A civilização desde sua mais primitiva formação na Mesopotâmia, sempre foi e continua sendo um grupamento de individuos em permanente estado de crescimento numérico, intelectual, produtivo, mas apesar de toda sua evolução individual, ainda luta contra paradigmas utópicos, sejam eles vinculados ao liberalismo ou ao socialismo, ainda sem ter uma explicação definitiva para a impossivel convivencia da liberdade e da igualdade, diante dos seculares preceitos filosóficos que ainda hoje, servem como referencial do pensamento contemporâneo.
O liberalismo, assim como o socialismo trazem desde sua genese propostas de uma ordem social ideal e justa, que ao longo do tempo vem se adaptando conforme a modernidade exige e a aproximação dos indivíduos, sociedades e países são quebradas através da globalização e a rapidez de informações que são trocadas nos mais diversos segmentos.
Alguns fatores subjetivos como liberdade, igualdade, justiça sempre incomodou e provocou o inconsciente da sociedade desde seus primórdios, mas apesar das mais diversas definições interpretadas por algum modelo de proposta político/econômico, ainda hoje observamos que não há um consenso sobre esses fatores nas sociedades, sejam elas, liberais, socialistas, arcaicas (Oriente Médio, India), pois ainda observamos que a humanidade continua praticando a máxima aristotélica, ..."a sociedade é composta pelo grupo que manda e de outro lado pelos que obedecem."
Explicar a desigualdade através de um breve histórico, afirmando que nem todos vieram com posses e que é direito de todos terem algum tipo de propriedade ou simplesmente coletiviza-lo para cumprir a máxima da igualdade entre os povos, não passa de um simplismo e uma visão utópica socialista medíocre, onde é muito mais prático demonizar o promotor do trabalho (capitalista) e vitimizar os que apenas tem como propriedade sua força de trabalho (trabalhadores).
Igualdade é entre aqueles que se igualam e não o que vem sendo praticado que é a igualdade entre desiguais. A não convivência entre igualdade e liberdade se explicíta quando se coloca: "Para ser igual, a pessoa tem de abrir mão de sua liberdade e para ser livre jamais será igual." Qualquer tipo de mediação nessa relação que não a exposta de forma clara e lógica é intervencionismo ou uma ditadura ideológica camuflada comandando e interpretando o ideário.
A história observa, que a humanidade sempre cresceu mais rapidamente que as oportunidades de vida e progresso por ela mesma promovidas, seja na questão de produção de alimentos e bens ou na forma como era regida a ordem social, que veio desde a antiguidade sendo praticada pelos pilares do Estado (monarquia/republica) e Igreja(religião).
Observamos que a evolução da humanidade sempre esteve ligado a propriedade, seja ela individual, através de feudos, fazendas ou empresas ou estatal através da construção de impérios que explicitavam sua capacidade de comando e superioridade sobre os demais.
Se buscarmos o responsável por essa postura e pela evolução tecnológica, aprimoramento do sistema até se transformar no liberalismo/capitalismo que conhecemos podemos afirmar que até meados do sec.XIX, a imaginação, iniciativa e empreendedorismo da humanidade forjaram este cenário.
Com o advento das teorias hegelianas e marxistas foi criado um oponente ao sistema por milenios desenvolvido pela civilização, que acusa, incrimina e dá explicações para todos os males da humanidade.
No que tange na contemporaneidade da atuação efetiva de grupos como o Clube de Bilderberg, CFR, Clube de Roma, Dialogo Interamericano, Foro de São Paulo... Não podemos trata-los como oligarquias, mas orgãos ligados a ONU (Grande central do projeto globalista) que na sua essência contemplam um projeto de poder global utilizando como ferramenta, elementos capitalistas, democracia, república e atuando na busca do socialismo (estágio preparatório da sociedade para o comunismo), ou seja, uma eterna ditadura socialista que não levará a sociedade ao comunismo, simplesmente por ser uma utopia inatingivel.
A ONU/CFR/Bilderberg atuam buscando, desde meados dos anos 90 e atualmente com alguns propósitos cumpridos a supreção da democracia, a quebra total do que conhecemos como nacionalismo e pintando sistematicamente na mídia mundial a presença de grupos e discursos de extrema direita, ou seja, quem for contra o projeto em andamento é sistematicamente demonizado como radicais extremistas de direita, porém não explicitam a opinião pública que esse projeto globalista não passa de um imenso socialismo global autoritário. Esses dados foram observados no relatório da Environmental Organization de 1996.
Na obra O Clube de Bilderberg, 1984, A Revolução dos Bichos, podemos encontrar várias evidências e fatos sobre este projeto globalista e que nada tem a ver com modelo oligarquico e apesar de já haver bibliografia e artigos fartos sobre o assunto, a acadêmia ainda insiste em tratar o assunto como teoria da conspiração ou mero ficcionismo.
Os vários modelos de socialismo e as várias vertentes do hegilianismo e do marxismo praticados na contemporaneidade utilizando a criação de facções que atuam sobre a sociedade (movimento gay, movimento ecoterrorista, marxismo cultural gramiscista, leninismo/trotskismo sindical, pró vida, pró aborto, pró drogas...) utilizando estratégias psicológicas e de desinformação, segmentam a ótica social criando uma fragmentação limitadas de opiniões sobre a realidade, facilitando a desisntegração social, dos valores morais e éticos ao mesmo tempo que é imposta uma nova teia de moralidade para a "refundação da sociedade", agora globalizada.
Hoje temos o art. 421 e 422 do código civil brasileiro, exigindo a boa fé e os bons costumes em toda e qualquer relação contratual, que tem sido desvirtuado em prol da ideologia politica gramiscista implantada no Brasil.
Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
Podemos atribuir a engenharia social contemporanea a atuação de pensadores e teóricos da Escola de Frankfurt, da inteligência da KGB russa e seus discípulos internacionalistas (partidos, organizações, narcotráfico) espalhados pelo mundo à serviço da utopia socialista, que na sua primeira tentativa de implantação ruiu ou como sempre prefiro dizer, promoveu um recuo estratégico para retornar atacando os pontos fracos do sistema liberal e não apenas criar um cenário de embate direto como foi o período da guerra fria bipolar criado no pós guerra e encerrado em 1989 com a queda do muro de Berlim.
Afirmo, que a crise da civilização não é aquela que sempre existiu, mas o que passamos nas últimas décadas é um processo de engenharia social promovido pelas esquerdas mundiais, aplicadas de forma diferenciada conforme o grau de desenvolvimento do país ou continente em questão. Podemos observar na américa do norte e parte da europa a aplicação do projeto globalista puro (Bilderberg/CFR), na america latina, o projeto socialista leninista/fabianista, Oriente médio um modelo de socialismo calcado na disciplina religiosa, a China com seu capitalismo estatal e o extremo oriente com exceção do Japão, como fornecedores de mão de obra. Ou seja, vivemos um paradigma de ditadura global orquestrada e a passos largos para sua concretização.
Bibliografia:
O Clube de Bilderberg - Estulim, Daniel. Ed Planeta
As redes secretas do poder - Allegritti, Carlos. Ed. Planeta
http://www.youtube.com/watch?v=D0KVrr7mfQM
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