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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

O verdadeiro Socialismo e o Capitalismo

 O verdadeiro Socialismo

Quais foram as conquistas do Nacional-Socialismo na área de política social, além da eliminação do desemprego?

Em primeiro lugar ele eliminou a luta de classes, deu ao termo Socialismo um novo conteúdo e substituiu palavras e promessas por ações.

E por isso mesmo ele é combatido até hoje. Tentam confundir as pessoas em torno da questão racial, desviando as atenções deste evento único na história, onde um grande povo procurou eliminar dois parasitas: a luta de classes e a escravidão dos juros – NR.

A 2 de maio de 1933, o NSBO (Nationalsozialistische Betriebszellenorganisation = Organização nacional-socialista das câmaras trabalhistas) assume os sindicatos. A 3 de maio de 1933, a Frente de Trabalho Alemã ocupa o lugar dos sindicatos, uma grande frente unida de todas as forças produtivas alemãs, a primeira e maior organização do mundo, onde empregador e empregado foram incorporados numa unidade trabalhista comunitária.

Independente do posicionamento político individual, o símbolo da suástica em apologia ao Nacional-Socialismo é proibido/censurado pela legislação brasileira, numa verdadeira afronta à liberdade de expressão (LEI Nº 9.459, DE 13 DE MAIO DE 1997). Aqueles que alegam a suposta morte de milhões pelo governo de Hitler, se silenciam diante do símbolo comunista da foice e do martelo, cujos influenciados governos comprovadamente trouxeram a morte a mais de 100 milhões de seres humanos. A política hipócrita de “dois pesos, duas medidas” tornou-se, infelizmente, o norte de nossos tempos – NR.

Após meses de intenso trabalho, é aprovado a 20 de janeiro de 1934 a Lei para regulamentação do trabalho nacional, a base para criação de uma política social nacional-socialista, sem contrapartida em qualquer lugar do mundo. Pela primeira vez, os termos “honra social” e “utilidade pública” (soziale Ehre e Gemeinnutz) foram fixadas por meio de lei. Ela se baseava nos três pilares nacional-socialistas: princípio da liderança, uso comunitário e honra.

A lei tinha sete subdivisões, onde as cinco mais importantes são:

– Líder do Conselho da fábrica e da confiança mútua
– Representante trabalhista do Reich
– Regulamentação trabalhista e tarifária
– Justiça da honra social
– Proteção contra demissão

Com a promulgação destas diretrizes, o trabalhador alemão daquela época conquistou:

1. Justiça

Anteriormente, as relações trabalhistas estavam submetidas aos chamados “livres” contratos de trabalho e ao regateio do sindicato e associações do trabalho.

Com a lei, acima das livres decisões do diretor da fábrica está o poder do Estado, que através do Representante trabalhista do Reich pode fiscalizar se justiça e uso público prevalecem ante despotismo e interesse pessoal.

2. Eliminação da exploração

Anteriormente, o abuso de poder por parte do empresário, exploração maldosa da força produtiva e condições insalubres, eram combatidas através do longo caminho da ação judicial particular, que não estava ao alcance da maioria dos trabalhadores alemães.
Com a lei, os Representantes trabalhistas do Reich agem como procuradores do Estado para dirimir problemas também relacionados quanto à honra social. Um diretor que abusa na empresa de sua posição sobre os empregados ou viola a honra destes, se coloca sob as penas do tribunal social da honra (Ehrengericht). Casos particularmente mais graves podem destituir o diretor de sua função na empresa. Uma vez imposta a lei, culminou em 1935 na absolvição de somente 4 casos dentre os 156 processos de honra social.

3. fim da pressão sobre o salário

Obrigações e benefícios não são mais negociados agora no contrato de trabalho entre associações de classe em luta e conformados segundo a relação de força entre as partes, mas sim de forma razoável, onde o Representante trabalhista do Reich promove como órgão estatal a remuneração justa dos trabalhadores. Caso seja exigida a proteção do empregado, ele estipula condições mínimas trabalhistas para regulamentação das condições de trabalho, que não podem ser ignoradas. Peritos juramentados são convocados. Um diretor que não cumpre as condições mínimas fica sujeito às penalidades jurídicas. Os colaboradores podem exigir a qualquer momento o pagamento da diferença entre remuneração paga e o mínimo estipulado. Uma renúncia à remuneração mínima, por princípio, não tem efeito.

4. Pagamento do salário em caso de incapacidade

Anteriormente, em casos de doença ou acidente de trabalho, o pagamento ao trabalhador era raramente feito além dos primeiros três dias.
Com a nova lei, a continuação do pagamento continuava na maioria dos casos. Em cerca de 25% dos casos, já existia em 1937 até o pagamento de auxílio aos dependentes em caso de morte do empregado.

5. Proteção contra demissões

Grande esforço para manter o lugar de trabalho através de longos prazos de demissão. Até 1933, os trabalhadores tinham um prazo de 1 dia, em casos especiais, uma semana. Após 1933, em inúmero casos o prazo era de 2,3,4 e 6 semanas, até o fechamento do trimestre e no caso de longas relações trabalhistas, prazo de demissão de três meses.

6. dentro do possível, supressão da demissão em massa

O Representante trabalhista do Reich tem poder procurador para alterar o prazo de demissão. Dentro deste prazo, as demissões só poderão ocorrer com a permissão do Representante trabalhista. Com isso o colaborador tem uma ampla proteção diante de fechamentos.

7. proteções extras para os trabalhadores alemães

Anteriormente existia a exploração desmedida e o despotismo nas regras para remuneração. Após a lei, fixação da remuneração através do Representante trabalhista do Reich. Mais de 400 classes salariais. Os Representantes especialistas fixam uma justa remuneração do trabalhador nacional.

8. Regulamentação das férias

Anteriormente: férias do trabalhador eram totalmente ignoradas. Em contrapartida, desde 1934, em toda relação trabalhista as férias são consideradas. O prazo de direito às férias foi do anterior um ano, ou mais, reduzido em seis meses.

9. Gratificações de Natal, ajuda de férias e outros

Antes: comum somente para funcionários mais graduados
Após a lei: em muitas empresas, introduzido também para todos os colaboradores da empresa.

Independente do posicionamento político individual, o símbolo da suástica em apologia ao Nacional-Socialismo é proibido/censurado pela legislação brasileira, numa verdadeira afronta à liberdade de expressão (LEI Nº 9.459, DE 13 DE MAIO DE 1997). Aqueles que alegam a suposta morte de milhões pelo governo de Hitler, se silenciam diante do símbolo comunista da foice e do martelo, cujos influenciados governos comprovadamente trouxeram a morte a mais de 100 milhões de seres humanos. A política hipócrita de “dois pesos, duas medidas” tornou-se, infelizmente, o norte de nossos tempos – NR.

Características da atual crise financeira mundial são encontradas neste ensaio sobre o Capitalismo. Além da data do artigo, chama atenção sua autoria: Joseph Goebbels.

“Democrática província do dinheiro”

Capitalismo não é uma coisa, mas sim uma relação para com ela. Não são as minas, fábricas, imóveis e terrenos, instalações ferroviárias, dinheiro e ações, as causas de nossa necessidade social, mas sim o abuso destes bens do povo. O capitalismo não é nada mais que a usurpação do capital do povo e, de fato, esta definição não encontra sua definição na limitação da pura economia. Ela tem sua validade ampla em todas as áreas da vida pública. Ela representa um princípio. Capitalismo é, sobretudo, o uso abusivo dos bens comuns, e a pessoa, que comete este abuso, é um capitalista.

Aqueles que abusam de centenas de bilhões de dólares, bem comum dos contribuintes, para dá-los aos bancos, aumentando a dívida pública e consequentemente o pagamento dos juros, estes são capitalistas. Seriam também vigaristas? – NR.

Uma mina existe para fornecer carvão ao povo, para que ele tenha luz e calor. Fábricas, casas, propriedades e terrenos, dinheiro e ações, existem para estar a serviço do povo, e não para tornar escravo um povo. A posse destes bens não proporciona somente direitos, mas deveres. Propriedade significa responsabilidade, e não apenas com seu próprio bolso, mas perante o povo e seu bem-estar. No início, as minas estavam lá para servir à produção, e a produção existe para servir ao povo. Não foi o dinheiro que descobriu as pessoas, mas sim as pessoas que inventaram o dinheiro, e para que ele lhes sirva, e não para que as subjugue.

Consciente disto, nosso Estado promulgou na Constituição de 1988 o limite máximo de 12% para cobrança de juros bancários. Alguém arrisca adivinhar quanto tempo esta decisão soberana do povo prevaleceu? – NR.

Se eu abuso dos bens econômicos para torturar e fazer sofrer o meu povo, então eu não sou digno da posse destes bens. Então eu inverto o sentido da vida no seu oposto, eu sou um capitalista da economia. Se eu promovo abuso de bens culturais, por exemplo, eu aproveito da religião para motivos econômicos ou políticos, então eu sou um mau administrador do bem a mim confiado, um capitalista cultural. O capitalismo se transforma num instante nas mais intragáveis formas, onde os motivos pessoais, para quais ele serve, se sobrepõem ao interesse de todo o povo. Parte-se então das coisas e não das pessoas. O dinheiro torna-se então o eixo, em torno do qual tudo gira.

No Socialismo é o contrário. A cosmovisão socialista começa no povo e então avança sobre as coisas. As coisas se submetem ao povo; o socialista coloca o povo sobre tudo, e as coisas são só meios para se atingir os fins.

Apliquemos esta premissa na vida econômica, então resulta a seguinte situação:

Em um sistema capitalista, o povo serve à produção, e esta é dependente por sua vez do poder do dinheiro. O fantasma do dinheiro triunfa sobre a presença viva do povo.

Em um sistema socialista, o dinheiro serve à produção, e a produção serve ao povo. O fantasma dinheiro se submete à comunidade orgânica de sangue – povo. O Estado pode ter nestas coisas somente um papel regulador. Ele revela os eternos conflitos entre capital e trabalho, seu caráter destrutivo. Ele é o juiz entre ambos, mas que age implacavelmente quando o povo está ameaçado. Existe para ele somente uma clara decisão, seja como for. Se ele se coloca numa disputa econômica ao lado hostil ao povo – pode ser tão nacional como quiser – então ele é capitalista. Ao contrário, caso ele sirva à justiça, e que é análogo à necessidade estatal, então ele é socialista.

Tão claras e transparentes possam parecer estes fundamentos da teoria, tão difíceis e complicados eles são na prática política. Eles dependem de milhares de questões individuais de caráter técnico ou comercial, de condições macro-econômicas globais e embaraços políticos mundiais. Mas esses problemas são insolúveis para um povo que interiormente não tenha caráter e seja exteriormente um escravo. Este é o caso hoje da Alemanha. Para nós não é colocado o debate, se Socialismo ou Capitalismo. Nós precisamos trabalhar para nossos opressores e não temos tempo para pensar em Socialismo, para não mencionar que mesmo que tivéssemos também a modesta possibilidade, seria difícil colocá-lo em prática.

Aqui no Brasil também não é colocado em debate se o nacionalismo socialista poderia ser a solução – NR.

Este foi o erro crucial do proletariado alemão naquele infeliz 18 de novembro de 1918: pode se perder uma guerra, deixar acontecer uma revolução, e apesar disso pode-se derrubar um Estado capitalista e erigir em seu lugar um Estado socialista. Isso só foi possível com as armas. Ninguém conseguiu na história mundial estabelecer uma nova cosmovisão – e o Socialismo é uma – através de uma capitulação, mas somente com resistência e ataque. 1918 apresentou aos socialistas alemães somente uma missão: manter as armas e defender o Socialismo alemão. Isso não foi feito. Conversa-se e realizam-se revoluções, mas o trabalhador alemão não nota que com isso ele apenas segura o cabide para seu pior inimigo, o capital internacional.

O resultado desta tolice é a anarquia de hoje. No papel uma Democracia social; na prática uma plantação do capital internacional. Ao contrário, nós nos posicionamos para a defesa. Como somos socialistas, queremos que o dinheiro sirva ao povo, por isso nos rebelamos contra esta situação, preparem a vontade para romper com um sistema insuportável, que dos escombros da democrática província do dinheiro, levante o Estado nacional alemão.

No combate contra as Altas Finanças temos o verdadeiro motivo para que o Nacional-Socialismo seja tão exorcizado pelos gafanhotos apátridas. Caso contrário, ele teria sido mais um dos inúmeros regimes autoritários que existiram ao longo da história – NR.

15 de julho de 1929.

Joseph GoebbelsO ataque – Extratos da época de luta, 1935, p. 188-190

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Revolução e os erros teóricos

 O que Karl Marx e Adam Smith, tidos como pensadores opostos, têm em comum? 

Smith cometeu um erro extremamente básico e Marx criou toda sua teoria em cima deste erro — um erro que possui monumentais consequências e que mudou o mundo para sempre.

Em seu famoso tratado sobre a riqueza das nações, Adam Smith afirmou que, em condições primitivas ou em cidades pequenas, aqueles indivíduos que vão ao mercado para vender seus produtos (sejam eles produtos agrícolas, parte do seu rebanho ou mesmo produtos manufaturados) ganham, nesse processo de venda, um salário. 

Isto é, a renda auferida por esses indivíduos autônomos que vendem bens no mercado é o seu salário.

Tanto Marx quanto Adam Smith (que veio antes de Marx) presumiram erroneamente que, "no estado rude e primitivo da sociedade" (para utilizar as palavras de Smith), todas as rendas obtidas eram salários. 

Salário? Grave erro. Aquilo que é obtido por alguém que sai da autossuficiência agrícola para vender seus produtos no mercado não é um salário, mas, sim, um lucro. Ou um prejuízo

Para Smith e Marx, porém, não havia lucro neste modelo. O lucro, segundo eles, só passou a existir com o surgimento do capitalismo.  

Mais ainda: segundo eles, o lucro ocorre à custa dos salários. Outro erro. E grave. Foi daí que surgiu toda a teoria da exploração e da mais-valia.

Lucros (ou prejuízos), portanto, são a forma original de receita; são obtidos apenas por empreendedores. Já o salário é uma forma de pagamento que surge apenas quando um capitalista entra em cena. 

O erro compartilhado por Smith e Marx gerou a ideia de que, para obter lucros — a famosa "mais-valia" exploradora —, os capitalistas tinham de manter para si parte do salário de cada empregado. Mas a realidade é outra: a riqueza é criada por aquele indivíduo que sabe como transmitir suas visões, arriscar recursos e reconhecer oportunidades — tudo isso ao mesmo tempo em que ele cria uma renda regular para terceiros durante esse processo.

O surgimento do capitalismo, portanto, não foi o responsável nem pela dedução dos salários e nem pelo surgimento do lucro. Ele foi o responsável pela criação dos salários.  

O lucro do capitalista não ocorre à custa dos salários dos empregados. Ao contrário: os salários dos empregados são deduzidos do lucro do capitalista. 

Primeiro surgiu o lucro; só depois é que surgiu o salário. É o salário que é deduzido do lucro dos capitalistas, e não o lucro que é deduzido do salário dos trabalhadores.

No que concerne à relação entre capitalistas e assalariados, a verdade é exatamente o inverso daquilo que é alegado pela teoria da exploração. 

Os capitalistas não deduzem seus lucros dos salários dos trabalhadores; os capitalistas são os responsáveis pelo surgimento dos salários. Sendo um custo de produção, os salários são deduzidos das receitas, as quais, na ausência de capitalistas, representariam o lucro total.

Antes dos capitalistas, todos tinham de assumir por completo todo o risco de uma dada atividade. Já hoje, podemos delegar os riscos para aqueles que são mais ambiciosos e mais capacitados para atividades empreendedoras, já sabendo que, no final do mês, receberemos nossos contracheques.  

Tal arranjo é infinitamente mais produtivo e eficaz. Em última instância, é ele quem elimina a pobreza.

O que nos leva à pergunta derradeira: quem de fato "explora" quem? Os empreendedores e capitalistas exploram os trabalhadores, ou os trabalhadores basicamente vivem da inteligência, produtividade e prudência dos empreendedores e capitalistas?

Essa estória de que revoluções liberais precisam do apoio popular é lorota. O povo é autoritário.

A primeira revolta a favor da liberdade foi promovida por nobres ingleses contra o Rei. Foi a revolta que instituiu a Carta Magna.

A segunda revolta a favor da liberdade também ocorreu na Inglaterra: foi a Revolução Gloriosa liderada pelo todo poderoso governador holandês William de Orange que invadiu a ilha britânica, destitui o rei, tomou-lhe o lugar casando com a herdeira do trono e propôs ao parlamento o Bill of Rights.

A terceira revolta a favor da liberdade ocorreu nos Estados Unidos da América e se deu após uma conspiração de aristocratas que convidaram um general para liderá-la.

As duas revoluções populares dignas de serem mencionadas foram a Francesa e a Socialista. Ambas acabaram em caos, terror e décadas de opressão, não apenas onde foram iniciadas, mas em países que adotaram seus princípios liberticidas por imposição.

No Brasil, as revoluções de 1889, 1930 e 1964, por serem positivistas, tiveram o mesmo destino das revoluções que ocorreram na Europa Continental, porque quiseram falar em nome do povo, mas o povo sempre foi tratado como mero argumento para que canalhas assumissem e mantivessem o poder.

A revolução de 1988, onde os social-democratas venceram os positivistas no cansaço, vai ter o mesmo fim. Colapso, caos, terror e recomeço. Pena que no Brasil todo recomeço repete o que foi feito anteriormente, seja por falta de memória, por ignorância ou por incapacidade cognitiva de aprender com a história.

O que podemos concluir também é que a diferença entre os países que dão certo e os que dão errado é a qualidade intelectual e moral das suas elites.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

O petróleo abiótico

 

De onde veio afinal de contas a história que o petróleo teria surgido de fósseis de organismos vivos, sendo, portanto, biótico? O geólogo russo Mikhailo Lomonossov teve esta ideia pela primeira vez em 1757: “petróleo surge de pequenos corpos de animais, enclausurados em sedimentos sob alta pressão e temperatura e se transformam em petróleo após um período inimaginável”. Nós não sabemos quais observações o levaram a isso, só que esta teoria nunca foi comprovada e é aceita sem provas há mais de 200 anos e ensinada nas universidades.

Porém, nunca foram encontrados fósseis de animais nas reservas de petróleo. Esta falta de provas mostra que a teoria do combustível fóssil é somente uma afirmação e ela não suportaria qualquer comprovação científica. Geólogos que espalham a teoria do combustível fóssil, não puderam apresentar qualquer prova da existência de organismos vivos, dos quais deveria ter surgido o petróleo.

Um dos elementos mais presentes sobre a Terra em nosso sistema solar é o carbono. Nós, seres humanos, somos formados em grande parte por carbono, assim como todos os outros seres vivos e plantas do planeta. E até em pelo menos 10 planetas e luas de nosso sistema solar foram observadas grandes quantidades de hidrocarboneto, a base para o petróleo.

A sonda espacial Cassini descobriu sobrevoando a lua de Saturno, Titan, que ela é repleta de hidrocarboneto líquido.

Mas lá não havia qualquer “ser vivo” que poderia ter produzido hidrocarboneto, ele deve surgir de alguma outra transformação química. Devido à sua particular configuração atômica, o carbono possui capacidade de formar complexas moléculas e apresenta, entre todos os elementos químicos, a maior complexidade de ligações químicas.

Nós aqui na Terra, e as placas continentais, flutuamos sobre uma inimaginável quantidade de hidrocarbonetos. Nas profundezas do manto terrestre aparece como em uma indústria química, sob determinada temperatura, pressão e adequadas condições, grande quantidade de hidrocarboneto. A anorgânica rocha calcária é transformada em um processo químico. Os hidrocarbonetos, que daí resultam, são mais leves que as camadas de solo e rocha sedimentares, por isso eles sobem pelas fendas da Terra e se acumulam sob camadas impermeáveis da crosta terrestre.

O magma quente é o fornecedor de energia para este processo e com isso, o petróleo não energia solar acumulada, como sempre é afirmado. O resultado chama-se petróleo abiótico, porque não surgiu a partir da decomposição de formas biológicas de vida, mas sim de um processo químico no interior da Terra. E este processo acontece continuamente e para sempre. O petróleo é produzido incessantemente e nunca pode acabar.

Os argumentos mais importantes para o petróleo abiótico são:

  • O petróleo é extraído de grandes profundidades, chegando até 13 km. Isso contradiz totalmente a origem dos fósseis, pois os seres vivos do mar nunca conseguiram ir até lá e a temperatura nestas profundidades teria destruído todo material orgânico. Somente um aparecimento abiótico do petróleo pode esclarecer isso.
  • As reservas de petróleo, que desde os anos 70 deveriam estar vazias, se completam novamente por si mesmas. O aparecimento do petróleo fóssil que aconteceu somente uma vez há 500 anos não pode explicar este fenômeno. Já o aparecimento abiótico pode, pois aqui o petróleo é produzido incessantemente.
  • A quantidade de petróleo extraída nos últimos 100 anos supera a quantidade de petróleo que poderia ter sido formado através da biomassa. Tanto material vegetal e animal nunca existiu num único momento, para serem transformados em petróleo. Somente um processo para fabricação de hidrocarbonetos no interior da Terra pode suprir esta gigantesca quantidade.
  • Quando observamos as grandes reservas de petróleo no mundo, então é notório que elas aparecem onde as placas tectônicas estão em contato uma com as outras ou se deslocam. Nestas regiões existem suficientes fendas, um indício, que o petróleo provém do interior da Terra e migra vagarosamente através das aberturas para a superfície.
  • Nos laboratórios foram criadas condições semelhantes àquelas que predominam nas profundezas do planeta. Com isso foi possível produzir metano, etano e propano. Estas experiências provam que os hidrocarbonetos podem se formar dentro da Terra através de simples reações anorgânicas – e não pela decomposição de organismos mortos, como é aceito geralmente.
  • Petróleo não pode ter 500 milhões de anos e permanecer tão “fresco” no solo, até que nós o extraímos à luz do dia. As longas moléculas de carbono teriam se decomposto. O petróleo que nós utilizamos é jovem, caso contrário ele já teria se volatizado há muito tempo. O fato é uma total contradição ao aparecimento fóssil do petróleo, mas que comprova a teoria do petróleo abiótico.

Os russos descobriram-no

Em 1970, os russos começaram a perfurar poços profundos, eles alcançaram nisso recordes mundiais além dos 13.000 metros. Desde então, as grandes petrolíferas russas, incluindo a Yukos, perfuraram mais de 310 super poços e extraem de lá o petróleo. No último ano, a Rússia superou o maior produtor mundial, a Arábia Saudita.

Os russos dominam a complicada técnica de perfuração profunda há 42 anos, eles podem explorar as infinitas reservas de petróleo das profundezas na Terra, enquanto o Ocidente ignora isso totalmente.

Os russos provaram ser totalmente falsa a explicação dos geólogos ocidentais de que o petróleo seria um material orgânico decomposto que teria se transformado. Nós podemos acreditar facilmente nesta lenda, se não se reflete muito sobre o assunto, ele é um tremendo engodo.

Nos anos 1940 e 1950, os especialistas russos descobriram, para sua surpresa, que as reservas petrolíferas se enchiam por si só por baixo. Eles chegaram à conclusão que o petróleo é produzido nas profundezas da Terra e emigra para cima, onde então se acumula. Isso era muito bom para ser verdade, mas eles puderam comprovar isso através das perfurações profundas.

Entrementes, nos anos 1990 a Rússia estava tão à frente do Ocidente na tecnologia de perfuração profunda que Wall Street, e os bancos Rockfeller e Rothschild, deram a missão e o dinheiro a Michail Chodorkowski para comprar a empresa Yukos por 309 milhões de dólares, a fim de roubar o Know-How da perfuração profunda. [1]

Agora se pode entender, por que o presidente Vladimir Putin reverteu o presente das joias da coroa russa feita pelo bêbado e corrupto antecessor, Boris Iéltsin, e teve que retornar a Yukos e outras petrolíferas novamente para mãos russas. Isso era absolutamente importante para a Rússia, e ele botou para correr ou prendeu a elite global, os gafanhotos do Ocidente e seus serviçais, os oligarcas russos.

Neste ínterim, os chamados cientistas, os lobistas, as prostitutas da mídia e os políticos querem que acreditemos que o fim do petróleo, senão do mundo, está às portas, porque a produção já atingiu o pico e agora decresce. Naturalmente a intenção é criar aqui um clima que justifique o alto preço do petróleo e com isso apurar lucros gigantescos.

Nós sabemos agora que o petróleo pode ser explorado praticamente por toda a parte, pressupondo que se esteja disposto a investir nos altos custos de uma perfuração profunda. Todo país pode se tornar independente em matéria de energia. Somente o Ocidente e seus conglomerados não querem isso de forma alguma, eles querem países dependentes, que dançam segundo suas músicas e pagam caro pelo petróleo importado.

O Vietnã é um bom exemplo, como eles lidam com pequenos países. Depois que eles foram explorados e violentados por mais de 60 anos, primeiro pelos franceses e depois pelos norte-americanos, conglomerados petrolíferos norte-americanos disseram aos pobres vietnamitas que seu país não tem petróleo, que ele seria um deserto dentro desta perspectiva. Eles não teriam qualquer possibilidade para explorar petróleo e, através da receita, se recuperar do desastre da guerra e reverter a catástrofe provocada e abandonada para trás pelos americanos através do bombardeamento e pulverização com agente laranja.

Foi isso que os americanos fizeram: deixaram o país numa situação onde ele não pudesse mais se levantar.

Então vieram os russos e disseram aos vietnamitas, os americanos os enganaram. Especialistas em petróleo vieram de Moscou e foi chegado a um consenso, onde os russos disponibilizaram grátis através de uma Join-Venture os maquinários e o Know-How, por uma porcentagem da receita da exploração, se é que eles fossem encontrar algo. O Vietnã nada tinha a perder e deu luz verde.

Na sequência, os russos perfuraram mais de 5.000 metros através do duro basalto e abriram uma fonte no campo conhecido como “White Tiger”, que hoje extrai algo em torno de 182 mil. barris por dia. Através disso, os russos ajudaram os vietnamitas a ganhar novamente a confiança própria e ao mesmo tempo se tornar independentes das esmolas ocidentais. [2]

O Vietnã foi aceito de repente no clube dos países produtores de petróleo e visto com outros olhos pela surpresa América do Norte. Os vietnamitas não irão esquecer como foram zombados e trapaceados pela América do Norte.

Esta boa notícia se espalhou rapidamente e a Rússia é solicitada por toda parte para realizar perfurações profundas. Desta forma os chineses iniciaram algumas perfurações profundas junto com os russos e também na pobre Coréia do Norte.

Ainda durará algum tempo, mas quando as fontes jorrarem, então estes países e outros do Terceiro Mundo irão se libertar do estrangulamento das petrolíferas do Ocidente e da escravização do Banco Mundial e não serão chantageados por mais um carregamento de arroz.

Eles podem então dizer para a Nova Ordem Mundial, vão para o inferno!

A afirmação que existe um máximo na extração de petróleo e de fato um golpe e uma mentira da elite global. Não se trata que o mundo logo não vai ter mais petróleo ou que não se consegue extrair mais para suprir o consumo. A lenda do “Peak-Oil” foi inventada para encobrir o fato de que a América do Norte tem uma terrível sede por petróleo, mas não está mais na condição de pagar pela sua importação de petróleo. Em outras palavras, a América do Norte está falida e tem que encontrar uma desculpa para sair desta situação, onde então constrói uma escassez e encarecimento artificial.

Sempre menos países aceitam o desvalorizado dólar e querem que o petróleo seja pago com uma moeda estável. A América do Norte está obrigada desde os anos 70 a pagar o petróleo com o dólar impresso por ela mesmo. Como único país do mundo, ela recebe o petróleo praticamente de graça. Cada um dos outros países devem economizar divisas para quitar a conta do petróleo. Mas não os EUA.

Caso os países produtores de petróleo negociassem com outra moeda, como o euro, então acabaria a festa para a América, então o padrão de vida teria que ser abaixado drasticamente. Finito com o “American way of life”. Por isso é que os EUA têm somente duas opções, ou reduz pela metade seu consumo descomunal ou tem que obrigar os produtores de petróleo, se necessário com violência, a continuar aceitar o dinheiro do Banco Imobiliário, o dólar.

Um argumento dos defensores do “Peak-Oil” é que os poços de petróleo vão se esgotando e que logo eles devem estar vazios. Isso é um grande engano, pois o motivo para que a pressão e quantidade extraída diminuam, não é porque a reserva acabou, mas sim porque os dutos se entopem com o tempo. Formam-se camadas de sedimentos nos dutos de extração e através desta constrição flui menos petróleo. Mas os especialistas em petróleo sabem disso.

Ao invés de limparem o antigo duto, que custa muito dinheiro, a reserva de petróleo é fechada. Eles podem também perfurar um novo duto para restabelecer a pressão ou recuperá-la. Mas isso é muito trabalho para os conglomerados petrolíferos, pois isso iria reduzir os lucros. Eles preferem o caminho mais cômodo e trocam a reserva. Na verdade, os campos petrolíferos não se esgotam por completo, mas sim são abandonados pela ganância em busca do maior lucro.

É claro que não se pode extrair mais petróleo do que naturalmente flui. Após os cálculos dos especialistas, a extração na Arábia Saudita deve ser reduzida em 30% para que o suprimento natural mantenha a quantidade estabilizada. Tal restrição seria perfeitamente tolerável para nossa economia, se todas as possibilidades em economizar e otimizar fossem aproveitadas.

Resumindo, a afirmação que o petróleo tem origem fóssil e tudo mais sobre o “Peak-Oil” é ignorância e pura propaganda. Como sabem os russos, os chineses e muitos outros, mas também o serviço secreto ocidental, o petróleo abiótico é produzido nas profundezas da Terra e é praticamente inesgotável. O Brasil é um recente exemplo, onde nos últimos anos foi encontrada na costa uma grande reserva petrolífera a uma profundidade de 5000 metros. As perfurações profundas são logicamente muito caras, por isso são conduzidas a contragosto pelos conglomerados petrolíferos ocidentais; perfura-se de preferência perto do solo, de fácil acesso e com isso de reservas mais rentáveis. [3]

O que nos é dito pela elite global, que existe uma crise energética, não é verdade e outras razões nos são contadas. É somente mais um tema para criar medo, como a morte das florestas, as pandemias virais, o terrorismo e o aquecimento global através do homem. Tudo se resume em negócios, lucro, poder e controle.

Aliás, o Iraque foi invadido por causa do petróleo, isso está absolutamente claro. Só que não para extrair o petróleo, ao contrário, para evitar que muito petróleo inunde o mercado e os preços caiam com isso. Antes da guerra, o Iraque extraía 6 milhões de barris por dia, agora quase 2,75 milhões. A diferença foi retirada do mercado. Saddam Hussein ameaçou extrair quantidades enormes de petróleo, inundar o mercado e vender o petróleo somente em troca com euros. Com isso ele representava um perigo para a existência econômica dos EUA e os sauditas também estavam aborrecidos com ele.

Isso foi sua sentença de morte, por isso o Iraque foi atacado, por isso a estreita cooperação entre os EUA e a Arábia Saudita, por isso ele foi retirado do poder e enforcado, por isso os EUA permanecem lá permanentemente. Ninguém tem a permissão para por as mãos nas válvulas dos dutos petrolíferos, num país com a segunda maior reserva de petróleo do mundo, a qual o EUA não pode controlar. Por isso o Irã também é ameaçado, as mentiras e o pânico sobre o cogumelo atômico são repetidos, pois o país é ainda um grande produtor de petróleo que não dança a música de Washington.

A propaganda funciona perfeitamente. Como escrito no artigo “O alto preço do petróleo é novamente um engodo”, trata-se de uma bolha especulativa, que não representa a situação real do mercado, ou seja, demanda e oferta, mas sim trata-se do maior lucro possível.


Fonte: Alles Schall und Rauch. Publicado em 6/6/2008.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

LIBERALISMO COMO FALSA OPOSIÇÃO AO SOCIALISMO

 Claude Frédéric Bastiat em seu livro A Lei, possui o objetivo de fazer frente e se opor às medidas socialistas sendo impostas e debatidas na França após as revoluções de 1848. Frédéric então se propôs a escrever um livro para entender o que é a Lei e qual deve ser a postura do estado em relação a ela. Possuindo uma abordagem liberal diretamente contra os socialistas franceses. Hoje vemos os mesmos discursos liberais surgindo contra medidas “socialistas” acreditando que assim conseguirão realizar uma oposição direta e enfim derrotar o socialista de uma vez por todas. Almejo esse que já existe a séculos e nunca resultou.  

Para compreender o contexto da época é necessário voltar alguns anos atrás com o auge da Revolução Francesa, que como o próprio Trotsky reconhecia, foi a primeira revolução socialista e não a revolução russa de 1917 como se acredita hoje em dia. O impacto que a revolução francesa causou no ocidente desencadeou no século 19 diversas mudanças políticas e sociais, além do rompimento com as tradições intelectuais anteriores, principalmente a cristã. Novos intelectuais racionalistas surgem então com seus novos lemas, que se tornam assim os princípios do novo mundo que eles estavam tentando incumbir, “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. 

Esses novos símbolos, totalmente ligados à maçonaria que teve um papel marcante na revolução com interesses de destruir as monarquias e substituí-las por repúblicas até conseguirem criar uma grande república universal sobre o globo. Difundem então as novas doutrinas que seriam assim implementadas na sociedade ocidental, que mascaradas como palavras inofensivas, levarão mais tarde ao declínio civilizacional do ocidente.

Liberdade, Igualdade e Fraternidade, podem ser compreendidos também como “Liberalismo”, “Comunismo” e “Globalismo”, já que ordenadas elas explicitamente condizem com os planos maçônicos da criação da grande república. Esse plano é exposto pelo Padre Antônio Miranda em seu livro O segredo da Maçonaria, que também demonstra as ideias anticristãs preservadas pela maçonaria, com o objetivo de  substituir a doutrina cristã por outra criada pelo próprio homem. 

As ideologias assim surgem a partir do mundo moderno, com as novas concepções filosóficas e novas maneiras de encarar o mundo, sendo a principal e mais influente delas o Liberalismo. Principal responsável pela secularização da sociedade, entregando um novo Deus ao homem, o dinheiro e o lucro, surgindo assim o Capitalismo Moderno, que abandona a noção de ser apenas um sistema econômico de trocas e passou a proferir um sistema baseado somente no lucro e egoísmo individualista, este condenado pela própria Igreja Católica. É justamente essa nova mentalidade anti social que  causará um clima de instabilidade social que a Europa já não via há um milênio graças ao sistema feudal, que hoje é visto com muito preconceito. Essa visão negativa a respeito do feudalismo foi criada justamente pelos próprios liberais e foi aderida também por pensadores comunistas como Karl Marx que mesmo rejeitando o capitalismo entendia ele como sendo uma evolução em relação aos sistemas econômicos/sociais  anteriores, assim como o socialismo seria então o próximo estágio, possibilitando então finalmente chegar ao almejável e utópico comunismo. Muitos revisionistas do período medieval já começaram a compreender que o senso comum a respeito da “Idade das Trevas” foi muito deturpado e consideram até mesmo abandonar esse termo para abordar o período com maior precisão. Mas Marx estava certo, o Socialismo substituiria o liberalismo inevitavelmente.

“O liberalismo preparou o caminho ao Socialismo. ~Papa Pio XI”

O liberalismo e o Socialismo não são opositores e nunca foram. Julius Evola escreveu uma vez: “Nada é mais evidente de que o capitalismo moderno é tão subversivo quanto o marxismo. A visão materialista da vida no qual ambos sistemas se baseiam é idêntica; ambos dos seus ideias qualitativamente são idênticos, entrelaçados nas premissas conectadas em um mundo que no seu centro está constituído de tecnologia, ciência, produção, “produtividade”, e “consumo”. Enquanto nós falarmos somente sobre classes econômicas, lucro, salários e produção; e enquanto nós acreditarmos que o real progresso da humanidade é determinado a partir de um sistema de distribuição de riquezas e bens, o progresso humano é medido por nível de riquezas ou indigência- Então nós não estamos nem perto do que realmente é essencial.”  

a lei surge para defender as liberdades e propriedades privadas e individuais. Fora disso, a lei se torna um mecanismo de roubo e controle indo contra sua própria função. Defendendo que a lei resumidamente é e deve garantir a JUSTIÇA, porém, a lei por si só surge para limitar as liberdades de alguém, dentro da mesma lógica proposta pelo autor. A lei limita a liberdade de alguém de poder agredir a liberdade de outro. Então se a lei surge justamente para limitar o mal uso da liberdade ela não pode ao mesmo tempo ser somente um mecanismo para garantir a liberdade dos indivíduos, ela acaba se tornando uma ferramenta de ordem social. Justiça? Sim continua sendo, mas para fazer justiça é necessário privar maus indivíduos de suas liberdades, assim que surge a ideia do encarceramento.

E a lei assim como o estado surgem para fazer justamente isso. Carl Schmitt, jurista e filósofo político, sendo um dos maiores opositores do liberalismo no século passado, apresenta que o liberalismo é incapaz de defender uma sociedade porque lhe faltam certas características essenciais,  sendo essas o decisionismo, a soberania e a própria politização. A era da despolitização apresentada por Schmitt se trata justamente da tolerância presente no liberalismo, de aceitar todas as ideias como iguais e deixá-las competir dentro do conceito liberal de democracia. Político para schmitt é o conflito entre duas forças políticas que podem ser definidas como Amigo e inimigo, ao se enfrentarem cada uma delas devem visar eliminar a sua antagônica e subir na escala de poder até conseguir pela força eliminar os competidores políticos, Schmitt acredita que assim se pode futuramente então alcançar alguma unidade política nacional sob a mesma ideia. Schmitt se opõe à secularização do estado e da sociedade,  defendendo um sistema Autoritário que então sim tenha a capacidade de atuar de maneira decisiva em aspectos totais da sociedade para garantir então os interesses do povo, algo que não é possível dentro de um modelo parlamentarista. sendo influenciado pelo catolicismo defende um sistema como o da idade média, mas justamente pelo seu realismo político ele reconhece que o pensamento reacionário de retornar para eras distantes não é funcional, então promove a ideia de que o sistema ditatorial é o que deve ser adotado para futuramente impedir os males do liberalismo e suas consequências.

O movimento SOCIALISTA possui interesses de suprimir seus adversários até ganhar poder absoluto do estado e conseguir realizar sua revolução do proletariado. E por esse motivo que o Liberalismo jamais vai derrotar o comunismo, pois carece dessa disputa política direta, sempre tolerando aqueles que não podem ser tolerados. 

O Corporativismo surge então como uma resposta tanto para o Liberalismo quanto para o Marxismo. Sendo o único modelo que conseguiu se livrar do marxismo enquanto estava em vigência e também substituindo o liberalismo corrigindo todas as suas falhas. Mas não conseguindo competir com as forças do liberalismo ocidental e nem com as forças comunistas orientais, o sistema corporativista foi derrotado e enterrado.

O que nos restou? O liberalismo falhou não só em implementar uma sociedade ideal e livre como ele pretendia, mas também falhou em derrotar ideologias piores que ele. O que tivemos após a segunda guerra mundial foi a total vitória do SOCIALISMO. Com seus ideais deturpados agora desenvolvidos pela escola de Frankfurt chegando ao ocidente.

O globalismo se compõe com o que restou de útil das últimas duas doutrinas maçônicas internacionalistas, Liberalismo e Socialismo. E é por esse motivo que ambos movimentos e partidos acabam sempre por apoiar medidas globalistas. A finalidade do globalismo é a criação de um governo totalitário global e para isso eles utilizam-se dos meios capitalistas com a ajuda de meios estatais para adquirir monopólios, aumentar seu poder e influência assim como manipular as instituições políticas, educacionais e de comunicação. Tanto o liberalismo quanto o comunismo já realizaram seus papéis históricos, agora só resta o último lema maçônico a ser alcançado, então finalmente depois de séculos eles terão alcançado o seu primordial objetivo. E para que isso aconteça é necessário a destruição da soberania nacional de todos os países, e são poucos aqueles que ainda resistem.

E mesmo assim ainda vemos movimentos neoliberais que acreditam que estão fazendo oposição direta ao socialismo. Como a frase citada acima de Julius Evola, liberais por tratarem somente a partir de uma visão materialista do mundo, a partir de pautas econômicas e acreditarem que é isso que vai solucionar todos os problemas da sociedade, acabam por serem idiotas úteis do sistema, cegos pelos próprios fetiches de liberdade incapazes de compreender a contextualização histórica na qual a ideologia deles surge e com quais objetivos e consequências.

domingo, 7 de fevereiro de 2021

“OS PRINCÍPIOS EDUCACIONAIS DO NACIONAL SOCIALISMO”

 

Os Princípios Educacionais da Nova Alemanha: O que as escolas e os pais precisam saber sobre os objetivos da educação nacional-socialista

Povo alemão, pais alemães! A nova Alemanha, criada pelo chanceler de nosso povo, Adolf Hitler, impõe demandas especiais à juventude alemã. Os jovens alemães são a base da reconstrução do povo alemão e da pátria alemã. O povo e a pátria colocam as mãos nos ombros dos jovens e determinam quais os valores e objetivos educacionais e culturais necessários para que esses jovens atendam às necessidades das pessoas e da pátria. Isso requer uma educação verdadeiramente nacional e social para os jovens alemães, e todos os envolvidos na educação devem servir a esses objetivos educacionais e culturais com toda a sua energia. Pais e professores acima de tudo!

Todos os envolvidos na educação devem ter uma ideia clara e unificada das tarefas educacionais que têm pela frente. Os quatro pilares de ferro da escola nacional e do sistema educacional são: raça, treinamento militar, liderança e religião!

Raça

A educação nacional-socialista é uma educação no pensamento do povo alemão, na compreensão das tradições alemãs, no despertar da consciência das pessoas puras, não corrompidas e honestas, seu senso de pertencer ao povo da capa Frauen-Warte. Somente um membro puro da raça alemã pode ter tal compreensão de seu povo, coroando-o com a disposição de sacrificar tudo pelo povo. Ele deve saber que sem seu povo ele é um miserável sem nada, e de que é melhor se ele próprio morrer do que seu povo e sua pátria pereceram! Quem pensa que a educação nacional-socialista tem por objetivo uma espécie de hiper patriotismo não o entendeu. Pretende-se algo totalmente diferente. Algo deve ser despertado na alma dos jovens alemães que encherá seus corações e todo o ser até que suas almas não possam mais conter o transbordamento, até que um poderoso e jubiloso “Salve Alemanha” brote de seus lábios! Essa chamada em si não é o primeiro ou o objetivo mais significativo: antes, é o seu fundamento na alma, um fundamento que se expressa com júbilo, liberdade, confiança, alegria e paixão. É o sentido sagrado das pessoas e da pátria! Despertar isso na juventude alemã requer que eles tenham uma compreensão clara do valor das pessoas e da pátria. Eles devem perceber que o povo alemão tem direito à independência e liberdade, honra e poder. Eles devem aprender que ele tem direito ao seu próprio destino entre os povos da terra e deve ganhar com os outros povos o lugar no sol que lhe pertence. Deve fazer isso não pela força, mas porque o povo alemão é uma nação nobre que criou valores para o mundo inteiro que nenhum outro povo foi capaz. Queremos despertar na juventude alemã este orgulho nacional livre, justo e nobre, para que ao pensar no passado, presente e futuro da Alemanha, seus corações batam forte e seus olhos brilhem. Essa é a primeira base da educação nacional-socialista.

Treino militar

É claro que a juventude alemã deve estar decidida a defender sua pátria com a vida. Apesar de todo o absurdo sobre promessas e desarmamento, a Alemanha está cercada de armas. A juventude alemã deve aprender virtudes militares. Seus corpos devem ser endurecidos, endurecidos e fortes, para que os jovens se tornem soldados capazes, saudáveis, fortes, treinados, enérgicos e capazes de suportar as adversidades. Ginástica, jogos, esportes, caminhadas, natação e exercícios militares devem ser aprendidos pelos jovens. Nossos jovens não devem sentar-se em quartos abafados e desenvolver costas tortas e olhos fracos. Ao lado da educação básica e verdadeiramente importante da mente, eles devem desenvolver corpos saudáveis ​​ao ar livre. A ideia de um alemão forte e saudável não deve ser mera conversa fiada. Os pais podem ajudar aqui. Eles treinarão nossos jovens na simplicidade e limpeza. Eles vão treiná-los, mesmo quando forem mais velhos, para não desperdiçar seu tempo livre com atividades duvidosas ou mesmo prejudiciais, como jogar cartas, beber álcool e música ruim, mas sim para preparar seus corpos para suas tarefas futuras.

Liderança

Um jovem sendo treinado para deveres nacionais tão importantes deve aceitar a ideia de seguir o Führer de forma absoluta e sem questionamentos, sem críticas pesadas doentias, sem egoísmo ou oposição. Eles devem aprender a obedecer para que, tendo eles mesmos aprendido a obedecer, possam acreditar e confiar em sua própria liderança e possam crescer para se tornarem líderes. Só quem aprendeu a obedecer pode liderar. A Alemanha não acredita mais que as massas podem se conduzir pelo governo da maioria! As próprias massas não são nada! Não precisamos de um povo governado por maioria de votos, mas de um povo com vontade de liderança. A juventude alemã deve aprender isso e agir de acordo! Assim, os jovens alemães pertencem a organizações onde aprenderão a natureza da liderança em sua forma mais nobre, onde poderão aprender a obedecer e – se forem chamados a isso – também a liderar. Eles não se dobrarão a uma vontade de massa vazia expressa por meio de votos inúteis, mas sim olharão com entusiasmo para o forte e nobre Führer da nação. Eles devem aprender isso mais uma vez. Nós, pais, queremos exibir essa autoridade para com nossos jovens, fortalecendo a autoridade da família e estabelecendo em nosso lar uma obediência saudável e natural por parte de nossos filhos. Isso não suprimirá os jovens, mas fornecerá a eles a liberdade controlada e a autoridade de que precisam para desenvolver suas habilidades.

Religião

A vida vem de Deus e retorna para Deus. Toda a vida e todas as raças seguem as ordenanças de Deus. Nenhuma pessoa e nenhuma raça pode ignorá-los. Queremos que a juventude alemã reconheça a natureza religiosa da vida. Eles devem perceber que Deus quer o indivíduo assim como todo o povo, e que eles perdem o contato com a vida quando perdem o contato com Deus! Deus e a nação são os dois fundamentos da vida do indivíduo e da comunidade. Não queremos piedade rasa e superficial, mas sim uma fé profunda em que Deus guia o mundo, que ele o controla, e uma consciência da relação entre Deus e cada indivíduo, e entre Deus e a vida do povo e da pátria. O estado nacional-socialista promoverá um sistema educacional profundamente religioso. Queremos que os pais apoiem e fortaleçam isso com honestidade e bom exemplo.

Raça, treinamento militar, liderança, religião! Estas são as quatro bases inabaláveis ​​da nova educação nacional-socialista alemã!


Fonte: “Die Erziehungsgrundsätze des neuen Deutschlands”, Frauen-Warte, # 22 (1936/37), pp. 692-693.