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segunda-feira, 17 de março de 2014

A Revolução Socialista no Cone Sul do Brasil - BRIZOLISMO


Prof. Marlon Adami

Em outubro de 1963, Brizola achava que o momento de tomada do poder através do viés e mentalidade comunista estava chegando. Em 19 e 25 de outubro fez pronunciamentos à nação através de rede de radio, liderada pela Mayrink Veiga, que detinha na época a maior fatia da audiencia da classe média e baixa. Os pronunciamentos era conclamando a formação de um exército popular de libertação, intitulado Grupo dos 11, fazendo uma analogia com equipes de futebol e que na sua megalomania, seriam seu exercito particular.
Em documentação particular de Brizola fica explicita o fanatismo pelo "El Paredon" cubano.
Em 1964, Brizola lançou um semanário para se integrar a campanha quixotesca desenvolvida pela rede de radio Mayrink Veiga.
Cgegou a formar 5.304 grupos dentro da estrutura formulada na teoria do Grupo dos 11, distribuidas pelo RS, RJ, MG e SP, pois Brizola achava que a revolução estava madura o suficiente para desencadea-la.
Em fevereiro de 1964, Jango contaminado pela ideia do golpe comunista, acreditava que a direita apenas se manifestaria através de Lacerda ou uma esquerda magalomaniaca liderada por Brizola, seu cunhado, poderia atrapalhar a transição para a instalação do comunismo no Brasil, já que os alto comando das FFAA estava afinada com ele, Jango.
Tendo todos os planos de tomada de poder falahados em 1964, restou o exilio tanto para Jango quanto para Brizola, onde inicia-se as atividades subversivas e guerrilheiras a distancia, já que o QG era Montevideo. 
Em 1966 com o advento das grandes conferencias e encontros latino americanos liderados e orientados por Cuba, Leonel Brizola tenta tomar a liderança do movimento comunista no Brasil à partir da participação na I Conferencia Tricontinental em Havana com o seu representante, Aluisio Palhano, ex membro da CGT(Central Geral dos Trabalhadores).
Para justificar os valores recebidos de Cuba para promover a revolução e aglutinar dissidencias dentro do movimento, Brizola forma o MNR(Movimento Nacionalista Revolucionario).
Sediou o movimento em dois pontos: Montevideo e Rio de Janeiro, onde articulava a organiação e praticas do grupo através de uma guerrilha rural apoiada por movimentos urbanos. Tinha o comando nacional no Rio de Janeiro e em Montevideo chefiava as articulações com o ex coronel Dagoberto Rodrigues, seu assessor militar. No Rio de Janeiro o comando era de Bayard Boiteaux, assessorado por Amadeu de Almeida Rocha, no campo político e o ex capitão Alberto de Souza Moreira, no campo militar.
O campo de treinamento de guerrilheiros que tinha total apoio de Cuba, localizava-se no Uruguai em uma estancia de um vereador dda cidade de Uruguaiana ligado a Brizola. Os elementos selecionados para se preparar para a guerrilha eram enciados para Paris onde legalizavam seus documentos, após eram embarcados para Praga onde recepcionados por um agente cubano eram transferidos para Cuba para treinamento, assim como muitos ex militares tambem o foram.
A intenção de Brizola era instalar três focos de guerrilha: Norte do Rio Grande do Sul, no Brasil central e Mato Grosso. Com a morte do ex sargento Manoel Raimundo Soares, o foco gaúcho foi tranferido para a serra de Caparaó, entre Minas Gerais e Espirito Santo, mas em 1967, Brizola veria mais uma vez o fracasso de suas tentativas de estruturação de guerrilha com o seu Movimento Nacionalista Revolucionario.
Os muitos fracassos de articulação e desenvolvimento do movimento praticados por Brizola levou Cuba a transferir a liderança e representação revolucionaria no Brasil para a AP(Ação Popular), devido as diversas faltas de explicações de Brizola a Fidel, sobre o destino dos dolares enviados por Cuba para a revolução comandada por Brizola, que tambem gerou o fato notório de Fidel refirir-se a Brizola como "El Raton", sugerindo que o lider revolucionario brasileiro havia se locupletado com o dinheiro vindo de Cuba.
Brizola em todos os seus projetos de alçar o poder e liderar a revolução no Brasil, só teve a certeza de amargar um exilio e devido a abertura política efetuada por João Figueiredo retornar ao Brasil, primeiramente tentando de apossar do PTB, o que não conseguiu e fundar um partido(PDT) onde aglutinou os comunistas fanaticos pela sua megalomania e que até hoje o veem como um semideus da política nacional, que covardemente, nunca se elegeu e nem quis tentar se eleger pelo seu estado de origem, o Rio Grande do Sul, pois sua história com o estado é de vergonha e mentiras das mais diversas.
Optou pelo Rio de Janeiro onde teve seus maiores feitos, o Sambódramo, alguns poucos CIEPS que tinha como objetivo principal formar militancia através de um ensino de tempo integral paternalista, sem esquecer o avanço da instalação da violência e tráfico de drogas, que hoje se encontra como quarto poder no estado do RJ.
FONTE: ORVIL - As Tentativas de Tomada do Poder, Ed. Schoba, Maciel, Ten. Cel. Licio.
        A Verdade Sufocada - Cel. Carlos Alberto Brilhante Ustra

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