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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Verdades sobre Nelson Mandela e o Apartheid

Nelson Rolihlahla Mandela (1918 – 2013) é hoje considerado como o mais importante líder da África, “pai” da moderna nação sul-africana, onde é normalmente referido como “Madiba” ou “Tata”. Mas isso é tudo? 
A estreia do longa Madiba (BET, 2017), na Rede Globo, estrelando o ator estadunidense Laurence Fishburne, nesta terça-feira, 7, que conta a vida de Nelson Mandela parece ter feito o ibope crescer. Claramente o público geral adora uma história cheia de drama, aventura e romance quando antes de dormir tarde da noite. Porém, como trata-se de uma produção politicamente correta, contando a estória de uma personagem politicamente correta e fruto das democracias ocidentais, não é algo prático dormir todas as noites com uma visão enganosa na cabeça. Daí a decisão de realizar esse artigo.
Ele foi o líder do Congresso Nacional Africano (ANC), uma organização racista e comunista que lutou contra o regime do Apartheid, usando táticas de terrorismo. Em 1962 Mandela foi preso e condenado por ter praticado 156 atos de violência pública que incluíam atentados a bomba.
Nessa época, o sistema de separação racial então existente na África do Sul foi internacionalmente demonizado pelos meios de comunicação e governos, por sua vez controlados por judeus sionistas, promovendo boicotes contra o país e instigando as populações de maioria negra a se rebelarem contra os “opressores” brancos. Devido à esta pressão externa, o governo liberal do então presidente Frederik Willem de Klerk liberou Mandela da prisão em 11 de fevereiro de 1990. Fato é que tanto de Klerk quanto Mandela receberam o Prêmio Nobel da Paz em 1993. Em seguida, Mandela tornou-se presidente de 1994 a 1999.
Com o fim do Apartheid, a África do Sul que era o país mais desenvolvido, rico, seguro e próspero do continente, passou a ser governada por um sistema político democrático. Este novo sistema transformou o país em um dos mais violentos e inseguros do mundo, com grande taxa de desempregados e emigração de fazendeiros brancos para outros países devido as altas taxas de morticínio dessa etnia minoritária, além de segregação e perseguição racial dos mesmos, hoje, claramente ignorados pela mídia mainstream.
Os meios de comunicação fabricaram uma imagem de Mandela como exemplo de pacifista e opositor ao “racismo”, ocultando e distorcendo qualquer feito que possa manchar a sua figura. Recentemente foi descoberto que o Mossad treinou Nelson Mandela.

Treinamento do Mossad para sabotagem e terrorismo

Logo depois do falecimento de Mandela, no dia 5 de dezembro de 2013, mais exatamente 15 dias depois, o jornal israelense Haaretz revelou um documento que durante muito tempo esteve classificada com top secret pelo Estado de Israel, então desclassificado dos arquivos de Estado israelitas, que dizia abertamente que Nelson Mandela foi treinado em 1962 no manuseamento de armas e em técnicas de sabotagem pela Mossad, os serviços secretos israelitas. Esse treinamento ocorreu na Etiópia, poucos meses antes de Mandela regressar à África do Sul e ser preso pelo…
Mandela (à esquerda), na fronteira ocidental argelina, com Ben Bella, 1962. Hadj Lakhdar (sentado) – o xeque Kheireddine (em pé). / Foto: Boudiaf – Aït Ahmed
Nesse ano de 1962, Mandela, fugindo das autoridades da África do Sul viajando pela África em busca de apoios financeiros e militares para o braço armado do Congresso Nacional Africano, o Umkhonto we Sizwe, posto na ilegalidade pelas condutas terroristas e guerrilheiras, visitou vários países, como a Etiópia, Argélia, Egito e Gana.
Segundo o Haaretz, baseados nos documentos do Mossad, o serviço secreto israelense lhe deu a alcunha de “O Pimpernel Negro“, uma referência é a um herói criado pela escritora britânica Emma Orczy que salvou inúmeros aristocratas franceses da guilhotina durante a revolução francesa.
“Como é do seu conhecimento, há três meses discutimos o caso de um elemento que chegou à embaixada [de Israel] na Etiópia com o nome de David Mobsari, vindo da Rodésia [atual Zimbábue]”, lê-se na carta. “O sujeito” foi treinado pelo pessoal da embaixada e certamente por elementos da Mossad “em judô e métodos de sabotagem e no manuseamento de armas”.
Esse “David Mobsari” também se mostrou interessado em saber mais sobre a Haganah [uma organização sionista clandestina criada na Palestina sob mandato britânico em 1920].
Segundo esse documento, os formadores do Mossad supostamente desconheciam a verdadeira identidade do tal Mobsari. Só posteriormente, quando Mandela foi preso e viram fotografias suas é que perceberam que David Mobsari e Nelson Mandela “eram a mesma pessoa”.

Terrível ironia histórica 

Mandela sempre foi visto como um herói pelos palestinianos enquanto Israel foi um dos países que sempre apoiaram o regime do apartheid. Aliás, uma das ausências mais notadas funeral de Mandela foi a do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Congresso Nacional Africano (ANC)

Chamado até 1923 de Congresso Nativo Nacional da África do Sul, atualmente é o partido sul-africano que comanda a África do Sul. Membro da Internacional Socialista, tem governado o país desde a queda do Apartheid em maio de 1994. Antes disso, era considerado organização terrorista de ideologia social democrata.
Delegados do ANC que em 1914 foram à Inglaterra reclamar contra a Lei de Terras na então colônia sul-africana (da esquerda para a direita):. Reverendo W. Rubusana, T. Mapike, Reverendo J. Dube, S. Plaatjie e S. Msane (foram os fundadores do CNA, em 1912). Foto: Wkipedia, autor desconhecido.
Fundado em 8 de janeiro de 1912 em Bloemfontein como força negra organizada contra o governo africâner. O ANC tentava usar a população negra como massa de manobra, que já haviam se convertido na maioria com a imigração massiva desde toda a África para o país sul-africano.
Como dito antes, o ANC carecia de apoio popular e só prosperou com o financiamento da “City” de Londres e do império diamantífero dos Oppenheimer.
Importante nesse processo, foi a repressão dos negros que não compartilhavam do ideal do ANC e dos atentados terroristas. A maior parte das vítimas de tortura pelo ANC nestes cárceres eram negros dissidentes. O trato do ANC fazia dos negros era muito mais brutal que em qualquer cárcere do Apartheid. Eles mantinha várias prisões e acampamentos de tortura em Zâmbia, Angola, Tanzânia, Uganda e outros vários países africanos, tal como descreve um informe de Anistia Internacional. Durante mais de doze anos, os prisioneiros do ANC foram submetidos a torturas, maus tratos e execuções dentro acampamentos militares… Em algumas ocasiões, com a colaboração ativa de agentes dos governos desses países.
Sua notoriedade começa com o tiroteio acidental de Sharpeville, onde a tensão política se elevou e em 30 de março de 1960. Ocasião em que o governo africâner declarou estado de emergência, sendo detidas 11.727 pessoas. O ANC e o PAC foram então proibidos e seus membros tornaram-se fugitivos ou exilados, com o qual adotaram métodos violentos e fundando alas militares terroristas como o Umkhonto we Sizwe, liderado por Nelson Mandela.
Winnie Mandela com Nelson Mandela e Joe Slovo em um comício pós-banimento do Partido Comunista da África do Sul em 1990. Mandela era membro do Comitê Executivo Central do SACP. Foto: Getty
Politicamente, o ANC pode ser descrito como uma frente parlamentar de aliança tripartidária entre ele mesmo, o Congresso de Sindicatos da África do Sul (COSATU) e o Partido Comunista da África do Sul. Hoje, o ANC tem uma segmentação, o Congresso do Povo (COPE), surgido em 2008, fruto dum processo de perca de apoio desde as eleições de 1999 (força que só voltou a recuperar em 2004). O COPE, semelhante a ANC, foi fundado por ex membros do partido governante encabeçado por Mosiuoa Lekota, Mbhazima Shilowa e Mluleki George, participando das eleições gerais desde 2009.

Estrita observância estadunidense 

Não é atoa que mesmo após ter saído da prisão, Mandela continuou a ser monitorado por Washington por classificá-lo como potencial “ameaça comunista”. Foi isso que revelou milhares de páginas de um documento do FBI liberado ao público e divulgado pelo grupo Property of the People, em julho de 2018, na ocasião da comemoração de seus 100 anos.
Na verdade, de acordo com o presidente do grupo, Ryan Shapiro, os documentos também revelaram que havia uma estrita observância desde os anos 1950 e 1960, desde Martin Luther King Jr. e o Movimento dos Direitos Civis assim como os Movimentos anti-apartheid, todos eles caracterizados como centros de intença atividade comunista. Mas no Caso de Mandela, mesmo no fim do período da Guerra Fria, em 1990, ele continuou sendo observado de perto como ameaça em potencial, mesmo após as intenças sanções comerciais dos EUA e da ONU imposta à África do Sul por conta do regime do Apartheid, depois da queda do Muro de Berlim ou depois do colapso da URSS como Estado.
Dentro do acervo coletado pelo grupo, estão relatórios do FBI, CIA, DIA e NSA, cuja maioria jamais veio a tona.

Alguns fatos sobre o Apartheid que não te contaram

Sendo pioneira em saúde, educação e biologia, era um país em boa medida autárquico e repleto de técnicos, trabalhadores qualificados, militares, pilotos e cientistas. Cabe destacar que os bôers são um povo que começou como uma banda isolada de pastores, fazendeiros e caçadores holandeses nômades a milhas de quilômetros de sua terra e perseguidos constantemente pelas tribos locais e pelo Império Britânico.
Sobre a história de lutas, conquistas e privações que o povo africâner em si passou durante sua história até prosperar como povo moderno, ao contrário do credo popular simplista politicamente correto de “brancos privilegiados”, o leitor poderá assistir o documentário de Lauren Southern, “farmlands“, que conta toda essa história desde a neocolonização da África, as guerras com as potências europeias, Primeira Guerra Mundial até o genocídio e desapropriação praticado hoje em um documento completo e bem trabalhado.
Aquilo que nos é imediato saber agora é que o sistema do apartheid foi posto oficialmente em prática pelo general Jan Smuts em 1929, Mas somente nas eleições de 1947, o Partido Nacionalista ganhou as eleições em una coalizão com o Partido Afrikáans, dirigido pelo pastor protestante Daniel François Malan. Assim, apenas em 1948, o modelo de governo tomou forma jurídica ao serem aprovadas as leis promulgadas.
O regime do Apartheid foi um sistema de separação étnico-racial implantado na África do Sul no século XX e dirigido por bôers de origem holandesa, bretã, francesa, alemã, etc., que construíram o país sul-africano, convertendo-se gradualmente em uma minoria étnica através da imigração massiva de negros provenientes de toda a África. Foi chamado assim porque “apartheid” significa “segregação” em africâner.
Neste sistema se instauraram leis que cobriam todos os aspectos sociais e consistiam basicamente na separação das diferentes raças ou etnias para promover o desenvolvimento.
  • Antes de o Congresso Nacional Africano (ANC) assumir o poder, do qual está até hoje, menos de 5% da população estava desempregada. Atualmente supera os 50%!
  • Antes do ANC, África do Sul foi um país com grande segurança pública tanto para brancos como para negros, sendo o país mais seguro da África. Agora encabeça a lista de assassinatos no mundo, sendo a capital mundial do roubo e da violência. Desde o fim do Apartheid, foram assassinados mais de 3.000 agricultores brancos e cerca de outros 35 mil brancos não-agricultores em um genocídio anti-branco que agora é silenciado pelos meios de comunicação.
  • A população negra tinham salários cinco vezes mais altos que no Quênia, três vezes mais altos que no Congo e duas vezes mais altos que na Índia.
  • A agricultura familiar dos famílias bôers produzia 90% do sustento alimentar do país, mas quando a maior parte dessas fazendas foram confiscadas e transferidas a proprietários negros só produziam 5% dos alimentos.
  • 80% da segurança social da população negra em suas áreas era custeada pelos impostos destinados a cidadãos brancos.
  • O governo na época do Apartheid construiu dez universidades somente para atender populações negras, incluindo Medunsa, uma universidade de medicina que formava a cada ano 200 médicos negros altamente qualificados, sem contar paramédicos e enfermeiras. Tudo pago pelos impostos dos brancos.
  • O então maior hospital do mundo, o Baragwanath, estava em Joanesburgo, e só operava a população negra. Contava com 3200 camas, 8000 trabalhadores e 23 salas de operações equipadas com a tecnologia médica mais avançada. O serviço médico deste hospital estava subsidiado com os impostos do contribuinte branco. O orçamento deste hospital era e é maior que o orçamento anual da maioria dos menores Estados subsidiados na saúde  pela ONU. Em 1978, Baragwadath teve 450 médicos em tempo integral, tratando 112 mil pacientes ingressados e 1,62 milhões de pacientes provisórios. A taxa de mortalidade infantil era de 34,8 por 1000: mais baixa que o Harlem na democrata e “antirracista” Nova Iorque. Em 1982, o hospital realizou 898 operações cardíacas de reconhecimento e prestígio mundial. 90% dos doadores de sangue eram brancos, que doavam sangue voluntariamente e sem retribuição alguma, para salvar vidas das populações negras. Atrás do Baragwadath estava a clínica de St. John’s Eye, famosa em todo o mundo por tratar glaucoma, cataratas, ferimentos oculares traumáticos e doenças tropicais raras. Do mesmo modo, o serviço era mantido pelos impostos dos brancos.
  • Desde 1970 até o fim do regime, o orçamento para a educação das populações negras subia 30% cada ano, mais que qualquer outro departamento do governo. De 1955 a 1984 a quantidade de negros nas escolas cresceu dentre 31/35.000 para 1.096.000. 65% das crianças negras da África do Sul estavam indo a escola. Quando comparamos com países como a Nigéria (57%), Gana (52%), Tanzânia (50%) e Etiópia (29%) esse número é impressionante. Entre os adultos da África do Sul, 71% sabiam ler e escrever (entre os 12 e 22 anos, a porcentagem ascendia a 80%). Comparada com Quênia 47%, Egito 38%, Nigéria 34% e Moçambique 26%.
  • Na África do Sul, os brancos construíam uma média de 15 novas classes escolares cada dia trabalhado: 600 novos alunos cada dia trabalhado. Em 1985 havia 42.000 cidadãos negros em cinco universidades sul-africanas distintas.
  • Em 1987, havia na África do Sul 4,8 milhões de brancos e 18,2 milhões de negros. Apesar disto, os brancos pagavam 77% dos impostos, os negros 15%, e o orçamento governamental gasto com a população negra era de 56%. Durante o governo de Dr. Verwoerd, por exemplo a qualidade de vida dos negros ascendia um 5,4% ao ano e a dos brancos um 3,9%.
  • Em 1965 o crescimento econômico da África do Sul foi o segundo maior do mundo: 7,9%. A inflação estava a 2% anual e os juros a 3% anual (compare com o Brasil de hoje). As poupanças domésticas e fundos nacionais eram tão grandes que o Estado sul-africano não necessitava pedir créditos a instituições financeiras internacionais para subsidiar a expansão econômica. O jornalista, militar e político britânico Lord Deedes teve que reconhecer que “enquanto África do Sul crescia para converter-se no gigante econômico do continente, os outros membros da Commonwealth se afundaram na pobreza”. Detalhe interessante é que a África do Sul saiu da Commonwealth em 1961 quando se converteu em República. Mas foi readmitida em 1994 depois do Apartheid.
  • Em 1978, em pleno apogeu do Apartheid, o bairro do Soweto, de classe operária negro de Joanesburgo, famoso pela cobertura progressista durante a Copa do Mundo da FIFA, tinha 115 campos de futebol, 3 campos de Rugby, 4 pistas de atletismo, 11 campos de cricket, 2 campos de golf, 47 quadras de tênis, 7 piscinas construídas segundo especificações olímpicas, 5 locais de boliche, 81 campos de netball, 39 parques infantis e incontáveis clubes e cinemas. Havia também 300 igrejas, 365 escolas, 2 escolas técnicas, 8 clínicas, 63 creches, 11 oficinas de correios e seu próprio mercado de fruta e verdura. Havia 2300 empresas que pertenciam a cidadãos negros e 1000 companhias privadas de táxi. Em 1978 havia 50.000 proprietários de carros negros e 3% destes veículos eram Mercedes-Benz. O bairro de classe operária do Soweto tinha mais carros, táxis, escolas, igrejas e instalações desportivas que a maioria de países africanos independentes. Os negros da África do Sul tinham mais veículos privados que toda a população branca da URSS na mesma época.
  • Na África do Sul havia mais milionários e cientistas negros que o resto do mundo junto, incluindo EUA e o Caribe.
  • Houveram 80.000 assassinatos durante toda a era do Apartheid. 95% foram de negros contra negros. O ANC (atual partido governante) em particular assassinava a todos seus compatriotas negros se estes não se uniam a sua causa (veja necklaces)
  • Apesar do bloqueio comercial e petroleiro imposto pela comunidade internacional, a África do Sul levou a cabo o primeiro transplante de coração humano da história, desenvolvendo seu próprio programa nuclear (não sabemos a relação disto com as armas nucleares não declaradas denunciadas em pelo WikiLeaks em 2018), montou um potente complexo militar-industrial (veículos blindados, armas ligeiras, helicópteros e mísseis) e sintetizou petróleo artificialmente utilizando a mesma técnica que a Alemanha do Terceiro Reich para superar o embargo petroleiro.

Fatos sobre o fim do Apartheid que nunca te contaram

O motivo de Londres, Washington e da ONU para decretar o boicote, a sabotagem, o bloqueio e o embargo a África do Sul não foi moral ou racial, mas econômico. África do Sul era um país protecionista, intervencionista e anti-liberal, e a consequência era que as enormes riquezas sul-africanas tendiam a ficar na África do Sul em vez de fluir para os cofres de City de Londres e Wall Street. Os principais prejudicados por ele eram as companhias comerciais De Beers e a Anglo American Corporation, controladas por um judeu chamado Harry Oppenheimer, agente dos Rothschild na África do Sul e herdeiro do projeto de agentes do Império Britânico como Cecil Rhodes e “Lord” Alfred Milner.
O então Primeiro Ministro sul-africano Dr. Hendrik Verwoerd havia encarregado uma investigação (“Hoek Report”) dos “monopólios de poder” no país, colocando sob mira os consórcios mineiros internacionais e obrigando estes a pagar seu tributo aos cofres públicos sul-africanos, por tanto os impedindo de saquear o país como se tratasse ainda de uma colônia britânica. Isso soa como uma advertência a Anglo American Corp., a De Beers e ao império Oppenheimer em geral. Em consequência, em 1966,  Verwoerd foi assassinado.
Da mesma maneira que a economia nacional-socialista era um perigo para o sistema monetário internacional, o modelo sul-africano trazia um suposto risco de inspirar a outros países africanos a seguir seu exemplo, especialmente a Rodésia (atual Zimbábue, que tinha um governo parecido com o da África do Sul) e a Namíbia (onde havia uma muito importante colônia alemã, e onde o SWAPO, organização terrorista anti-branca, foi patrocinado por Henry Kissinger). O império Oppenheimer controlava em boa parte a imprensa sul-africana e os movimentos subversivos como o ANC, financiados desde Londres.
Graças a sua tecnologia, armamento e mercenários, África do Sul tinha uma magnífica esfera de influência em todo o continente, um pequeno império que molestava seriamente Reino Unido, França e Estados Unidos.
Através de organizações como o Congresso Nacional Africano (ANC) e o Congresso Pan-Africano (PAC) e ativistas judeus envolvidos com o lobby progressista internacional, os globalistas conseguiram minar a opinião pública mundial. Uma prova disso está origem étnica dos principais nomes da política e meios de comunicação envolvidos nesse processo. Retirando os nomes dos próprios Mandela e Frederik De Klerk, temos nomes como:
Albie Sachs (supremacista judeu)
Joe Slovo (supremacista judeu)
Ruth First (supremacista judia, esposa de Joe Slovo)
Nadine Gordimer (supremacista judia)
Dennis Goldberg (supremacista judeu)
Harry Schwarz (supremacista judeu)
Helen Suzman (supremacista judia)
Arthur Chaskalson (supremacista judeu)
Rowley Israel Arenstein (supremacista judeu)
Arthur Goldreich (supremacista judeu)
Raymond Sorrel Suttner (supremacista judeu)
Ronald Kasrils (supremacista judeu)
Eles instigaram contra o Apartheid a realização de boicotes e mobilizando os africanos para levantar revoluções e resistências contra a minoria branca bôer que havia fundado o país e possuía, portanto, o controle político. Aproveitou-se disso o surgimento de movimentos políticos armados, principalmente no contexto da Guerra Fria (aproveitando-se de um realinhamento na disputa de governos por toda a África) de oposição como os de Nelson Mandela.
Assim, a abolição do apartheid foi produto dessas “mudanças políticas” que ocorreram na África do Sul no final da década de 1980 e princípio da década de 1990. A partir de um evento acidental em Sharpeville em 1960, se originou um boicote contra África do Sul e se foram criando cada vez mais controvérsias e oposição internacional contra a política do Apartheid, enquanto que Nelson Mandela, do ANC, adotou uma brutal violência contra o regime. Se haviam imposto sanções econômicas; algumas inclusive requeriam o desinvestimento total na África do Sul. A moeda sul-africana, o rand, chegou a um nível tão baixo que o governo se viu obrigado a declarar um estado de emergência em 1985, que devia ser mantido por cinco anos.
Em fevereiro de 1989, o presidente Pieter Willem Botha sofre um AVC, sendo substituído por Frederik Klerk, exatamente um ano depois, o qual empregou o processo de eliminação das leis raciais e levantando a proibição contra os partidos políticos postos na ilegalidade, incluindo o ANC, ilegal por 30 anos antes.
Entre 1990 e 1991 foi desmantelado o sistema legal sobre o que se baseava o apartheid. Em março de 1992, na última ocasião em que só os brancos votaram, um referendo concedeu poderes para o governo avançar em negociações para uma nova constituição com o ANC e outros grupos políticos.

Referências bibliográficas

PUBLICO. O ano em que Mandela foi treinado pela Mossad: Documento secreto israelita agora desclassificado mostra que os israelitas treinaram o histórico líder africano no início nos anos de 1960. ÁFRICA. Portugal, 21/12/2013. Disponível em: https://www.publico.pt/2013/12/21/mundo/noticia/o-ano-em-que-mandela-foi-treinado-pela-mossad-1617160. Acesso em 09/01/2020.
O Estado de São Paulo. Documentos da inteligência dos EUA sobre Nelson Mandela são divulgados: Líder anti-apartheid continuou sendo investigado como uma potencial ameaça comunista, mesmo após o fim da Guerra Fria. 18/7/2018. Disponível em: https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,documentos-da-inteligencia-dos-eua-sobre-nelson-mandela-sao-divulgados,70002406961. Acesso em 09/01/2020.
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MARAIS, Jan. The Assassination of Dr. H.F. Verwoerd and British American Scheming. & The Founders of New South Africa. Disponível em: https://www.scribd.com/document/47775675/Assassination-of-Dr-Verwoerd. Acesso em 09/01/2020.
Marais foi líder do HNP da África do Sul. Este documento fornece um relato diferente da reação do mundo contra o Apartheid. É apresentada uma visão dos motivos por trás do assassinato do líder do Apartheid, Dr. Hendrik Verwoerd.
MANGUDHLA, Taurai. Mugabe meets diamond baron. Zimbabwe Independent, Main News. 7/11/2014. Disponível em: https://www.theindependent.co.zw/2014/11/07/mugabe-meets-diamond-baron. Acesso em 09/01/2020.
Mugabe expropriou os fazendeiros brancos de origem inglesa, mas Nicky Oppenheimer, o filho de Harry, possui no Zimbábue tantas terras quanto a superfície de Bélgica!
Semitic Controversies: A Daily Blog about Jews and Judaism. Twelve Prominent Jewish Anti-Apartheid Activists (Short Version), 29/06/2010. Disponível em: https://semiticcontroversies.blogspot.com/2010/06/twelve-prominent-jewish-anti-apartheid.html. Acesso em 09/01/2020. Johann Luther contribuiu materialmente para este artigo com informações e conselhos baseados em sua pesquisa sobre história e política sul-africanas.
HOFFMAN II, Michael. ANC is a Jewish Front. The Journal of History. TABLE OF CONTENTS. Primavera de 2011. Disponível em: http://www.truedemocracy.net/hj35/16.html. Acesso em 09/01/2020

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