Breno G. Freitas Borges
Não é
novidade dizer que as esquerdas controlam boa parcela da vida cultural da
população brasileira. Não esperam com isso manipular todos, nem precisam. Sabem
muito bem que não é possível destruir a moral e a tradição dos que as conservam
durante décadas de suas vidas. Porém, numa estratégia de longo prazo, é
possível impedirem facilmente que as crianças e adolescentes de nosso país
adquiram esses mesmos valores, ao conseguirem aparelhar a instituição
responsável pela formação cultural, a escola.
Nossa
maior preocupação deve ser com o futuro.
O destino da nação está nas mãos dos jovens brasileiros. Nós que somos anticomunistas ferrenhos, nunca nos renderemos, pois acreditamos que “é melhor estar morto do que vermelho”. Mas como serão os que depois estarão lutando pelo país? O que agora já está difícil, pode piorar muito dentro de poucos anos. A situação pode ficar tão grave, que não tenha mais solução humana e se torne caso de intervenção divina. Se podemos fazer algo, façamos agora, não deixemos por conta da próxima geração, pois não sabemos como será.
O destino da nação está nas mãos dos jovens brasileiros. Nós que somos anticomunistas ferrenhos, nunca nos renderemos, pois acreditamos que “é melhor estar morto do que vermelho”. Mas como serão os que depois estarão lutando pelo país? O que agora já está difícil, pode piorar muito dentro de poucos anos. A situação pode ficar tão grave, que não tenha mais solução humana e se torne caso de intervenção divina. Se podemos fazer algo, façamos agora, não deixemos por conta da próxima geração, pois não sabemos como será.
A estratégia de
longo prazo está sendo implementada com muito sucesso pelas esquerdas. Não
conseguiram tomar o poder em 1964 e nem depois com a luta armada. Mudaram então
de método, e passaram a aplicar a estratégia gramscista lenta e gradual.
Difundiram a desinformação da população dentro das escolas e universidades e
pelos meios de comunicação. Foi suficiente para que, sem luta armada, o próprio
povo, já manipulado, pedisse a saída dos militares e, em seguida, a entrada dos
“corações valentes”.
Também como
resultado dessa estratégia de longo prazo, o ambiente das escolas de hoje mudou
muito em relação ao que havia em 1964. O processo de comunização se desenvolveu
e conquistou a mente de muitos professores, e o conteúdo do que ensinam ficou
muito impregnado de marxismo.
Tive ativa atuação
política de direita em minha escola como presidente do grêmio estudantil. Posso
contar algumas coisas que comprovam as minhas anteriores afirmações. Certamente
a escola está infestada de esquerdistas, seja na direção, na formação dos
alunos, ou em outros setores. Em minha gestão no grêmio, de modo geral não
contei com o apoio dos professores, do diretor ou da secretaria. Estes sempre
levaram as coisas em banho-maria, não deixando que nada que eu promovesse se
concretizasse. Enquanto que na escola do bairro vizinho, onde o grêmio
estudantil era de esquerda, tudo corria muito bem, organizavam bancadas de debates
e tudo o mais necessário para difusão do esquerdismo.
Foi uma exceção o
apoio que tive de um educador, muito querido entre alguns alunos, odiado por
outros. Ex-policial militar saiu dessa instituição por conta, segundo ele, da
“falta de honestidade dos policiais”. Admitiu sua própria falta de honestidade,
alegando que “se você não se corrompe, não pode continuar dentro”, até que ele
mesmo “se cansou de ser assim”. Ele me apoiou enquanto não sabia do meu
conservadorismo. De fato, pouco tempo depois, quando eu lhe disse que Nelson
Mandela foi um terrorista e Che Guevara um assassino, esse professor de
história julgou que eu havia ficado louco e pediu para algumas pessoas me
“ajudarem”.
Não foi diferente
com o professor de Filosofia (comunista assumido), com o de Sociologia
(comunista assumido), e também com o de Artes (anarquista assumido, que falava
mais de política do que de Artes). A maioria dos professores repetia o que
aprenderam em suas faculdades esquerdistas. Formou-se assim um processo contínuo,
mas perverso, pois as universidades esquerdistas se encarregam de não deixar
que de lá saia um “fascista”.
Uma professora de
História uma vez disse que Hitler foi o maior genocida da história, matou mais
de 50 milhões de pessoas (não defendi Hitler, apenas notei a falta de
conhecimento dela, que estava ali apenas para propagar sua ideologia).
Minha resposta foi: “Hitler não matou em nome dos direitistas, mas em nome do nacional-socialismo. Com relação a esses números, como aluno, exijo que me prove. Faltou mencionar Stalin, Lenin, Mao e outros, ao dizer que Hitler foi o maior assassino da história...”. Ela então se limitou a afirmar: “Todos os citados por você mataram em nome de uma causa justa, não em nome do ódio às raças e do extremo conservadorismo”. Levei o problema ao diretor (anarquista) e nada foi feito.
Minha resposta foi: “Hitler não matou em nome dos direitistas, mas em nome do nacional-socialismo. Com relação a esses números, como aluno, exijo que me prove. Faltou mencionar Stalin, Lenin, Mao e outros, ao dizer que Hitler foi o maior assassino da história...”. Ela então se limitou a afirmar: “Todos os citados por você mataram em nome de uma causa justa, não em nome do ódio às raças e do extremo conservadorismo”. Levei o problema ao diretor (anarquista) e nada foi feito.
No final do ano
passado (nov/2014), a professora de Língua Portuguesa resolveu rever algumas
matérias. Utilizou um vídeo (http://goo.gl/I3sM7j) que me causou hojeriza. Mostrava Dilma como sendo a heroína da época,
torturada pela “ditadura”. Afirmava que os roubos a lojas e bancos foram
justos, pois estavam financiando o fim do Governo Militar. Dizia que a elite do
país promovera atentados contra os jornais esquerdistas. Quando acabou,
interpelei a professora, argumentei e disse que aquilo estava contra meus
princípios morais e éticos. Afirmei que sabia bem que a Constituição Federal me
dava o direito de ter a minha própria opinião, e que ela não poderia me obrigar
a aceitar a dela, e que eu queria organizar um debate. Poderia ser entre ela e
eu, ou então eu poderia chamar alguém para debater, para que os alunos
soubessem, no final, quem estava errado a respeito do vídeo. Ela se recusou. Eu
disse que então me ausentaria das aulas, enquanto estivesse com esse vídeo em
pauta. Também não me permitiu e disse que eu ficaria com vermelho (negativo) na
matéria, além de meus pais terem de comparecer na escola, caso isso eu fizesse.
Depois de muito custo, chegamos uma conclusão: eu assistiria as aulas, e quando
ela terminasse, poderia apresentar minha opinião. Porém, quando terminou, ela
não permitiu.
Esta foi a minha
experiência numa escola brasileira, agora me preparo para a universidade.
Percebo a grande importância do esclarecimento cultural da população. Uma
juventude esclarecida e atuante é uma garantia de que o Brasil mantém as portas
fechadas para o comunismo. Resistimos no momento, porém não haverá resistência
no futuro, se esse esforço não prosseguir.
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