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quarta-feira, 31 de julho de 2024

Revelado documento que põe as Forças Armadas como moderadoras e fiadoras do sistema político: pesquisador expõe projeto de influência político-militar que aponta o PT como ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

 Piero Leirner, antropólogo e renomado especialista em Forças Armadas, divulgou em suas redes sociais excertos de um monografia de conclusão de curso na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército Brasileiro, onde um capitão apresenta e fundamenta visão de mundo onde o Partido dos Trabalhadores seria uma organização criminosa e aponta caminhos para que as Forças Armadas assumam a condução do processo político no Brasil.

O antropólogo, que é professor titular do departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSCar e autor de vários livrosexplicou que, ao realizar uma busca na internet por outro documento do Exército, acabou descobrindo o texto. Leirner comentou: “Aquelas pérolas que encontramos quando procuramos outra coisa…”. Em resposta à sua postagem, os comentários dos seguidores foram bastante incisivos, demonstrando preocupação de que esse tipo de visão de mundo esteja disseminada entre os jovens oficiais do Exército Brasileiro. O curso da ESAO tem como objetivo a especialização de oficiais em Ciências Militares com ênfase em Gestão de Defesa e é equivalente à pós-graduação universitária lato sensu.

“Se é esse o pensamento desses jovens oficiais e muito provável tbm estar se espalhando por todas as forças (exército, aeronáutica, marinha, PM, Bombeiros, polícia federal, civil, etc), a ameaça contra nossa democracia é interna e muito real.”;

O texto foi apresentado à ESAO no ano de 2020, foi avaliado por um coronel e um capitão. Segundo explica o autor, o trabalho teria como objetivo principal realizar um aprofundamento e “analisar em que medida as relações do Partido dos Trabalhadores (PT) no Foro de São Paulo representa uma ameaça à segurança nacional”.

Outros objetivos seriam: identificar as relações de membros do Foro de São Paulo, do qual faz parte o Partido dos Trabalhadores, com o narcotráfico e a identificação de como as Forças Armadas deveriam agir no que diz respeito a esse contexto político.

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Print de tela de post no “X”

Trechos do trabalho do capitão D.P. S. apresentado à Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

“Visando a investigar as lacunas no conhecimento acerca das ameaças a segurança nacional por conta das relações do Partido dos Trabalhadores no Foro de São Paulo, formulou-se o seguinte problema que estará nesta pesquisa: em que medida as relações do Partido dos Trabalhadores no Foro de São Paulo representa uma ameaça à segurança nacional? Parte-se da hipótese de que o Estado Brasileiro está próximo de se tornar um estado fracassado por estar sendo alvo de uma guerra híbrida em que o Partido dos Trabalhadores é instrumento motriz de um modelo de revolução gramsciana coordenada pelo Foro de São Paulo, que pode ou não estar sob a direção de alguma potência ou entidade global.”

“Em seu estatuto, o PT afirma ter o objetivo de construir o socialismo democrático e em sua Carta de Princípios publicada alguns meses antes, que não há democracia sem socialismo. É importante entender em que sentido o partido usa a palavra democracia e qual o motivo do partido se propor a lutar por ela.”

No texto há citações de vários autores, entre elas uma de Brilhante USTRA, apontando o partido dos trabalhadores como apoiador de uma reunião com comunistas e terroristas e articulador para a criação de uam federação de repúblicas socialistas, a URSAL.

 

O oficial termina o trabalho com um direcionamento para as Forças Armadas, no que diz respeito ao seu papel político. Para ele os militares devem assumir o papel de “eminência parda” e “fiador” do sistema político no Brasil.

“As Forças Armadas, em particular o Exército, precisam voltar a ter a capacidade real de influir no jogo político brasileiro a fim de fazer com que a sua política seja implementada e, deste modo, impedir graves ameaças a segurança nacional como as abordadas ao longo deste estudo. Para tal, devem assumir a responsabilidade de exercer o poder moderador por intermédio do intervencionismo tutelado tornando-se, assim, eminência parda e fiadora do sistema político brasileiro para que a segurança do país seja sempre resguardada…”



terça-feira, 23 de julho de 2024

Qual é a diferença entre tributo, imposto, taxa e contribuição?

 A Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, também conhecida como Código Tributário Nacional (CTN), estabelece as diretrizes para a criação, arrecadação e fiscalização dos tributos no país.

O Brasil é o 14º país do mundo em ranking de impostos e a arrecadação de 2023 foi de R$ 2,318 trilhões, segundo a Receita Federal.



Por ser um dos sistemas mais complexos, é necessário esclarecer a diferença entre tributo, imposto, taxa e contribuição, conforme descrito na legislação brasileira

TRIBUTO
Tributo é um termo genérico que engloba todas as receitas arrecadadas pelo governo, que incluem impostos, taxas e contribuições. De acordo com o CTN, “tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”.

Em resumo, tributos são pagamentos obrigatórios feitos pelos cidadãos e empresas ao governo, que são utilizados para financiar os serviços públicos.

IMPOSTOS
Impostos são uma categoria de tributo que se destaca por não terem uma destinação específica. Isso significa que os valores arrecadados com impostos podem ser utilizados livremente pelo governo para financiar diversas áreas, como educação, saúde, segurança e infraestrutura.

Exemplos de impostos no Brasil incluem o Imposto de Renda (IR), o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

TAXAS
Ao contrário dos impostos, as taxas são tributos vinculados à prestação de serviços específicos ou ao exercício do poder de polícia por parte do Estado. Elas são cobradas em razão da utilização efetiva ou potencial de um serviço público específico, ou pela realização de uma atividade estatal que beneficie diretamente o contribuinte.

Exemplos comuns de taxas são a taxa de lixo, cobrada pelo serviço de coleta e tratamento de resíduos, e as taxas para emissão de documentos, como passaporte ou carteira de identidade.

CONTRIBUIÇÕES
As contribuições são tributos que têm uma destinação específica, ou seja, os recursos arrecadados são utilizados para finalidades determinadas por lei. No Brasil, as contribuições mais conhecidas são as previdenciárias, que financiam a seguridade social, incluindo a aposentadoria, pensões e outros benefícios sociais.
Além das contribuições previdenciárias, há também contribuições de melhoria, que são cobradas em função da valorização imobiliária decorrente de obras públicas.

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Que benefícios a democracia trouxe para o mundo?

 “Maravilhoso mundo democrático que trouxe o multiculturalismo devastador, a ditadura das minorias e marca a ferro todo orgulho nacional. Enviaram papai Noel para África e a Disneylândia para a Ásia.”



Sob a égide de uma suposta libertação dos povos, os vencedores de 1945 empurraram sua democracia goela abaixo em todos os países em que conseguiram meter seu bedelho. Com esse pretexto, agrediram países, deflagraram guerras, praticaram genocídios. Coréia, Vietnã, Iraque, Afeganistão não nos deixam mentir.

Falam em mundo global sem fronteiras, mas favorecem o expansionismo de Israel, com constantes promessas de bilhões de dólares e foguetes de última geração a um estado usurpador, que expulsou de suas casas um povo inteiro, obrigando-o a viver no deserto.

Destruíram tradições e culturas. E o que lhes deram em troca? Seu colonialismo cultural, o chiclete, a Coca-cola, o mais desenfreado hedonismo.

Acusavam o fascismo de anular o indivíduo, mecanizando-o e suprimindo sua liberdade. Como se essa política não fosse especialidade exclusiva da Rússia de Stalin, sua grande aliada na Segunda Guerra. Enaltecem o sufrágio universal, que concede até a degenerados, bandidos e criminosos o direito de influir na escolha de um líder de nação. Trouxeram o individualismo e abençoaram a humanidade com a maconha, a cocaína, o crack e a heroína. E, de brinde, os traficantes, as crackolândias e as favelas.

Aqui deve-se fazer uma diferenciação, para alguns sutil, mas de primordial importância: elevando às alturas o Estado, o fascismo italiano não continha a componente espiritual tão marcante e revolucionária como o Nacional-Socialismo. Aqui no Brasil, quem afirma o contrário, chegando até a dizer que este último era materialista, pois dava atenção especial à questão racial, este nada entendeu do movimento alemão. Aparentemente consegue abranger somente aquilo que foi traduzido – às vezes mal traduzido, ignorando as dezenas de milhares de livros editados naquela época e literalmente queimados nas atuais “democracias”. Graças à internet, esse acervo cultural da humanidade vem sendo resgatado – NR.

Diziam que a forma como o fascismo lidava com os jovens era uma preparação para o militarismo. Exercícios físicos, disciplina, liderança, espírito de corpo, acampamentos com diversas atividades e mesmo organizações para crianças onde era ensinado o amor à pátria e aos pais, não agradavam aos plutocratas. Deste modo, os novos senhores do mundo impuseram seu “sistema”. Estimularam a rebelião, inverteram e subverteram valores morais, propagaram a permissividade, proclamaram aos quatro ventos que era proibido proibir. Criaram as chamadas sociedades alternativas, o sexo livre, a promiscuidade e a Aids.

Os guardiões da democracia combateram o “culto à personalidade” nacional-socialista. Para eles era um escândalo os povos admirarem e se espelharem em grandes líderes. Tudo fizeram para demonizar Mussolini, Hitler e seus aliados, com calúnias, anátemas e guerras. Substituíram as legiões fascistas com os Beatles, os Rolling Stones e as Madonas da vida. Todos regados a alucinógenos e LSD. Estes sim, grandes exemplos para o povo…

Com seus meios de comunicação de massa sufocaram e envenenaram corações e mentes. Com suas telenovelas e pornografia, erotizaram as crianças desde a mais tenra idade. Hoje as colocam, trajadas em roupas microscópicas, para exibi-las ao público, desfilando diante de escolas de samba. Isto feito, se dizem indignados com a pedofilia?

Para não mencionar as indecentes “dancinhas na boca da garrafa”, dança típica de uma sociedade em franca degeneração e transmitida em programas de televisão nas tardes do fim de semana – NR.

Criticavam a suposta busca pela perfeição física dos regimes autoritários. Incentivar o esporte e uma vida saudável era suspeito para esses senhores. “Tudo para mostrar a tal superioridade ariana”, é a explicação de sempre. Então criaram os concursos de halterofilismo movidos a anabolizantes e esteróides, e aplaudem as mães que dão Botox de presente a filhas de 18 anos.

Maravilhoso mundo democrático que trouxe o multiculturalismo devastador, a ditadura das minorias e marca a ferro todo orgulho nacional. Enviaram papai Noel para África e a Disneylândia para a Ásia.

Seus cientistas, com suas teorias bizarras, deformaram a própria concepção do espaço-tempo e seus filósofos relativizaram até a verdade. A única coisa real e concreta, dizem eles, é o suposto holocausto judeu.

Puseram em marcha seus asseclas contra a família. Facilitam o divórcio e o aborto. Promovem gigantescas manifestações gays (com dinheiro do contribuinte) e incentivam pais a levarem seus filhos a estes eventos.

Não seria de se admirar se, num futuro não tão remoto, criassem leis obrigando todos a serem homossexuais ou bissexuais. Ou outra nomenclatura mais moderninha. Talvez chegue o dia em que, quem não praticar sodomia seja preso como altamente suspeito. Ou ainda, seja rotulado e perseguido como preconceituoso e até neonazista. Quem sabe, sejam até mesmo enviados para Israel, o bastião da democracia no Oriente Médio, para serem julgados por crimes contra a humanidade.

Democracia. A palavra já é feia de por si, mas quando se entende seu real significado, se torna repugnante e imoral.

A maioria quer brindar! Outros chorar…

Democracia? Não, obrigado. Não sigo modas, não uso drogas!

Viktor Weiß

segunda-feira, 15 de julho de 2024

ATENTADO DE TRUMP

 

O ex-presidente Donald Trump sofreu um atentado na tarde de ontem, sábado, 13/07/2024, durante um comício em Butler, Pensilvânia. O atirador, que estava no telhado de um prédio vizinho ao local, foi neutralizado pelos atiradores de elite que faziam parte da segurança do candidato. Trump foi atingido na orelha direita e recebeu prontamente a cobertura dos agentes do Serviço Secreto. Antes de ser retirado do local, ele se levantou pedindo que os agentes aguardassem um instante e, com os punhos fechados, bradou “Luta, luta, luta”. Independente do posicionamento individual frente à pessoa de Donald Trump (78 anos), uma cena histórica.

“Fight! Fight! Fight!”

Incompetência ou conivência do Serviço Secreto

O local onde estava o atirador é o prédio mais próximo do pódio do comício e não tinha qualquer agente monitorando o local. Mais curioso é que instantes antes do tiro, os snipers posicionados na cobertura do galpão logo atrás onde estava Trump, estariam mirando justamente na direção do atirador.

O atirador

O atirador abatido pelos agentes do Serviço Secreto foi identificado como Thomas Matthew Crooks, 20 anos, descendentes de judeus escoceses. Há 3 anos, com 17 anos, ele deu suporte aos Democratas através de uma doação de 15 dólares para a campanha presidencial de Joe Biden. Já aos 18 anos, Crooks resolve se filiar aos Republicanos.

O atirador Thomas Matthew Crooks

Um pouco antes dos disparos, dois oficiais de segurança foram informados que havia uma pessoa com um rifle no telhado do prédio adjacente. Um dos guardas subiu até o telhado e viu Crooks que apontou então o rifle em sua direção, fazendo com que ele voltasse a descer a escada. Logo em seguida, Crooks efetuou os disparos em direção a Trump e foi neutralizado na sequência pelos snipers.

Incitação à violência

O que ficou claro a todos que acompanham a política atual em todo o Ocidente, é a parcialidade das coberturas por parte da grande mídia, e principalmente a propagação ou pelo menos a leniência no trato da incitação à violência por parte do Sistema.
A amplificação por parte da mídia das inúmeras mensagens de violência explícita ou insuflando um medo infundado caso o candidato A ganhe as eleições, revela a irresponsabilidade destas empresas diante destas ações. Em pleno 2024, nós pudemos constatar mais uma vez o poder da mensagem televisiva sobre os néscios consumidores – a “pandemia” do Covid-19 permitiu a clara constatação disso.

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Ciência universal

 

Frequentemente, argumenta-se nos debates de "descolonização" que cada cultura deve encontrar seu próprio caminho para o progresso econômico. Nesse contexto, a ideia da economia inclusiva é que a construção de uma sociedade diversificada exige que a economia leve em conta "relações de poder, opressão, mudanças qualitativas nas relações sociais e... mais importante, o papel do colonialismo e do comércio de escravos. Alega-se que, a menos que esses fatores sejam considerados, a economia permanecerá atolada em uma "compreensão completamente eurocêntrica das leis econômicas operando de maneira universal em todo o mundo".

Isso deve ser entendido no contexto mais amplo do multiculturalismo e da ideia de que todas as culturas são iguais: "A premissa central do credo multiculturalista, afinal, é que todas as culturas são criadas iguais. Julgar outras culturas pelos padrões ocidentais é imperdoavelmente etnocêntrico". A partir disso, os multiculturalistas deduzem que todas as civilizações são iguais e nenhum princípio econômico é melhor do que qualquer outro. Por exemplo, economistas do desenvolvimento como Peter Bauer, que defendem a propriedade privada e argumentam que certas atitudes culturais impedem o progresso econômico, não têm lições aplicáveis ao terceiro mundo.

Ao presumir que os princípios econômicos variam de uma cultura para outra, os multiculturalistas rejeitam a ideia de que os princípios econômicos são universais. Em Ação Humana, Ludwig von Mises argumenta que a economia deve ser entendida como "uma parte, embora a parte até agora mais bem elaborada, de uma ciência mais universal, a praxeologia". Mises afirma que todos os seres humanos são guiados pelos mesmos motivos humanos, ou seja, "lutar com sucesso pela sobrevivência e usar a razão como a principal arma nesses empreendimentos". Ele dá o exemplo da luta contra a doença e o sofrimento: as culturas que carecem dos avanços da medicina ocidental não "renunciariam à ajuda de um médico europeu porque sua mentalidade ou sua visão de mundo as levavam a acreditar que é melhor sofrer do que ser aliviado da dor". Se as pessoas não conseguem atingir seus objetivos - neste exemplo, onde não avançam na medicina - esse fracasso não significa que elas têm motivos diferentes daquelas que fazem tais avanços, mas simplesmente indica que elas falharam em atingir objetivos importantes aos quais aspiram. Mises, portanto, vê a praxeologia como "uma teoria geral da ação humana", em vez de ser estritamente aplicável a certas culturas em condições históricas e culturais específicas.

Os erros do polilogismo

Uma importância de considerar os princípios econômicos universalmente aplicáveis na compreensão do mundo externo reside em evitar as armadilhas do polilogismo. Pierre Perrin define o polilogismo da seguinte forma:

O polilogismo é uma visão epistemológica baseada na proposição de que a estrutura lógica da mente é substancialmente diferente entre os grupos humanos. Implica, portanto, que as leis lógicas do pensamento (ou seja, a lei da não-contradição, modus ponens etc.) são diferentes entre os grupos aos quais os indivíduos pertencem.

Por exemplo, o polilogismo sustenta que a lógica varia de acordo com raça, sexo, cultura ou classe. Ele trata o raciocínio econômico como dependente da identidade pessoal de um pensador, do qual se segue que os princípios econômicos são uma questão de escolha ou preferência que variam de um grupo de identidade para outro. Perrin observa que, embora os pensadores progressistas possam não descrever explicitamente suas teorias como polilogistas, eles adotam implicitamente essa visão de mundo ao tratar as teorias científicas como inteiramente construídas social e culturalmente: "A variante relativista envolve a impossibilidade de qualquer ciência social universal (ou seja, explicações de princípios independentes de circunstâncias particulares de tempo e lugar)."

A política de identidade se baseia ainda mais nessas teorias polilogistas, insistindo que "sua verdade" varia da "minha verdade" com base em nossas identidades pessoais e que isso deve influenciar a construção de economias diversificadas e inclusivas.

 

Em Defesa da Ciência

A política de identidade e o relativismo progressista de "todas as culturas são iguais" fazem parte de uma negação mais ampla da natureza universal da ciência. A ideia agora prevalece nos círculos acadêmicos de que as ciências naturais são eurocêntricas e devem ser desconstruídas para permitir "outras formas de conhecimento". O movimento "descolonizar o currículo" nega a existência da ciência como um conjunto de princípios ou fatos objetivos e universais.

Por exemplo, o sexo biológico agora é tratado como uma mera preferência ou crença filosófica na qual se pode escolher acreditar ou não. Por isso, as chamadas "feministas críticas de gênero" declaram que acreditam que as mulheres existem. Em uma pesquisa recente com duzentos cientistas em universidades britânicas, 29% "concordaram com a afirmação de que sexo não é binário" - em uma enquete, eles escolheram o que acreditavam ser o melhor, em vez do que é cientificamente correto em um sentido objetivo. Isso implica que a existência das mulheres não é um fato objetivo, mas uma crença subjetiva, ou, como algumas feministas a enquadram, implica que "fatos objetivos" são noções opcionais nas quais qualquer um é livre para "acreditar" ou não. Seria o equivalente a dizer "Eu acredito na gravidade" ou "Eu concordo com a gravidade", uma falácia que Thomas Sowell expõe em "Is Reality Optional?".

Esses exemplos ilustram que Mises está certo em colocar a negação da natureza universal da praxeologia, a ciência da ação humana, no contexto mais amplo da revolta contra a ciência. Isso significa que a defesa da praxeologia é parte de uma defesa filosófica da própria ciência. Ele argumenta:

Tais doutrinas [polilogistas] vão muito além dos limites da economia. Elas questionam não apenas a economia e a praxeologia, mas todos os outros conhecimentos humanos e o raciocínio humano em geral. Elas se referem à matemática e à física, bem como à economia. Parece, portanto, que a tarefa de refutá-las não recai sobre nenhum ramo do conhecimento, mas sobre a epistemologia e a filosofia.


Wanjiru Njoya

 

“Os donos de Porto Alegre”

 


Tem um “estudo” intitulado “Os donos de Porto Alegre” que é, ao mesmo tempo, motivo de orgulho e de vergonha. Orgulho para quem nele foi citado, vergonha para quem o produziu. 

O “trabalho” traça as relações entre diferentes entidades das quais participam entre outras pessoas, líderes empresariais, comunitários e políticos que têm em comum duas coisas: a convicção de que liberdade é essencial ao ser humano e que fomentar o florescimento individual num ambiente de liberdade, leva à prosperidade social. 

O “estudo” é detalhado, analisa as relações sociais entre as pessoas nele mencionadas e conclui que elas formam redes onde interagem entre si. O óbvio do óbvio. Para quem foi citado como fazendo parte de uma ou mais dessas redes, só resta sentir orgulho. A vergonha fica reservada a quem produziu o “ensaio” acadêmico que seria imprestável, se não servisse de exemplo para mostrar o que fazem com o dinheiro dos impostos pagos em volumes escorchantes pelos retratados no “estudo”. 

Foi assinado por um professor de sociologia da UFRGS, que custa cerca de R$ 260.000,00 por ano aos cofres públicos, e chama a atenção não tanto pela “riqueza” dos dados, mas sim, pela pobreza da interpretação que o autor dá a eles. 

Saudosista dos tempos em que o PT governava Porto Alegre e promovia a agenda socialista que destruiu a cidade como se esta tivesse ficado inundada por 16 anos, acha que a ajuda voluntária que está sendo feita por grupos empresariais organizados em entidades associativas, que nada têm a ver com luta de classes ou ações corporativas, é uma tentativa de tomar a cidade de assalto. Não. Quem assalta os porto-alegrenses foi a casta parasitária, da qual o tal professor, mestre e doutor em sociologia faz parte, e que vive de impostos, porque não produz absolutamente nada. 

É vergonhoso e triste ver o dinheiro que vai para o ralo do MEC deixar de ser investido por quem paga imposto, para acabar sendo desperdiçado em trabalhos inúteis como esse, que servem apenas para o autor passar o tempo motivado pelo ódio e a inveja nutridos pela ideologia que professa. 

Esse é o tipo de intelectual que quer manter Porto Alegre como a Havana do Sul, a capital da vanguarda do atraso. Porto Alegre conseguiu se livrar da organização criminosa especializada em corrupção, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito. Muito mais ainda precisa ser feito para libertar o povo, que cria, trabalha e produz, dos vampiros que sugam nosso sangue. É isso que é o tal “estudo”, o mapa dos que criam oportunidades e riquezas, para instigar o ódio e a inveja nos sanguessugas. 

Pelo menos, o professor universitário sabe que o que ele pretendia era promover uma utopia democrática e igualitária. Ora, utopias são sonhos impossíveis que somente místicos seculares acreditam serem realizáveis e somente facínoras totalitários tentam implementá-las.

 Roberto Rachewsky