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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

DILMARIONETE BOTANDO PRA QUEBRAR NOS DISCURSOS

Frases e ideias que seriam barradas da ata da reunião de condomínio de
um conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida.


-
     O pensamento vivo de vossa presidente diante da
“grande e atenta” platéia do G 20.

  O discurso sobre o nada em Cannes: dar um jeito no neurônio de Dilma
é coisa para um Sírio-Libanês

Impressionado com o Discurso sobre o Nada em Cannes, o jornalista
Celso Arnaldo Araújo achou que era pouco internar Dilma Rousseff por
causa de um único trecho do palavrório sem pé nem cabeça.

O grande caçador de cretinices juntou logo quatro maravilhas do dilmês
rústico, acrescentou seu parecer e remeteu aos enfermeiros a hóspede
mais assídua do Sanatório Geral. Fez um trabalho tão bom que os
médicos do famoso nosocômio acharam que é coisa para o Direto ao
Ponto. (Augusto Nunes)

“Aí fomos para a reunião do G20. Na reunião do G20… Aliás, desculpa,
dos Brics. Na reunião dos Brics, os Brics discutiram a questão da
crise europeia. Os Brics, eu acho que nenhum deles foi… todos eles
acharam que tinha de aumentar, se houvesse uma ajuda, se fosse
necessário a ajuda, se… obviamente, os que são ajudados têm de querer.
Enfim, são discussões…”

“Nas reuniões, assim, mais laterais: com os japoneses, discutimos o
trem de alta velocidade… Quem mais que foi? Ah, com a OIT, foi essa
questão que a OIT enfatizou muito, a importância que o Brasil tem na
questão da política social, da política de proteção social, da
política de valorização do trabalho. Até a nossa… a recente
promulgação do Pronatec. Eles acompanham bem acompanhado”.

“Com a primeira-ministra, com a chanceler Angela Merkel, nós
discutimos a importância da relação do Brasil com a Alemanha;
enfatizamos que vamos dar uma ênfase muito grande à questão da pequena
e da média empresa no Ano Brasil-Alemanha 2013/2014 (…) Enfim, eu
estou tentando ser o máximo específica, mas, em geral, há muita, havia
muita preocupação com a questão da crise europeia”.

“Não é protecionismo, nós temos de nos proteger também, cada um faz o
que pode. Agora, tem algumas medidas que nós nunca vamos controlar.
Não vamos controlar a hora que eles resolvem despejar 800… A última
vez foram 800 milhões? Bi? Trezentos? Quanto foi o último quantitative
easing, o dois? Seiscentos bi? Eu não vou… não tem como controlar
isso, não tem como controlar a política cambial chinesa. Nós achamos é
que não… passamos o tempo inteiro dizendo isso: que tem isso, que não
pode ser assim, que tem de mudar. E, hoje, isso meio que se
internalizou; hoje, não somos só nós a falar isso”.

Celso Arnaldo faz o resumo da Ópera da Maluquice:
Dilma Rousseff, tentando explicar aos jornalistas o conteúdo de suas
sucessivas reuniões com chefes de estado das outras 19 nações mais
ricas do mundo, que discutiram em Cannes o futuro do planeta, com uma
sucessão de frases e ideias que, levadas ao pé da letra, sem uma
rigorosa revisão, seriam barradas na ata da reunião de condomínio de
um conjunto habitacional do “Minha Casa Minha Vida”.
 

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