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terça-feira, 17 de maio de 2016

O mafioso que comprou os republicanos nos EUA

Desde o momento que George W. Bush assumiu o cargo de presidente, a política interna dos EUA se alterou substancialmente. Nós últimos 13 anos, os mais importantes republicanos que formam uma barreira minoritária, às vezes majoritária, contra as mais importantes decisões do presidente Obama (Partido Democrata), foram comprados literalmente por um mafioso que se vangloria com sua generosidade financeira. Seu nome: Sheldon Adelson. Atualizado – Sheldon tenta doar US$ 100 milhões para o bilionário Trump.
Fora de Washington, quase ninguém conhece seu nome. Todavia, a revista Forbes listou-o como o terceiro norte-americano mais rico – um multibilionário – cuja fortuna é estimada em 37 bilhões de dólares.
No processo Citizen United vs. Federal Election Commission, a maioria da Supreme Court (Supremo Tribunal Federal) dos EUA, de viés bastante conservador, aboliu em janeiro de 2010 uma lei de quase 100 anos, através da qual era limitada a quantia de dinheiro que as empresas ou pessoas particulares poderiam doar na campanha ou atividades políticas. Com isso a Suprema Corte retirou qualquer impedimento para grandes doações.
Entre aqueles que fazem uso desta possibilidade, encontra-se Sheldon Adelson. Primeiramente ele doou alguns milhões para o financiamento da campanha do ex-senador Newt Gingrich, de direita e pró-Israel, como candidato a presidente pelo partido republicano. Quando isso falhou, ele doou aproximadamente, talvez mais, 80 milhões de dólares, a Mitt Romney, um respeitado candidato que se curvou diante de Netanjahu e era a favor da guerra contra o Irã – um dos temas preferidos de Adelson, que recentemente exigiu o lançamento de uma bomba atômica sobre o Irã.
Em um encontro com organizações judaicas em Nova York, logo após a eleição de 2012, o então presidente israelita Ehud Olmert acusou Netanjahu de se intrometer a favor do candidato republicano Mitt Romney, tanto pessoalmente como também através de seu apoiador financeiro, Sheldon Adelson.

Sheldon Adelson, o sionista “amigo” da democracia
A conexão Adelson-Netanjahu
Adelson, nascido em Boston, é originário de uma família judaica e possui junto ao passaporte norte-americano, também o passaporte israelita. Ele é um dos amigos mais estreitos e um dos mais importantes financiadores do primeiro-ministro israelita Bibi Netanjahu. De fato, tudo indica que Adelson representa a ponte do crime organizado entre o partido Likud de Neyanjahu e o controle sobre a política em Washington, e isso acontece através do dinheiro direto como também através do suporte financeiro de Adelson para a AIPAC, o grupo lobista que mais influi na política em Washington – o American Israel Public Affairs Committee.
Adelson prometeu a pagar “custe o que custar”, para comprar o próximo presidente republicano de 2016. Ele apoia tanto candidatos da extrema-direita quanto pró-israelitas, como os senadores republicanos Ted Cruz e John McCain, aquele linha-dura que teve um papel significativo no golpe neoconservador na Ucrânia, no início do ano. Já em abril, Adelson convidou os quatro principais candidatos dos republicanos para 2016 em seu cassino, em Las Vegas, para ouvir seus pontos de vista e para decidir onde irá investir seus milhões para comprar o próximo presidente dos EUA. Como reportou o jornalista israelita Uri Avnery, Adelson foi escoltado por guarda-costas israelitas.
Acusação de lavagem de dinheiro
Os bilhões de Adelson provêm de cassinos em Las Vegas e Macao, uma ilha perto de Hong Kong que antigamente pertencia a Portugal e hoje está sob domínio chinês. É de conhecimento geral que a principal razão dos cassinos constitui na lavagem de grandes somas de dinheiro do crime organizado. Aparentemente ele utiliza este dinheiro para comprar políticos tanto em Israel quando nos EUA, os quais apoiam seus planos bélicos.
E Adelson pode agora ter uma enorme dor de cabeça. Conforme denúncia do ex-agente da CIA e denunciante Gene “chip” Tatum, segundo fontes do Ministério da Justiça dos EUA, Adelson está ameaçado de ser confiscado em cerca de 364 milhões de dólares, onde uma grande parte fluiu alegadamente para a compra de votos de parlamentares republicanos no Congresso e no apoio da AIPAC, o influente lobby do partido israelita Likud.
Segundo Tatum, um Grand Jury prepara uma acusação contra Adelson. Contra ele pesa uma série de crimes, como lavagem de dinheiro, abuso de centrais telefônicas e postais para fins criminosos e conspiracionistas. O sócio de Adelson já se encontra preso.
Se a corrente de dinheiro de Adelson para a política norte-americana for estancada, isso pode ter consequências dramáticas para a política externa dos EUA. Fique atento, caro leitor.
F. William Engdahl
Kopp Verlag, 05/05/2014.
Publicado pela primeira vez em nosso Portal a 05/05/2014.
Atualização – 17/05/2016
Conforme veiculado pela mídia sionista, Adelson está disposto a doar 100 milhões de dólares para a campanha presidencial de Donald Trump. Esta é forma de agir dos sionistas: como o bombardeamento que sofre Trump pela própria mídia sionista não está funcionando, eles tentam de todas as formas influenciar na aparente independência do bilionário Trump.

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