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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Os dois discursos de Himmler em Posen


Gudrun com seu pai, Heinrich Himmler
Com muita frequência menciona-se, na literatura do Holocausto, duas palestras sanguinárias que teriam sido proferidas pelo Reichsführer SS Heinrich Himmer em outubro de 1943, em Posen. Na sua primeira palestra, ele teria dito o seguinte perante dirigentes da SS: [1]
“Gostaria de mencionar aqui perante os senhores, em forma totalmente franca também um capítulo bastante grave. Entre nós isto deveria ser dito de forma totalmente franca e, mesmo assim, em público nunca falaremos a respeito. […] Eu me refiro agora à evacuação dos judeus, o extermínio do povo judaico. Isto faz parte daquelas coisas que são facilmente ditas: ‘O povo judaico será exterminado’, diz cada membro do partido, ‘bem claro, faremos isto, isto consta em nosso programa, exclusão dos judeus, extermínio, faremos isto’. […] Tivemos a obrigação moral de exterminar este povo que nos queria exterminar.”
Não existe uma versão original; posteriormente, Himmler teria ordenado que o texto da palestra secreta fosse registrado com uma máquina de escrever – para quem? Para a posteridade, para que tivesse finalmente uma comprovação absoluta do Holocausto? Como menciona o historiador britânico David Irving, passagens críticas, isto é, apoiando a tese do Holocausto, aparentemente teriam sido posteriormente incluídas, como pode ser visto das diferentes alterações das margens nas respectivas páginas. [2] Desta palestra existe um registro em um disco de vinil de qualidade muito deficiente; conforme nosso conhecimento, nunca foi examinado se se trata aqui realmente de Himmler.
No texto aqui citado, chamam atenção duas particularidades estranhas:
– Himmler equipara a “evacuação” dos judeus com o seu “extermínio” e mistura, assim, duas noções diferentes.
– No programa do partido do NSDAP nada constava sobre extermínio de judeus: ali foi apenas mencionado que nenhum judeu poderia ser um “compatriota”.
– Himmler fala do extermínio dos judeus como se este já tivesse sido concluído. Naquela ocasião viviam na Europa, ocupada pela Alemanha, milhões de Judeus. Nenhum mal havia sido cometido até aquele momento aos judeus húngaros; dos judeus na França, 75% não foram atingidos pela deportação – até o fim da guerra. [3]
Aliás, em 23 de novembro de 1942, Himmler havia dito em uma palestra em Bad Tölz: [4]
“Também se modificou totalmente a questão dos judeus na Europa. […] O judeu emigrou da Alemanha; ele vive hoje no Leste e trabalha em nossas rodovias, estradas de ferro, etc. Este processo foi implementado de forma consequente, porém sem crueldade.”
Quando os historiadores do Holocausto citam as palestras de Himmler em Posen como “prova” do extermínio de judeus, os revisionistas, da mesma forma, podem considerar a sua palestra em Bad Tölz como “prova” de que os judeus foram transferidos para a Rússia – o que está em concordância com os documentos alemães contemporâneos.
Um debate extenso de tais citações de Himmler e de outros políticos líderes do nacional-socialismo é encontrado na publicação de German Rudolf, Lições sobre o Holocausto.
Alexander Calder, O Holocausto – Os argumentos, Capítulo 6.6.3, pág.50
[1] PS-1919, IMT (Tribunal Militar Internacional em Nuremberg), Volume 29, pág. 122 et seq
[2] David Irving, Hitlers Krieg, Munique 1986, Pag. 252
[3] Serge Klarsfeld, Le Mémorial de la Deportation des Juifs de France, Paris 1978.
[4] Bradley F. Smith, Agnes F. Peterson (Ed.), Heinrich Himmler. Geheimreden 1933 bis 1945 und andere Ansprachen, Frankfurt aa. M. , 1974, pág. 200

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