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segunda-feira, 7 de março de 2022

O reconhecimento de um líder nacional

 


A carta de Houston Stewart Chamberlain para Hitler, em 7 de outubro de 1923

Muito respeitado e querido Sr. Hitler,

Você tem todo o direito de se surpreender com esta intrusão, tendo visto com seus próprios olhos como é difícil para mim poder falar. Mas eu não posso resistir ao desejo de lhe dirigir algumas palavras. Eu vejo isso, no entanto, como um ato totalmente unilateral, ou seja: eu não espero uma resposta de você.

Eu estive pensando por que foi que, dentre todos, e justo você que é tão extraordinário em fazer despertar da letargia as pessoas e tirá-las de suas rotinas monótonas, que recentemente me deu o sono mais longo e mais revigorante que eu tenho experimentado desde aquele dia fatídico, em agosto de 1914, quando eu era pela primeira vez atingido por esta doença insidiosa. Agora eu acredito compreender justamente que é isto que o caracteriza e define o seu ser: aquele que verdadeiramente faz os outros despertarem é ao mesmo tempo o concessor da paz.

Você não é, de forma alguma, como o tem sido descrito para mim: um fanático. Na verdade, eu diria que é o completo oposto de um fanático. O fanático inflama a mente, você aquece o coração. O fanático quer sobrecarregar as pessoas com palavras, você quer convencer, apenas convencê-los (e é por isso que tem sido bem sucedido). Na verdade, eu também o descreveria como o oposto de um “político”, no sentido vulgar da palavra, pois a essência de toda a “política” é a adesão de um partido, enquanto que com você todas os partidos desaparecem, consumidos pelo calor de seu amor à pátria. Era – penso eu – a infelicidade do nosso grande Bismarck que ele tenha se tornado, como quis o destino (jamais em razão de uma predisposição inata), em parte demasiadamente envolvido na politicagem. Que você possa ser poupado desse destino.

Você tem imensas realizações à sua frente, mas por toda a sua força de vontade eu não o considero um homem violento. Você sabe a distinção de Goethe entre força e vigor. Existe a força que se origina e por sua vez leva ao caos, e não é esta a força criativa do universo… É apenas neste sentido criativo que eu quero dizer quando o incluo dentre os homens construtivos, e não aqueles que são violentos.

Eu sempre me pergunto se a pobreza de instinto político pela qual os alemães são tão frequentemente acusados não pode ser sintomática de um talento muito mais profundo para a construção do Estado. Em todo caso, as competências organizacionais do alemão são insuperáveis e sua capacidade científica é inigualável. No ensaio “Ideais Políticos”, concentrei minhas esperanças sobre isso. O tipo ideal de política é não ter nenhuma. Mas esta “não-política” deve ser francamente reconhecida e imposta ao mundo por meio do exercício do poder. Nada será alcançado enquanto o sistema parlamentarista dominar, pois para isto os alemães, Deus sabe, não têm uma centelha de talento! Eu considero a prevalência desse sistema a maior desgraça, e que só pode nos arrastar continuamente na lama e arruinar todos os planos para uma pátria saudável e revitalizada.

Mas estou divagando, pois eu queria me ater a você. O quanto você me trouxe a paz está relacionado muito com seu olhar e gesticulação. Seus olhos atuam quase como uma mão: eles prendem e detêm uma pessoa, e você tem a qualidade singular de ser capaz de concentrar suas palavras em um ouvinte específico, em um dado momento. Quanto às suas mãos, elas são tão expressivas em seu movimento, que rivalizam com os seus olhos. Tal homem traz descanso a um pobre espírito sofredor! Especialmente quando ele se dedica a servir à pátria.

Minha fé no Germanismo nunca vacilou por um momento, mas minhas esperanças tinham – confesso – chegado a um nível muito baixo. Em apenas um golpe você pôde transformar o meu estado de espírito. Que a Alemanha, em sua hora de maior necessidade, tenha dado à luz um Hitler, é uma prova de vitalidade; e a sua capacidade de agir oferece mais provas de que a personalidade de um homem e suas ações caminham juntas. O magnífico Ludendorff abertamente apóia e abraça seu movimento: mas que combinação maravilhosa!

Pude então dormir sem me preocupar. Nada atormentou meu sono novamente. Que Deus o proteja!

FONTE: World Future Fund

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