Almanaque Brasil
O ano era 1937. Aos 25 anos, Jorge Amado começava a despontar como um dos melhores escritores de sua geração. Autor de romances críticos e engajados, como Jubiabá e Cacau, passou a ser visto com desconfiança pelo governo de Getúlio Vargas, que dizia que o escritor era “simpatizante do credo vermelho”. Ou seja: comunista. Até chegou a ser preso, em 1936, sob a acusação de ser subversivo.
Até que uma ordem chegou à polícia de Salvador: apreender todos os seus livros – entre eles, o mais recente, Capitães de Areia. Em 19 de novembro de 1937, as obras do baiano e outros materiais considerados subversivos foram queimados em praça pública. Só de Capitães de Areia – que se tornaria um de seus maiores clássicos – foram 800 exemplares.
Nada que calasse um dos mais engajados escritores brasileiros. Ainda estavam por vir suas obras mais críticas, escritas poucos anos depois, como ABC de Castro Alves e O Cavaleiro da Esperança.
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