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sábado, 1 de setembro de 2012

A NATUREZA HIPÓCRITA DO SOCIAL


Pois,
falar do social é uma dificuldade cotidiana.
Há pobres, não porque há ricos, mas sim orque há corrupção.
As vantagens políticas, os privilégios, os altos salários públicos e a facilidade de corromper-se no meio, produzem a pobreza.
Nem uma ameba vive numa colônia sem trabalhar.
O trabalho dignifica o social e a família que teimamos em destruir. O trabalho de qualquer natureza exige educação, a educação exige alfabetização, a cultura exige ambas.
Exigir é um direito do cidadão. Ganhar parcos reais do bolsa família, não é social, é alimentar os porcos com lixo. Escolas de tempo integral com infra-estrutura ocupacional e alimentação decente, colocaria milhares em condições de mercado de trabalho. Agora trabalhar por míseros 600 reais é hipocrisia, isso obriga aos jovens a traficar entorpecentes, mas vender-se ao tráfico pelos mesmos 600 reais, mesmo que sejam semanais, com prejuízo da liberdade social, se for pego, é muito mais hipócrita. Fazendo as contas, o superlativo de hipocrisia deve ser ignorância.
A ficção de ganhar mais dinheiro com o ilícito, domina a realidade dos prejuízos.
Sendo um eufemismo horrível pensar num traficante viciado, isso é tão vil quanto um proxeneta apaixonado por uma meretriz de seu "staff".
O nosso povo que recebe os míseros reais do bolsa família, são criaturas da mesma estirpe, são as amebas comensais de sustento de um governo, que por direito deviam rechaçar, e exigir saúde, educação e segurança.
Perdoem-me os que recebem.
Inexistem escolas decentes, tratamentos médicos decentes, segurança pública decente, transporte público decente, infra-estruturas decente consequentemente o marcado de trabalho é inepto e indecente.
O governo diz à cântaros que chovem vagas no mercado de trabalho, é uma realidade hipócrita
àqueles aculturados, o mercado exige educação e cultura. 
É muito fácil dizer que no Brasil não existe o "mensalão" e sua corrupção, mas devemos olhar a educação e a cultura de quem fala.
ZERO

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