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quinta-feira, 15 de julho de 2021

Quero mudar o mundo e quero pra já!

 Essa ideia de “mudar o mundo” é, na melhor das hipóteses, juvenil e imatura. Na pior, é completamente perigosa.

Repare: há séculos as pessoas vêm querendo “criar um mundo melhor”.

Revolução Francesa visava a um “mundo melhor”. Em três meses, matou mais gente que a Inquisição espanhola matou em quatro séculos.

Para corrigir os “vícios burgueses” da Revolução Francesa, criou-se o socialismo internacionalista, também para melhorar o mundo. Matou 170 milhões de pessoas.

Recentemente, inventaram o bolivarianismo, também para melhorar o mundo. A comida e o papel higiênico acabaram, cachorros, pombas e animais de zoológico viraram alimentos, vacas eram mortas a pedradas, e crianças e bebês se desmancharam em ossos.

Com este histórico, a pergunta inevitável é: quando é que as pessoas irão, finalmente, parar de querer “um mundo melhor”?

Nenhuma mudança benéfica pode ser alcançada por políticas de engenharia social implantadas por políticos e por outros burocratas do governo.

Sim, tenho certeza de que há muita coisa no mundo que poderia ser mudada para melhor. Mas estou igualmente certo de que nenhuma mudança benéfica será alcançada por políticas de engenharia social implantadas por políticos e por outros burocratas do governo.

O mundo muda para melhor por meio de pequenos gestos imperceptíveis, e não por meio de arranjos anti-naturais e arrogantes. O mundo muda para melhor gradualmente, pouco a pouco, e de maneira experimental. Nada é planejado. Não existe um comitê planejando centralizadamente a construção de um mundo melhor.

João abre um novo restaurante para concorrer com o restaurante já estabelecido de Paulo, e os consumidores — gastando voluntariamente seu próprio dinheiro — é que irão decidir, em última instância, qual dos dois continuará operando. Ou se ambos continuarão funcionando. Ou se ambos irão à falência. Essa concorrência muda o mundo de uma maneira quase insignificante: as opções de restaurante naquela cidade são aprimoradas.

Guilherme abandona seu vício em álcool, volta ao mercado de trabalho e se especializa em uma profissão. Ele consegue um emprego como eletricista ou mecânico, e se torna bem sucedido. Ele melhora o mundo.

Ricardo inventa um novo aplicativo de celular para ajudar os ornitólogos e os observadores de pássaros a se manterem atualizados sobre locais interessantes nos quais há belos pássaros. Essa criação, também, muda o mundo.

Mudança silenciosa ou mudança para pior

Com raras exceções, cada evento que de fato melhora o mundo é pequeno demais para ser detectado nas estatísticas. Ele não é suficientemente digno de nota para lançar o nome do seu efetuador nas manchetes de jornais. É apenas um entre milhões de aprimoramentos que ocorrem diariamente. Cada um deles é ínfimo, mas a soma de todos eles se transforma em uma mudança notável ao longo do tempo.

Aquelas pessoas que querem “mudar o mundo” raramente param para pensar sobre exatamente qual aspecto do mundo precisa ser mudado. Afinal, boa parte de tudo que existe no mundo atual é realmente muito bom, e não deve ficar à mercê dos embustes de qualquer “agente da mudança”.

Pior: as pessoas que querem mudar o mundo têm em mente esquemas que envolvem forçar os outros a se comportarem de uma maneira distinta daquela como se comportariam espontaneamente.

Nosso mundo mudou, maciçamente para melhor, ao longo dos últimos dois ou três séculos. E praticamente todas essas mudanças vieram em doses tão pequenas, que os nomes daqueles que efetuaram cada mudança benéfica jamais se tornaram amplamente conhecidos, e foram hoje perdidos para sempre na névoa espessa da história.

Aqueles “agentes da mudança” — embora não todos — cujos nomes são hoje muito conhecidos foram ou verdadeiros açougueiros humanos — como Hitler, Stálin, Mao Tsé-Tung — ou arrogantes ‘homens do sistema’ — como Franklin Roosevelt e Clement Atlee (ou Lula, Getulio Vargas e Ernesto Geisel) — que oneraram terceiros impondo a eles fardos e restrições contraproducentes, ainda que as destruições trazidas por essas medidas sejam ainda hoje amplamente negadas.

Gotas em uma piscina

A prosperidade material humana é como se fosse toda a água de uma enorme piscina. Quanto maior o nível da água, maior a nossa prosperidade. O nível da água seria o “nível de prosperidade”.

E como essa piscina é enchida? Gota a gota.

Inúmeras pessoas — empreendedores, inventores, cientistas, financiadores, investidores etc. — se aglomeram em torno da piscina, cada uma delas contribuindo com uma gota ou duas de “água” adicional — a prosperidade adicional — de tempos em tempos. Cada uma dessas gotas possui um efeito praticamente imperceptível sobre o nível da prosperidade.

Coisas como novas cores de tinta para as casas, aparelhos de som de melhor de qualidade, novos aplicativos de smartphone, técnicas aprimoradas para alimentos congelados, lâmpadas mais duradouras, novas técnicas culinárias, máquinas de costura mais eficientes, ferramentas que facilitam a abertura de garrafas de vinho, aplicativos de transporte ou de delivery — a lista é praticamente infinita.

Tudo isso gerou um mundo melhor. Tudo isso passou quase que imperceptível quando surgiu. E nada disso foi criado por um comitê que queria criar um mundo melhor.

Algumas pouquíssimas gotas são realmente grandes — por exemplo, a vacina contra a paralisia infantil e a inovação de Henry Ford nas técnicas de montagem de automóveis. Mas praticamente todas as gotas são ínfimas. Essas ínfimas gotas, no entanto, resultam conjuntamente em um incrivelmente alto nível de prosperidade material.

No entanto, os “agentes do mundo melhor” são impacientes. Eles querem mudar o mundo agora, para já! Querem que o nível de prosperidade seja aumentado de maneira repentina e de forma explícita, por meio de uma infusão gigantesca.

Só que, como cada um de nós individualmente, mesmo as grandes corporações, somos ínfimos em relação ao todo, nenhum de nós pode realmente ter a esperança de elevar o nível da prosperidade de maneira imediatamente notável. Consequentemente, os “agentes do mundo melhor” acreditam que não basta “mudar o mundo” contribuindo com pequenas gotas; arrogantemente, querem fazer uma grande esguichada na piscina — uma medida que aumente o nível de prosperidade de maneira imediata e notável.

Ato contínuo, o que eles fazem? Os mais brandos recorrem ao governo, aquela instituição que supostamente pode fazer uma grande esguichada. Os mais radicais inventam modos de produção heterodoxos e anti-naturais, como comunismo, socialismo, fascismo e nazismo.

Para fazer uma grande esguichada, o governo tenta jogar baldes de água na piscina da prosperidade. Infelizmente, dado que burocratas não são guiados por sinais de mercado, dado que eles desconhecem o sistema de lucros e prejuízos, considerando todos os problemas já explicados pela Teoria da Escolha Pública, e considerando que a natureza da prosperidade do mercado é crescer descentralizadamente e de maneira gradual, as grandes infusões que o governo faz são o resultado de galões vazios burocraticamente jogados na piscina.

Esses galões de fato geram uma estrepitosa pancada na água da piscina. Eles frequentemente alteram o nível da prosperidade da piscina — para baixo.

Afinal, pancadas fortes na água da piscina geralmente fazem com que boa parte da água vá para fora da piscina, de onde ela evapora.

E mesmo se o nível mensurado de prosperidade da piscina for maior após o lançamento do galão, esse maior nível se deve ao fato de que agora há um enorme galão na piscina, o qual desloca um equivalente volume de água, dando a impressão de que há mais água na piscina. Mas não há. O real volume de prosperidade é menor.

Pura arrogância

A conclusão é que tentativas de “mudar o mundo” como um todo — mudá-lo de uma maneira que seja perceptível e identificável a uma ação ou a um conjunto de ações — são o ápice da arrogância. Nenhuma mudança, não importa quão bem intencionado seja o agente da mudança, será para melhor.

Esforços benéficos para mudar o mundo quase sempre são sempre pequenos, graduais, e efetuados naquele setor voluntário da sociedade — nas transações comerciais voluntárias (mercado), nas famílias, na sociedade civil. Não ocorre nem dentro do governo nem por meio do governo.

As mudanças benéficas ocorrem ao se acrescentar pequenas gotas à piscina da prosperidade. E não ao se dar grandes pancadas na água da piscina.

Considerando todo o histórico, é fato que o mundo, bem como a história da humanidade, estaria muito melhor se não houvesse tantos intelectuais e ativistas tentando melhorá-lo.

Donald Boudreaux foi presidente da Foudation for Economic Education, leciona economia na George Mason University

quinta-feira, 8 de julho de 2021

A dualidade da realidade brasileira

 O mito da caverna de Platão nos permitiu entender como o filósofo percebia o mundo. Uma relação entre o mundo físico e o mundo das ideias que criam uma realidade repleta de luzes e sombras. Por um lado, temos a realidade como ela é. Por outro lado, nos encontramos em uma realidade ficcional onde nossas crenças e ilusões desempenham um papel importante. No entanto, antes de mergulharmos neste universo, não deveríamos saber o que o mito da caverna nos diz?

No mito, encontramos homens que, desde o nascimento, estão acorrentados ao fundo de uma caverna. Deste lugar, eles podem ver apenas uma coisa: uma parede. Eles nunca foram capazes de sair e nunca foram capazes de olhar para trás para saber a origem das correntes que os prendem. No entanto, há uma parede atrás deles e, um pouco mais adiante, um incêndio. Entre a parede e o fogo estão homens carregando objetos. Graças ao fogo, as sombras dos objetos são projetadas na parede e os homens acorrentados podem vê-los.

Eu via imagens que eram apenas mentiras e falsas realidades. Mas como eu poderia olhar para elas se, desde criança, essa é a única realidade que tenho visto?

Uma realidade ficcional

Esses homens sempre viram a mesma coisa desde que nasceram; eles não sentiram nem a necessidade nem a curiosidade de se virar e ver o que refletia essas sombras. Mas era uma realidade enganosa e artificial. Essas sombras os distraíram da verdade. No entanto, um desses homens ousou olhar para trás e ver além das coisas.

No começo, ele se sentiu perdido e perturbado, especialmente a luz que ele via na parte de trás (o fogo). Ele começou a duvidar. Ele pensara que as sombras eram a única coisa que existia quando não era. Toda vez que ele andava, suas dúvidas o faziam tentado a retornar ao seu mundo de ilusões.

Apesar de tudo, com paciência e determinação, ele continuou seu avanço. Acostumando-se pouco a pouco a esse mundo tão desconhecido para ele. Sem ser vencido pela confusão ou ser enganado pelos caprichos do medo, ele saiu da caverna. Mas quando ele correu de volta para contar aos seus companheiros, eles o cumprimentaram com uma zombaria. Um desprezo que refletia a incredulidade dessas pessoas na história do aventureiro.

É curioso ver como a visão oferecida pelo mito da caverna pode ser transposta para as notícias. Esse modelo que todos seguimos e por causa do qual, se sairmos do caminho que nos ditam, começamos a ser julgados e criticados. Considere que aceitamos muitas verdades absolutas sem parar por um momento para questioná-las, sem perguntar se o mundo está realmente próximo ou distante dessa realidade.

Por exemplo, pensar que o erro é uma falha pode afetar o fato de que abandonamos qualquer projeto com o menor contratempo. No entanto, se não nos deixar levar por essa idéia, desenvolveremos nossa curiosidade e o erro deixará de ser um demônio cheio de negatividade. Assim, a mudança de perspectiva não apenas nos impedirá de temê-la, mas também nos fará aprender com esses erros quando os cometermos.

Sair da caverna é um processo difícil

No mito da caverna, o homem que decide libertar-se das correntes que o aprisionam toma uma decisão muito difícil; o segundo, em vez de ser bem visto por seus companheiros, é rapidamente tomado como um ato de rebelião. Algo mal visto e que poderia tê-lo empurrado para abandonar essa tentativa. Quando este homem finalmente decide, ele começa a seguir este caminho sozinho, para ir além dessa parede e do fogo, o que o faz duvidar ao mesmo tempo em que ele o cega. Dúvidas o atacam, ele não pode mais distinguir o verdadeiro do falso.

Ele deve se livrar de crenças que há muito o habitam. Idéias que não são apenas enraizadas, mas também a base da árvore de suas crenças. No entanto, como ele se move em direção à saída da caverna, ele percebe que o que ele acreditava não era verdade. Então, o que resta dele? Ele deve convencer aqueles que zombam dele de que existe uma liberdade à qual podem aspirar se decidirem abandonar o aparente conforto em que vivem.

O mito da caverna retrata a ignorância como a realidade que se torna desconfortável quando nos tornamos conscientes de sua presença. Diante da menor possibilidade da existência de outra visão do mundo, a história nos revela que a nossa inércia nos leva a destruí-la porque a consideramos uma ameaça à ordem estabelecida.

As sombras não são mais projetadas, a luz deixou de ser artificial e o ar já está acariciando meu rosto.

Nossa condição humana pode impedir-nos de nos livrar deste mundo de sombras, mas podemos pelo menos fazer um esforço para tornar essas sombras cada vez mais distintas. O mundo perfeito e icônico das idéias pode ser uma utopia para a nossa natureza, mas isso não significa que renunciar à nossa curiosidade é melhor do que confiar no conforto do que conhecemos hoje (ou o que nós acho que sabemos).

Quando crescemos, dúvidas, inconsistências e perguntas nos ajudam a remover as vendas que às vezes tornam a vida muito mais difícil do que realmente era.

quinta-feira, 24 de junho de 2021

BILDERBERG O FILME

Desde que convivemos com esse fenômeno do vírus de três nomes, mutante e incansável, aqueles entre nós, que não aceitam tudo o que o William e a Renata dizem, não deixaram de fazer perguntas. E há os que não esmorecem na busca de respostas. Um deles é DANIEL ESTULIN, já conhecido pelos seus escritos. Agora juntou-se a um cineasta de valor e fizeram este documentário ao qual deram o nome BILDERBERG. Suas revelações são de inestimável valor para quem quer saber o que está acontecendo e está para acontecer no nosso mundo.
Felicito o site bitchute pela divulgação desta obra admirável e certamente existem razões para dedicar o quanto antes 63 minutos de atenção ao endereço que segue.

terça-feira, 22 de junho de 2021

O resultado de tres decadas de socialismo no Brasil

 Não são poucos os economistas – inclusive de esquerda – que questionam os números apresentados por Maria Lucia Fattorelli, coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, sobre o valor pago pelo governo em juros e amortização da dívida federal. O site da ACD mostra que os pagamentos comem algo em torno de 40% a 50% do Orçamento da União a cada ano.

Pois agora o Tribunal de Contas da União (TCU) corrobora os números denunciados por Fattorelli. O relatório do ministro Bruno Dantas demonstra em R$ 1,4 trilhão as despesas públicas correspondentes ao pagamento de juros, encargos e amortização da dívida no ano passado.

O valor é até levemente maior do que a Auditoria Cidadã calculou em 2020: R$ 1.381.535.271.024, equivalente a 39,08% do Orçamento federal executado. São R$ 3,8 bilhões por dia!

O acompanhamento do TCU apontou que a dívida pública federal (DPF) chegou a R$ 5,01 trilhões em 2020 como resultado da expansão do endividamento e do recuo da economia nacional. O prazo médio da DPF, que era de 4 anos em 2019, diminuiu para 3,6 anos em 2020, e o percentual de títulos vincendos em 12 meses, que era de 18,7% em 2019, aumentou para 27,6 % em 2020.

A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) cresceu 15% em 2020, chegando a R$ 6,616 trilhões. A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) chegou a R$ 4,670 trilhões.

quarta-feira, 16 de junho de 2021

VARGAS E A LUTA CONTRA A MAÇONARIA

 A Maçonaria sendo uma organização discreta supranacional sempre atua de acordo com seus próprios interesses, priorizando-os acima dos nacionais. Várias grandes figuras históricas no passado já combateram ou nos avisaram a respeito da maçonaria, como Gustavo Barroso, Enéas Carneiro e até mesmo a Princesa Isabel. Porém de todos, apenas um realmente se levantou contra a maçonaria chegando a proibir a mesma, reconciliando o estado com os interesses da nação.


O Padre Antônio Miranda em seu livro “O Segredo da Maçonaria” expõe quais são as verdadeiras intenções e objetivos da maçonaria, sendo esses destruir a soberania católica assim como sua tradição, vemos como isso aconteceu através do Concílio Vaticano II (sendo esse um plano de infiltração maçônica, como descrito no livro “Complô Contra a Igreja”) que impôs dentro da igreja uma doutrina ecumênica, como estratégia para a criação de uma religião universal que servirá de base para o novo mundo globalizado. Assim será possível também a criação de uma grande república universal, que servirá como um governo mundial, a ONU trabalha para o avanço desse projeto.

A Maçonaria sempre foi um dos principais inimigos do catolicismo, possuindo raízes Cabalistas, sempre rejeitaram a Cristo, impondo e iniciando seus membros em uma doutrina luciferiana sem que os mesmos saibam. Já houve a época em que todo maçom eram automaticamente excomungados pela Igreja, assim como os comunistas, após o CVII, isso não é mais uma realidade. A Princesa Isabel, sendo uma católica fervorosa, sabia dos males da maçonaria, e possuía então intenções de combatê-la durante o seu reinado, que nunca chegou por consequência da proclamação da república movida politicamente pelas elites maçônicas. Gustavo Barroso em sua tradução do livro de L. Bertant (Maçonaria seita judaica) apresenta um documento maçônico sobre a conspiração promovida pela maçonaria contra a monarquia, por medo da possível perseguição que a Princesa Isabel faria contra eles. Lê-se:
“Propomos que essas Augustas lojas, inspirando-se no Santo Amor da Pátria, se pronunciem com leal franqueza contra a próxima instalação do 3º Reinado, pelo previsto, ainda que lamentável, falecimento do Senhor D. Pedro II. A Senhora Princesa Regente, futura Imperatriz do Brasil é notoriamente católica fanática e seu espírito fraco todos sabem que é dirigido pelos padres romanos…. É claro, portanto, que a futura Imperatriz do Brasil, ou seja pela influência dos seus confessores, ou de seu esposo, presidirá a mais intransigente perseguição à Maçonaria do Brasil. Em tal conjuntura, é dever inelutável a nossa Ordem colocar-se ao lado da Pátria e, CONSPIRAR RESOLUTAMENTE contra o 3º Reinado…”

Vemos que utilizam-se da “Pátria” para justificar seus atos revolucionários e conspiratórios, porém é claramente visível que seus interesses são somente a preservação dos interesses maçônicos e da organização que estava ameaçada pelo próximo Reinado.

Após a república ser proclamada a influência da Maçonaria no Brasil só aumentou, e continua até os dias de hoje. Os seus objetivos institucionais valem mais que os interesses da própria nação, e a sua influência sobre os políticos garante isso.

Somente na década de 30 com o governo de Getúlio Vargas a influência da Maçonaria vai ser contestada. Vargas instaurou no Brasil um regime inspirado no corporativismo, assim como o no programa social da Igreja católica, no qual defende uma cooperação entre as classes sociais em vez de um conflito eterno e caótico defendido pelo marxismo com sua visão de mundo materialista e limitada. Em oposição ao governo Vargas, a contra revolução de 1932 estava sendo movimentada por diversos líderes maçons, e com esse conhecimento, Vargas “perseguiu-os violentamente, fechando lojas, prendendo e até exilando membros, isto porque os líderes daquele movimento eram todos membros da Maçonaria, como o principal líder, Júlio de Mesquita Filho”.

Vargas vai voltar a combater a maçonaria durante o Estado Novo, quando o General Newton Cavalcanti, membro do conselho de segurança nacional, aconselha que todas as lojas maçônicas deveriam ser fechadas e proibidas pela sua conduta contrária aos interesses nacionais. Vargas nunca realizou uma atitude institucional para que isso fosse realizado, mas secretamente as autoridades estavam perseguindo, confiscando e fechando as lojas maçônicas. Durante todo o Estado novo as lojas maçônicas vão ser consideradas inimigas, pela sua conduta conspiracionista contra o governo e seu trabalho em conjunto com movimentos comunistas. A conduta antimaçônica e anticomunista de Vargas fará com que o mesmo se aproxime das forças católicas, já que ambos terão os mesmos interesses e inimigos.

O Estado Novo de Getúlio foi o grande responsável pela eliminação e enfraquecimento da maçonaria dentro do país. Sua ação foi tão eficiente que até mesmo após o retorno da democracia as forças maçônicas não vão conseguir retornar seu estado de influência política como era no início da república. Somente depois de décadas que a maçonaria vai retornar com tudo, se aproveitando do regime militar e de sua influência dentro do exército brasileiro para redirecionar o país para seus próprios interesses novamente.  Após a redemocratização todos os presidentes do Brasil foram maçons ou tiveram ligações com a maçonaria. Os seus nomes podem ser encontrados facilmente em qualquer lista de políticos maçons. Collor, Fernando Henrique Cardoso e Temer são os mais notórios, e com esse nível de influência, são eles que ditam as regras. Até mesmo Bolsonaro para ser eleito teve que compactuar e persuadir a maçonaria para conseguir ser eleito como foi vazado em vídeo.
O poder da maçonaria minou a soberania do Brasil, não somos nós que estamos com as rédeas de nosso destino já faz muito tempo.

Referências

BERTRAND, I. A Maçonaria Seita Judaica: Suas origens, sagacidade e finalidades anticristãs.  Tradução de Gustavo Barroso., 1 ed. Episch Verlag, 2019.

CASTELLANI, J., “A Ação Secreta da Maçonaria na Política Mundial”, livro, pp. 1-204, Editora Landmark, Brasil, 2001.

SILVA, G. B. OLIVEIRA, C. L. de, “A Maçonaria em Pernambuco: questões, abordagens, fontes e as novas condições de escrita de sua história”, artigo, pp. 291-305 Revista Paralellus, vol. 8, n. 18, 2017.

AMARAL, G. L. do, “Gatos Pelados x Galinhas Gordas: Desdobramentos da Educação Laica e da Educação Católica na Cidade de Pelotas (Décadas de 1930 a 1960), Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2003.

Link:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Dia do Maçom é celebrado na Alesp. 26/8/2019. Disponível em https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=401432

RIBEIRO, Tadeu. Vídeo de Bolsonaro na maçonaria levanta polêmica entre evangélicos. Portal do Trono, 2018. Disponível em https://www.portaldotrono.com/video-de-bolsonaro-na-maconaria-polemica/

terça-feira, 15 de junho de 2021

PROJETO DE LEI QUE CRIMINALIZA QUEM DISCORDA DA VERSÃO OFICIAL DO HOLOCAUSTO TEM PARECER CONTRÁRIO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

 

Em Brasília, inicio desse mês, o Projeto de Lei 4974/2020, que criminaliza qualquer tipo de discordância ou questionamento da versão oficial do afirmado e denominado “Holocausto Judeu”, que teria ocorrido antes e durante os eventos da Segunda Guerra Mundial teve seu parecer contrário na Comissão de Educação.

A ementa do Projeto de Lei (PL), de autoria do Deputado Federal pelo PODE de São Paulo e pastor evangélico Roberto Alves de Lucena diz o seguinte:

“Altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, para incluir entre os crimes que especifica todos os elementos estéticos alusivos ao nazi-fascismo, bem como os atos de promoção, negação, depreciação, deflexão, inversão, universalização e trivialização do Holocausto Judeu e, ainda, em relação a ele, os atos de abuso, obliteração ou silenciamento da memória e as alusões de equivalência antes da guerra e em tempo de guerra e as alusões de equivalência pós-guerra“.

O PL, apresentado em 20 de outubro de 2020, atualmente está aguardando designação do Relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).  Sujeita à Apreciação do Plenário em regime de tramitação ordinária. Ou seja, com prazo de de 40 sessões para que cada Comissão se pronuncie (RICD, Art. 151, III).

Na Comissão de Educação, dois pareceres, o da deputada federal Professora Marcivânia (PCB – AP) e do relator, o deputado federal Gastão Vieira (PROS-MA), deram voto contrário.

Em um trecho do parecer do relator Gastão Vieira, podemos ver um resumo de seu entendimento que diz:

“O projeto de lei propõe a inclusão, na Lei n 7.716/1989, do art. 20-B, […]

Observe-se que essa conduta é de alcance mais geral que as anteriores que se restringem ao combate à promoção do nazismo e ideologias associadas. Trata-se de símbolos, expressões artísticas ou publicações que façam alusão a ações discriminatórias ou capazes de suscitar promoção de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. O texto permite, portanto, que qualquer obra de arte, como filmes, livros, músicas, pinturas, instalações, esculturas etc., não penas livros didáticos, que mencionem ações discriminatórias, inclusive obras criadas em séculos passados, possam ser previamente censuradas, desde que não sigam parâmetros definidos em ato de um órgão do Poder Executivo, no caso o Ministério da Educação. Isso equivale a censura prévia e discricionária do Poder Executivo a todo um acervo cultural e histórico (algo vedado a todo e qualquer órgão governamental pela Constituição Federal), inclusive o Ministério da Educação. Não se confunde, por exemplo, com a avaliação pedagógica dos livros que compõem o Programa Nacional do Livro Didático”.

Revisionismo Histórico não é negacionismo nem discriminação

No Brasil, a Lei 7.716/89 prevê no seu artigo 20: “Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. A pena infligida é de prisão de um a três anos e multa. Ainda no parágrafo 1º diz:

“§1º – Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular, símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. Pena – reclusão de dois a cinco anos e multa”.

Sendo o racismo crime inafiançável.

revisionismo histórico é o estudo e reinterpretação da história. A palavra “Revisionismo” deriva do Latim “revidere”, que significa “ver novamente”. Referindo-se e à reinterpretação de fatos históricos à luz de novos dados, ou novas análises mais precisas. O revisionismo pressupõe que entre os historiadores, ou o público geral, existe uma forma geralmente aceitada de entender um acontecimento ou um processo histórico e que há razões para a pôr em dúvida. Essas razões podem ser de diferente tipo: a posta em valor de novos documentos, a mudança de paradigma historiográfico; ou também a mudança dos valores desde os que se observa o passado.

Fonte: Câmara dos Deputados

domingo, 13 de junho de 2021

NEOLIBERALISMO, SISTEMA ECONOMICO DA ESQUERDA SOCIAL DEMOCRATA.

 O neoliberalismo é a versão moderna do liberalismo, com a única diferença de que já adquiriu tanto poder que está acelerando sua marcha para alcançar os fins que perseguiu durante séculos.

Atualmente, ele se desenvolve da seguinte forma:

1. Entre seus instrumentos essenciais estão as agências financeiras de bolsas de valores.

2. Nega o princípio de que o bem geral é uma lei social.

3. Acredita no sofisma de que o dinheiro é a essência da riqueza (ao invés da produção de trabalho) e o usa como meio de lucro e poder.

4. Sugere ao Terceiro Mundo que, para seu progresso ou subsistência, é imprescindível que recorra a créditos do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento, do J.P. Morgan, Salomon Brothers, Stanley, Oppenheimer, etc.

5. Tal processo é uma espécie de prostituição governamental. É mais fácil para eles viver do empréstimo do que buscar a autossuficiência com o aumento da produção nacional. Por meio das receitas, o endividamento cresce de um regime para o outro.

6. O “serviço da dívida” é sagrado. Isso significa que o devedor deve cumprir o pagamento dos juros na data estipulada e, caso não tenha recursos, é feito um novo empréstimo para saldá-los, para que a dívida principal continue aumentando.

7. Às vezes, para pagar um vencimento, são emitidos títulos (tesobonos, títulos, títulos de ajuste, etc.), mas precisam pagar um alto rendimento e, portanto, o endividamento é maior.

8. O aparelho de empréstimo financeiro não gera riqueza, mas a extrai daqueles que a produzem. E é aí que as pessoas se perguntam: por que o que meu trabalho produziu ontem vale menos hoje? Ou, por que tudo sobe de preço?

9. Com o dinheiro do aumento de impostos, o Estado paga juros elevados ao capital de empréstimo. Esse dinheiro vem de quem produz bens e paga impostos. O poder de compra do povo cai, enquanto o que perde flui para o capital de empréstimo (supracapitalismo), que não para de crescer.

10. Assim, os países devedores são empobrecidos. É um caos causado que os obriga a leiloar mercadorias (petroquímica, ferrovia, gás, minas, petróleo, etc.) para “cumprir os compromissos assumidos”, já que o “serviço da dívida” é sagrado. Isso vem antes dos interesses das próprias pessoas. Todos os governos se comprometeram a não recorrer a moratórias.

11. Os presidentes têm o poder ilegal de endividar o país, a ponto de afundá-lo, e a impunidade hereditária de não ser responsabilizado. Os juramentos da loja garantem isso. Além disso, os credores estrangeiros os protegem.

12. A “Economia de Mercado” proclama que “uma mão invisível” harmoniza salários e preços. Que ninguém deve reivindicar qualquer controle sobre ele. Isso poderia ser bom se tal economia fosse livre e ética, mas a “Mão Invisível” é de agiotas e governos que manipulam o mercado de cima a seu favor, pois podem restringir o crédito, aumentar os juros, reduzir a produção, manipular a lei de oferta e demanda, queda do peso, aumento de impostos, etc. Acontece que as pessoas vivem em uma economia cativa.

13. O Livre Mercado tem virtudes inegáveis, apenas que quando uma minoria poderosa o controla, pode com impunidade subir os preços e quase congelar os salários. O consumidor fica então com a “liberdade” de “apertar o cinto”. Também se diz que essa contingência é obra da “Mão Invisível”, embora seja na verdade uma mão bastante visível se você a procurar na liderança financeira.

14. No Neoliberalismo, ninguém assume a responsabilidade por taxas de juros usuárias, presumivelmente também como obra da “Mão Invisível do Mercado”. Assim, descobriu-se, a certa altura, que o México devia $90.000 milhões, que em seis anos pagou 97.000 milhões, mas que sua dívida era de 140.000 milhões. Muitos cidadãos vivenciam o mesmo fenômeno quando compram uma casa, por exemplo, por 20 milhões e, depois de um certo tempo, pagaram 5 milhões e então descobrem que devem 30 milhões, às vezes mais do que o valor da casa.

15. O monetarismo – de acordo com o liberalismo – exerce controles sobre a moeda para o bem de todos, como evitar a inflação. Assim seria se exercido eticamente, mas como o neoliberalismo nega qualquer conceito moral, na realidade o monetarismo está a serviço dos especuladores e dos políticos. Na prática, vê-se que ambos podem destruir a poupança e o poder de compra das pessoas.

16. “Mercado de Trabalho”. Se os desempregados aumentarem, melhor para o neoliberalismo, pois ele invoca a lei da oferta e da procura para quase imobilizar os salários. Além disso, alega que o aumento salarial é inflacionário, enquanto a alta de 40 a 150% nos preços pode ser ignorada como um “remédio necessário” ou como uma virtude do Mercado Livre. Um exemplo: 19 salários mínimos mexicanos são equivalentes a um nos Estados Unidos. “Competitividade” é maior no Vietnã, onde é de 41 salários por um nos Estados Unidos.

17. O neoliberalismo condena que o Estado defenda os produtores e trabalhadores nacionais mediante a cobrança de impostos sobre as importações. Isso é desqualificado como “protecionismo”, razão pela qual abre fronteiras e permite que o Nafta esmague os produtores nacionais e deixe milhões de nativos desempregados. Enquanto isso, nos Estados Unidos, o FTA aplica barreiras a qualquer produto que afete os seus próprios produtos.

18. O neoliberalismo sacrifica o povo pelo bem de seu sistema econômico; ela privilegia agiotas e especuladores e descarta que seu capitalismo desenfreado (supra capitalismo) deve levar em consideração o interesse nacional.

19. O neoliberalismo estabelece o dogma de que sua Economia tem leis tão naturais que escapam ao poder humano; que suas leis são tão soberanas quanto a força gravitacional das estrelas ou como a força da gravidade. Esconde o fato de que sua Economia é obra de

mãos humanas, moldadas por eles, graduadas por eles e manipuladas por eles. Por trás de todos os seus fenômenos econômicos existe uma intenção que os gera.

20. Para o neoliberalismo não há prioridade para aumentar a produção, o emprego e o poder de compra. Seu objetivo é se apoderar das riquezas das nações para chegar à “globalização”. O que o liberalismo buscou há dois séculos (“deixe-me fazer, deixe-me passar”), o neoliberalismo está alcançando tremendamente. Seu poder imperiosamente faz o que quer e acontece até que viole a soberania das nações. É sua estratégia “globalizar”.

21. Tais pontos do neoliberalismo têm um bloqueio final: tudo o que se opõe a eles é desqualificado como ignorância econômico-financeira. “Não há nenhum outro.” Essa especificação do que é o neoliberalismo não implica em justificar o programa de governos anteriores que – com endividamento e fraude – foram a ponte para a chegada do neoliberalismo. Ambos são ramos do mesmo tronco. Após 35 anos de ter feito apologia ao liberalismo, e de afirmar que este procurava apenas uma liberdade generosa, Von Mises foi surpreendido, em 1962, que vários liberais ilustres começaram a estigmatizar, como “extremistas” ou “fascistas”, aqueles que não pensavam exatamente como eles, a ponto de proclamar que nenhum país deveria tolerar “tais inimigos públicos”.

Von Mises não tinha mais vida suficiente para verificar que o liberalismo estava se transformando no neoliberalismo e que, assim, começava a revelar sua verdadeira ambição de subjugar o mundo.

Tudo isso não esgota a árvore genealógica do neoliberalismo.

ESCALANTE, Salvador Borrego. “Neoliberalismo: Lo que es Realmente”, 5ª ed., págs. 3 à 5.