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terça-feira, 12 de dezembro de 2023

A posição dos militares na crise iniciada com a eleição de Lula

 As Forças Armadas passaram de uma instituição de maior credibilidade junto à população para um descrédito total.

Humilhada pela a esquerda e desacreditada pela direita.
Como se deu essa troca de posição?

Desde o fim dos governos militares em 1985 os pseudos intelectuais de esquerda, quase todos fabianos, se infiltraram, intencionalmente, nas Forçar Armadas, principalmente na Escola Superior de Guerra, e têm vendido aos militares que o perigo comunista deixou de existir com o desmantelamento da União Soviética.

As campanhas da imprensa contra as nossas Forças Armadas – paralelamente à beatificação dos terroristas da década de 70 – vieram e continuam vindos de jornalistas e pseudos intelectuais e professores de esquerda, que em politica internacional, se alinham nitidamente contra os EUA.
Os militares não foram desarmados tão somente materialmente e moralmente. Foram desarmados intelectualmente. A supressão da disciplina “guerra revolucionária” do currículo das Academias Militares deixou todas as gerações formadas desde o início dos anos 90 completamente despreparadas para orientar-se no quadro de violência revolucionária continental, hoje mais intensa e bem maior que na década de 70. O grande  articulador desse trabalho foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, filho e sobrinho de generais fabianos e também esposo de uma professora socialista.

Há quase trinta anos o Brasil alterna a presidência da república entre dois partidos: PT e PSDB, alternância interrompida com a eleição de Bolsonaro. 
O PT possui posicionamento claramente socialista e radical. O PSDB, que se diz de centro, é também de esquerda e possui alinhamento com o próprio Partido dos Trabalhadores, sendo que a diferença entre eles é de grau, não de gênero, e se foca em dois pontos determinantes: os políticos que se apresentam para ocupar o poder e os métodos de propagação das ideias socialistas.

Desde o início do 1º governo de FHC os militares foram intencionalmente afastados do poder das decisões com a criação do Ministério da Defesa.  Entender o grande engodo que os partidos que se dizem de centro esquerda é determinante para o futuro do país e, para tanto, é fundamental conhecer os métodos que norteiam suas ações: O Socialismo Fabiano e a Social Democracia.
O nome Fabiano é uma homenagem a Quintus Fabius Maximus, o Protelador, que foi um cônsul, general e ditador da República Romana em meados do século dois antes de Cristo. Ao entender que o exército romano não poderia vencer as tropas do cartaginês Aníbal, em um confronto direto, Fabius adotou a estratégia de pequenos combates, fazendo conquistas de forma lenta e gradual, sempre nos momentos oportunos. Por algum tempo o povo o considerou-o um covarde, mas quando o seu método foi ignorado por Varrão, ocasionando uma derrota terrível para o inimigo, Fabius Maximus passou a ser visto como o homem mais inteligente e admirável de todo o império. Graças às suas estratégias, Roma derrotaria Cartago na Segunda Guerra Púnica. Inspirados no grande estrategista romano, os marxistas britânicos Hulbert Bland e George criaram em Londres, no ano de 1884, a Sociedade Fabiana, O objetivo não poderia ser outro: Difundir o socialismo de maneira lenta e gradual através do aumento do poder do estado e por medidas socialistas disfarçadas. Desta maneira a sociedade seria dominada pela esquerda sem nem mesmo perceber o que estava acontecendo. Já o nome social democracia, uma vez que estar-se falando do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), surgiu na Alemanha através de Karl Koutsky e Eduard Bernstein. Ambos acreditavam que a ação política é a mais eficiente para propagar-se o socialismo em detrimento da revolução armada. Logo, mais uma corrente visando ampliar o poder do estado até o limite do possível e assim impor, também de forma progressiva, novos parâmetros para toda a sociedade, independentemente da concordância dela.

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