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sábado, 16 de novembro de 2019

Os Judeus e a Questão Racial


Rabino Meir Lau: assimilação é a “maior ameaça” ao povo judeu
Pertencer a uma raça depende de uma linhagem. Pertencer a uma religião depende de uma fé. São os judeus uma raça ou uma religião?
Mistura racial: uma ameaça ao povo judeu maior do que o terrorismo
300 rabinos de toda a Europa e Israel reunidos em Paris nesta semana.
O Rabino Israel Meir Lau, ex-chefe do rabinato em Israel e atual presidente do Memorial do Holocausto Yad Vashem disse que “a assimilação é hoje a maior ameaça para o povo judeu”.
Falando durante um encontro em Paris para cerca de 300 rabinos de toda a Europa e Israel no início desta semana, Lau disse que “a assimilação é uma ameaça maior do que o antissemitismo e o terrorismo para o futuro dos judeus”.
Lau mencionou estatísticas dos Estados Unidos mostrando que dentre 100 judeus da primeira geração somente 3 continuam como judeus na quarta geração.
Isto foi recebido como um choque pelos rabinos que assistiram ao Congresso Anual organizado pelo Centro Rabínico da Europa (RCE) na capital francesa.
“Nós soubemos que o problema é mais agudo nos E.U.A. Infelizmente para a Europa nós não temos estatísticas exatas”, disse Ascher Gold, porta-voz do RCE.
Mas na Grã-Bretanha, por exemplo, o rabino Yisroel Yaakov Lichtenstein, cabeça da corte judaica no Reino Unido, falou de uma assimilação em torno de 50% entre judeus neste país.
“Os jovens não estão interessados na religião, não têm nenhuma conexão com o judaísmo” disse Ascher Gold, que lamentou o desaparecimento dos valores judaicos e da identidade judaica.
Muitos rabinos confirmaram ao RCE que há uma assimilação em grande escala entre partes do judaísmo europeu e que muitas comunidades “estão desaparecendo” em consequência disso.
De acordo com o rabino Lau, “não há nenhuma solução rápida para este problema”. Mas salientou que os rabinos são a chave para a solução, uma vez que hoje são os “verdadeiros” líderes judaicos em cada comunidade. “Nós devemos investir em espalhar mais a Torah e uma educação mais judaizada”, disse.
Outros tópicos discutidos durante a conferência de dois dias foram: o ressurgimento do antissemitismo na Europa, bioética, família, terapia conjugal e as relações com a igreja católica à vista da controvérsia com o Vaticano em torno do “negador do holocausto”, o bispo britânico Richard Williamson.
Na quarta-feira, uma delegação de rabinos reuniu-se com o ministro do interior francês Michèle Alliot-Marie, que saudou os valores do judaísmo de respeito à dignidade humana.
Baseado em Bruxelas, Bélgica, o RCE é uma organização dedicada a ajudar mais de 600 rabinos, assim como as comunidades judaicas europeias em suas atividades diárias.
“O ministério do interior israelita sujeitava alguns imigrantes da antiga URSS a testes de DNA, a fim verificar sua ascendência judaica. O renomado diário israelita Haaretz relatou que as dúzias de novos imigrantes já haviam sido solicitados a realizar o teste, e que aqueles que tinham declinado corriam o risco de deportação.” [Jewish Chronicle, (Londres) 10 de Julho, 1998, Página 3]
Não é por menos que pesquisadores têm confirmado que o orgulho racial é fator decisivo para a saúde pública – NR.
Publicado originalmente em 15/04/2009
Rabino Meir Lau acompanha presidente Lula em sua visita ao Museu Yad Vashem
O Blog do Planalto reconheceu muito bem o que é “surfar na crista da onda” e em referência à visita do ex-presidente Lula ao Museu de Yad Vashem, em Jerusalém, estampa como título da reportagem: “Museu do Holocausto: visita obrigatória para quem quer dirigir uma nação”. Por que isso seria obrigatório? Para endossar uma versão histórica que está longe de ser comprovada? Esta “obrigatoriedade” é apenas um reflexo condicionado em reverência a quem realmente detém o poder, vide a subserviência dos congressistas norte-americanos diante da visita do primeiro-ministro de Israel. Apesar de não gostarem muito disso, eles devem abaixar a cabeça.

Presidente Lula durante visita ao Museu do Holocausto (Yad Vashem), em Jerusalém.
Foto: Ricardo Stuckert/PR
“O Holocausto e a escravidão foram grandes crimes da humanidade”, comentou Lula ao diretor do Conselho Deliberativo do Museu, o rabino Israel Meir Lau, que acompanhou toda a visita ao lado do presidente brasileiro.
Blog do Planalto, 16/13/2010.

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