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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Destruição, sempre e já!

É uma REVELAÇÃO que vai dar o que pensar. Foi dada a público por NAHUM GOLDMANN na página 37 do seu livro “Der Geist des Militarismus” editado em 1915, Deutsche Verlagsanstalt, Stuttgart/Berlin.
Segue a tradução do extrato e ao seu final algumas palavras sobre a personalidade do autor do livro.

"A gente pode resumir o sentido e a missão histórica dos nossos tempos como segue: A missão é reordenar a humanidade cultural, criando um novo sistema social em lugar do que reina atualmente. Toda essa reordenação e reorganização consiste agora de duas partes: Na destruição da velha ordem e construção da nova. Inicialmente devem ser removidos todos os marcos de fronteiras, todas as barreiras e rotulações do sistema vigente e todos os elementos do sistema que vai ser reestruturado, como tal, devem ser separados equivalentes entre si. Só então poderá ser começada a segunda parte, a reordenação destes elementos.

Portanto a primeira tarefa da nossa época é a destruição. Todas as camadas e formações sociais, criadas pelo antigo sistema, devem ser extintas; os indivíduos devem ser arrancados de seus meios herdados; nenhuma tradição pode mais ser considerada sagrada; a idade valerá apenas como doença; a ordem é: Fora com o que já era.

As forças, que executam essa tarefa abstrativa na nossa era, são o capitalismo no campo econômico-social e a democracia no politicamente espiritual.

Todos sabemos o quanto já foi realizado, mas também sabemos que o trabalho ainda não foi concluído. O capitalismo ainda está lutando contra as formas da velha economia tradicional e a democracia ainda está travando uma batalha feroz contra todas as forças de reação. O trabalho será completado pelo espírito militarista. Seu princípio uniformizador dará conta desta incumbência negativa da época. Quando finalmente todos os membros do nosso círculo cultural tiverem sido uniformizados, como soldados do nosso desenvolvimento, esta tarefa estará resolvida.

Só então surge a outra tarefa maior e mais difícil: a edificação da nova ordem. Todos os elementos que foram arrancados do seu antigo enraizamento e de suas camadas sociais e agora estão espalhados de maneira desorganizada e anárquica, têm que ser estruturados em novas formações e categorias. Um novo sistema piramidal e hierárquico terá que ser erigido."

EIS UM PLANO CONCRETO PARA CRIAÇÃO DA NOVA ORDEM MUNDIAL

Nahum Goldmann
de 1953 a 1978 Fundador e Chefe do Congresso Mundial Judeu
de 1956 a 1968 Presidente da Organização Mundial Sionista
Líder da Internacional Socialista durante décadas

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Verdades sobre Nelson Mandela e o Apartheid

Nelson Rolihlahla Mandela (1918 – 2013) é hoje considerado como o mais importante líder da África, “pai” da moderna nação sul-africana, onde é normalmente referido como “Madiba” ou “Tata”. Mas isso é tudo? 
A estreia do longa Madiba (BET, 2017), na Rede Globo, estrelando o ator estadunidense Laurence Fishburne, nesta terça-feira, 7, que conta a vida de Nelson Mandela parece ter feito o ibope crescer. Claramente o público geral adora uma história cheia de drama, aventura e romance quando antes de dormir tarde da noite. Porém, como trata-se de uma produção politicamente correta, contando a estória de uma personagem politicamente correta e fruto das democracias ocidentais, não é algo prático dormir todas as noites com uma visão enganosa na cabeça. Daí a decisão de realizar esse artigo.
Ele foi o líder do Congresso Nacional Africano (ANC), uma organização racista e comunista que lutou contra o regime do Apartheid, usando táticas de terrorismo. Em 1962 Mandela foi preso e condenado por ter praticado 156 atos de violência pública que incluíam atentados a bomba.
Nessa época, o sistema de separação racial então existente na África do Sul foi internacionalmente demonizado pelos meios de comunicação e governos, por sua vez controlados por judeus sionistas, promovendo boicotes contra o país e instigando as populações de maioria negra a se rebelarem contra os “opressores” brancos. Devido à esta pressão externa, o governo liberal do então presidente Frederik Willem de Klerk liberou Mandela da prisão em 11 de fevereiro de 1990. Fato é que tanto de Klerk quanto Mandela receberam o Prêmio Nobel da Paz em 1993. Em seguida, Mandela tornou-se presidente de 1994 a 1999.
Com o fim do Apartheid, a África do Sul que era o país mais desenvolvido, rico, seguro e próspero do continente, passou a ser governada por um sistema político democrático. Este novo sistema transformou o país em um dos mais violentos e inseguros do mundo, com grande taxa de desempregados e emigração de fazendeiros brancos para outros países devido as altas taxas de morticínio dessa etnia minoritária, além de segregação e perseguição racial dos mesmos, hoje, claramente ignorados pela mídia mainstream.
Os meios de comunicação fabricaram uma imagem de Mandela como exemplo de pacifista e opositor ao “racismo”, ocultando e distorcendo qualquer feito que possa manchar a sua figura. Recentemente foi descoberto que o Mossad treinou Nelson Mandela.

Treinamento do Mossad para sabotagem e terrorismo

Logo depois do falecimento de Mandela, no dia 5 de dezembro de 2013, mais exatamente 15 dias depois, o jornal israelense Haaretz revelou um documento que durante muito tempo esteve classificada com top secret pelo Estado de Israel, então desclassificado dos arquivos de Estado israelitas, que dizia abertamente que Nelson Mandela foi treinado em 1962 no manuseamento de armas e em técnicas de sabotagem pela Mossad, os serviços secretos israelitas. Esse treinamento ocorreu na Etiópia, poucos meses antes de Mandela regressar à África do Sul e ser preso pelo…
Mandela (à esquerda), na fronteira ocidental argelina, com Ben Bella, 1962. Hadj Lakhdar (sentado) – o xeque Kheireddine (em pé). / Foto: Boudiaf – Aït Ahmed
Nesse ano de 1962, Mandela, fugindo das autoridades da África do Sul viajando pela África em busca de apoios financeiros e militares para o braço armado do Congresso Nacional Africano, o Umkhonto we Sizwe, posto na ilegalidade pelas condutas terroristas e guerrilheiras, visitou vários países, como a Etiópia, Argélia, Egito e Gana.
Segundo o Haaretz, baseados nos documentos do Mossad, o serviço secreto israelense lhe deu a alcunha de “O Pimpernel Negro“, uma referência é a um herói criado pela escritora britânica Emma Orczy que salvou inúmeros aristocratas franceses da guilhotina durante a revolução francesa.
“Como é do seu conhecimento, há três meses discutimos o caso de um elemento que chegou à embaixada [de Israel] na Etiópia com o nome de David Mobsari, vindo da Rodésia [atual Zimbábue]”, lê-se na carta. “O sujeito” foi treinado pelo pessoal da embaixada e certamente por elementos da Mossad “em judô e métodos de sabotagem e no manuseamento de armas”.
Esse “David Mobsari” também se mostrou interessado em saber mais sobre a Haganah [uma organização sionista clandestina criada na Palestina sob mandato britânico em 1920].
Segundo esse documento, os formadores do Mossad supostamente desconheciam a verdadeira identidade do tal Mobsari. Só posteriormente, quando Mandela foi preso e viram fotografias suas é que perceberam que David Mobsari e Nelson Mandela “eram a mesma pessoa”.

Terrível ironia histórica 

Mandela sempre foi visto como um herói pelos palestinianos enquanto Israel foi um dos países que sempre apoiaram o regime do apartheid. Aliás, uma das ausências mais notadas funeral de Mandela foi a do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Congresso Nacional Africano (ANC)

Chamado até 1923 de Congresso Nativo Nacional da África do Sul, atualmente é o partido sul-africano que comanda a África do Sul. Membro da Internacional Socialista, tem governado o país desde a queda do Apartheid em maio de 1994. Antes disso, era considerado organização terrorista de ideologia social democrata.
Delegados do ANC que em 1914 foram à Inglaterra reclamar contra a Lei de Terras na então colônia sul-africana (da esquerda para a direita):. Reverendo W. Rubusana, T. Mapike, Reverendo J. Dube, S. Plaatjie e S. Msane (foram os fundadores do CNA, em 1912). Foto: Wkipedia, autor desconhecido.
Fundado em 8 de janeiro de 1912 em Bloemfontein como força negra organizada contra o governo africâner. O ANC tentava usar a população negra como massa de manobra, que já haviam se convertido na maioria com a imigração massiva desde toda a África para o país sul-africano.
Como dito antes, o ANC carecia de apoio popular e só prosperou com o financiamento da “City” de Londres e do império diamantífero dos Oppenheimer.
Importante nesse processo, foi a repressão dos negros que não compartilhavam do ideal do ANC e dos atentados terroristas. A maior parte das vítimas de tortura pelo ANC nestes cárceres eram negros dissidentes. O trato do ANC fazia dos negros era muito mais brutal que em qualquer cárcere do Apartheid. Eles mantinha várias prisões e acampamentos de tortura em Zâmbia, Angola, Tanzânia, Uganda e outros vários países africanos, tal como descreve um informe de Anistia Internacional. Durante mais de doze anos, os prisioneiros do ANC foram submetidos a torturas, maus tratos e execuções dentro acampamentos militares… Em algumas ocasiões, com a colaboração ativa de agentes dos governos desses países.
Sua notoriedade começa com o tiroteio acidental de Sharpeville, onde a tensão política se elevou e em 30 de março de 1960. Ocasião em que o governo africâner declarou estado de emergência, sendo detidas 11.727 pessoas. O ANC e o PAC foram então proibidos e seus membros tornaram-se fugitivos ou exilados, com o qual adotaram métodos violentos e fundando alas militares terroristas como o Umkhonto we Sizwe, liderado por Nelson Mandela.
Winnie Mandela com Nelson Mandela e Joe Slovo em um comício pós-banimento do Partido Comunista da África do Sul em 1990. Mandela era membro do Comitê Executivo Central do SACP. Foto: Getty
Politicamente, o ANC pode ser descrito como uma frente parlamentar de aliança tripartidária entre ele mesmo, o Congresso de Sindicatos da África do Sul (COSATU) e o Partido Comunista da África do Sul. Hoje, o ANC tem uma segmentação, o Congresso do Povo (COPE), surgido em 2008, fruto dum processo de perca de apoio desde as eleições de 1999 (força que só voltou a recuperar em 2004). O COPE, semelhante a ANC, foi fundado por ex membros do partido governante encabeçado por Mosiuoa Lekota, Mbhazima Shilowa e Mluleki George, participando das eleições gerais desde 2009.

Estrita observância estadunidense 

Não é atoa que mesmo após ter saído da prisão, Mandela continuou a ser monitorado por Washington por classificá-lo como potencial “ameaça comunista”. Foi isso que revelou milhares de páginas de um documento do FBI liberado ao público e divulgado pelo grupo Property of the People, em julho de 2018, na ocasião da comemoração de seus 100 anos.
Na verdade, de acordo com o presidente do grupo, Ryan Shapiro, os documentos também revelaram que havia uma estrita observância desde os anos 1950 e 1960, desde Martin Luther King Jr. e o Movimento dos Direitos Civis assim como os Movimentos anti-apartheid, todos eles caracterizados como centros de intença atividade comunista. Mas no Caso de Mandela, mesmo no fim do período da Guerra Fria, em 1990, ele continuou sendo observado de perto como ameaça em potencial, mesmo após as intenças sanções comerciais dos EUA e da ONU imposta à África do Sul por conta do regime do Apartheid, depois da queda do Muro de Berlim ou depois do colapso da URSS como Estado.
Dentro do acervo coletado pelo grupo, estão relatórios do FBI, CIA, DIA e NSA, cuja maioria jamais veio a tona.

Alguns fatos sobre o Apartheid que não te contaram

Sendo pioneira em saúde, educação e biologia, era um país em boa medida autárquico e repleto de técnicos, trabalhadores qualificados, militares, pilotos e cientistas. Cabe destacar que os bôers são um povo que começou como uma banda isolada de pastores, fazendeiros e caçadores holandeses nômades a milhas de quilômetros de sua terra e perseguidos constantemente pelas tribos locais e pelo Império Britânico.
Sobre a história de lutas, conquistas e privações que o povo africâner em si passou durante sua história até prosperar como povo moderno, ao contrário do credo popular simplista politicamente correto de “brancos privilegiados”, o leitor poderá assistir o documentário de Lauren Southern, “farmlands“, que conta toda essa história desde a neocolonização da África, as guerras com as potências europeias, Primeira Guerra Mundial até o genocídio e desapropriação praticado hoje em um documento completo e bem trabalhado.
Aquilo que nos é imediato saber agora é que o sistema do apartheid foi posto oficialmente em prática pelo general Jan Smuts em 1929, Mas somente nas eleições de 1947, o Partido Nacionalista ganhou as eleições em una coalizão com o Partido Afrikáans, dirigido pelo pastor protestante Daniel François Malan. Assim, apenas em 1948, o modelo de governo tomou forma jurídica ao serem aprovadas as leis promulgadas.
O regime do Apartheid foi um sistema de separação étnico-racial implantado na África do Sul no século XX e dirigido por bôers de origem holandesa, bretã, francesa, alemã, etc., que construíram o país sul-africano, convertendo-se gradualmente em uma minoria étnica através da imigração massiva de negros provenientes de toda a África. Foi chamado assim porque “apartheid” significa “segregação” em africâner.
Neste sistema se instauraram leis que cobriam todos os aspectos sociais e consistiam basicamente na separação das diferentes raças ou etnias para promover o desenvolvimento.
  • Antes de o Congresso Nacional Africano (ANC) assumir o poder, do qual está até hoje, menos de 5% da população estava desempregada. Atualmente supera os 50%!
  • Antes do ANC, África do Sul foi um país com grande segurança pública tanto para brancos como para negros, sendo o país mais seguro da África. Agora encabeça a lista de assassinatos no mundo, sendo a capital mundial do roubo e da violência. Desde o fim do Apartheid, foram assassinados mais de 3.000 agricultores brancos e cerca de outros 35 mil brancos não-agricultores em um genocídio anti-branco que agora é silenciado pelos meios de comunicação.
  • A população negra tinham salários cinco vezes mais altos que no Quênia, três vezes mais altos que no Congo e duas vezes mais altos que na Índia.
  • A agricultura familiar dos famílias bôers produzia 90% do sustento alimentar do país, mas quando a maior parte dessas fazendas foram confiscadas e transferidas a proprietários negros só produziam 5% dos alimentos.
  • 80% da segurança social da população negra em suas áreas era custeada pelos impostos destinados a cidadãos brancos.
  • O governo na época do Apartheid construiu dez universidades somente para atender populações negras, incluindo Medunsa, uma universidade de medicina que formava a cada ano 200 médicos negros altamente qualificados, sem contar paramédicos e enfermeiras. Tudo pago pelos impostos dos brancos.
  • O então maior hospital do mundo, o Baragwanath, estava em Joanesburgo, e só operava a população negra. Contava com 3200 camas, 8000 trabalhadores e 23 salas de operações equipadas com a tecnologia médica mais avançada. O serviço médico deste hospital estava subsidiado com os impostos do contribuinte branco. O orçamento deste hospital era e é maior que o orçamento anual da maioria dos menores Estados subsidiados na saúde  pela ONU. Em 1978, Baragwadath teve 450 médicos em tempo integral, tratando 112 mil pacientes ingressados e 1,62 milhões de pacientes provisórios. A taxa de mortalidade infantil era de 34,8 por 1000: mais baixa que o Harlem na democrata e “antirracista” Nova Iorque. Em 1982, o hospital realizou 898 operações cardíacas de reconhecimento e prestígio mundial. 90% dos doadores de sangue eram brancos, que doavam sangue voluntariamente e sem retribuição alguma, para salvar vidas das populações negras. Atrás do Baragwadath estava a clínica de St. John’s Eye, famosa em todo o mundo por tratar glaucoma, cataratas, ferimentos oculares traumáticos e doenças tropicais raras. Do mesmo modo, o serviço era mantido pelos impostos dos brancos.
  • Desde 1970 até o fim do regime, o orçamento para a educação das populações negras subia 30% cada ano, mais que qualquer outro departamento do governo. De 1955 a 1984 a quantidade de negros nas escolas cresceu dentre 31/35.000 para 1.096.000. 65% das crianças negras da África do Sul estavam indo a escola. Quando comparamos com países como a Nigéria (57%), Gana (52%), Tanzânia (50%) e Etiópia (29%) esse número é impressionante. Entre os adultos da África do Sul, 71% sabiam ler e escrever (entre os 12 e 22 anos, a porcentagem ascendia a 80%). Comparada com Quênia 47%, Egito 38%, Nigéria 34% e Moçambique 26%.
  • Na África do Sul, os brancos construíam uma média de 15 novas classes escolares cada dia trabalhado: 600 novos alunos cada dia trabalhado. Em 1985 havia 42.000 cidadãos negros em cinco universidades sul-africanas distintas.
  • Em 1987, havia na África do Sul 4,8 milhões de brancos e 18,2 milhões de negros. Apesar disto, os brancos pagavam 77% dos impostos, os negros 15%, e o orçamento governamental gasto com a população negra era de 56%. Durante o governo de Dr. Verwoerd, por exemplo a qualidade de vida dos negros ascendia um 5,4% ao ano e a dos brancos um 3,9%.
  • Em 1965 o crescimento econômico da África do Sul foi o segundo maior do mundo: 7,9%. A inflação estava a 2% anual e os juros a 3% anual (compare com o Brasil de hoje). As poupanças domésticas e fundos nacionais eram tão grandes que o Estado sul-africano não necessitava pedir créditos a instituições financeiras internacionais para subsidiar a expansão econômica. O jornalista, militar e político britânico Lord Deedes teve que reconhecer que “enquanto África do Sul crescia para converter-se no gigante econômico do continente, os outros membros da Commonwealth se afundaram na pobreza”. Detalhe interessante é que a África do Sul saiu da Commonwealth em 1961 quando se converteu em República. Mas foi readmitida em 1994 depois do Apartheid.
  • Em 1978, em pleno apogeu do Apartheid, o bairro do Soweto, de classe operária negro de Joanesburgo, famoso pela cobertura progressista durante a Copa do Mundo da FIFA, tinha 115 campos de futebol, 3 campos de Rugby, 4 pistas de atletismo, 11 campos de cricket, 2 campos de golf, 47 quadras de tênis, 7 piscinas construídas segundo especificações olímpicas, 5 locais de boliche, 81 campos de netball, 39 parques infantis e incontáveis clubes e cinemas. Havia também 300 igrejas, 365 escolas, 2 escolas técnicas, 8 clínicas, 63 creches, 11 oficinas de correios e seu próprio mercado de fruta e verdura. Havia 2300 empresas que pertenciam a cidadãos negros e 1000 companhias privadas de táxi. Em 1978 havia 50.000 proprietários de carros negros e 3% destes veículos eram Mercedes-Benz. O bairro de classe operária do Soweto tinha mais carros, táxis, escolas, igrejas e instalações desportivas que a maioria de países africanos independentes. Os negros da África do Sul tinham mais veículos privados que toda a população branca da URSS na mesma época.
  • Na África do Sul havia mais milionários e cientistas negros que o resto do mundo junto, incluindo EUA e o Caribe.
  • Houveram 80.000 assassinatos durante toda a era do Apartheid. 95% foram de negros contra negros. O ANC (atual partido governante) em particular assassinava a todos seus compatriotas negros se estes não se uniam a sua causa (veja necklaces)
  • Apesar do bloqueio comercial e petroleiro imposto pela comunidade internacional, a África do Sul levou a cabo o primeiro transplante de coração humano da história, desenvolvendo seu próprio programa nuclear (não sabemos a relação disto com as armas nucleares não declaradas denunciadas em pelo WikiLeaks em 2018), montou um potente complexo militar-industrial (veículos blindados, armas ligeiras, helicópteros e mísseis) e sintetizou petróleo artificialmente utilizando a mesma técnica que a Alemanha do Terceiro Reich para superar o embargo petroleiro.

Fatos sobre o fim do Apartheid que nunca te contaram

O motivo de Londres, Washington e da ONU para decretar o boicote, a sabotagem, o bloqueio e o embargo a África do Sul não foi moral ou racial, mas econômico. África do Sul era um país protecionista, intervencionista e anti-liberal, e a consequência era que as enormes riquezas sul-africanas tendiam a ficar na África do Sul em vez de fluir para os cofres de City de Londres e Wall Street. Os principais prejudicados por ele eram as companhias comerciais De Beers e a Anglo American Corporation, controladas por um judeu chamado Harry Oppenheimer, agente dos Rothschild na África do Sul e herdeiro do projeto de agentes do Império Britânico como Cecil Rhodes e “Lord” Alfred Milner.
O então Primeiro Ministro sul-africano Dr. Hendrik Verwoerd havia encarregado uma investigação (“Hoek Report”) dos “monopólios de poder” no país, colocando sob mira os consórcios mineiros internacionais e obrigando estes a pagar seu tributo aos cofres públicos sul-africanos, por tanto os impedindo de saquear o país como se tratasse ainda de uma colônia britânica. Isso soa como uma advertência a Anglo American Corp., a De Beers e ao império Oppenheimer em geral. Em consequência, em 1966,  Verwoerd foi assassinado.
Da mesma maneira que a economia nacional-socialista era um perigo para o sistema monetário internacional, o modelo sul-africano trazia um suposto risco de inspirar a outros países africanos a seguir seu exemplo, especialmente a Rodésia (atual Zimbábue, que tinha um governo parecido com o da África do Sul) e a Namíbia (onde havia uma muito importante colônia alemã, e onde o SWAPO, organização terrorista anti-branca, foi patrocinado por Henry Kissinger). O império Oppenheimer controlava em boa parte a imprensa sul-africana e os movimentos subversivos como o ANC, financiados desde Londres.
Graças a sua tecnologia, armamento e mercenários, África do Sul tinha uma magnífica esfera de influência em todo o continente, um pequeno império que molestava seriamente Reino Unido, França e Estados Unidos.
Através de organizações como o Congresso Nacional Africano (ANC) e o Congresso Pan-Africano (PAC) e ativistas judeus envolvidos com o lobby progressista internacional, os globalistas conseguiram minar a opinião pública mundial. Uma prova disso está origem étnica dos principais nomes da política e meios de comunicação envolvidos nesse processo. Retirando os nomes dos próprios Mandela e Frederik De Klerk, temos nomes como:
Albie Sachs (supremacista judeu)
Joe Slovo (supremacista judeu)
Ruth First (supremacista judia, esposa de Joe Slovo)
Nadine Gordimer (supremacista judia)
Dennis Goldberg (supremacista judeu)
Harry Schwarz (supremacista judeu)
Helen Suzman (supremacista judia)
Arthur Chaskalson (supremacista judeu)
Rowley Israel Arenstein (supremacista judeu)
Arthur Goldreich (supremacista judeu)
Raymond Sorrel Suttner (supremacista judeu)
Ronald Kasrils (supremacista judeu)
Eles instigaram contra o Apartheid a realização de boicotes e mobilizando os africanos para levantar revoluções e resistências contra a minoria branca bôer que havia fundado o país e possuía, portanto, o controle político. Aproveitou-se disso o surgimento de movimentos políticos armados, principalmente no contexto da Guerra Fria (aproveitando-se de um realinhamento na disputa de governos por toda a África) de oposição como os de Nelson Mandela.
Assim, a abolição do apartheid foi produto dessas “mudanças políticas” que ocorreram na África do Sul no final da década de 1980 e princípio da década de 1990. A partir de um evento acidental em Sharpeville em 1960, se originou um boicote contra África do Sul e se foram criando cada vez mais controvérsias e oposição internacional contra a política do Apartheid, enquanto que Nelson Mandela, do ANC, adotou uma brutal violência contra o regime. Se haviam imposto sanções econômicas; algumas inclusive requeriam o desinvestimento total na África do Sul. A moeda sul-africana, o rand, chegou a um nível tão baixo que o governo se viu obrigado a declarar um estado de emergência em 1985, que devia ser mantido por cinco anos.
Em fevereiro de 1989, o presidente Pieter Willem Botha sofre um AVC, sendo substituído por Frederik Klerk, exatamente um ano depois, o qual empregou o processo de eliminação das leis raciais e levantando a proibição contra os partidos políticos postos na ilegalidade, incluindo o ANC, ilegal por 30 anos antes.
Entre 1990 e 1991 foi desmantelado o sistema legal sobre o que se baseava o apartheid. Em março de 1992, na última ocasião em que só os brancos votaram, um referendo concedeu poderes para o governo avançar em negociações para uma nova constituição com o ANC e outros grupos políticos.

Referências bibliográficas

PUBLICO. O ano em que Mandela foi treinado pela Mossad: Documento secreto israelita agora desclassificado mostra que os israelitas treinaram o histórico líder africano no início nos anos de 1960. ÁFRICA. Portugal, 21/12/2013. Disponível em: https://www.publico.pt/2013/12/21/mundo/noticia/o-ano-em-que-mandela-foi-treinado-pela-mossad-1617160. Acesso em 09/01/2020.
O Estado de São Paulo. Documentos da inteligência dos EUA sobre Nelson Mandela são divulgados: Líder anti-apartheid continuou sendo investigado como uma potencial ameaça comunista, mesmo após o fim da Guerra Fria. 18/7/2018. Disponível em: https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,documentos-da-inteligencia-dos-eua-sobre-nelson-mandela-sao-divulgados,70002406961. Acesso em 09/01/2020.
Amnesty International. África do Sul: Tortura, maus tratos e execuções em acampamentos do Congresso Nacional Africano. (9301s) Disponível em: https://www.amnesty.org/es/library/asset/AFR53/027/1992/es/02164343-ed9b-11dd-9ad7-350fb2522bdb/afr530271992es.html. Acesso em 09/01/2020.
FLANAGAN, Jane. Democracy? It was better under apartheid, says Helen Suzman. The Telegraph, UK News. 16/5/2004. Disponível em: https://www.telegraph.co.uk/news/uknews/1462042/Democracy-It-was-better-under-apartheid-says-Helen-Suzman.html. Acesso em 09/01/2020
SMITH, Mike. BLACKS SHOULD COMPENSATE WHITES FOR GIVING THEM SOUTH AFRICA. Afrikaner Volksparty, Media. 18/08/2011. Disponível em: http://afrikanervolksparty.org/index.php/media/160-artikels/4801-blacks-should-compensate-whites-for-giving-them-south-africa-.html. Acesso em 09/01/2020.
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NEWMAN, Alex. O espectro do genocídio dos brancos na África do Sul. Julio Severo. 22/08/2012. Disponível em: https://juliosevero.blogspot.com/2012/08/o-espectro-do-genocidio-dos-brancos-na.html. Acesso em 09/01/2020.
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KRISTOF, Nicholas. When Whites Just Don’t Get It [Quando os brancos simplesmente não entendem]. The New York Times, Opinion. 30/08/2014. Disponível em: https://www.nytimes.com/2014/08/31/opinion/sunday/nicholas-kristof-after-ferguson-race-deserves-more-attention-not-less.html. Acesso em 09/01/2020.
MARAIS, Jan. The Assassination of Dr. H.F. Verwoerd and British American Scheming. & The Founders of New South Africa. Disponível em: https://www.scribd.com/document/47775675/Assassination-of-Dr-Verwoerd. Acesso em 09/01/2020.
Marais foi líder do HNP da África do Sul. Este documento fornece um relato diferente da reação do mundo contra o Apartheid. É apresentada uma visão dos motivos por trás do assassinato do líder do Apartheid, Dr. Hendrik Verwoerd.
MANGUDHLA, Taurai. Mugabe meets diamond baron. Zimbabwe Independent, Main News. 7/11/2014. Disponível em: https://www.theindependent.co.zw/2014/11/07/mugabe-meets-diamond-baron. Acesso em 09/01/2020.
Mugabe expropriou os fazendeiros brancos de origem inglesa, mas Nicky Oppenheimer, o filho de Harry, possui no Zimbábue tantas terras quanto a superfície de Bélgica!
Semitic Controversies: A Daily Blog about Jews and Judaism. Twelve Prominent Jewish Anti-Apartheid Activists (Short Version), 29/06/2010. Disponível em: https://semiticcontroversies.blogspot.com/2010/06/twelve-prominent-jewish-anti-apartheid.html. Acesso em 09/01/2020. Johann Luther contribuiu materialmente para este artigo com informações e conselhos baseados em sua pesquisa sobre história e política sul-africanas.
HOFFMAN II, Michael. ANC is a Jewish Front. The Journal of History. TABLE OF CONTENTS. Primavera de 2011. Disponível em: http://www.truedemocracy.net/hj35/16.html. Acesso em 09/01/2020

Lição de história para sabichões

Testemunha alemã que viveu durante o Império, a República de Weimar e o Terceiro Reich, fornece sua visão sobre os fatores que originaram a Segunda Guerra Mundial e quem é o grande responsável por ela.
Contra nosso hábito de não publicar longos textos nas notícias [1], apresentamos a seguir uma carta-aberta de nosso camarada de 94 anos, Friedrich Kurreck, de Offenbach, dirigida a uma funcionária da República alemã, senhora Lucia Schwarz, atuante na administração central da Câmara dos Deputados, em Berlim. Esta testemunha peculiar da história alemã traz uma gama de argumentos, os quais as pessoas esquecem com frequência ou os menciona somente individualmente. Aqui eles são apresentados numa carta dentro de um só contexto, como qualquer militante político alemão deveria saber e como dever-se-ia, por isso mesmo, repeti-los diariamente.

O texto

Offenbach, 30 de junho de 2008.
Prezada senhora Schwarz,
Eu recebi sua carta de 27 de junho de 2008, onde você me comunica que minha carta de 7 de junho de 2008 foi protocolada no Gabinete do Presidente da Câmara dos Deputados e dada como ciente (também por parte de seu chefe, a qual ela foi direcionada?).
Você alega que minhas difusas opiniões e indiscriminadas suposições não oferecem qualquer fundamento para uma argumentação racional, mas mesmo assim não queria deixar tudo sem comentários. Argumentar racionalmente eu só posso, cara senhora Schwarz, somente com alemães que não foram vítimas da reeducação; agora não com aqueles corretos politicamente, que acreditam saber o que seja certo, veneram como dogma sua visão do Direito e excluem outras opiniões dadas como incorretas, para restringir o livre debate e consolidar tabus, onde seus argumentos sejam fracos.
E então você se permite a uma testemunha daquela época, que poderia ser seu bisavô, a ensinar que “não há dúvida alguma sobre a responsabilidade histórica da Alemanha na eclosão da Segunda Guerra e nas suas consequências”.
Ah, você, anjo desorientado, quem cochichou no seu ouvido tais típicas idiotices provenientes somente de pessoas doentes de espírito? Já ouviu algo sobre História Secreta, que esconde a verdadeira causa dos acontecimentos? Ao que parece não!
Por isso eu lhe recomendo urgentemente que se ocupe dela, e não faça papel ridículo na frente de testemunhas daquela época. Somente o conselho de um vovô que vivenciou a República de Weimar e o Terceiro Reich, e agora tem que presenciar como nossa terra alemã está sendo levada ao abismo por políticos do pós-guerra, ignorantes em história, políticos estes que você serve no Gabinete do Presidente da Câmara.
Significa algo para você, senhora Schwarz, a palavra E. Barnes? Ele é um colega do historiador amestrado da ZDF, Guido Knopp, o qual enfia goela abaixo da juventude alemã com seus documentários, de forma análoga a uma oração tibetana, a culpa de seu povo pelo início da guerra em 1939. Este norte-americano já afirmava em 1951:
“Eu não conheço qualquer outro exemplo na história, onde um povo mostre este vício quase insano, em lhe perpetrar o lado escuro da culpa de um crime político que não cometeu, a não ser aqueles crimes que lhes imputem a própria culpa pela Segunda Guerra Mundial”.
Sessenta anos após os acontecimentos, para estar up to date em história alemã, eu recomendo somente ler o livro “A guerra da Inglaterra contra a Alemanha”. O autor é um historiador britânico (!), o escocês Peter H. Nicoll. Poucos livros sobre os “motivos, métodos e consequências da Segunda Guerra Mundial” são tão atemporais, solidamente fundamentados e tão próximos à verdade histórica, como esse seu livro. Embora ele tenha perdido dois filhos aviadores contra a Alemanha, seu senso fanático por justiça reconheceu quem levou a essa guerra desnecessária, e por isso, leva a maior parcela da culpa por esse trágico desenvolvimento com 50.993 milhões de mortos, 35 milhões de feridos e 4,3 milhões de desaparecidos (que podem ser computados aos mortos como consolo):
Cegos políticos na Inglaterra, que apoiados pelo presidente Roosevelt, deram à Polônia em março de 1939 uma procuração em branco com plenos poderes e rejeitaram todos os esforços de paz do governo do Reich alemão”.
Da mesma forma o britânico Nicoll tratou a fundo os métodos de condução da guerra e o tratamento dado à Alemanha do pós-guerra por parte dos aliados e descreve a grande conta de dívidas dos aliados. Esta ousada obra põe em ordem as relações na forma em que os eventos históricos sejam descritos como realmente aconteceram.
Mais além, você menciona o “extermínio da inteligência polonesa e escravização da população polonesa” por nós, alemães, e indica o efeito de ação e reação para justificar a expulsão dos alemães em decorrência da eclosão da guerra por parte da Alemanha. Isso me prova que a reeducação ordenada pelos aliados, em relação a você, alguém com a benção de ter nascido depois, caiu em solo fértil, e que você não é mais capaz de discernir entre mentira e verdade.
Permita que uma testemunha que cresceu na fronteira teuto-polonesa, na área alemã de Eylau (Prússia Ocidental), do outro lado corredor polonês, diga que a Polônia desde seu renascimento como Estado, em 1918, pelo qual correu sangue alemão, sem contar o juramento via telegrama da fidelidade eterna, frequentemente desrespeitava as fronteiras e, o que é provado historicamente, procurava a guerra contra a Alemanha. Provas da culpa da Polônia na guerra?
O alemão Lutz Mauve, cujo pai possuía uma grande área de floresta nos arredores de Kielce, na Polônia, tornou-se forçosamente e de repente cidadão polonês devido ao Ditado de Versalhes, de 1918. Como tal ele tornou-se em 1919 “Fähnrich-Feldweber”, ou seja, aspirante a oficial do Exército polonês. Em junho ou julho de 1939, ele presenciou uma reunião de oficiais poloneses, oficiais da reserva e aspirantes, num local entre Cracóvia e Kattowitz.
Lá discursava o marechal polonês Rydz-Smigly sob o seguinte espírito:
“Polônia quer a guerra contra a Alemanha, e a Alemanha não poderá evitá-la, mesmo que queira”.
Blindados da Wehrmacht avançando pela Polônia, setembro de 1939. Foto: Bundesarchiv, Bild.
Se você já menciona a relação entre ação e reação, então deveria saber também que o especialista ucraniano Dr. Stephan Horak, em seu livro “Poland and her national minorities 1918-1939”, descreve o comportamento dos poloneses, cujo extermínio nós realizamos segundo sua percepção a partir de 1939, sobre os alemães entregues a ela pelo Ditado de Versalhes, ou seja, entre o período das duas Guerras: ignorando todos os acordos e promessas de boa vontade que se repetiam gerando repetidamente o protesto dos representantes dos grupos alemães na Polônia, esta dá continuidade à sua política de violação até o último dia de sua existência como nação independente. Para o historiador, é clara falta de boa vontade por parte do jovem Estado polonês – talvez as relações entre Polônia e Alemanha tenham caminhado para outra direção caso a Polônia não tivesse desejado utilizar a violência para desfazer um desenvolvimento de mais de 800 anos. Os acontecimentos de 1919 até 1939 parecem apoiar a visão de que a Polônia perdeu uma oportunidade de ouro para provar sua paciência e afiada percepção polonesa.
Ocupados com o extermínio dos grupos nacionais alemães na Polônia, os poloneses esqueceram de considerar que seu vizinho ocidental não podia ser obrigado a esquecer tudo que acontecia por lá.
A 15 de junho de 1932 quando não havia nenhum Hitler em Berlim, cara senhora Schwarz, a Câmara Alta inglesa se ocupava do uso do terror na política polonesa para minorias. Lá foi constatado entre outras, que 45% das crianças alemãs de Thorn e Posen tiveram suas escolas confiscadas e foram enviadas para escolas polonesas, e houve uma redução de 50% no total das escolas alemãs. Lord Cecil, que como delegado do governo britânico, que participou desta reunião, caracterizou o uso do terror na política polonesa para minorias como comovente e afirmou concluindo ainda:
“Nós não devemos esquecer que a Polônia tem motivo especial para respeitar este contrato: pois nele, as anexações permitidas foram somente possíveis sob a condição de que a autonomia fosse concedida nesses territórios”.
Permita, senhora Schwarz, que uma testemunha daquela época lhe mostre ainda o seguinte:
O povo polonês em sua totalidade se encontrava desde março de 1939, segundo a garantia britânica, em um ascendente e contínuo clima de guerra. Em inúmeros artigos e cartas de leitores era desejada a guerra, até suplicado no púlpito. Através de ações como a mensagem para um comando de torpedos vivos segundo modelo japonês incompreendido e através de palestras de oficiais poloneses, que louvavam a qualidade do soldado polonês às alturas e descreviam o armamento alemão como inferior (tanques de papelão), foi criado um clima que deixava sonhar com uma rápida marcha sobre Berlim. Conduzidos através destes mirabolantes sonhos, a cavalaria polonesa cavalgou com seus sabres à mão atacando nossos tanques de papelão e receberam uma mancha roxa. Portanto, sua repetida lenda sobre a culpa alemã pela guerra é nula, prezada senhora Schwarz, pois o Professor Dr. M. Freund também constatou:
“Os poloneses foram o único povo infeliz na Europa que exigia o campo de batalha”.
Um jornal belga enviou um de seus jornalistas no verão de 1939 para o país que só almejava a paz, para informar seus leitores sobre a situação local a partir de primeira mão. Aqui o relato de Ward Herrmann:
“Os poloneses perderam toda a ideia da situação. Cada estrangeiro que observa os novos mapas do país, onde uma grande parte da Alemanha até as proximidades de Berlim, indo além para a região da Boêmia, Morávia e Eslováquia e uma enorme parte da Rússia e todo o Báltico, tenham sido já anexados dentro da rica fantasia dos poloneses, deve pensar que a Polônia se tornou um grande manicômio”.
Mapa que “provaria” o direito da Polônia a mais de metade do território da Alemanha. Imagem: www.inacreditavel.com.br
Então não é de se estranhar que até meados de agosto de 1939, 76.535 alemães da Polônia tenham se refugiado no Reich, e isso não porque Hitler os tivesse obrigado.
O que você, senhora Schwarz, ainda tem a aprender sobre a guerra é, que o culpado é somente aquele que força seu oponente a se lançar às armas. E isso, sem dúvida alguma, em 1939, como comprovado por diversos historiadores, foram os poloneses, quer você aceite isso ou não.
Inacreditável que 63 anos após o final da guerra, existam ainda alemães que repitam as lendas dos aliados, se deleitem com elas e as divulguem inescrupulosamente, ao invés de incorporar e publicar aquelas vozes que segundo Goethe, ajudam a tornar vitoriosa a verdade:
“Tem que se repetir sempre a verdade, porque o errado nos é sempre novamente ensinado, não apenas por alguns, mas pela massa. Em jornais e enciclopédias, nas escolas e universidades, por toda parte o erro está a tona, e isto lhe é cômodo e confortável, no sentimento da maioria que está ao seu lado”.
Caso eu não tenha me expressado claramente, senhora Schwarz, para que mesmo você veja a história alemã como ela realmente aconteceu, e no futuro você venha ainda a atuar como costumeira pichadora (Nestbeschmutzerin), então eu lhe peço finalmente para meditar sobre a seguinte citação de Churchill, publicado no final da Primeira Guerra Mundial pelo jornal londrino “The Times”, em maio de 1919, o qual não deixa dúvidas pela sua clareza e verdade, uma citação de um político que consegue mostrar a qualquer um quem foi o verdadeiro culpado (também) pela Segunda Guerra Mundial, a “Segunda Guerra de 30 anos” em solo europeu:
“Caso a Alemanha volte a negociar nos próximos 50 anos, então nós fizemos essa guerra em vão”.
E como nós, apesar do saque da República de Weimar com ajuda do Ditado de Versailles, começamos novamente a participar do comércio mundial durante o Terceiro Reich e nos tornamos um forte concorrente no mercado mundial para a Inglaterra, os salafrários do Themse se viram obrigados a arranjar novamente uma guerra contra a Alemanha. Nesta guerra imposta a nós em 1939 – sim, imposta, e eu participei dela , cara senhora Schwarz, do primeiro dia até o último (final de abril de 1945) e vivenciei conscientemente a República de Weimar e o Terceiro Reich, e onde estou na condição ainda, como uma das últimas testemunhas vivas, de avaliar tudo que deu errado na primeira república e, por outro lado no hostilizado Terceiro Reich, tudo que era melhor do que a atual República Federal da Alemanha, a qual muitos cidadãos denominam República das Bananas. Por isso, ninguém “abençoado por ter nascido depois” pode me acusar de algo. Apesar de toda a difamação, eu estou orgulhoso de minha pátria, que se chama Alemanha, e além disso, de ser alemão.
[Esquerda] Infantaria polonesa em marcha. Foto: Desconhecido. Retirado de Apoloniusz Zawilski, “Bitwy Polskiego Września” (Batalhas do Setembro Polonês), Varsóvia: Nasza Księgarnia, edição atual. [Direita] Um tanque polonês 7TP em Foto: Anônimo – Museu de Varsóvia.
Por isso eu protesto pela Alemanha, não porque foi vencida, esfacelada e despojada de poder. Eu protesto pela Alemanha, porque foi abandonada, está insegura e atrapalhada, sua alma traída. Eu protesto pela Alemanha, porque esquece sua origem, daquela Alemanha, onde tradição era agradecida e fazia parte de uma herança protegida, onde a palavra era palavra, direito ainda era direito, fidelidade fidelidade, traição traição, e vergonha vergonha. Onde se reconhecia uma ovelha negra, mas havia força e coragem para sobrepô-la. Onde corrupção e oportunismo eram condenados. Onde o dever falava mais alto que o prazer e pobreza ou riqueza não eram medidas de valor. Onde ainda não foi perguntado: produzir é correto?, mas sim onde produzir pesava mais que prestígio e “mais ser, ao invés de parecer” era o lema da elite. Onde valia viver de tal forma, que servisse de exemplo. Onde ser alemão era uma honra para o ocidente e mundo afora. Onde só havia uma Alemanha. Onde lar e pátria não eram vocábulos estranhos, mas sim valores inestimáveis. Onde o caráter pesava mais que ser membro do partido. Onde confiança e sinceridade eram sinônimos infalsificáveis de ser alemão. Onde a célula mater da nação, a família, era sagrada e o bom casamento era exemplo e não motivo de chacota. Onde pedir conselhos aos mais velhos era natural. Eu protesto pela Alemanha, onde poesia e literatura eram a chama da alma, e não a politicalha. Onde não havia vergonha de dizer poesia alemã, pois um ou outro poderiam achar aqui algo restaurador. Eu protesto não por uma nação produto da ficção, sonhada ou que nunca existiu, mas sim por uma que eu vivi, uma nação – ora mais fraca, ora mais forte – no Império, na República de Weimar e também no Terceiro Reich, e que existiu depois. E que agora, pouco a pouco, um ano após o outro, desaparece.Sendo assim, com saudações amistosas,Friedrich Kurreck
Fonte: Inacreditavel
Artigo publicado originalmente em 20 de abril de 2009.
Retirado de:
Notizen aus der Schweiz 77 – 14/11/2008
Dr. Max Wahl – drmaxwahl@bluewin.ch
8401, Winterthur, Suíça.