As
Forças Armadas de todos os países, basicamente, têm as mesmas finalidades,
entre outras, a defesa da pátria.
Por
seus objetivos, em geral, de altos propósitos, elas são formadas segundo
padrões de nível elevado.
Dentro
delas são preconizados o respeito aos superiores, a conduta honrada, o espirito
de união e a atenção para com os subordinados. Em geral, elas possuem normas,
regulamentos e legislação coerentes com as suas condutas e procedimentos.
Os
militares são orientados para os princípios da cidadania, e seus integrantes
sabem que o poder militar é subordinado ao poder civil, pelo menos, se este for
legal.
Por
vezes, indagamos o que ocorreu com determinadas Forças Armadas, como a de Cuba,
da Venezuela, da Coreia do Norte e de uma série de países, onde em lugar do
regime democrático vicejam explícitas ditaduras.
Para
os militares nacionais, por vezes surgem indagações de como em tais ditaduras,
os militares são coniventes com aqueles tiranos e defendem com as próprias vidas
conhecidos facínoras.
Sentimos
um pouco de vergonha, pois imaginamos que eles, como os militares nacionais,
tiveram os mesmos parâmetros na sua formação e, no entanto, são coniventes com
os seus desgovernastes, e atuam como instrumento de força nas mãos de canalhas.
E
pensamos no Brasil e imaginamos o que não estamos fazendo e até que ponto somos
os escudos de conhecidos patifes, que podem por uma simples assinatura em
qualquer tipo de Decreto fazerem o que quiserem.
Assistimos
inertes à criação do Ministério da Defesa, tivemos ministros da mais baixa
categoria, todos escolhidos a dedo entre os incapazes.
Foram
bofetadas públicas de desrespeito às Forças Armadas.
Cada
ministro deixou sua marca no M D, alguns de forma vergonhosa, uma vez que o
próprio desgoverno decretou que antigas autoridades militares não poderiam
assumir tal cargo.
A
partir da criação do ministério, os antigos Cmt de força, que participavam das reuniões
governamentais foram alijados. Na verdade, tornaram - se a quinta roda da
carroça.
Quando
recordamos sobre o zero à esquerda que os comandantes militares de Cuba, da
Venezuela e de outras nações se transformaram, aos poucos analisando o cenário nacional
e o desenvolvimento das ações depreciativas desencadeadas pelo executivo nos
últimos anos, inclusive a fatídica Comissão da Verdade, concluímos como os
nossos chefes militares foram reduzidos a pó de merda.
Pelo Decreto 8515/2015, a inútil delegou ao Ministro da Defesa uma
série de competências. Retirou dos Cmt de Forças a
prerrogativa para decidir sobre vários atos, assumidos por
delegação após a criação do MD e extinção dos Ministérios Militares,
consequentemente, dos cargos de ministros militares.
O
Decreto nos fornece uma prova contundente de como desprestigiar e desmoralizar
as autoridades militares.
Pobres
chefes militares reduzidos a mero guarda - costas das nefastas autoridades civis, que se
esmeram em denegrir suas mais nobres intenções.
Não
preconizamos uma intervenção armada, porém até um rato encurralado num canto
reage: é legitima defesa, preceito consagrado no Direito e que deve, sim, em
caos, ser exercido pronta e plenamente.
Quem
sabe, o quanto já estamos encurralados?
Brasília,
DF, 07 de setembro de 2015
Gen.
Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
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