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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

O que significa afinal esta onda de terror global?

 França, Turquia, Indonésia – por toda parte tiros são disparados e bombas explodem. Aparentemente nós podemos ser atingidos em toda parte: por exemplo em uma padaria, ou também em um concerto, no estádio de futebol ou em algum local turístico. As “autoridades da segurança pública” provocam receio nas pessoas através de declarações ambivalentes, mantendo-as sempre com medo. Pergunta: o que significa isso tudo?



Caixa-preta Terror – quem governa o mundo através do medo” foi o título de um livro de minha autoria. E de fato o mundo hoje é governado muito mais através do medo. Aparentemente nós podemos ser atingidos em toda parte: por exemplo em uma padaria, ou também em um concerto, no estádio de futebol ou em algum local turístico. Uma vez atingi-se a redação de uma revista (Charlie Hebdo, 07/01/2015), outra vez uma casa de espetáculos (Paris, Bataclan, 13/11/2015) ou então turistas são despedaçados (Istambul, 12/01/2016). Centros comerciais também são preferidos, como recentemente aconteceu em Jacarta (14/01/2016) – apenas para mencionar alguns ataques terroristas.

Aumenta número de atentados

Primeira constatação: a taxa de impacto aumentou claramente – e respectivamente o número de atentados. Mundo afora as pessoas não devem ter tempo para respirar fundo e devem continuar presas em um estado de medo constante. Segundo o lema: não somos nós todos essas pobres vítimas?

Segunda constatação: a alegado “Estado Islâmico” não ataca alvos militares ou políticos, mas sim tem uma queda por cidadãos ou turistas indefesos. Os terroristas islâmicos procuram curiosamente quase sempre civis indefesos. Descartando ataques-álibi, como o ataque contra a delegacia parisiense. Nenhum policial foi ferido ali. Claramente as elites também não são atacadas. Nenhum atentado sequer foi direcionado contra personalidades políticas ou militares, nem na França, nem da Indonésia ou na Turquia.

Ninguém pode também reclamar por danos em materiais militares, ou seja, em armas, quartéis ou casernas. Os atentados não tem caráter militar. Curiosamente, o Estado Islâmico não almeja uma vantagem militar para si ou combater seriamente o Ocidente – desconsiderando aqui os indefesos cidadãos. Por isso não podemos falar também sobre uma “guerra”, mas sim acertadamente sobre uma operação psicológica para geração de medo.

O nascimento do EI

Como sabemos, o assim denominado “Estado Islâmico” nada mais é do que uma operação norte-americana: “Uma das teorias de conspiração mais comuns sobre o Estado Islâmico, é que ele seja um produto dos EUA”, apareceu a 27 de maio de 2015 em uma página da internet do site n-tv. Mas aqui não se trata de uma teoria de conspiração: “A revelação de documentos secretos mostra que os americanos pelo menos nada fizeram contra o surgimento do EI – porque eles viram nele uma chance.”

Na realidade, o EI foi fundado sob a égide dos EUA, como pode ser lido em meu novo livro Ocultado – Encoberto – Esquecido Anuário 2016. E isso ocorreu em seu campo de prisioneiros Camp Bucca, no sul do Iraque. Os futuros líderes do EI puderam ali treinar seus seguidores sem qualquer incômodo – utilizando também explosivos. O britânico Independent denominou este campo de prisioneiros como “o campo norte-americano, que foi o local de nascimento do ISIS” (04/11/2014).

Três objetivos do terror

Primeiro objetivo do terror: Repressão para fora, ou seja, guerra (pejorativamente denominado “defesa”). Como o assassinato de civis representa a máxima provocação, com o mínimo de efeito militar (material), trata-se então de propaganda – mas do lado errado, em prol do Ocidente. Cada novo atentado leva o Ocidente para a ofensiva. Com isso são sustentadas as guerras ocidentais, e assim diversos países sofrem a exemplo da Síria e do Iraque, onde o EI (=ISIS) está em casa. “Novamente foram os diabos do ISIS”, apareceu na página da internet do jornal Bild, a 14 de janeiro de 2016 a respeito do ataque em Jacarta.

Mas isso é falso: são nossos próprios diabos, que querem nos levar mais uma vez a uma nova guerra, principalmente contra seu inimigo mundial, o Islã. Como se trata de propaganda, não podemos saber também, até que ponto os ataques são reais – pois sempre mente-se em propagandas. Melhor seria por exemplo: “Combatentes do EI cortam mulher grávida, retiram o feto de seu ventre, assam-no e servem-no para a ceia”. Nós não estamos muito longe de tal manchete nas mídias.

Segundo objetivo: Repressão interna, ou seja, ditadura (pejorativamente denominado “segurança”). Como os atentados deixam as pessoas inseguras e com medo, elas estão inclinadas a se colocarem sob o “guarda-chuva” das autoridades de segurança pública e a aceitar mais uma nova lei de monitoramento e perda de privacidade, até atingir-se um estado de exceção, sob o qual o governo francês atua desde os atentados de Paris em novembro de 2015. E dependendo de quantos atentados ainda aconteçam na França, isso permanecerá possivelmente desta forma.

Terceiro objetivo: a União global, ou seja, governo mundial ou ditadura mundial (pejorativamente denominado “Comunidade Internacional”). Como os atentados acontecem desde 11/09/2001 quase em todo o hemisfério ocidental, uma Firma ocidental está atuando, e certamente ela não se chama EI. Trata-se sobretudo em unir primeiramente o mundo ocidental sob uma liderança, e como vemos, sob a direção dos aliados ocidentais vencedores da Segunda Guerra Mundial: Grã-Bretanha, França e EUA.

Após as duas guerras mundiais, estas potencias gostariam de continuar o projeto de domínio mundial. Parece ainda que existem antagonistas orientais como a Rússia e China, mas aqui não há certeza. Possivelmente eles já pertencem à mesma Firma. E não é por coincidência que quanto aos atores no palco sírio, trata-se dos quatro vencedores da Segunda Guerra Mundial, mais a China, ou seja, sempre os correntes membros do “Conselho de Segurança” da ONU – que ao mesmo tempo são as cinco potencias atômicas principais do planeta.

Cessar-fogo na Alemanha

Na Alemanha, todavia, há anos os atentados terroristas apenas enganam, como na noite do Réveillon 2015/2016, quando um duvidoso “alerta de terror” levou à evacuação das estações ferroviárias de Pasing e Munique. Por sorte, o último atentado terrorista com morte de civis na Alemanha aconteceu há muito tempo: o atentado no Oktoberfest de 26 de setembro de 1980 (13 mortes, mas de 200 feridos).

Pois afinal, em um filme de Hollywood, não é necessário mostrar sempre o malvado dinossauro – basta mostrar de vez em quando as folhas balançarem. Alegadamente já foram descobertas bombas em trens, em estações ou terroristas suicidas ficam vagando nas proximidades de estádios de futebol. Todavia até agora nada aconteceu. Pelo menos ninguém foi morto.

O recente atentado contra turistas alemães em Istambul não é uma contradição, pois ele aconteceu fora da Alemanha. E o alegado ataque a bomba do NSU em Düsseldorf, em 2004, também não depõe contra, pois aqui também não houve mortes. Além disso é incerto tratar-se de terrorismo ou de crime organizado.

Até mesmo o jornal Bild tenta explicar ao seus leitores a timidez dos terroristas na Alemanha: “Motivo: o trabalho de nossas autoridades de segurança e um pouco de sorte” (14/01/2016). Mas é claro. Além disso, os terroristas apreciam a Alemanha como um refúgio seguro e confortável, o qual eles não querem estragar, pelo assim afirma o jornal do grupo Springer.

Uma bicuda na cara

De fato, este “cessar-fogo” já dura 35 anos, em remonta a uma época onde não existia um “Estado Islâmico”. Na realidade ninguém sabe por que os manipuladores internacionais deixaram até agora a Alemanha de fora. Não eu que eu esteja reclamando disso, mas deve existir algum motivo para a abstinência de terrorismo na Alemanha.

No âmbito global, o elevado número de atos terroristas aponta que estão acelerando o processo totalitário e possivelmente querem inicar a fase final. Como podemos observar por toda parte, muitos países adotam o modelo totalitário.

Também na Alemanha, onde o terrorismo foi apenas encenado até agora, o governo usurpa o direito, dominam as denúncias, difamações e despotismo. O Estado de Direito atual está desaparecendo. Isso fica comprovado nos inúmeros alertas de respeitados juristas.

O objetivo-mor é a eterna guerra no exterior e o eterno terror no interior. Justamente como George Orwell havia descrito em seu romance 1984: “Se você quiser ter uma noção do futuro, então imaginem um coturno que desfere uma bicuda no rosto – repetidamente.”

Gerhard Wisnewski

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