Em 1969 (em pleno regime militar) Nelson Rodrigues já dizia: "Ou o artista é comunista, socialista, esquerdista, inocente útil, ou que outro nome tenha, e terá toda cobertura promocional. Mas se for um solitário, um independente, um original - não terá linha em jornal nenhum. Dirão vocês que a inteligência de esquerda não manda nada. De acordo. Não tem poder, mas o exerce. As redações estão infiltradas. E assim as rádios. E assim a televisão. É o que acontece com Gilberto Freyre. Qualquer notícia sobre o grande autor de Casa Grande & senzala vai para cesta. Leiam os nossos jornais, as nossas revistas. Querem assassiná-lo pelo silêncio." (Nelson Rodrigues, O Reacionário)
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