Desabafo sobre política em época de eleições... O Brasil ainda é composto por capitanias hereditárias.
Precisamos buscar uma nova direção na política brasileira, quando vejo o atual quadro político esgoto minhas esperanças de uma novidade que atenda os anseios da população, vejo sempre os mesmos projetos de poder, de governo e muito pouca gente falando de Estado, de povo de vontade sincera de mudar o foco de EU para NÓS.
Cansei de ler sobre o que um determinado político, ou grupo, pretende, estamos sempre financiando, direta ou indiretamente projetos de poder, bem ou mal intencionados, qualquer que seja a matiz partidária. Sim, todos os partidos tem projetos de poder e nenhum político tem a coragem de abrir mão dele em nome do Estado BRASILEIRO.
O PT tem o dele, O PSDB também teve, apenas não conseguiu colocá-lo de pé por uma série enorme de fatalidades. Morreram em sequência algumas das principais figuras do projeto de PODER do PSDB, entre eles Sérgio Mota, Mário Covas e Luís Eduardo Magalhães. Criado este vácuo o PT inteligentemente aproveitou a oportunidade e implementou o dele, por sinal muito bem estruturado e com uma sorte conjuntural de assustar.
Dona Marina Silva não fica atrás ou alguém acha, que mesmo com esta carinha de Santa ela não tem o projeto de pequeno poder com a criação da REDE, um partido que se envergonha (ou se aproveita da lógica populista de não se chamar de partido) de se chamar de partido.
Analisando friamente o cenário estamos no túnel do tempo novamente (ou no mesmo pesadelo de 50 anos atrás), conseguimos a proeza que nem Einstein com sua teoria da relatividade conseguiu, ouvimos os mesmos nomes (ou sobrenomes) e os mesmos projetos de 1964, sim, verdade, conseguimos o impossível. Voltamos a 1964, com uma chance enorme de revivermos inclusive a Guerra fria, afinal, provando minha teoria de BRASILCENTRISMO, o mundo enlouqueceu também e a Rússia resolveu engrossar este meu pesadelo, invadindo a Ucrânia e fazendo a anexação da Criméia.
Mas vamos voltar ao Brasilzinho, que é nosso problema e onde podemos atuar mais diretamente. Vamos analisar os principais pré-candidatos (uma piada hipócrita e ridícula, já que todos eles são candidatos declarados e únicos de seus feudos... ooops desculpe, partidos), vamos por ordem alfabética para não haver nenhuma predileção inclusa:
Aécio NEVES - capitão hereditário da província de MINAS GERAIS, neto de Tancredo Neves (que é a única credencial que o herdeiro tem)
O Aécio tem diversas qualidades, um cara bacana, jovem, muito bem formado, que se auto-proclama um gestor moderno por implantar métodos de gestão patrocinados pelo Jorge Gerdau (o conselheiro da PETROBRAS, que junto com a presidente Dilma aprovou a compra da refinaria de Pasadena), criado no meio político que seu avô dominou por mais de meio século da história do Brasil, sendo governo em quase toda a história deste País, desde Getúlio até sua morte. Dirão alguns que foi oposição durante o Regime Militar no MDB, tenho minhas dúvidas, mas teria que alongar muito este texto para explicar minha visão, fica para outro dia.
Mas vamos ao outro lado da história, deixando os escândalos dos trens ( ironia que um político de Minas tenha seu partido envolvido com um TREM que não seja bão). o mensalão do PT é cria de um esquema....ops mecanismo, já que esquema é coisa de bandido e não estamos tratando de quadrilha conforme decisão do STF, criado em Minas, que serviu para inundar a campanha de re-eleição do então governador Eduardo Azeredo do PSDB (dizem alguns mais radicais que também bancou a compra de votos da emenda da re-eleição para cargos do executivo, presidência inclusa), que perdeu uma eleição ganha por se recusar a ir ao último debate com o ex- presidente Itamar Franco ( não ir a debates mostra quanto o jogo de poder é mais importante do que o projeto d]e Estado, pois os assuntos lá tratados devem ser unicamente projetos de Estado e não de governo, como muitos se regozijam em fazer). Um dos réus no processo é um sr chamado Clésio Andrade presidente eterno da CNT, sócio financiador do Sr Marcos Valério na SMP&B e na DNA propaganda, que foi Vice governador, nos dois governos do Aécio. Coincidência ou não, o jogo de poder mostra suas garras mais uma vez, mesmos personagens. Por incrível que pareça, o Aécio, tal qual Lula, lança um poste....ooops desculpe o Anastasia para governador, tendo "escondido" (por vergonha do passado conhecido deste vice talvez ou por poder controlar melhor um do que o outro) seu vice em uma candidatura a suplente de Senador. Nesta transmissão da capitânia resta saber quem é o herdeiro, com sobrenome Neves ou não.
Não existe interesse publico no candidato, existe um projeto de pequeno poder que está acima do interesse de ESTADO, se houvesse interesse público não haveria "escondidas" de coligações com determinadas pessoas que serviram ao projeto de poder dele em Minas. Cabe aqui também uma nota sobre a postura de apoio ao candidato do partido dele em Minas nas eleições de 2010, talvez nem todo mundo saiba mas o Serra tem profunda mágoa da puxada de escada que o Aécio deu nele, histórias para outro texto também.
Dilma Roussef - herdeira política de Joao Goulart (JANGO), Brizola e Lula
Taí, vão me chamar de louco, mas é um fato, esqueçamos o histórico pessoal dela, todo jovem é comunista aos 20 anos, ser comunista aos 40 já é desonestidade intelectual, mas ces´t la vie.
A Presidente hoje representa, creio eu que mesmo a contra-gosto muitas vezes, uma herança pesada de políticos que traziam no seu DNA um revanchismo intrínseco contra liberdades básicas, não me cabe aqui discutir se boas ou ruins, apenas a genealogia da política. Infelizmente o PT se contaminou com o que de pior existe na natureza humana, VAIDADE, GANÂNCIA, GULA e com sua busca insana pelo PROJETO DE PODER deixou de lado valores fundamentais a um projeto de ESTADO entre eles: humildade, serenidade, honestidade intelectual, boa-vontade, defesa incansável da moralidade e lutar pelo interesse público.
Direta ou indiretamente estamos vendo uma reedição de 64 e ao "ameaçar" com sua volta, seja agora ou em 2018, o ex-presidente Lula em nada auxilia na mudança da minha percepçao que vivemos em capitanias hereditárias da qual falo neste texto, ou seja, acredita-se que uma figura forte é mais importante que um Estado forte e voltamos aos projetos de poder.
Eduardo Campos - herdeiro da capitania hereditária de Pernambuco e neto do ex-governador Miguel Arraes.
Lamento, mas novamente temos um herdeiro de um político "dono" de um estado, que se utiliza da mesma imagem moderna patrocinada pelo mesmo conselheiro da PETROBRAS (Jorge Gerdau) para vender uma gestão moderna, que tem problemas sérios em saúde, educação, segurança e ainda convive com rincões de extrema pobreza em seu estado, prega uma política antiga dizendo-se oposição de um governo (projeto de poder) que patrocinou durante o vento de popa (2002 a 2012) e do qual desembarcou por discordar oportunamente quando o projeto de poder entrou em uma situação adversa, vendo uma possibilidade de trocar um projeto de poder por outro um pouco mais egoísta e onde ele poderá ser rei ao invés de capitão de um quinhão menor.
Reclamamos muito de velhas dominações políticas e rimos quando falamos que o Maranhão é da família Sarney, Alagoas dos Collor de Melo, São Paulo é do PSDB, que o PMDB é do Michel Temer (Sarney, Jader, Renan), o PP do Paulo Maluf, o PPS é do Roberto Freire, que muitos municípios do Brasil sao de um político ou de um partido há décadas e para finalizar como não poderia deixar de lembrar que Cuba é dos irmãos Castro (independente de qualquer apoio de quem quer que seja) mas sinceramente trocando um pelo outro nosso PAÍS é destes capitães hereditários e ninguém reclama, rí ou faz piadas (afinal rir da desgraça alheia é mais engraçado), fazemos bullying com nosso País e nossos destinos, trocamos de capitao há 50 anos e continuamos com os mesmos "donos"
Proponho , por mais ingênuo que seja, um pacto, não pelo governo como tantos outros, pactos pelo governo sempre levam a um projeto de poder e excluem um grupo dele, proponho o PRIMEIRO PACTO PELO ESTADO BRASILEIRO, PELO POVO BRASILEIRO, queria ver políticos trocando seus projetos de governo (ou poder) por um único PROJETO DE ESTADO
Alguém sinceramente acredita que alguma coisa vai mudar nos próximos 50 anos se não pensarmos antes em mudar quem gere os recursos que disponibilizamos através de nossos impostos???
Precisamos buscar uma nova direção na política brasileira, quando vejo o atual quadro político esgoto minhas esperanças de uma novidade que atenda os anseios da população, vejo sempre os mesmos projetos de poder, de governo e muito pouca gente falando de Estado, de povo de vontade sincera de mudar o foco de EU para NÓS.
Cansei de ler sobre o que um determinado político, ou grupo, pretende, estamos sempre financiando, direta ou indiretamente projetos de poder, bem ou mal intencionados, qualquer que seja a matiz partidária. Sim, todos os partidos tem projetos de poder e nenhum político tem a coragem de abrir mão dele em nome do Estado BRASILEIRO.
O PT tem o dele, O PSDB também teve, apenas não conseguiu colocá-lo de pé por uma série enorme de fatalidades. Morreram em sequência algumas das principais figuras do projeto de PODER do PSDB, entre eles Sérgio Mota, Mário Covas e Luís Eduardo Magalhães. Criado este vácuo o PT inteligentemente aproveitou a oportunidade e implementou o dele, por sinal muito bem estruturado e com uma sorte conjuntural de assustar.
Dona Marina Silva não fica atrás ou alguém acha, que mesmo com esta carinha de Santa ela não tem o projeto de pequeno poder com a criação da REDE, um partido que se envergonha (ou se aproveita da lógica populista de não se chamar de partido) de se chamar de partido.
Analisando friamente o cenário estamos no túnel do tempo novamente (ou no mesmo pesadelo de 50 anos atrás), conseguimos a proeza que nem Einstein com sua teoria da relatividade conseguiu, ouvimos os mesmos nomes (ou sobrenomes) e os mesmos projetos de 1964, sim, verdade, conseguimos o impossível. Voltamos a 1964, com uma chance enorme de revivermos inclusive a Guerra fria, afinal, provando minha teoria de BRASILCENTRISMO, o mundo enlouqueceu também e a Rússia resolveu engrossar este meu pesadelo, invadindo a Ucrânia e fazendo a anexação da Criméia.
Mas vamos voltar ao Brasilzinho, que é nosso problema e onde podemos atuar mais diretamente. Vamos analisar os principais pré-candidatos (uma piada hipócrita e ridícula, já que todos eles são candidatos declarados e únicos de seus feudos... ooops desculpe, partidos), vamos por ordem alfabética para não haver nenhuma predileção inclusa:
Aécio NEVES - capitão hereditário da província de MINAS GERAIS, neto de Tancredo Neves (que é a única credencial que o herdeiro tem)
O Aécio tem diversas qualidades, um cara bacana, jovem, muito bem formado, que se auto-proclama um gestor moderno por implantar métodos de gestão patrocinados pelo Jorge Gerdau (o conselheiro da PETROBRAS, que junto com a presidente Dilma aprovou a compra da refinaria de Pasadena), criado no meio político que seu avô dominou por mais de meio século da história do Brasil, sendo governo em quase toda a história deste País, desde Getúlio até sua morte. Dirão alguns que foi oposição durante o Regime Militar no MDB, tenho minhas dúvidas, mas teria que alongar muito este texto para explicar minha visão, fica para outro dia.
Mas vamos ao outro lado da história, deixando os escândalos dos trens ( ironia que um político de Minas tenha seu partido envolvido com um TREM que não seja bão). o mensalão do PT é cria de um esquema....ops mecanismo, já que esquema é coisa de bandido e não estamos tratando de quadrilha conforme decisão do STF, criado em Minas, que serviu para inundar a campanha de re-eleição do então governador Eduardo Azeredo do PSDB (dizem alguns mais radicais que também bancou a compra de votos da emenda da re-eleição para cargos do executivo, presidência inclusa), que perdeu uma eleição ganha por se recusar a ir ao último debate com o ex- presidente Itamar Franco ( não ir a debates mostra quanto o jogo de poder é mais importante do que o projeto d]e Estado, pois os assuntos lá tratados devem ser unicamente projetos de Estado e não de governo, como muitos se regozijam em fazer). Um dos réus no processo é um sr chamado Clésio Andrade presidente eterno da CNT, sócio financiador do Sr Marcos Valério na SMP&B e na DNA propaganda, que foi Vice governador, nos dois governos do Aécio. Coincidência ou não, o jogo de poder mostra suas garras mais uma vez, mesmos personagens. Por incrível que pareça, o Aécio, tal qual Lula, lança um poste....ooops desculpe o Anastasia para governador, tendo "escondido" (por vergonha do passado conhecido deste vice talvez ou por poder controlar melhor um do que o outro) seu vice em uma candidatura a suplente de Senador. Nesta transmissão da capitânia resta saber quem é o herdeiro, com sobrenome Neves ou não.
Não existe interesse publico no candidato, existe um projeto de pequeno poder que está acima do interesse de ESTADO, se houvesse interesse público não haveria "escondidas" de coligações com determinadas pessoas que serviram ao projeto de poder dele em Minas. Cabe aqui também uma nota sobre a postura de apoio ao candidato do partido dele em Minas nas eleições de 2010, talvez nem todo mundo saiba mas o Serra tem profunda mágoa da puxada de escada que o Aécio deu nele, histórias para outro texto também.
Dilma Roussef - herdeira política de Joao Goulart (JANGO), Brizola e Lula
Taí, vão me chamar de louco, mas é um fato, esqueçamos o histórico pessoal dela, todo jovem é comunista aos 20 anos, ser comunista aos 40 já é desonestidade intelectual, mas ces´t la vie.
A Presidente hoje representa, creio eu que mesmo a contra-gosto muitas vezes, uma herança pesada de políticos que traziam no seu DNA um revanchismo intrínseco contra liberdades básicas, não me cabe aqui discutir se boas ou ruins, apenas a genealogia da política. Infelizmente o PT se contaminou com o que de pior existe na natureza humana, VAIDADE, GANÂNCIA, GULA e com sua busca insana pelo PROJETO DE PODER deixou de lado valores fundamentais a um projeto de ESTADO entre eles: humildade, serenidade, honestidade intelectual, boa-vontade, defesa incansável da moralidade e lutar pelo interesse público.
Direta ou indiretamente estamos vendo uma reedição de 64 e ao "ameaçar" com sua volta, seja agora ou em 2018, o ex-presidente Lula em nada auxilia na mudança da minha percepçao que vivemos em capitanias hereditárias da qual falo neste texto, ou seja, acredita-se que uma figura forte é mais importante que um Estado forte e voltamos aos projetos de poder.
Eduardo Campos - herdeiro da capitania hereditária de Pernambuco e neto do ex-governador Miguel Arraes.
Lamento, mas novamente temos um herdeiro de um político "dono" de um estado, que se utiliza da mesma imagem moderna patrocinada pelo mesmo conselheiro da PETROBRAS (Jorge Gerdau) para vender uma gestão moderna, que tem problemas sérios em saúde, educação, segurança e ainda convive com rincões de extrema pobreza em seu estado, prega uma política antiga dizendo-se oposição de um governo (projeto de poder) que patrocinou durante o vento de popa (2002 a 2012) e do qual desembarcou por discordar oportunamente quando o projeto de poder entrou em uma situação adversa, vendo uma possibilidade de trocar um projeto de poder por outro um pouco mais egoísta e onde ele poderá ser rei ao invés de capitão de um quinhão menor.
Reclamamos muito de velhas dominações políticas e rimos quando falamos que o Maranhão é da família Sarney, Alagoas dos Collor de Melo, São Paulo é do PSDB, que o PMDB é do Michel Temer (Sarney, Jader, Renan), o PP do Paulo Maluf, o PPS é do Roberto Freire, que muitos municípios do Brasil sao de um político ou de um partido há décadas e para finalizar como não poderia deixar de lembrar que Cuba é dos irmãos Castro (independente de qualquer apoio de quem quer que seja) mas sinceramente trocando um pelo outro nosso PAÍS é destes capitães hereditários e ninguém reclama, rí ou faz piadas (afinal rir da desgraça alheia é mais engraçado), fazemos bullying com nosso País e nossos destinos, trocamos de capitao há 50 anos e continuamos com os mesmos "donos"
Proponho , por mais ingênuo que seja, um pacto, não pelo governo como tantos outros, pactos pelo governo sempre levam a um projeto de poder e excluem um grupo dele, proponho o PRIMEIRO PACTO PELO ESTADO BRASILEIRO, PELO POVO BRASILEIRO, queria ver políticos trocando seus projetos de governo (ou poder) por um único PROJETO DE ESTADO
Alguém sinceramente acredita que alguma coisa vai mudar nos próximos 50 anos se não pensarmos antes em mudar quem gere os recursos que disponibilizamos através de nossos impostos???
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