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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

.A QUESTÃO DO TRANSPORTE URBANO NO BRASIL


Por: Breno G. Freitas Borges – 10/02/2015
A tarifa cobrada pelo uso dos transportes públicos urbanos no Brasil – relacionada com a qualidade com que servem à sociedade – é um assunto que está na boca do povo. Entretanto, o problema está sendo corretamente debatido?

Ao pararmos analisar as conversas da maior parte da população brasileira, percebemos que muito se discute a questão do valor da tarifa. Em se tratando de uma conversa de mais alto nível, comenta-se a má administração dos transportes públicos e até a corrupção propriamente dita. De qualquer forma, debatem-se muito os detalhes, porém, trata-se pouco da solução. Para encontrá-la é preciso focar, de fato, a fonte do problema.
Claramente vemos a não proporcionalidade do dinheiro público quanto ao investimento estatal. Primordialmente quando se trata do transporte, a ponto de levar milhares, talvez milhões, às ruas junto com os movimentos sociais, como o Passe Livre. O problema é a superficialidade com que o povo analisa a questão. De fato, o valor da passagem é abusivo, e isto acontece devido à má administração e, muitas vezes, aos casos de corrupção; nunca será justo e honesto enquanto for mantido fechado o mercado de transportes, em forma de monopólio. Uma política de mercado aberto com relação ao transporte público urbano é a melhor opção. Afinal, além de gerar mais trabalho – com os motoristas autônomos em suas conduções privadas – irá regularizar o valor até que se chegue a um preço acessível para todos. Sem falar, é claro, das melhorias em qualidade, disponibilidade e mais abrangência no que diz respeito ao trajeto do veículo.
Definitivamente, o transporte público urbano no Brasil está doente. Foi contaminado com uma bactéria da estatização. Mas, sem dúvida, tem cura. O problema é descobrir se a criança mimada vai resolver tomar o remédio chamado “Privatização” acrescido de uma boa dose de liberdade econômica.

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