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quinta-feira, 29 de abril de 2021

Dividindo para Conquistar ou Dividir et Impera.


Em política e sociologia, dividir para conquistar é o mesmo que (dividir para reinar), que consiste em ganhar um lugar através da fragmentação das maiores concentrações de poder. Onde se concentra o maior poder? das (massas, do povo, das populações), impedindo que se mantenha individualmente.
Isso quer dizer basicamente o seguinte : o conceito refere-se a uma estratégia que tenta romper as estruturas de poder existentes e não permita que grupos maiores ou menores se juntem e se unam contra o estado.
Esse conceito foi ultilizado pelo governante Romano César (dividir et impera), Felipe ll da Macedônia e o Imperador Napoleão ( divide ut regnes). Também há o exemplo de Aulio Gabínio, que repartiu a nação judaica em cinco convenções, conforme relatado no livro l, de A Guerra do Judeus (De Bello Judaico), do historiador Flávio Josefo. ( 1) Em Geografia, 8. 7.3, Estrabão relata que a Liga Aqueia foi gradativamente dissolvida sob a posse romana da Macedônia, porque eles não lidavam com todos os estados da mesma maneira e forma.
Na era moderna, Traiano boccalini, em La bilancia política, cita, "Divide et Impera" como um princípio comum na política. O uso desta técnica refere-se ao controle que o soberano possuí sobre as populações ou facções de diferentes interesses, que juntas poderiam ser capazes d se opor ao seu governo. Sendo assim, os governantes precisam evitar que os diferentes grupos e populações se entendam; pois uma união poderia causar uma oposição fortemente perigosa em conjunto.
Maquiavel cita uma estratégia militar parecida no livro IV de a Arte da Guerra (Dell" Arte Della Guerra), dizendo que um capitão deve se esforçar ao máximo para dividir as forças do inimigo. Seja fazendo-o desconfiar dos homens que confiava antes, ou lhe dando-lhes motivos para separar suas forças, enfraquecendo-as.
A estratégia de divisão e regra tem sido atribuída aos soberanos, desdo tempos que variam de Luiz XI para Habsburgos, até os tempos de hoje, (2021), e isso nunca mundou.
Edward Coke denuncia no Capítulo l da Quarta Parte dos Institutos, relatando que quando foi exigido do Lordes e Comuns que poderia ser um dos principais motivos para que eles tenham um bom sucesso no Parlamento, foi respondido o seguinte por, "Eritis Insuperabilis, Si Insuperabilis fueritis Explosum Est iIlud Deverbium. "Especulação- Eu" (Imperialismo).
Dividir, e Impera, cum radix & Impera vértice em obedientium consenso rata sunt ( você seria insuperável se eram inseparáveis.
Este provérbio "Dividir para Reinar" foi rejeitada, uma vez que a raiz e o ápice da autoridade são confirmadas pelo consentimento dos sujeitos.
Em palavras mais claras e objetivas, por uma (nação totalmente alienada, condicionada e fragmentada pela divisão das massas), em obediência cega e a favor de seus governantes.
Por outro lado, em uma variação menor, Sir Francis Bacon escreveu a frase "Separa et Impera" em uma carta a James l. Em 15 de Fevereiro de 1615 James Madison fez esta recomendação em uma carta a Thomas Jefferson de 24 de outubro de 1787, que sintetiza a tese de o Federalista "Divide et Impera", o reprovado axioma da tirania, é sob certas (algumas) qualificações, a única política pela qual uma república pode ser administrada em princípios justos. Sim é vero.!
Em paz perpétua, um esboço filosófico por Immanuel Kant em (1795), apêndice um, "Divide et Imper" é a terceira das três máximas políticas, sendo as outras "Fac et Excusa" (agir agora, pedir desculpas mais tarde) e "Si Ficisti" negar (quando você comer um crime, nega-lo).
Os elementos que envolvem estas técnicas:
Criar ou estimular divisões entre os indivíduos com o objetivo de evitar alianças que poderiam desafiar o soberano, em outras palavras; eles querem sempre que as massas permancem sempre dívididas e desunidas em eternos conflitos ideológicos e partidários.
Auxiliar, promover e dá poderes políticos para aqueles que estão dispostos a cooperar com os soberanos e as elites.
Fomentar inimizades e desconfianças entre os governos e políticos locais.
Estimular gastos sem sentido que reduzam a capacidade de gastos políticos e militares.
Historicamente, esta estratégia é ultilizada de diferentes maneiras pelos "impérios, dinastias; políticos, mídias", concentrados e centralizados em um único poder, que buscaram expandir seus negócios e territórios.
O conceito também é mencionado como uma estratégia de ação do mercado e na economia para obter o máximo dos consumidores e jogadores, tendo como público alvo as massas.
Por fim; "Esquerda vs Direita" são um teatro de divisão. Para as elites criarem uma divisão entre as massas para que elas não se unam.!
ESSA TESE NÃO SERVE PARA O BRASIL, JÁ QUE HÁ MAIS DE 30 ANOS SÓ TEMOS ESQUERDA E DIREITA DA ESQUERDA. PODE SERVIR PARA EXPLICAR O DIVIDIR PARA CONQUISTAR O COMANDO TOTRAL DA SOCIEDADE.

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