O momento histórico que passa a
américa latina e o Brasil se insere nesse contexto, não é um momento pontual do
hemisfério sul, mas do planeta como um todo.
Podemos contextualizar as transformações
globais a partir de dois eventos, o final da 2ª guerra mundial para ser mais
profundo na análise ou a partir da queda do muro de Berlim para ser mais
objetivo e sucinto nessa redação. Opto em ficar com o período mais curto da
cronologia.
O Muro de Berlim foi derrubado, o
socialismo soviético foi extinto e a ilusão de que a bipolaridade
capitalismo/socialismo havia sido vencida pelo capitalismo e o sistema
democrático. Ledo engano, pois ficou claro ao longo das últimas décadas a
reestruturação e a opção sutil dos socialistas/marxistas em se render e
praticar o que era menos violento a sua proposta falida e extinta, a Social
Democracia (Fabianismo).
Rússia, países da extinta cortina de
ferro e até países do 3º mundo do continente africano e latino americano virão
nessa alternativa uma forma de continuar buscando a utopia marxista através de
outra corrente teórica que bebia na fonte capitalista e conseguia de alguma
forma ludibriar a sociedade com a imagem de que o marxismo não deu certo e
agora tudo seria regido pelo capitalismo liberal e a democracia.
A Social Democracia, galho da grande
arvore do Marxismo concorreu paralelamente à instalação da experiência
socialista soviética em outros países europeus após o termino da 1ª guerra
mundial (ou europeia?) como ocorreu na República de Weimar, extinta após a
chegada do Nacional Socialismo ao poder e reverter o caos promovido pelo Social
Democracia no pós guerra e que não se mostrou eficiente em desenvolver o país e
muito menos sua sociedade.
A democracia e o sistema econômico
capitalista foram e ainda são as ferramentas primordiais da Social democracia
para enganar a sociedade, onde por trás do discurso existe sempre um projeto de
poder avalizado pelo voto democrático e a economia é sangrada através de
programas sociais de redistribuição de renda, o que faz com que a sociedade
produtiva seja engessada e refém do Estado devido ao forte e agressivo
intervencionismo estatal na economia e outros setores essenciais da sociedade,
banindo gradualmente a iniciativa privada e a liberdade, primordiais na
legitimação da democracia.
Promoveram e promovem uma censura e
controle social através do judiciário com a implementação de centenas de leis e
estatutos reformistas da constituição para se apoderar do controle e estagnação
do judiciário.
Dentro do contexto de avanço da
Social Democracia, as agendas Gramscistas foram aplicadas e com sucesso parcial
ou absoluto em vários países, sendo o Brasil está incluso nesse rol.
A extinta União Soviética fragmentada
em estados independentes, os Estados Unidos, seu grande rival durante décadas,
passaram a adotar a mesma linha ideológica. A China com suas exceções, também
emplacou parcialmente a Social Democracia no que sempre foi o maior paraíso
comunista do planeta.
O 3º mundo (América Latina e África)
se mantiveram entre a cruz e a espada e tentando se adequar à nova realidade
formatando dois grupos rivais, o Foro de SP formado pelas viúvas da extinta
URSS e ligadas a ditadura castrista de Cuba, no que tange aos países latino americanos
e por tabela para alguns países africanos como África do Sul, Angola...
Paralelamente, o Diálogo
Interamericano fazia concorrência a formação desse bloco ligado ao socialismo
clássico com algumas inovações práticas e estava ligado diretamente a social
democracia euro americana. O processo de difusão nos anos 90 com ajuda da ONU e
através do seu discurso romântico e atraente conseguiu atingir seus objetivos
de alcançar o poder em vários países.
Com a mesma estratégia de fomentar
crises para salvar a sociedade e se perpetuar no poder, esqueceu que não tinham
culpados para justificar o fracasso de suas gestões e a máquina do socialismo
via Foro de SP se estruturava através de movimentos sociais, igreja,
intelectualidade, mídia, sindicatos para fazer frente na batalha de alçar ao
poder.
As negociações de bastidores entre os
dois grupos se fizeram realizar quando vemos a enxurrada de presidentes eleitos
ligados ao Foro de SP, no Brasil, Equador, Venezuela, Bolívia, Uruguai, Paraguai,
Argentina, Peru, Nicarágua.
Nos Estados Unidos com o presidente
duvidoso Barack Obama, assistimos à implantação de projetos idênticos aos
praticados pela batuta dos presidentes ligados ao Foro de SP, como os tais
projetos sociais e os elogios rasgados para presidentes latino americanos que
sabemos serem apedeutas e apenas marionetes de cúpulas partidárias que governam
na pratica.
Dentro desse emaranhado de projetos
globais e regionais, o Brasil, assim como outros países estão reféns desses que
prometem no discurso respeitar a democracia e governar para a nação, mas na
prática se torna um leviatã com um apetite voraz de poder e enriquecimento
próprio e com um senso de transformação e intervencionismo animalesco sobre a
sociedade.
O que pensar, fazer, que rumo
tomar... Eis algumas das questões que alguns poucos pulverizados na teia de
diversos socialismos se fazem, já que o trabalho de décadas de subversão,
reformismo social e criação de gerações de idiotas uteis já se fazem presentes
e corroborando para o sistema.
Diante dessa teia socializante do
politicamente correto (Gramsci/Teóricos de Frankfurt), Social Democracia,
intervencionismo estatal e emburrecimento em massa é que ainda assistimos
doutrinados e desinformados acreditando em um EUA/Obama capitalista, que já não
é há mais de 5 anos, uma Argentina que elegeu um centro direita/Social
democrata sem maioria no congresso para combater e desmanchar a estrutura
socialista implementada por 16 anos... fora outros exemplos dos mais diversos e
por outros países do mundo.
Está cada dia mais difícil encontrar
logica, coerência e principalmente bagagem de conhecimento nas pessoas, o que
faz desacreditar em uma mudança e uma evolução da sociedade através do livre
arbítrio e da opinião individual formada pelo conhecimento, portanto vitória de
goleada para a subversão, formação de coletivismo idiota e da paciência do
projeto socialista que acreditou no projeto e sem prazo determinado está
colhendo seus frutos de uma “luta” que já se aproxima de um século para tornar
o tal marxismo internacional uma realidade global.
E aqueles que não se inserirem nessa
teia e nos moldes impostos estão alijados do sistema e da sociedade em qualquer
que seja sua área de atuação!
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