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domingo, 12 de dezembro de 2010

Inglaterra, urgente!

Tradução e links*:Dextra


A Esquerda promete tudo o que você quer às custas de outra pessoa, prendendo os inescrupulosos ao ópio da generosidade do governo. O problema, como Margareth Thatcher notavelmente apontou, é que os socialistas terminam por acabar com o dinheiro dos outros. E é aí que aparecem os sintomas da abstinência - incluindo a fúria dos beneficitários do Grande Governo.
A polícia, com escudos usados em distúrbios públicos, conteve os manifestantes*, que faziam passeata até a Praça do Parlamento de Londres, na quinta-feira, enquanto os deputados debatiam um plano polêmico para triplicar as mensalidades das universidades inglêsas.

Milhares de estudantes realizaram atos e sit-ins por todo o país, colocando ainda mais pressão sobre o governo, para que ele reverta o processo. Os estudantes fizeram uma passeata através do centro de Londres, batendo tambores, agitando cartazes e entoando "a educação não está a venda," enquanto semanas de protestos pelo país todo chegavam a um crescendo.

Pequenos grupos de manifestantes derrubaram as barricadas e jogaram bombas, enquanto a polícia continha outros, em uma tentativa de criar novamente um cordão de segurança em torno do Parlamento.

Em um país livre, o custo das mensalidades das faculdades não teria nada a ver com o governo. Se a sua esola for cara, você se transfere para uma menos cara. Mas as soluções do livre-mercado não se aplicam mais à Grã-Bretanha, onde os comunas reduziram o público a crianças mimadas indispostas a escolherem aquilo com que são capazes de arcar. Inevitavelmente, o governo agora é forçado a aumentar as mensalidades como parte de medidas que já deveriam há muito ter sido tomadas para pôr rédeas nos gastos do Estado.

Este é um estágio na doença conhecida como Socialismo Fabiano. Se a Inglaterra ainda for a nação orgulhosa que derrotou os nazistas, ela vai enfrentar os distúrbios e os demagogos e se reerguer como um país livre e próspero, com um saudável desprezo por tudo o que estiver à esquerda do centro. Se não for, ela vai afundar ainda mais no coletivismo, e neste caso o seu futuro será semelhante à Europa Oriental antes do colapso.

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