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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Soros teme fim da UE e quer formar líderes políticos no Brasil

Em artigo de opinião, o milionário George Soros alerta para a possibilidade de dissolução da União Europeia e compara ao fim da URSS. Enquanto teme perder seu poder de influência política no continente europeu, Soros investiu 10 milhões de dólares para a formação de lideranças políticas no Brasil.

Soros muda o tom de suas declarações costumeiras e passa da retórica profética ao apelo desesperado diante da perda de influência no bloco europeu. A mudança de tom parece a de um imperador que, de repente, converte-se em vendedor de livros de porta em porta. Soros apela para a consciência dos europeus “antes que seja tarde”. Ao mesmo tempo, Soros investe na formação de lideranças políticas no Brasil, visando influenciar os rumos do País.
Em sua coluna no The Guardian, Soros alerta:
“A Europa está adormecida e seu povo precisa acordar antes que seja tarde demais. Caso contrário, a União Europeia poderá ter o mesmo destino que teve a União Soviética, em 1991. Nem nossos líderes nem os cidadãos comuns parecem compreender que estamos vivendo um momento revolucionário, que o leque de possibilidades é muito amplo e que o eventual resultado é, portanto, altamente incerto”, disse o bilionário.
Em uma vida longa e cheia de acontecimentos, presenciei muitos períodos do que chamo de desequilíbrio radical. Estamos vivendo em tal período hoje.
Bilionários como Soros, acostumados a comprar influência como no caso da lista de eurodeputados, demonstra preocupação com a clara perda de influência em solo europeu.
Segundo seu artigo, Soros prevê a sua própria derrota nas próximas eleições do Parlamento Europeu, nas quais as “forças anti-UE terão vantagem”. Ele reclama da falta de mecanismos que disciplinem e regulem os estados-membros para que obedeçam os princípios fundadores do bloco.

O poder e o interesse de Soros na política brasileira

George Soros investiu pelo menos 349 mil dólares só em projetos jornalísticos e de mídia, no Brasil. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI), UNESC Brasil, Agência Pública/Casa Pública, são as destinatárias do dinheiro, por meio da entidade Open Society.
Além disso, em 2018, a Open Society investe forte na formação de lideranças políticas no Brasil para influenciar assim os rumos nacionais, como mostra a matéria abaixo, extraída do site da ONG Nação Mestiça, ligada ao Instituto Marielle Franco, projeto impulsionado pelo milionário húngaro-americano.
As fundações Ford, Open Society e Ibirapitanga estão se unindo para uma homenagem monetária a Marielle Franco “destinada a incentivar o protagonismo político de mulheres negras no Brasil”, afirma o site da Open Society.
A doação de U$3.000.000,00 de dólares a um fundo visa a “fortalecer o papel de mulheres negras na sociedade brasileira”, segundo um representante da Fundação Ford.
“Marielle representava a possibilidade de uma mulher negra, da favela, bissexual chegar em espaços de poder. Seu assassinato brutal foi uma tentativa de dizer que essa possibilidade não existe”, comentou um diretor da Open Society.
O fundo foi criado em 2011 a partir de uma parceria com a Fundação Kellogg, que aporta recursos conforme obtém apoio de outras organizações, afirma o site. A soma total disponibilizada seria de U$10.000.000,00.
As informações acima foram extraídas de uma notícia publicada pela própria Open Society

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