Prof. Marlon Adami
É sabido e notório para aqueles
que tem um pouco de informação e querem realmente acompanhar o andar da
carruagem Brasiliza, que o país foi tomado de assalto há 50 anos pela esquerda
socialista.
Através da estratégia Gramscista
de ocupação de espaços, formação de intelectuais e profissionais para
disseminarem e continuar formando gerações de pessoas adequadas e subservientes
a mentalidade e projeto socialista para o país, nos vemos em 2015 com boa parte
da população brasileira idiotizada, imbecilizada, enganada e praticante
voluntário ou não das ferramentas revolucionárias colocadas no seio da nação
como o remédio para tudo no país.
Depois do país ajeitar suas
melancias de esquerda na carroceria, entre 1985 e 1994, fortalecendo as
estruturas revolucionárias e desenhando os caminhos a serem tomados para
implementar o socialismo no país, observamos ao longo dos últimos 30 anos a
desintegração do ensino, da ética, da moral, substituído por legislações,
falsos legalismos e constitucionalismo álibi, como a fórmula para o progresso
da nação e o desenvolvimento do país.
Estamos há 30 anos formando
pessoas, profissionais nas diversas áreas do conhecimento como replicadores e
agentes de implantação do marxismo contemporâneo, onde a verdadeira história é
omitida ou reescrita, leis não são respeitadas, a parcialidade é praticada com
naturalidade, como se a esquerda e seu projeto fossem algo superior e
inquestionável.
Não bastasse as institucionalizações
da corrupção, da destruição em cadeia da ética e da moral, dos processos de
banalização da vida, das drogas, do sexo, do crime entre tantos outros temas,
assistimos passivamente a construção de uma sociedade sem limites, sem rumo ou
parâmetros de decência e convivência.
Através de um pseudo legalismo
aplicado a sociedade, com discursos inflamados de liberdade, participação
popular, direitos para todos e um constitucionalismo álibi nojento, a sociedade
brasileira perdeu seu bom senso e passou a interpretar o papel do cidadão
perfeito, sem notar a intervenção cada vez mais feroz do Estado, criando
mecanismos legais para legislar em causa própria se sobrepondo a própria
Constituição, diga-se de passagem, uma carta magna bem socialista e repleta de
brechas para não cumpri-la.
Observamos a criação da LDB (Leis
de Diretrizes e Bases), PCN (Parâmetros Curricular Nacional), PNE (Plano
Nacional da Educação), PEE (Plano Estadual da Educação) e PME (Plano Municipal
da Educação).
Conferências, debates e
reformulação do ensino, termo esse substituído por “educação”, formataram um
modelo pautado na criação, interpretação e pratica do ensino, fundamentado na
análise de uma metodologia pedagogicamente ineficaz, sem resultado e repleto de
intenções ideológicas de esquerda.
À partir dos anos 90, o incentivo
para a formação de burocratas das escolas, mais vulgarmente conhecidos como
pedagogos, criou uma classe de profissionais que nada tem a acrescentar no
ensino senão implementar uma burocratização nas escolas, implementação de
metodologias e didáticas emburrecedoras e por muitas vezes policiando os
docentes que não seguem a cartilha e/ou atuando em sala de aula sem o devido licenciamento
para tanto, como ocorrem nos ensinos fundamental e médio no país. Aí o que
percebemos é que interessa ao governo uma manada de agentes pedagógicos doutrinados
pelo Freirianismo e emburrecendo gerações e transformando a sala de aula em
laboratório das teses de Paulo Freire, Piaget, Vigotsky e também da Escola de
Frankfurt, do que ensinar, dar o conhecimento necessário para a formação de um
cidadão e um profissional sério e comprometido com o seu futuro e da nação.
O professor licenciado, aquele
autorizado e que estudou e se apronfundou em determinada área de conhecimento
para ser um mestre em sala de aula e realmente ensinar, é limitado ou policiado
pelos agentes pedagógicos que querem apenas a aplicação de metodologias que
contemplem seu ideário marxista de ensino, na subversão, na inversão de valores
e na forma progressista de ensinar que já mostrou o seu resultado. PÉSSIMO!
Chegamos em um estágio de
doutrinação e de tomada total de espaços pelos agentes de esquerda nas escolas
e universidades, que a pedagogia já expurgou os professores e hoje fazem esse
papel, sem pudor algum, policiamento é decrescente afinal formamos professores
licenciados já doutrinados desde a base e que replicam com naturalidade o
pensamento marxista de sociedade para as futuras gerações.
O fundo do poço está bem próximo,
mas o que podemos esperar para reverter esse quadro?
Bem começamos com a exposição do
texto constitucional referente ao ensino, que já vem repleto de brechas e
citações ideologicamente de esquerda. Mas ressalto:
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento,
a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência
de instituições públicas e privadas de ensino
Texto na integra:
Nos últimos anos, observamos o
intervencionismo e a promoção de luta de classes por parte do Estado,
promovendo e gerenciando o ensino como uma empresa, formando e orientando os
tais novos cidadãos da sociedade socialista idealizada pelas mentes psicopatas
de quem está no poder.
Intervêm na educação familiar,
transferindo para as escolas e suas cartilhas proferidas pelos pedagogos, os
novos valores que não são eficazes no futuro do indivíduo. O ensino que passou
a ser algo lúdico para o alunado, empurra alguns para fora da escola por não
aprenderem o mínimo necessário e a outra parte se imbeciliza em troca de lazer,
merenda e o conhecimento que é o objetivo ultimo do ensino, não é contemplado,
a não ser que cartilhamento marxista agora já é visto como conhecimento
necessário. Creio que sim!
Enredou o sistema de ensino
caótico com um tal ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) que já se mostrou
uma doença na formação dos jovens, protegendo e orientando uma verdadeira
classe de novos marginais e criminosos, sem limites, onde tudo é possível.
Os conselhos tutelares formados
por pessoas que se candidatam de forma “democrática” ao cargo, não passam de
oportunistas e despreparados que utilizam o cargo para alavancar por muitas
vezes aos cargos eletivos dentro do cenário político e que se prestam para ser
uma polícia juvenil com autoridade ilegítima de coibir o que a cartilha do
Estado não permita que os pais façam para que o jovem seja um adulto bem
formado.
Ou seja, o sistema de ensino
nacional está confuso sem rumo e mal estruturado desde a base, misturando ensino,
com educação, com policiamento de legislação intervencionista do Estado, mas
não vou me deter mais nesse tópico, pois essa análise é merecedora de outro
artigo especifico.
Voltemos à questão da doutrinação
nas escolas, que vimos estar em estágio profundamente avançado.
Recentemente, um jurista
preocupado com a doutrinação em sala de aula e desconhecendo a estrutura dentro
e fora de sala de aula, se pautando apenas na legislação (CF/88, LDB), formulou
um remédio, diz o autor, infalível para a doutrinação decorrente no país.
Diante do estado de aparelhamento
do Estado pela mentalidade esquerdista, observamos o total desconhecimento
estrutural pelo autor da PL, onde exibi um emaranhado de regras e fundamentos
que repetem o texto constitucional e por outro lado descarrega no colo do
alunado a missão de fiscalizar os possíveis professores “doutrinadores”.
Um absurdo!
Analisaremos de cima para baixo:
O poder executivo ideologicamente
socialista vem muito antes de chegar ao poder atuando na intelectualidade
nacional através da subversão e formação de agentes para o futuro. Fato
notório.
O Legislativo é formado por
agentes políticos de esquerda ou fisiologistas que querem e praticam a política
da conveniência e da troca de favores pela perpetuação no poder.
O judiciário fundamenta e
legaliza a legislação esquerdista formulada pelo executivo e legislativo.
O MEC é a ferramenta de difusão e
controle do sistema doutrinário e de corrupção de corpos e mentes pelo ensino
construtivista – interacionista freiriano está composto por agentes de esquerda
que autorizam e promovem verdadeiras barbáries com os conteúdos nos livros
nacionais esparramados por toda rede de ensino público e privado do país.
Dentro desse cenário tomado e
controlado pela esquerda revolucionaria em estágio avançado após uma atuação
forte nos últimos 30 anos, me deparo com uma audiência pública promovida por um
deputado federal da Social Democracia que já se mostrou fisiologista e abre
portas para alguns se pronunciarem se tiver alguma vantagem ou vitrine política
para discutir algo que muito mal arranha a estrutura de ensino nefasto montada
através de 30 anos de trabalho pelo poder vigente?
Infelizmente estamos mal em tudo,
até de mentes para buscar algo realmente proativo para o futuro e o presente do
ensino e da formação dos cidadãos do país. Lamentável.
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