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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O PODER DA MIDIA

Este artigo mostra o poder da mídia distorcendo contextos para, então, dirigir a opinião pública na direção desejada. Marcante aqui é a declinação de Hitler à região da Alsácia e Lorena em prol da paz europeia, mas que foi deturpada pela mídia sionista.
Para quem tem os sentidos apurados, é fácil perceber como a mídia em geral é manipuladora e manipulada. E isto não é exclusividade de nossos tempos pós-modernos. O que deveria ser um serviço de utilidade pública tornou-se um poderoso instrumento para a escravização mental das comunidades. Como amostra mais recente, basta conferir as notícias sobre o Irã. Nelas há sempre implícito (ou não raras vezes, muito bem dito) que o programa nuclear iraniano tem fins militares. Estas mesmas agências internacionais se calam sobre o arsenal nuclear de Israel. Quando tocam no assunto, enredam o texto meticulosamente para não dar ênfase.
As notícias atuais buscam preparar a opinião mundial para uma guerra contra o Irã. No momento anterior à 2ª Guerra Mundial, os meios de idiotização em massa agiam exatamente da mesma forma. Hoje, são os discursos do presidente iraniano Ahmadinejad que são falsificados e apresentados fora de contexto. No passado eram os de Hitler e de outros dignitários do 3º Reich.
Pelo poder de influência exercido pela mídia nas democracias ocidentais, ela sempre foi um de seus pilares de sustentação. Para se ter uma noção desta influência, citemos na França Daladier, Reynaud e León Blum, todos primeiros-ministros. Eles tinham entrevistas diárias com diretores da agência Havas, da Fournier e dos principais jornais da época. Na Inglaterra, Chamberlain (primeiro-ministro) recebia assíduas visitas de Lord Beaverbrook, o magnata da imprensa inglesa, e de Lord Rothermere, proprietário do Daily Mail. Com Isaac Hammsworth, editor doTimes, era Chamberlain quem prestava as honras.
Se todo este poder fosse focado nos legítimos interesses nacionais dessas nações, dos males seria o menor. Porém, o fato é que grandes jornais e agências estavam submetidas a pressões e causas estranhas ao país que os abrigava. Assim, na França, por exemplo, o L Humanité, não era mais que um órgão oficial do governo soviético. O L Epoque, fundado por De Kérillis, com dinheiro sionista. Emile Buré, editor do L Ordre, sustentado financeiramente pelo sionista Ebstein, informante da embaixada soviética e dos banqueiros Hambros (igualmente sionistas), de Londres. Le Populaire, de outro sionista, Emile Kahn, que contava com Léon Blum no comitê de redação e seguia solenemente aos ditados da Internacional Socialista.
Outro caso interessante de análise é o de Robert Bollack. Financiador dos belicistas franceses, desde início de 1938 afirmava que se faltassem cem milhões de francos para combater o fascismo na França, ele sabia onde encontrá-los. Bollack era um personagem sinistro. Arrecadador de fundos entre os judeus orientais para a instalação do Lar Nacional Judeu na Palestina, foi acusado de roubar na administração de tais fundos. Mas o sionismo lhe perdoou este pecado, pois os Rothschild e os Lazard lhe apadrinharam. Chegou a ser o proprietário da Agência Econômica e Financeira, assim como diretor da Agência de Notícias Fournier. Dirigiu o comitê eleitoral de Paul Reynaud, que pouco depois se tornou presidente. Desconhece-se de onde vieram os fundos para comprar a Agência Fournier, que de pronto se converteu no porta-estandarte do antihitlerismo. Junto com Pierre Dreyfus, da família dos “reis do trigo”, o general Weiller e o advogado Herry Torrés, fundam a “Union et Solidarité Israélites”, que através da emissora “Poste Parisien”, dirigida pelo próprio Bollack, participaria na campanha anti-alemã e belicista.
Esta mídia (restrita, na época, ao rádio, jornais e periódicos) representava a voz dos belicistas. Este círculo de indivíduos fomentava uma nova guerra contra a Alemanha. Entretanto, cabe ressaltar, esta não era a vontade da população em geral. Ou seja, esta mídia, que sempre se auto-rotulou com termos gloriosos como “a voz do povo” e “opinião pública”, na verdade representava interesses alheios aos da comunidade. Porém, a campanha pró-guerra se agravava diariamente. Com este propósito, estórias grotescas eram difundidas para sobressaltar os nervos das massas. Desta forma, por exemplo, Geneviève Tabouis, afirmava que a Itália fascista ameaçava a França. Não em uma cidade fronteiriça, mas Perpignan, próximo à fronteira com a Espanha! [1] Julien Benda, outro israelita, em um violento ataque, qualificava a Alemanha de “estado Apache” e Hitler de “gangster”. Seu correligionário, Gabriel Péri, comunista, afirmava haver mais de três mil agentes nazi na França. [2] Obviamente, ele não se preocupava em citar as fontes de tamanha revelação.
Em seu esforço pró-guerra, a grande mídia internacional seguia uma estratégia: tentava desacreditar totalmente a Alemanha, atribuindo-lhe todos os defeitos à sua ideologia e todos os seus fracassos à suas realizações, entretanto, assegurava que Hitler mentia sempre e que sua política era de blefe. Esta mídia também teve um papel fundamental na criação do mito da debilidade interna da Alemanha Nacional-Socialista.
No periódico La Dépêche, o israelita alemão, refugiado na França, Heinrich Mann afirmava:
“Hitler não é forte. É débil… Como a oposição legal não existe, está aterrorizado, precisamente, pela oposição ilegal, que é fortíssima… As democracias desejosas de salvaguardar a civilização só têm uma opção: que Hitler desapareça” [3]
O escritor Thomas Mann, em carta aberta ao reitor da Faculdade de Letras de Bonn, publicada integralmente no jornalLe Droit de Vivre [4], declarava:
“Não há nenhum povo, na atualidade, em todo o mundo, que se encontre em piores condições, que seja mais incapaz de conduzir uma guerra que o povo alemão… Reduzida e humilhada desde o ponto de vista espiritual; moralmente esvaziada de sua substância, interiormente desgarrada, completa de uma profunda desconfiança com relação a seus chefes… Uma décima parte da população já estaria disposta a trair no momento do estalar das hostilidades. E na primeira derrota, se produziria uma guerra civil…”
Assim, havia uma corrente midiática que declarava que a Alemanha era fraca. Que Hitler não tinha apoio interno. E que uma guerra provocaria um conflito civil. Buscavam instigar a guerra, afirmando que seria fácil derrotar o Reich alemão. Por outro lado, haviam os que buscavam a contenda por outros meios.
Nesta área de atuação, desempenhou importante papel o alemão Helmut Klotz. Em primeiro momento fora Nacional Socialista, depois Social-Democrata. Acusado por vários partidos alemães de apropriação indevida de bens, foi para Praga. Patrocinado por Benes, escreveu artigos anti-alemães. Foi à Paris, onde publicou um livro chamado “A Nova Guerra Alemã”. Este livro se tornou a bíblia dos belicistas franceses e de periodistas estrangeiros na França. Klotz tinha contato constante com Mandel [5], que lhe patrocinou em uma série de conferências. Klotz afirmava que em meados ou fim de 1938, a Alemanha atacaria a França sem provocação. Em um momento de tranqüilidade política e boas relações franco-germanas. Afirmava que a guerra era iminente e que se a França e a Inglaterra não atacassem antes, seriam vítimas de um ataque surpresa.
Vejamos alguns casos com a estratégia de falsificar uma ameaça alemã. Em 4 de dezembro de 1938, o marechal do Reich alemão, Göring, discursava em Nuremberg:
“Temo-nos acostumado a essa campanha de imprensa contra a Alemanha e Itália; faltar-nos-ia algo se ela desaparecesse. Estamos em um estado de perfeita calma e esperamos os acontecimentos, sejam quais forem.”
Na tradução do jornal L Odre:
“Com gritos de ódio, esperamos o inevitável”. L Oeuvre colocava a frase falsificada sobre duas colunas na primeira página. Ce soir, na terceira página, porém em grande letras “Golpe teatral em Nuremberg: Esperamos acontecimentos inevitáveis, proclama o marechal Göring”.
Hitler também teve inúmeros discursos mutilados. Certa vez ele declarou:
“Para nós, alemães, a catedral de Estrasburgo tem um enorme significado. Se, apesar disso, temos renunciado definitivamente Alsacia e Lorena, é para servir à paz européia”.
Oito grandes periódicos franceses reproduziram a primeira frase e omitiram a segunda, transformando em uma ameaça o que era uma oferta de paz. [6]
Citemos ainda, o caso da anexação da região de Memel ao Reich alemão. Memel ficou sobre o mandato da Lituânia por vinte anos, conforme decidiu a Sociedade das Nações. Ao final desse período seria realizado um plebiscito para decidir do retorno ou não da região à Alemanha. Celebrado o pleito, a região optou pela reintegração com 94% dos votos. Todo o processo foi controlado pelas autoridades lituanas e pela Sociedade das Nações. Entretanto, apesar do procedimento legal e democrático, a grande mídia noticiou o fato como mais uma agressão hitlerista. Semelhante situação ocorreu com o Anschluss na Áustria. Pese o fato da união com o Reich ter sido aprovada por mais de 90% da população, o evento foi tratado como uma agressão rude por parte da Alemanha.
Estas duas correntes, que a princípio, pareciam antagônicas, se uniram em uma torrente de mentiras e falsificações para tentar fazer o povo desejar a guerra contra a Alemanha. O homem comum raramente busca estudar um assunto a fundo, seja por falta de interesse ou tempo. Assim, tem sua visão de mundo composta praticamente com base no que ele lê e assiste em jornais, revistas, internet e TV. Sendo assim, fica fácil imaginar as desastrosas conseqüências de uma mídia corrompida por interesses obscuros.
Viktor Weiß
* Artigo baseado no capítulo El Clan Belicista, do livro Los Crímenes De Los Buenos, de Joaquín Bochaca.
[1] L´Oeuvre, París, 4-12-1938. [2] L Humanité, París, 8-12-1938. [3] La Dépêche, Toulouse, 31-03-1936. [4] Le Droit de Vivre, 19-06-1937. [5] Georges Mandel, ministro do interior no gabinete de Paul Reynaud. Verdadeiro nome Jeroboam Rothschild. [6] Georges Champeaux: La Croisade des Démocraties, T. II.

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