Bunker da Cultura Web Radio

Free Shoutcast HostingRadio Stream Hosting

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Quando os bons se tornam maus

 Talvez John Galliano, como muitos outros, aprendeu da pior forma possível que nunca, em toda a história da humanidade, houve tão pouca liberdade como hoje, na fossa da liberal democracia. Ele, em meio a seus delírios de roupas de luxo e inversão da natureza, possivelmente compreendeu que as forças fáticas que governam este mundo, não permitem deslizes.

Há uma tênue linha que separa os indivíduos do lado “bom” e o “mau”. Basta pisar em falso para os alarmes do politicamente correto soarem. O outrora “mocinho” se torna um grande e perverso vilão. Isto ocorre num estalar de dedos. Aos incautos, obra de um verdadeiro passe de mágica.

Desta forma, nós podemos constatar como, impressionantemente, diversos ícones dos vencedores da Segunda Guerra Mundial foram demonizados. À medida que desviavam seus passos do caminho traçado pelos conquistadores do mundo, se tornavam seres descartáveis. Muitos foram, por conseqüência, suicidados, assassinados, lançados em prisões ou no mínimo desmoralizados e relegados ao esquecimento público pelos meios de imbecilização em massa.

Foi assim que o general Patton, o cavaleiro dos blindados americanos, caiu em desgraça. Patton detestava o Nacional-Socialismo, ao menos, tal qual este lhe era apresentando pela imprensa estadunidense. Mas ele também abominava o comunismo. Queria adentrar Berlim antes do exército vermelho para prevenir sua selvageria e depois rumar sobre a União Soviética e esmagar os bolchevistas. A posição e determinação anticomunista, bem como seu elevado senso moral, foram determinantes para selar seu destino.


George S. Patton

Patton se opôs, parcial ou integralmente, à aplicação do plano Morgenthau em seu setor de ocupação na Alemanha. Em decorrência, teve que enfrentar violentas discussões com um general de posição mais elevada, Einsenhower. Ao observar todos os abusos e atrocidades que estavam sendo levados a cabo na Alemanha derrotada, se indignou. Patton falou que possuía um livrinho preto e que retornaria ao EUA e denunciaria publicamente o que estava acontecendo.

O primeiro “incidente” com o general ocorreu no dia 21 de abril de 1945. O avião em que rumava ao QG do 3º Exército foi atacado por um suposto caça alemão, porém constatou-se que era na verdade um “spitfire” guiado por um piloto polonês. Em 3 de maio, seu jipe foi atropelado por um carro de bois, do que saiu com feridas leves. A 13 de outubro houve uma colisão com um caminhão. Misteriosamente os médicos não o deixaram receber visitas e quando Patton parecia se recuperar bem, veio a notícia de seu “ataque cardíaco”.

Segundo uma publicação do final dos anos 70, um agente da OSS (Office of Strategical Services), Douglas Bazata, foi quem assassinou Patton. Este indivíduo, perante uma platéia de cerca de 450 convidados, ex-membros do OSS, teria proclamado:

“Por diversos motivos políticos, muitos altíssimos personagens odiavam a Patton. Eu sei quem o matou. Porém sou eu quem se encarregou de fazê-lo. Dez mil dólares. O próprio General William Donovan, diretor do OSS me confiou essa missão. Eu preparei o acidente. Como não morreu no ato, se lhe deixou incomunicável no hospital onde se lhe matou com uma injeção.” [1]

Caso igualmente curioso e confuso é o do sanguinário Stalin.

Stalin, o grande vencedor da 2º Guerra. Dono de quase meio mundo e ávido em por as mãos sobre a outra metade. O grande aliado das forças que supostamente representavam o ocidente e a liberdade. O amado líder a quem os democráticos Churchill e Roosevelt se debateram durante anos para ajudar de todas as formas possíveis e imagináveis. Quando tentou romper com os poderes fácticos, este homem tornou-se, miraculosamente… Um anti-semita!


O “democrata” Stalin

Nascido Joseph Vissarionovich David Nijeradse Chizhdov Djugachvili [2], adotou o apelido de Stalin, que em russo significa “aço”. Seu primeiro nome, Joseph, não é comum entre a população georgiana ou russa ortodoxa. O mesmo se pode dizer de David. Vissarionovich significa “filho de Vissarion” em russo. Segundo o autor Troian Romanescu, Vissarion seria um nome recorrente nas comunidades hebraicas do Cáucaso. Finalmente, o sobrenome paterno de Stalin, Djugashvili, significa literalmente em língua georgiana “filho de um judeu”. Tal afirmação também é suportada pelo ex-funcionário soviético Iván Krylov. Segundo ele, em georgiano, “chvili”, filho e “Djuga”, israelita. [3]

Stalin foi casado sucessivamente com três judias, Ekaterina Swanidtze, Nadia Allelujevna e Rosa Kaganovich, esta, irmã do poderoso Lazar Kaganovich. [4] Outra curiosidade é o primeiro codinome utilizado por Stalin no início de sua carreira política: Kochba ou Koba. Bar-Koba foi um revolucionário judeu que, no ano de 165 liderou uma sublevação dos hebreus contra Roma e foi reconhecido como o “verdadeiro messias”. [5]

Os falsificadores “mainstream” gostam de citar as purgas ordenadas por Stalin para aludir a um suposto anti-semitismo. Pois bem, que judeus morreram em tais eventos, isto é um fato sem sombra de dúvida. Porém, também é igualmente inegável que, o espaço vazio deixado por eles foi ocupado por outros judeus ou pessoas muito próximas ao círculo dos israelitas marxistas.

A eliminação de elementos de etnia hebraica por parte de Stalin nada mais foi do que uma disputa de poder, onde Stalin exterminou, primeiro politicamente e depois fisicamente, elementos da ala trotskysta do partido vermelho. Assim, logo após essas depurações “anti-semitas” nós temos a criação da Guarda de Segurança do Kremlin, cujo chefe era Jacob Rappaport. A substituição do russo Potemkine, embaixador soviético em Paris, por Louritz. A nomeação de Moises Kaganovich para comissário de Transportes. Aronchatam e Rawinobich recebendo os cargos de comissários políticos do Exército do Leste e da frota do Báltico, respectivamente. Mendel Kerman, Lazarus Kagan e Semen-Firkin encarregados de cuidar da população penitenciária da URSS, que na época chegava a sete milhões de pessoas. Todos esses indivíduos eram judeus. [6]

Estranhamente, em 13 de Janeiro de 1953, houve um grande clamor de judeus do mundo inteiro apontando a cortina de ferro stalinista como sendo anti-judia. Nesta data o Kremlin emitiu uma nota dizendo que havia descoberto uma conspiração judaica no mais alto instituto médico da União Soviética (a Direção Sanitária do Kremlin). Este grupo estava, supostamente, eliminando indivíduos de alta patente, do governo e exército, que se mantinham contrários aos seus interesses. Então, um mês e meio após este evento, houve a notícia que Stalin agonizava. Em 5 de março foi divulgada sua morte.

Que forças haviam agido na prematura morte do saudável Stalin? O ex-agente Kapanadse, leal ao ditador e que fugiu para o ocidente relatou parte do ocorrido:

Em 28 de fevereiro Stalin se encontrava saudável e otimista em sua casa de campo em Moscou. No Kremlin lhe aguardava Kruschev para celebrar um acordo. Quando Stalin chegou a seu escritório, encontrou o Estado Maior do Partido Comunista. Voroshilov o repreendeu sobre o processo aos médicos judeus e lhe disse: “Desonraste o partido de Lênin”. Stalin tentou telefonar para seu ajudante, general Alexandro Proslcrebiech, porém o telefone estava cortado. “O kremlin está tomado!” Lhe gritou Malenkov. E assim, inverossimilmente, com a rapidez com que se colapsa a grandeza humana, Stalin viu que era já um cativo. Depois foi encarcerado e acamado e muitos poucos conheceram seu horrendo final.

O ex-agente soube que às vezes ele se levantava da cama e caminhava a tropeços, enquanto o insultavam e zombavam dele e após penosa agonia morreu em 2 de março, não em 5, como dizia o boletim oficial.

Em 4 de abril, o repórter Jean Danés, da agência “France Press” telegrafou de Viena dizendo:

“O que retém a atenção dos observadores vienenses é o caráter publicitário dado à notícia, a insistência com que os serviços de informação da URSS e dos países satélites anunciam ao mundo inteiro quase que sem interrupção desde hoje pela manhã, que os médicos judeus haviam sido injustamente denunciados, detidos, julgados e condenados. Se tem a impressão de que em Moscou se quis que esta notícia da reabilitação seja tão sensacional como a da acusação. Pois bem, uma se produziu antes da morte de Stalin. A outra depois. Isto aumenta seu caráter extraordinário”.

Foi assim que Stalin, de grande campeão da “democracia soviética”, quando tentou ser um tirano independente, acabou se tornando mau e anti-semita. Foi descartado, amaldiçoado e lançado ao esquecimento. [7]

Vejamos agora Chiang Kai Shek, o ditador chinês. Ele estava contra as determinações expansionistas do Japão, bem como contra o marxismo da URSS. Em 1927 ele realizou um assalto à embaixada soviética e se apoderou de vários documentos sobre os planos do Kremlin para bolchevizar a China.


Chiang Kai Shek e seus colegas democratas

Durante a guerra sino-japonesa, Kai Shek conseguiu receber amplo apoio material americano. Mas quando o Japão caiu e já não era ameaça para determinados poderes, as invisíveis cordas do destino foram realinhadas. Subitamente, se desencadeou uma campanha publicitária contra Chiang, a quem os jornais o acusavam de desviar dinheiro público. Assim, os nacionalistas chineses deixaram de receber suporte em sua luta contra os marxistas, o inimigo interno.

Desta maneira, de 1946 a 1948, as forças patrióticas chinesas não receberam um só cartucho de bala em ajuda dos EUA. Então, quando proeminentes americanos começaram a apontar a grande traição do governo de seu país, ao entregar a China à União Soviética, o próprio general Marshall (na época Secretário de Estado) tentou tranqüilizá-los dizendo que, Mao Tse Tung não era comunista, apenas um reformista agrário.

Em 10 de dezembro de 1949 os comunistas cercaram o último reduto nacionalista na China e Kai Shek forçado a se exilar na ilha de Formosa (atual Taiwan). 538 milhões de pessoas caíram sob o jugo da terrível tirania marxista. O antigo aliado, que por tantos anos forneceu carne de canhão para segurar o avanço japonês na Ásia continental (o que ofereceria demasiado perigo a URSS), agora era tratado como um mero pilantra e ladrão pela mídia “ocidental”. Mas qual o verdadeiro pecado que Chiang Kai Shek cometeu? Ao que parece, ele, como Patton, resolveu se por contra a vontade suprema dos poderes fácticos. [8]

Esses foram alguns breves exemplos de que mesmo o mais aclamado dos heróis pode, repentinamente, se tornar malvado. Qualquer um pode ser vitimado por uma campanha difamatória orquestrada pelos meios de manipulação em massa. Como prova disso, finalizemos com o esdrúxulo caso de John Galliano.

Estilista de famosas marcas, notório homossexual que apareceu em uma lista dos sodomitas mais influentes da Inglaterra e de suposta origem judaica sefardita. [9] De Buda fashion, ele decaiu da graça salvífica do mundo liberal quando, aparentemente, negou um de seus dogmas.

Divulgado um vídeo, datado de dezembro de 2010, Galliano aparecia, visivelmente embriagado, desferindo comentários anti-judaicos e anti-asiáticos. Durante semanas ele ocupou as manchetes dos jornais, foi demitido da grife Dior onde tinha contrato e intimado a prestar declarações à justiça.

Depois de enfaticamente afirmar que não era racista e tão pouco anti-semita, internou-se em uma clinica de reabilitação e desapareceu da mídia. Curiosamente, em quase nenhuma das notícias veiculadas se dava destaque às falas anti-asiáticas que ele teria dito. Seria uma ofensa a um asiático de menor gravidade do que a um judeu? Seria o povo asiático inferior?

Talvez John Galliano, como muitos outros, aprendeu da pior forma possível que nunca, em toda a história da humanidade, houve tão pouca liberdade como hoje, na fossa da liberal democracia. Ele, em meio a seus delírios de roupas de luxo e inversão da natureza, possivelmente compreendeu que as forças fácticas que governam este mundo, não permitem deslizes.

Galliano, por um escorrego etílico, foi enviado a um provável ostracismo. Ele, assim como Stalin, Patton, Chiang Kai Shek, Petain, McCarthy e etc, tornou-se mau… Muito mau…

Viktor Weiß

Nenhum comentário:

Postar um comentário