Para a alemã (*) profissional “antirracista” Anetta Kahane, a semana
passada foi uma ótima semana. Pois uma de suas muitas organizações foi
escolhida para executar no Facebook uma campanha para eliminar qualquer
oposição contra a invasão de imigrantes. (*)
Não se irritem com a descrição de Anetta Kahane como “alemã”. Ao longo
do texto o autor deixa bem claro a qual grupo étnico ela pertence – NR.
… e seu programa para destruir as etnias
Este duro golpe contra a liberdade de expressão no Facebook tornou-se
uma das mais altas prioridades do governo alemão após encontro entre
Angela Merkel e Mark Zuckerberg e significa, que doravante toda crítica
contra a invasão de imigrantes será muito restrita. Tal vasta iniciativa
irá necessitar de um exército de funcionários leais e confiáveis, e
quem seria melhor do que a senhorita Kahane e sua “Rede contra Nazistas”,
para mostrar que eles levam a sério tudo isso. Apenas para assegurar
que os alemães comuns entendam corretamente a mensagem, o governo está processando o líder do movimento dissidente PEGIDA por causa de comentários ofensivos aos imigrantes, postados no Facebook.
No lucrativo segmento do antirracismo, Anetta Kahane é sem dúvida
alguma uma empresária esperta e visionária. Ela reconheceu, bem antes
dos demais, a grande soma de dinheiro que é possível faturar ao
transformar a preocupação do cidadão comum diante da imigração, como
externalização do medo por causa dos “neonazistas”. E ela trabalhou com
afinco para levantar essa indústria, transformando-a na atual máquina de
dinheiro.
A exemplo de muitos outros líderes judaicos na Europa de hoje, Kahane
fez comentários bastante ousados sobre seu desejo em destruir a Europa
branca. “Deve-se de fato mudar a política de imigração na Europa. Isso é
muito importante; deve-se mudar o sistema de ensino e a ordem natural
dos Estados. Eles não são mais apenas branco ou apenas sueco ou apenas
português ou apenas alemão. Eles são locais multiculturais no mundo.”
Ao fundar uma organização denominada Fundação Antonio Amadeu
em 1998, ela conseguiu um trampolim para se tornar famosa. Esta tropa
bem financiada tem como objetivo difamar toda e qualquer resistência
branca contra a imigração como “neonazista”, e trabalha para isso em
estreita cooperação com revistas como a Stern, e o jornal Die Welt. Criada segundo o modelo da Campanha Stephen-Lawrence
na Grã-Bretanha, ela recebeu um enorme aporte do governo alemão, da
União Europeia e de diversas ONGs internacionais, incluindo a Ford Foundation.
Seu trabalho lhe trouxe muita fama, e a mídia a procura com
frequência devido ao seu posicionamento. Ela atende com prazer. Exceto
talvez por uma coisa.
Ela foi colaboradora da Stasi, o ministério para segurança do Estado
da antiga Alemanha Oriental, entre 1974 e 1982. Desde os 19 anos, Kahane
atuou sob o codinome “Victoria” e foi uma entusiasmada informante ou
funcionária não registrada, e forneceu relatórios secretos mensais sobre
a confiabilidade política de dezenas de colegas da faculdade,
jornalistas, atores e escritores, dentre os quais ela se infiltrou.
O próprio arquivo pessoal de Kahane, na Stasi, mostra que seu oficial
superior a considerava uma pessoa solícita e confiável. Seu papel como
informante de confiança no aparato da Stasi significava privilégios –
que eram negados à maioria dos cidadãos alemães da Alemanha Oriental
(DDR), como viagens ao exterior. Na embaixada da DDR em Moçambique, ela
trabalhou como tradutora e denunciou seus colegas locais. Ela foi
remunerada pelos seus serviços com dinheiro e “presentes”.
Colaboradores como Kahane gozavam de um terrível poder. A pichação de
críticas contra o regime poderia resultar em anos de cadeia e trabalhos
forçados. Uma falsa palavra no lugar errado poderia acabar para sempre
com uma carreira.
E ela estava longe de ser a última. John Koehler, autor do livro The
Stasi, estima que ao incluir os colaboradores em tempo parcial,
teríamos uma proporção de um denunciante para cada 6,5 cidadãos, muito
mais do que na Alemanha Nacional-Socialsita. Apenas a Coréia do Norte
montou uma estrutura de semelhante proporção para vigiar seus cidadãos
Outro judeu famoso da DDR foi revelado como ex-informante da Stasi.
Seu nome é Gregor Gysi; leitores do Occidental Observar lembram-se
talvez de um vídeo no Youtube, onde este homem regozijou-se p’ra valer
sobre a perspectiva de mudança racial de alemães por invasores
imigrantes:
(Veja também este artigo
de Max Blumenthal, um crítico de Israel. Blumenthal escreve que “Gysi
se sente obrigado a tocar avante a campanha para repressão de nossa
liberdade de expressão.” Enquanto ele estiver a favor da destruição da
Alemanha étnica, Gysi é uma sem dúvida alguma um patriota judeu.)
Após a reunificação (parcial – NR),
Gysi tentou convencer as autoridades soviéticas a esconder ou destruir
os arquivos da Stasi que identificavam os colaboradores. Finalmente ele
não conseguiu, mas ele fez de tudo para abafar juridicamente as
informações sobre o período em que atuou como informante da Stasi. Ele
se recuperou deste escândalo e lidera hoje o partido Die Linke ((Os esquerdistas – NR), terceiro maior partido da Alemanha.
Assim como Anetta Kahane, Gregor Gysi gozou de uma juventude
privilegiada como membro de um alto funcionário judeu do partido
comunista. O pai de Gysi, Klaus, foi membro do Politbüro e
amigo íntimo do líder da DDR, Erich Honecker. Klaus Gysi ocupou vários
cargos público no estrangeiro, incluindo a função de embaixador no
Vaticano.
E eles estavam longe de serem os únicos. Judeus alemães foram em
massa para a DDR após a guerra, e muitos conseguiram uma rápida ascensão
dentro do partido. Como na União Soviética, nas décadas iniciais, e em
toda a Europa do Leste após a Segunda Guerra Mundial (por exemplo na
Polônia, veja aqui,
pág. 66), judeus se tornaram importantes no aparato da polícia secreta.
Exemplo notório foi o coronel-general Markus Wolf, chefe da diretoria
da Stasi para espionagem no estrangeiro.
Judeus eram pequenas engrenagens importantes no aparato de repressão
dos comunistas, pois eles não eram alemães étnicos e por isso
considerados de confiança por Moscou. Foi um papel para o qual há
inúmeros paralelos históricos – os judeus como leais guardas para um
senhor estrangeiro, sobre um povo mal humorado e rebelde.
Quando o muro de Berlim caiu em 1989, houve uma imensa aclamação por
justiça contra os comunistas. Mas a busca por justiça foi um caso
vacilante. Muitos daqueles com culpa no cartório escaparam da punição,
pois seus casos empacaram e foram deixados de lado. Isso vai totalmente
contra ao que aconteceu ao final da Segunda Guerra Mundial, quando
muitos dos próprios cidadãos foram presos no Leste, pois 11 Campos de
Concentração foram abertos novamente ou tiveram que ser reconstruídos,
incluindo Buchenwald e Sachsenhausen.
Nos cinco anos após 1945,
cerca de 160.000 alemães desapareceram nestes campos. Dentre estes, 65
mil morreram, 36 mil foram transferidos para a União Soviética, e 36 mil
foram libertados.
Embora muitos judeus gozassem de uma vida privilegiada na antiga DDR,
eles persistiam na alegação de que lá, suas vidas foram estragadas por
um antissemitismo que era tão ruim como em qualquer outro lugar.
Ao que concerne Anetta Kahane, ela também foi uma vítima
na DDR e obrigada a esconder ou enterrar sua identidade judaica. Mas na
realidade, o dogma socialista desaprovou a etnicidade como uma
construção social superada e que pertence à lixeira da história.
Kahane incorpora a identificação judaica enganosa sob o comunismo – e
frequentemente uma enganação de sua própria natureza (veja o link acima
em diferentes locais), onde ela afirma: “Meus pais foram marxistas
leninistas e não tinham relação com religiões. Mas meu pai falava sempre
sobre seus avós, que para ele era o lado romântico do judaísmo.” Mas
aqui existe uma raro paradoxo – onde a religião foi derramada, a
identidade étnica se preservou intacta. Pois enquanto muitos judeus
alegam ter sido perseguidos, eles parecem que não tiveram problemas para
perseguir interesses étnicos e ocupações judaicos.
O pai de Kahane, o famoso jornalista Max Kahane, é um exemplo
singular. Ele cobriu o caso de Adolf Eichmann, o alegado criminoso de
guerra nazista. O “antissemitismo” institucional na DDR não impediu-o de
escrever sobre esta história desde seu início até o fim, e de viajar da
Argentina até Israel para acompanhar o processo.
Outro colaborador informante da Stasi era o líder da comunidade judaica de Berlim Oriental, Dr. Peter Kirchner.
Embora ele fosse publicamente a favor de Israel, ele era também
informante e conhecido através do pseudônimo “Burg”. Ele parece não ter
sofrido.
O historiador judeu e produtor de documentários, Helmut Eschwege,
é mais um deles. Durante todo o período na DDR, ele foi um expoente no
apoio a Israel, e afirmou em sua autobiografia ter sofrido muito por
causa do antissemitismo. É uma vergonha que ele não tenha sido impelido a
descrever neste livro seu envolvimento com a Stasi, seu papel de
informante como “Ferdinand”, descoberto posteriormente. (Em seu último
encontro com seu oficial superior a 15 de novembro de 1989, ele entregou
o estatuto do novo partido de esquerda, que deveria substituir os
comunistas)
Existem inúmeros exemplos semelhantes de judeus que conseguiram
sucesso na mudança do comunismo. Tomemos o velho companheiro de Kahane e
Gysi, o famoso autor estalinista Stefan Heym. Após ele ter aguardado em
segurança nos EUA o término da guerra, ele retornou para a DDR e na
posição de um autor de renome, como um fanático cheerleader do regime.
Após a morte de Stálin, ele escreveu que o assassino de milhões de
pessoas era “o homem mais amado de nossa época”. Após a reunificação,
ele não perdeu tempo em redescobrir seu cartão de vítima judaica. Em
1995, ele disse: “O clima político é muito semelhante àquele de 1933, e
isso me assusta.”
Onde estava então o antissemitismo na DDR? Quanto mais se revolve
este tema, parece ficar mais claro que os judeus não foram objetos de
uma perseguição, mas ao mesmo tempo não tinham o status especial que
eles acham que teriam por se auto denominarem “vítimas especiais” do
holocausto. Na DDR era ensinado que os comunistas foram aqueles
perseguidos pelos nazistas.
Principalmente dois elementos do política da DDR contrariavam os
judeus e foram caracterizadas como antissemitismo. Primeiro foi a recusa
da DDR em reconhecer Israel – o que era algo consistente com sua
posição de adversário da potencia colonialista apoiada pelos EUA.
O segundo foi a recusa da DDR em pagar reparações pelo holocausto.
Enquanto Israel recebeu após 1945 imensas subvenções e fornecimento de
material bélico por parte da Alemanha Ocidental, a parte Oriental
recusou-se a pagar um tostão que fosse. Isso enfureceu os judeus e
levou-os a classificar ambas posições como “antissemitismo”.
Tanto Anetta Kahane quanto Gregor Gysi se reformularam sem qualquer
problema na nova e desenvolvida Alemanha e tiveram grande sucesso. Ambos
superaram seu passado como “informantes”, se concentraram no presente e
estão convencidos de que a mancha sobre a sociedade alemã somente
poderá ser limpa através da imigração em massa de hordas estrangeiras
provenientes do Oriente Médio.
A erradicação da Alemanha branca não é seu único entusiasmo. Eles são
ambos defensores incansáveis de Israel e estão sempre dispostos a caçar
não apenas seus próprios companheiros da esquerda – além de vigiar e
limpar – mas também outros judeus que não permanecem na linha.
Gysi esclarece que antissionismo não pode ser mais uma posição aceitável para a esquerda e principalmente para o partido Die Linke.
Ele ressoa as palavras de Angela Merkel, à medida em que afirma que “a
solidariedade para com Israel” seria uma parte importante da “razão de
ser do Estado” alemão.
Ele levou a cabo diversas campanhas contra membros do partido Die Linke, acusados de apoiar a campanha BDS
(boicote, desinvestimento e sanções) contra Israel, e também contra
todos aqueles que se uniram à flotilha de libertação de Gaza. Suas
campanhas tiveram sucesso e resultaram em cancelamentos de palestrantes e
boicote ao autor do livro “A Indústria do holocausto”, Norman
Finkelstein, e ao crítico de Israel, Illan Pappe, ambos conhecidos
dissidentes judeus.
Ao que concerne Anette Kahane, qual efeito tiveram seus relatos sobre
a vida das pessoas por ela denunciadas? Um bom exemplo poderia ser
tomado no destino do jovem e talentoso ator Klaus Brasch, que se
encontrou com Anette em 1976, juntamente com seu irmão Thomas.
Seu relatório confidencial sobre eles contém a seguinte passagem:
“Pertencem ao rol de inimigos da DDR principalmente Klaus Brasch e
Thomas Brasch”. Seria interessante perguntar a Klaus Brasch sobre o
efeito que o relatório de Kahane teve sobre sua carreira, mas
infelizmente isso não é mais possível. Thomas Brasch faleceu em 2001
devido a um ataque cardíaco. Seu irmão Klaus faleceu em 1980 devido a
uma overdose.
Francis Carr Begbie
The Occidental Observar, 5/10/2015.
Segue respectiva transcrição e tradução:
“I think there’s a resurgence of antisemitism because at this point
in time Europe has not yet learned how to be multicultural, and I think
we’re gonna be part of the throes of that transformation, which must
take place. Europe is not going to be the monolithic societies they once
were in the last century. Jews are going to be at the centre of that.
It’s a huge transformation for Europe to make. They are now going into a
multicultural mode and Jews will be resented because of our leading
role, but without that leading role and without that transformation
Europe will not survive.”
“Eu penso que existe um renascer do antissemitismo, porque a Europa
não aprendeu ainda até o momento a ser multicultural, e eu penso que nós
seremos parte do nascimento desta transformação, que terá que
acontecer. A Europa não será a sociedade monolítica como foi no último
século. Os judeus estarão no centro deste processo. É uma enorme
transformação para a Europa. Eles adentrarão agora em um modo
multicultural, e existirá um ressentimento contra os judeus devido ao
nosso papel de liderança, mas sem esta liderança e sem esta
transformação, a Europa não sobreviverá.”
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