "lugares de vida"; não há mais "textos", são "produções escritas"; não há mais método para alfabetizar, mas "para leiturizar".

Veja, as Preciosas Ridículas não são convocadas em vão! Há vinte anos, Claude Allègre chamou nossa atenção para a forma como os pedagogos haviam renomeado as bolas que as crianças chutam no playground: eles não chutam uma bola, mas um "quadro de referência saltitante". Najat Valaud-Belkacem e suas equipes de "reescritores" têm feito melhor. As piscinas desapareceram em favor de "ambientes de águas profundas padronizadas". Você pode vê-lo a partir daqui. Os alunos brincam em um ambiente de águas profundas padronizado. O afogamento é garantido. É fácil perceber porque a onomatopeia se tornou a nova disciplina de excelência nos pátios escolares.

O que é um pedagogo? É etimologicamente aquele que acompanha a criança. Mas não nos é dito aonde? Ao domínio dos saberes fundamentais, ao Centro de Emprego, ao céu do conhecimento ou ao inferno da ignorância. Não temos certeza (mesmo que a última possibilidade nos venha espontaneamente à mente). A pedagogia tornou-se o discurso dominante da instituição escolar. Em que ele consiste? Consiste num conjunto de técnicas de ensino enlouquqecidas, impulsionadas por um igualitarismo desenfreado, que se libertaram da tutela das disciplinas a ensinar (francês, matemática, etc.) para se constituírem como superconhecimento, como conhecimento de todos os conhecimentos, e para assumirem o elevado título de ciências da educação.

A autonomia das várias disciplinas escolares foi substituída por um ensino multidisciplinar. Tomadas isoladamente, as disciplinas são demasiado disciplinares, no sentido coercivo do termo. A pomposa noção de interdisciplinaridade - ensino interdisciplinar prático - serve para ocultar a subordinação das diferentes áreas do conhecimento (e de todo o corpo docente) ao rei das ciências: a pedagogia, que será capaz de encher as cadeiras vazias e ensinar o professor. A partir daí, o importante já não era aprender (o que mais!), mas aprender a aprender... que não havia mais nada para aprender.

Foi o plano Langevin-Wallon de 1947, embora nunca aplicado, que estabeleceu o quadro para as políticas escolares do pós-guerra, começando pela mais importante delas: a unificação da escola, que levou em 1975 à reforma Haby e ao estabelecimento do colégio único (abolindo as correntes). Se há um mérito a ser encontrado no colégio único, é que ele não prejudicou o conteúdo. Quanto ao resto, ele respondeu à paixão igualitária que os estrangeiros geralmente reconhecem em nós. Todos iguais perante o fracasso. O objetivo era louvável: reunir todas as pequenas crianças francesas em uma única grande turma que fornecesse a mesma educação a todos, tanto aos bons como aos maus alunos, em uma noite permanente de 4 de agosto, preliminar para a grande noite de educação. Isto foi conseguido além de toda esperança, puxando todos para baixo. Como resultado, 80% de uma turma de alunos conseguia alcançar o nível de bacharelado. Mas ninguém se engane, porque por trás da mistificação dos números, o fracasso é gritante. A democratização se privou da única alavanca para corrigir as desigualdades: a seleção. Como resultado, o número de filhos de pessoas da classe trabalhadora diminuiu consideravelmente nas fileiras prestigiosas.

Mas antes de chegar a este ponto, foi preciso uma série de reformas, uma série de planos, de renovações em cascata. 1968 foi o ano zero, o início de uma nova era para os educadores, que gradualmente assumiram o controle da instituição e aconselharam os ministros, especialmente a partir do Ministério de Savary (1981-84).

1968 não apenas liberou o desejo, mas também liberou a imaginação dos educadores. Entretanto, seu utopismo fundamental, suas fantasias ilusórias e seu angelismo maléfico careciam de uma ideologia que lhes pudesse dar legitimidade adicional. Eles a encontrariam, até certo ponto, na obra de Michel Foucault - a instituição disciplinar não seria encontrada apenas em prisões e asilos, mas também em quartéis, hospitais e escolas - na obra de Ivan Illich e alguns outros. Mas foi em grande parte em outro lugar que os pedagogos encontraram um modelo teórico idealmente simplificado: o bloco monolítico, pesado, intimidador e quase totalitário constituído pela sociologia de Pierre Bourdieu. Tudo foi feito sob medida para reformadores em busca de álibis sociológicos e de miserabilismo. Eles terão, portanto, seu pequeno livro vermelho: Os Herdeiros de Bourdieu e Passeron. A Bíblia do reformismo agudo, o livro manifesto das políticas futuras, o dogmatismo de todos os fracassos previstos. Bourdieu é um grande acidente para o pensamento francês, algo como um Chernobyl intelectual. É lamentável que não exista um seguro contra sua sociologia. Os danos são consideráveis, distribuídos ao longo do tempo e sempre maiores do que imaginávamos no início.

Vamos resumir: Bourdieu acrescentou um capítulo ao marxismo. Além do capital econômico, há também o capital cultural, que é herdado e que estabelece o que ele chama de distinção social. Em outras palavras, as desigualdades sociais se cruzam com as desigualdades culturais.

A laboriosa fraseologia de Os Herdeiros irá alimentar o discurso dominante das ciências educacionais. Não sem ironia, já que fundamentadas na crítica da cultura dominante, as ciências da educação acabariam se tornando uma por sua vez, se batendo, sem rir, com a "violência simbólica" de uma instituição que controlavam de um lado para o outro, muitas vezes de forma dissuasiva e aterrorizante.

Até os anos 80, acreditava-se que a educação podia ser democratizada sem tocar nos procedimentos. Portanto, eles deveriam ser purificados e sovietizados. Se os níveis de analfabetismo foram mantidos ou pioraram, é precisamente por causa da origem social dos alunos, de acordo com a vulva marxista de Bourdieu. O capital cultural não é adquirido na escola. As humanidades e a literatura são um conjunto de práticas sociais que não são transmitidas pela escola. Este último funciona como um órgão legitimador do conhecimento acadêmico, prerrogativa da burguesia, que assegura seu domínio através de exames e competições que só ela é capaz de passar. Sua função é assegurar, sob o pretexto do universalismo, a reprodução social. A marca, a competição, o exame, as formas canônicas de seleção, transformam o privilégio em mérito. A cultura acadêmica é agora apenas a marca social das classes privilegiadas. Como tal, cabe aos pedagogos pôr um fim a isso.

Todos os antigos motivos de esquerda foram reciclados: a recusa da exclusão, mesmo que isso signifique excluir o grupo dominante; a luta pelas minorias, mesmo que isso leve à exclusão da maioria. O sadismo assim drapeado na caridade quis generalizar para todas as crianças em idade escolar formas de escolarização que eram inicialmente destinadas a alunos com dificuldade: o método global, por exemplo, que funciona para crianças surdas. Então, qual é a vantagem de aplicá-lo para crianças com audição? Este é um caso exemplar da maioria que decide sobre a exceção. Não queremos excluir ninguém, e acabamos excluindo todos. Moral: as escolas não estão mais lá para lutar contra a ignorância, mas contra a desigualdade. Resultado: todos ficam igualmente ignorantes. Exceto por aqueles que têm os meios para escapar da desigualdade. Este é o grande nivelamento por baixo. Ou como a escola igualitária se tornou uma máquina inegalitária.


quarta-feira, 16 de março de 2022

Número de vítimas judias no Holocausto

 Como “vítimas judias da perseguição nacional-socialista”, definimos:

a. Todos os judeus mortos pelos alemães ou pelos seus auxiliares

b. Todos os judeus mortos em campos de concentração, de trabalho e de passagem, bem como judeus oriundos das transferências, independentemente de sua causa mortis

Da mesma maneira classificamos aqueles judeus, cuja morte nada tinha a ver com a sua origem ou religião – por exemplo, guerrilheiros judeus mortos em combates ou soldados das Forças Aliadas ou civis judeus que morreram no bombardeio ou na ocupação de cidades – tampouco como “vitimas da perseguição nacional-socialista, como judeus que foram evacuados pelos soviéticos em virtude do avanço alemão para Leste e que faleceram durante a evacuação ou nos lugares de destino”. Ao contrário, a coletânea Dimension des Völkermords [302] (A Dimensão do Genocídio) que apareceu em 1991 também inclui esta categoria de judeus entre as “vítimas do Holocausto”.

Um caso extremo é representado pelos guetos, nos quais, de acordo com os cálculos do pesquisador sueco, Thomas Kues, morreram algumas centenas de milhares de judeus. [303] Como uma considerável parcela destas pessoas também teria encontrado a morte em circunstâncias naturais, não se pode simplesmente enquadrá-las como “vítimas do Nacional-Socialismo”, mas como vítimas de alimentação deficiente, bem como a superpopulação nos guetos contribuiu, forçosamente, para o surgimento de epidemias, tendo, naturalmente, contribuído para o elevado número de óbitos.

Um observador superficial talvez achasse que o número de vítimas pudesse ser facilmente determinado por uma comparação da população judia pré- e pós-guerra nos países controlados durante a guerra pelo Reich Alemão, porém tal procedimento seria falho devido a duas razões:

Em primeiro lugar, a emigração em massa de judeus europeus que se iniciou imediatamente após a guerra para o exterior (Palestina, EUA, América latina, etc) não teria sido levada em conta. Uma visão sobre a extensão desta emigração nos é oferecida por um jornal publicado nos EUA, no qual constava o seguinte: [304]

“Certa feita, os Steinberg viviam em um pequeno vilarejo judeu na Polônia. Isto foi antes dos campos da morte de Hitler. Agora, o grupo grande de mais de 200 sobreviventes e seus sucessores encontrou-se aqui a fim de participarem, conjuntamente em uma festividade especial de quatro dias. […] Parentes chegaram na quinta-feira do Canadá, França, Inglaterra, Argentina, Colômbia, Israel e de ao menos 13 cidades dos EUA.”

Em segundo lugar, tal base de cálculo não levaria em conta os fatos de que um número extraordinariamente grande de judeus soviéticos e do Leste Europeu desapareceu das estatísticas depois de 1945. Os remanejamentos da guerra aceleraram drasticamente a assimilação dos judeus do Leste; uma parcela em rápida expansão destes judeus não mais exercia a sua religião e não mais se diferenciava do seu meio ambiente em relação ao vestuário, corte de cabelos, etc. Nos recenseamentos demográficos soviéticos, qualquer pessoa podia escolher diretamente a nacionalidade com a qual se sentia bem, de maneira que muitos judeus se deixavam registrar como “Russos”, “Ucranianos”, etc. A extensão destes judeus que desapareceram das estatísticas não pode ser determinada. Já devido apenas a esta razão, é impossível determinar, mesmo aproximadamente, o número das vítimas judias. Como veremos em breve, para isto existem ainda outras razões.

O Número de Seis Milhões

O número de seis milhões de vitimas judias baseia-se, inicialmente, nos depoimentos de dois nacional-socialistas de status intermediário, Dieter Wisliceny e Wilhelm Höttl. Wisliceny, ex-Chefe da Gestapo de Pressburg (Bratislava) fez o seu depoimento inicialmente no Tribunal Militar Internacional em Nuremberg e depois na detenção tcheca. Como tais confissões podiam ser forçosamente obtidas com todos os meios possíveis, entre eles a tortura, faz com que o seu valor seja igual a zero. Wilhelm Höttl, ex-colaborador de Adolf Eichmann na Divisão de Questões Judaicas no RSHA, teria, supostamente, ouvido o número de seis milhões do próprio Eichmann. [305] Este último não poderia ser encontrado naquela ocasião, e Höttl aproveitou a oportunidade para se posicionar no sentido de obter uma melhor imagem junto aos vencedores, acusando o Regime NS da forma mais grave possível. Por isto, ele foi realmente favorecido; ele nunca sentou no banco dos réus! Eichmann foi raptado em 1960 por agentes israelenses do seu exílio na Argentina e em 1962, depois de um processo midiático, no qual ele contestou Höttl no sentido de que havia citado tal número, [306] acabou sendo executado.

Se recuarmos para maio de 1942, então verificaremos, surpreendentemente, que Nahum Goldmann, posterior Presidente do Congresso Mundial Judaico, proclamava naquela ocasião que dos “oito milhões de judeus na área do domínio de Hitler ” – um número bastante exagerado – somente dois a três milhões sobreviveram. [307] Naquela ocasião o Holocausto deve ter estado na sua fase inicial – como, então, Goldmann conhecia o número posterior das vítimas?

O nosso assombro adquire medidas imprevistas quando recorremos ao artigo publicado em 31 de outubro de 1919, no jornal The American Hebrew. Ali se fala de um “Holocausto” (sic!) na Europa Oriental, que estava ameaçando “seis milhões de homens, mulheres e crianças judeus”. O número seis milhões aparece não menos do que sete vezes. Don Heddesheimer revelou que o número de 6 milhões de judeus em sofrimento ou ameaçados de morte, sempre reapareceu nos círculos judeus desde o fim do século 19. [308] Abrimos mão de um comentário nesta sentido.

Walter Sanning und Wolfgang Benz

Surpreendentemente, existem até hoje somente dois estudos que tratam, detalhadamente, a questão das perdas da população judaica durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1983, o revisionista Walter Sanning publicou um livro intitulado Die Auflösung des osteurpäischen Judentums [309] ( A Dissolução do Judiaria do Leste Europeu) que está baseado, quase exclusivamente, em fontes judaicas, designado o número das vítimas judaicas de perseguições como tendo sido de 300.000 pessoas. Oito anos mais tarde, os representantes do quadro histórico ortodoxo apresentaram uma contestação com a coletânea já citada, publicada por Wolfgang Benz, intitulada Dimension des Völkermords [302] (A Dimensão do Genocídio), de acordo com a qual o número das vítimas do Holocausto se situava entre 5,29 e 6,01 milhões de pessoas. Significativamente, Benz e seus coautores não se envolveram em discussões relativas ao livro de Sanning e o mencionaram, meramente, e de forma superficial, com uma nota de rodapé! [310]

A arguição de Sanning oferece, em vários pontos, ensejo para critica. O autor ignora o documento mais importante dos tempos da guerra sobre as deportações de judeus, o Relatório Korherr, apoiando-se, essencialmente, nas declarações do propagandista soviético-judáico David Bergelson, de acordo com o qual 80% dos judeus soviéticos foram evacuados antes da chegada das tropas alemãs. O percentual real deverá ter sido consideravelmente menor. O número total de vítimas conforme Sanning de 300.000 judeus, seguramente, é muito reduzido, porque somente nos campos de concentração e de trabalho, como veremos em breve, morreram até 350.000 judeus. Não obstante, Sanning prestou um serviço excepcional no cálculo da emigração judaica pós-guerra. Ele comprova que a partir de 1945, mais de 1,5 milhão de judeus europeus emigraram para países fora da Europa.

Analisemos a coletânea de Benz. Para reforçar o número de vítimas judias, postulado na literatura do Holocausto, os atores incorrem em numerosas fraudes estranhas, que foram citados por Germar Rudolf na sua comparação das obras de Sanning e Benz: [311]

– Durante a Segunda Guerra Mundial e depois, muitos territórios do Leste Europeu registraram mudanças de seus detentores. Judeus que faleceram efetiva ou supostamente, frequentemente são contados em dobro por Benz e seu grupo, como cidadãos do País A e do País B. Ao todo, Rudolf comprova 533.193 dessas contagens em dobro.

– Soldados do Exército Vermelho e guerrilheiros que morreram nas lutas, bem como vítimas de deportações soviéticas valem para Benz como vítimas do Holocausto.

– A população polonesa do período de pré-guerra é citada aumentada de várias centenas de milhares.

– Algo como uma emigração judaica após a guerra praticamente não existiu para Benz e seu grupo. Cada judeu que após a guerra não mais vivia em sua residência antiga, para eles teria si morto pelos alemães.

As Diferentes Categorias de Vítimas

Judeus Mortos em Campos de Concentração e de Trabalho

O número dos judeus mortos em campos de concentração e de trabalho pode ser determinado ao menos por ordem de grandeza. Por uma coincidência do destino, dispomos de documentação estatística bem precisa para os sete maiores campos de concentração, em parte relativamente exata, que nos apresentam a seguinte imagem sobre o número dos detentos ali mortos (judeus e não judeus):

Auschwitz: ca. 135.500 [122]
Mauthausen: 86.195 [312]
Majdanek: 42.200 [313] até 50.000 [314]
Buchenwald: 33.462 [315]
Dachau: 27.839 [53]
Stutthof: 26.100 [316]
Sachsenhausen: 20.575 [317]

Isto resulta em um número global de ca. de 379.000 até 387.000 vítimas.

Para Mauthausen, Buchenwald e Dachau aceitamos os números da historiografia oficial, já que esta não podemos aqui atribuir excessos. Ao contrário, os historiadores ortodoxos exageram os números de vítimas para os restantes quatro campos, em uma extensão variável.

Para os restantes sete campos (Flossenbürg, Gross-Rosen, Dora-Mittelbau, Bergen-Belsenm Neuengamme, Natzweiler e Ravensbrück) não possuímos documentação completa. Aqui dispomos apenas de dados incompletos que foram publicados pelo Registro Civil Especial de Arosen. De acordo com uma brochura enviada de Arolsen no ano de 1991, para estes campos haviam sido oficialmente registrados, ao todo, 53.445 mortes, [318] porém Arolsen apenas registra casos, nos quais as vítimas são conhecidas com o prenome e sobrenome. Documentos nos quais constam somente o número de detentos falecidos em um determinado campo dentro de um espaço de temo determinado, não são considerados.

Ao fazer uma comparação dos números de Arolsen para os sete maiores campos com os números verdadeiros, então verifica-se que constituem, praticamente de forma exata, a metade dos últimos números. Partindo-se da hipótese que isto também ocorreu nos demais sete campos, resultariam para estes ao todo cerca de 107.000 vítimas. [319] Somando-se este numero com aquele dos mortos nos sete maiores campos de concentração, alcança-se 479.000 até 494.000 óbitos.

A parcela de judeus nos detentos falecidos nos campos de concentração não podemos determinar com precisão, porque não possuímos documentação respectiva. Em Auschwitz deverá ter sido aproximadamente a metade, em Majdanek foi, com bastante precisão, dois terços, em Stutthof a grande maioria. Em todos os campos ocidentais, exceto Bergen-Belsen, os judeus constituem apenas uma minoria dos detentos e vítimas.

Estamos partindo da hipótese de que cerca da metade das pessoas mortas nos campos eram judeus e alcançamos, desta forma, um número avaliado de 240.000 até 247.000 vítimas judias dos campos de concentração.

Além dos campos de concentração oficiais havia no Leste um grande número de campos de trabalho judaicos. Raul Hilberg afirma, sem indicação de fonte, que naqueles campos teriam sido mortos ao todo 100.000 judeus. [320] Se aceitarmos este número como hipótese para trabalho, alcançamos, ao todo, 340.000 até 347.000 (ou, de forma arredondada, 350.000) de judeus falecidos em campos de concentração e campos de trabalho. Com grande probabilidade, este é o número máximo.

As outras categorias de vítimas

Com relação às demais categorias de vítimas, estamos tateando no escuro. Na falha de documentação confiável, não podemos citar um número de judeus que foram fuzilados na Front Oriental. Da mesma forma não conhecemos o números dos judeus que morreram nos campos de transição Chelmno, Belzec, Sobibor e Treblinka – ou já no caminho para aqueles campos. Finalmente desconhecemos como morreu uma grande parcela dos judeus transferidos para as regiões do Leste, enquanto aqueles territórios ainda se encontravam sobre controle alemão. O número dos falecidos nos guetos apenas sabemos a ordem de grandeza e ignoramos a extensão da parcela de mortos pela qual a política alemã era diretamente responsável. Por todos este motivos, nos abstemos de fazer uma avaliação do total das perdas judaicas. Mas somos da opinião que o número de vítimas não se situa abaixo de um milhão – o pioneiro revisionista Paul Rassinier partiu desta cifra no passado.

Alexander Calder, Capítulo 15 do livro “O Holocausto. Os argumentos”, Castler Hills Publishers, Uckfield 2012.

[302] Wolfgang Benz (Ed.) Dimension des Völkersmords, Berlim 1991

[303] Mensagem de T. Kues ao autor. Kues se apoia em estudo que a ser publicado em breve

[304] State Time, Baton Rouge (Lousiana), 24/11/78, citado segundo S. Thion (nota 186), página 325 et seq.

[305] IMT, Volume XXXI, página 85 et seq.

[306] Rudolf Aschenauer, Ich, Adolf Eichmann, Leoni 1980, pág. 406 et seq., 473 et seq., 494

[307] M. Gilbert, Auschwitz und die Allierten, München 1982, pág. 44

[308] Don Heddesheimer, Der erste Holocaust, Hastings 2003

[309] Die Auflösung des osteuropäischen Judentums, Tübingen 1083

[310] W. Benz (Ed.), Dimensions des Völkermords, püag. 558

[311] Germar Rudolf, “Statistisches über die Holocaust-Opfer. W. Benz und W. N. Sanning im Vergleich”, em E. Gauss (ed.) (nota 112), pág. 141-168

[312] Hans Marsalek, Die Geschichte des Konzentrationslagers Mauthausen, Wien 1980, pág. 156 et seq.

[313] J. Graf, C. Matogno, (nota 216), Capítulo 4

[314] T. Kranz afirma que em Majdanek morreram 78.000 detentos. Esta cifra é exagerada pelo menos em 28.000, pois a cifra máxima situa-se em 50.000; veja capítulo 5.2

[315] Eugen Kogon, Der SS-Staat, München 1946

[316] J. Graf, C. Matogno, (nota 300), Capítulo III, 5.

[317] C. Matogno, “Kl Sachsenhausen. Stärkemeldungen und ‘Vernichtungsaktionen'”, Vierteljahreshefte für freie Geschichtsforschung 1/2003

[318] Flossenbürg: 18.334; Gross-Rosen: 10.950; Dora-Mittelbau: 7.467; Bergen-Belsen: 6.853; Neuengamme: 5.780; Natzweiler: 4.431; Ravensbrück: 3.640

[319] J.Graf, “National Socialist Concentrations Camps. Legends and Reality” em Germar Rudolf (Ed.) (nota 210)

[320] R. Hilberg (nota 59), pág. 1299

A sabedoria de James Madison

 James Madison, Jr. nasceu em 16 de março de 1751 e morreu em 28 de junho de 1836. Foi advogado, político e o quarto Presidente dos Estados Unidos. A sabedoria do aniversariante do dia:

O objetivo da Constituição é restringir a capacidade da maioria de prejudicar uma minoria.

A crise é o alimento do tirano.

Desarmar as pessoas: esse é o melhor e mais eficaz modo de escravizá-las.

As pessoas não devem ser privadas ou abreviadas de seu direito de falar ou publicar seus sentimentos; e a liberdade de imprensa, como um dos grandes baluartes da liberdade, deve ser inviolável.

Será pouco útil para as pessoas que as leis sejam feitas por homens de sua escolha, se elas forem tão volumosas que não possam ser lidas, ou tão incoerentes que não possam ser entendidas.

A verdade é que todos os homens que têm poder devem ser vistos com desconfiança.

Os opressores podem tiranizar apenas quando conseguem um exército permanente, uma imprensa escravizada e uma população desarmada.

Eu acredito que há mais exemplos da abreviação de liberdade das pessoas por invasões graduais e silenciosas por parte do poder, que por usurpações violentas e repentinas.

A essência do governo é o poder; e o poder, alojado como deve ser, nas mãos humanas, será sempre passível de abuso.

Nas repúblicas, o grande perigo é que a maioria não respeite suficientemente os direitos da minoria.

Que perversão da ordem normal das coisas é tornar o poder o objeto principal e central do sistema social, e a liberdade, apenas o seu satélite.

Exércitos, dívidas e impostos são os instrumentos conhecidos para deixar muitos sob a dominação de poucos.

GUERRA MODERNA

 Já acompanhei muitas guerras, até vivi no meio de uma delas, mas essa guerra russa ucraniana é muito diferente. Para começar é a primeira que pretende ser HUMANITÁRIA. Sim, sei que às Regras de Guerra, estabelecidas em 1864 em Geneva, foram incorporadas as de Haia, convencionadas em 22.7.29. Elas estabeleciam que a população civil deve ser salvaguardada. Mas, pergunto, qual o conflito armado que respeitou. Cito como exemplo Hamburgo, cidade no norte da Alemanha onde morei durante a 2a Guerra Mundial, a qual só no ano de 1943 sofreu 21 ataques aéreos, que causaram 42.218 mortes. Depois o Vietnã, Iraque, Afeganistão, Líbia, Síria e talvez outras menos importantes, nunca ouviu-se os noticiários falarem em corredor humanitário, ou reclamarem de prédios residenciais, escolas, hospitais etc. atingidos.

Mas esta é uma guerra diferente. Ontem à noite vi no noticiário da TV um repórter falando de Kiev, capital da Ucrânia. Era noite lá também, porém pasmema rua iluminada, veículos de luz acesa, como em plena paz reinante e não em cidade exposta a bombardeio aéreo, segundo a narrativa. Nas guerras passadas isto era impossível. Cortinas opacas obscureciam as janelas para que nem uma réstia de luz fosse visível. Os faróis dos veículos permitiam fraquíssima iluminação de poucos metros à sua frente. Essa preocupação agora não existe em Kiev.

Ainda na TV, dependemos dela, nada se vê de operações

militares, soldados e tanques avançando, canhões preparando o terreno, tudo o que faz parte normalmente do que se chama guerra. Guerra Moderna vai ser assim daqui para frente? Aliás os russos vêm insistindo que “não houve invasão”.

Talvez a gente tenha que se acostumar a ver grande parte do que acontece pelos olhos da TV e do seu entendimento ou do que lhe é feito entender. No caso atual, por exemplo, no mesmo dia que se noticiou essa guerra estavam definidos os países partidários, quem apoiava quem. Todo mundo a favor do coitado do Selensky, presidente da Ucrânia. Hoje recebi um vídeo de um rapaz, vestindo algo parecido com uniforme militar, e pedindo contribuições para que possa comprar passagem, pois vai se apresentar para lutar ao lado do povo sofrido. Será que terá imitadores?

O que também chama atenção é que essa guerra se caracteriza por FUGITIVOS. São os que tiveram mais a vez nos noticiários. Não devem ser autóctones. Estes aguardam o que pode vir acontecer em casa, junto aos seus e seus vizinhos. Pelo menos é o que deu para observar em ocasiões semelhantes. Mas é o que eu disse lá em cima, é uma guerra diferente, talvez uma GUERRA MODERNA ou será que faz parte de alguma forma dessa nossa estranha Pandemia? Nada é impossível. Há informações de que na área em questão teriam sido instalados sob patrocínio americano nove laboratórios destinados ao estudo de patógenos especialmente perigosos. LEMBRAM WUHAN?