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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

LABORATORIO DE HORRENDAS EXPERIENCIAS

Editado por Adriana Vandoni
(Giulio Sanmartini) Ao tomarem o Palácio da Alvorada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus mentores e guias intelectuais (José Dirceu, Gilberto Carvalho, Franklin Martins et caterva), montaram um verdadeiro laboratório digno do doutor Frankenstein, onde costurando retalhos de gente, criam os monstros terríveis que governam o país.
Nesse laboratório, os cientistas do PT fazem também bizarras hibridações. A mais comum e produzida a ritmo de linha de montagem, trata-se do cruzamento de cabra com periscópio, que produz o monte de bodes expiatórios, que necessitam para acobertar todos os seus malfeitos, seja da incompetência, como da corrupção.
Nos mais de 100 escândalos, com os quais o governo Lula vem “premiando” o povo brasileira, nessa sua longa passagem pela presidência, as piores punições foram as dadas ao então ministro-deputado José Dirceu (PT-SP) e ao deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que tiveram seus mandatos cassados e a suspensão de seus direitos políticos até 2015, considerados culpados no escândalo do “Mensalão” Todavia Dirceu foi o bode expiatório dessa mixórdia, colocando sua cabeça na guilhotina, caso contrário o decapitado seria, sem dúvidas, Luiz Inácio Lula da Silva.
O novo escândalo, “Erenicegate”, está acontecendo num momento totalmente inoportuno, isto é, às vésperas das eleições e este, com a potência de vários megatons, faz parecer todos os outros coisa de criança. Envolve mais uma vez a Casa Civil, onde a ministra Erenice Guerra é acusada de tráfico de influência. As denuncias fazem parte de problemas “corriqueiros” na administração pública, além do já citado tráfico de influência acrescente-se, não distinguir entre o público e o privado, nepotismo, financiamento ilegal de campanha e contratação de funcionários fantasmas. A mistura reflete pecados já disseminados e que a cada escândalo parecem mais sem solução. “É mais uma prova de que ainda estamos longe de um nível de maturidade em que a distribuição de cargos é definida a partir de virtudes como equilíbrio, temperança, bom-senso e prudência”, avalia o cientista político Octaciano Nogueira, da Universidade de Brasília.
Cabeças rolaram em efeito dominó, inclusive a da ministra. Agora depois de oito anos agarrada a candidata Dilma Rousseff, alguns ex-colegas de Erenice resolveram  procurar motivos para tanto prestígio atribuído à ex-ministra da Casa Civil. Descobriram que ela teria sido demitida da Eletronorte e do gabinete de ex-deputada do PT por não ter conseguido, digamos, mostrar competência.
Erenice Guerra é mais um caso gritante de “bode expiatório” saído da hibridação palaciana. De forma alguma estou querendo defender Erenice Guerra, mas a maior responsabilidade desse escândalo, primeiro foi de Dilma Rousseff, que a escolhe e forçou sua nomeação ministerial. Depois a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que levianamente, aceito a pior entre as ruins.
O governo brasileiro consegue a façanha de associar a incompetência com a desonestidade

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