Bunker da Cultura Web Radio

Free Shoutcast HostingRadio Stream Hosting

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Um manifesto globalista

Apresentamos aqui um manifesto globalista. Trata-se de uma nova forma de comunismo que Hillary Clinton, os democratas, alguns republicanos e os tecnocratas tentam impor. Fronteiras nacionais abertas são a consequência inevitável disso.
A Nova Agenda Urbana da ONU, alinhada com a Agenda 2030 (o plano principal), é um manifesto socialista detalhado que estabelece um arcabouço para uma Nova Ordem Mundial. Esse documento foi desenvolvido numa conferência da ONU de líderes mundiais em Quito, Equador, na semana passada (17 a 20 de outubro de 2016).
A nova agenda pede cidades compactas, com crescimento policêntrico, paisagens urbanas de uso misto, prevenção da expansão urbana descontrolada e desenvolvimento orientado pelo transporte público. É a Agenda 21 com um novo nome. As pessoas perderão o controle do zoneamento e serão empurradas para grandes edifícios.
Hillary endossará a Nova Agenda Urbana que foi produzida em Quito, no Equador, durante a Conferência Habitat III da ONU. É por isso que Obama a apoia, pois suas visões perigosas do globalismo são as dela e de muitos no Congresso.
A Nova Agenda é um truque para que esse plano, que já se vislumbra para as cidades norte-americanas, aconteça. Esse documento, que está ligado à Agenda 2030 assinada por Obama, propõe uma via para a abertura das fronteiras nacionais que colocará as cidades sob o direito internacional.
Os engenheiros sociais da ONU declararam:
“Ao debruçarmo-nos sobre a maneira como as cidades e aglomerados humanos são planejados, projetados, financiados, desenvolvidos, governados e administrados, a Nova Agenda Urbana ajudará a dar fim à pobreza e à fome em todas as suas formas e dimensões, reduzirá as desigualdades, promoverá o crescimento econômico sustentável, inclusivo e sustentado, alcançará a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas, para que possam dar sua vital contribuição para o desenvolvimento sustentável, melhorará a saúde e o bem estar humanos, assim como promoverá a resiliência e protegerá o meio ambiente.”
A Nova Agenda Urbana “contribui para a implementação da Agenda 2030 e também para adaptá-la ao nível dos municípios, colabora com o desenvolvimento sustentável de uma maneira integrada e busca atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as metas, incluindo o ODS 11, que visa a tornar as cidades e os aglomerados humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.”
“Nós compartilhamos a visão de cidades para todos, nos referindo ao uso e gozo igualitários das cidades e dos aglomerados humanos, buscando promover a inclusão e assegurar que todos os habitantes, da presente e das futuras gerações, sem discriminação de nenhum tipo, possam habitar e produzir cidades e aglomerados humanos justos, seguros, sadios, acessíveis, baratos, resilientes e sustentáveis e assim promover a prosperidade e a qualidade de vida para todos. Nós notamos os esforços de alguns governos nacionais e locais em consagrar essa visão, vista como direito à cidade, em suas legislações, declarações e cartas políticas.”
A agenda socialista é aquela que todos seguirão. Não haverá mais uma Constituição dos EUA se eles atingirem seus objetivos.
“Nós objetivamos alcançar cidades e aglomerados humanos onde todas as pessoas possam usufruir de direitos e oportunidades iguais, assim como terem suas liberdades fundamentais guiadas pelos propósitos e princípios da Carta da ONU, incluindo respeito total pelo direito internacional. Nesse sentido, os fundamentos da Nova Agenda Urbana são a Declaração Universal dos Direitos Humanos, os tratados internacionais de direitos humanos, a Declaração do Milênio e os resultados da Cúpula Mundial de 2005. Seu sentido é esclarecido por outros instrumentos, tais como a Declaração sobre o Direito ao Desenvolvimento.”
O plano estabelece políticas socialistas internacionais a serem adotadas pelas cidades.
“Nós nos comprometemos a promover políticas de habitação nacionais, regionais e locais que apoiem a concretização progressiva do direito à moradia adequada para todos como um componente do direito a um padrão de vida adequado, que levem em conta todas as formas de discriminação e violência, que previnam desocupações arbitrárias e forçadas e foquem nas necessidades das pessoas sem teto e em situações de risco, bem como de grupos de baixa renda e de pessoas com deficiência, enquanto permite a participação e o engajamento de comunidades e atores relevantes no planejamento e implementação dessas políticas incluindo o apoio da produção social do ambiente, de acordo com as leis e padrões nacionais.”
O acordo declara que todos os países são responsáveis, mas não da mesma forma, por lidar com a degradação ambiental global. Desejam, portanto, um imposto para financiar o seu mundo “igualitário”.
“Nós apoiamos o uso de financiamento público internacional, incluindo a Ajuda Pública ao Desenvolvimento (da OCDE) entre outros, para iniciar a mobilização de recurso adicional de todas as fontes disponíveis, públicas e privadas, para o desenvolvimento territorial e urbano sustentável, incluindo mitigar os riscos para investidores potenciais ao reconhecer que o financiamento público internacional cumpre um papel importante ao complementar os esforços de países que mobilizam recursos públicos no âmbito interno, especialmente nos países mais vulneráveis e pobres, com poucos recursos.”
A versão final do documento reconhece “o direito ao desenvolvimento”, um conceito que foi trazido pela primeira vez à ONU no início da década de 90 do século XX (é um “direito humano ir e viver em qualquer lugar”. As pessoas talvez se lembrem de que Eric Holder disse, quando chefe do Departamento de Justiça, que é um direito humano e um direito civil vir para os EUA ilegalmente). Esse documento também faz alusão a “países e territórios que estejam sob ocupação estrangeira”, uma referência perversa aos israelenses na Cisjordânia. E o documento “insta fortemente os Estados a se abster de promulgar e aplicar quaisquer medidas comerciais, financeiras ou econômicas unilaterais” em referência ao embargo dos EUA a Cuba.
Estão circulando rumores de que Obama reconhecerá a Palestina como Estado, o que levará a uma escalada ainda mais séria nos conflitos da região, o que está de acordo com sua visão.
Essa agenda propõe o pior do globalismo, do socialismo e da redistribuição. É tudo “voluntário” por enquanto.
Hillary Clinton, apoiada pelo comunista George Soros, é uma apoiadora integral da política de fronteiras abertas. Ela disse a banqueiros de Wall Street que imagina os EUA como uma parte de um único “mercado comum com livre comércio e de fronteiras abertas em todo o hemisfério”, de acordo com trechos do WikiLeaks.
Também graças ao WikiLeaks, nós sabemos que a senhora Clinton disse aos banqueiros do Goldman Sachs que os americanos que desejam limitar a imigração são “fundamentalmente não-americanos”.
Hillary tem muitos companheiros que querem fronteiras abertas, fazendo desse manifesto globalista uma séria ameaça em potencial.
Ela não apenas aprova a política de fronteiras abertas do presidente, mas planeja fazer mais, incluindo colocar todos os imigrantes ilegais na fila da cidadania americana, aumentando a imigração de refugiados em pelo menos 550%.
[*] S. Noble. “This Is What a Globalist Manifesto Looks Like”. Independent Sentinel, 31 de outubro de 2016.

Nenhum comentário:

Postar um comentário