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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

HITLER....JULGADO E ABSOLVIDO


Uma das mais polêmicas personagens históricas de toda a odisseia humana, Adolf Hitler permanece uma lenda viva. Seja para manter o discurso hipócrita da atual ditadura partidária, seja para justificar privilégios incabíveis a todo tipo de minoria, seu nome sempre orbita pelos noticiários da grande mídia. Agora um tribunal formado por alunos do ensino médio do Rio Grande do Sul julgou-o e, o que parecia inacreditável, ele foi absolvido!
Dos livros para o ‘tribunal’
Alunos do Colégio Centenário julgam personalidades que marcaram a história
A história registra nos livros a vida e a morte de personalidades que influenciam, até hoje, a filosofia, a política e o cotidiano. Por seus atos, elas também foram julgadas. Há mais de 20 anos, os alunos do Colégio Centenário têm essa tarefa: entender a vida, as ações, os traços de personalidade e a conduta de pessoas escolhidas por eles mesmos a serem julgadas no banco dos réus. Tudo como em um júri popular de verdade, com réu, acusação, defesa, testemunhas e jurados, sob os olhos da juíza, a professora de história Jaqueline Barcellos, que coordena o simulado.

O chanceler alemão, Adolf Hitler
Ontem, foi a vez de o ditador nazista Adolf Hitler enfrentar o júri. Embora ninguém quisesse representá-lo, a história polêmica que envolve o austríaco e sua ditadura na Alemanha já o levou ao banco dos réus outras vezes.
– Aqui, Hitler já foi julgado umas quatro vezes – afirma a estudante do 3º ano do Ensino Médio Camila Lourenci, 17 anos.
Hitler foi o julgado ontem e acabou absolvido. Segundo a professora, a decisão não se trata de apologia ao nazismo. A educadora destaca que o julgamento deve ser feito com base nos argumentos da defesa ou da acusação a partir da performance dos grupos. Isso permite que o júri possa ser influenciado a defender pessoas que a história já condenou, por exemplo.
– Se algum jurado defende uma pessoa como Hitler, é porque o argumento do grupo de defesa foi mais convincente. O julgamento deve ser com base no júri, sem opiniões pessoais – explica a professora.
Óbvio para qualquer jurista: sem opiniões pessoais. Ao contrário do Tribunal de Nuremberg, composto pelos próprios inimigos da Alemanha, como poder-se-ia esperar uma julgamento isento? Um dos princípios básicos do direito pressupõe isenção dos juízes, o que não foi observado em Nuremberg – NR.
A performance tem a orientação de professores de português, que colaboram para aperfeiçoar a oratória dos alunos. A dinâmica, ontem, permitiu que os jurados se sentissem influenciados pela defesa.
– A partir da história, tenho minha opinião, mas a acusação se baseou em dois fatos, enquanto a defesa incorporou toda a história, por isso eles estão conseguindo defender – argumenta a aluna Fernanda Tatsch, 17 anos.
Uma vez que saiam de cena toda propaganda de guerra e as mais estapafúrdias suposições, aparece a objetividade e a justiça se faz valer. Uma vez analisado todo o contexto da época, em nada nos surpreende o audacioso resultado dos alunos gaúchos – NR.
O júri simulado é uma tradição desde a 7ª série do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio e, segundo a professora, ajudou na escolha da profissão de vários advogados que trabalham hoje na cidade.
Este ano, o presidente Getúlio Vargas e o político francês Robespierre já passaram por ali. Hoje é a vez do rei macedônio Alexandre, o Grande, e amanhã será a vez do ditador francês Napoleão Bonaparte.
Nos parece que o ensino do suposto “holocausto” nas escolas gaúchas está surtindo seu efeito, porém, ao contrário daquilo desejado originalmente pelas instituições judaicas. Inacreditável – NR.

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