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sábado, 11 de novembro de 2023

Por que o Estado Islâmico não ataca Israel?

 

Vocês já se perguntaram por que os terroristas radicais do Al-Nusra ou ISIS, que perambulam pela Síria, nunca atacaram ainda o Konstrukt sionista Israel? Há quase 70 anos é nos dito que os muçulmanos árabes querem jogar os judeus novamente ao mar e eliminar o país artificial constituído apenas para judeus. Isso é uma lenda que faz parte do repertório de muitas outras lendas macabras contadas pelos sionistas, onde estes sempre posam de vítimas, pois na realidade o exército israelita (IDF) trabalha em estreita cooperação com os decapitadores islâmicos. Por quê? É muito simples: porque os grupos terroristas são uma criação dos serviços secretos CIA e Mossad. Sua missão é derrubar e assassinar o presidente Assad da Síria, estampado no Ocidente como “inimigo”, da mesma forma como já fizeram com Saddam Hussein e Muamar Kaddafi. A liderança do Estado Islâmico teve até mesmo que explicar à comunidade muçulmana, em março último, por que Israel não é um alvo dos ataques. Eu estou dizendo, tudo é apenas embuste e aparência, tudo barulho e fumaça (Alles Schall und Rauch).


A força aérea israelita bombardeia Khader, do lado sírio das Colinas de Golan,
nas proximidades de Majdal Shams e ajuda com isso a Al-Nusra.

Já a 14 de dezembro de 2014, eu reportei que “Israel bombardeia a Síria e ajuda os terroristas”. Terroristas feridos atravessam a fronteira em Golan e recebem atendimento médico em hospitais israelitas. Após sua recuperação, os terroristas podem retornar livremente para a Síria e continuar a disseminar o terror.

O mesmo vale para a Turquia. Os terroristas feridos atravessam a fronteira com a Síria e recebem cuidados médicos em instalações médicas turcas. Após receberem alta, os terroristas retornam sem problema algum para a Síria. Simultaneamente, ao retornarem ao campo de batalha, obviamente eles recebem durante o caminho novos equipamentos bélicos.

Quer dizer, a “Luta contra o Terrorismo” é apenas um lema vazio para Israel e Turquia. Ao invés de trancafiar os membros deste bando de assassinos, estes recebem ajuda e podem continuar seu trabalho sanguinário contra a população civil na Síria. Isso é denominado terror estatal subvencionado.

Este apoio aos terroristas vai mais além, chegando ao ponto onde os aviões de Israel, Turquia e da coalizão liderada pelos EUA (EUA, GB, Austrália, Dinamarca e países do Golfo) representam na realidade a força aérea do Estado Islâmico, pois eles bombardeiam incessantemente as posições do exército sírio.

Isso foi até alvo das críticas públicas do deputado do Knesset (parlamento israelita), Akram Hasson. Ele culpou o exército israelita na última terça-feira, ele estaria colaborando com o terrorismo na Síria. Em uma entrevista ao canal 2 de TV em Israel, ele afirmou:

“Não é segredo algum que o IDF tem ligações com a organização terrorista Al-Nusra. Foi nos dito anteriormente que Al-Nusra coordena suas ações com o IDF.” O mesmo foi reportado pelo Jerusalem Post.

Sua acusação faz referência ao ataque da Al-Nusra contra a cidade Khader, no lado sírio das Colinas de Golan. É uma cidade com 25 mil drusos e o próprio Hasson pertence à minoria dos drusos em Israel.

“Nós recebemos informações de diversos lados e de pessoas do interior da comunidade, as quais confirmaram que a Al-Nusra é apoiada pelo IDF. Seus combatentes conquistam posições onde um pouco antes o IDF havia bombardeado o exército sírio”, disse o deputado.

Na última terça-feira, a força aérea israelita atacou duas vezes posições de artilharia do exército sírio. Isso não é apenas uma grande violação dos Direitos Humanos e da soberania da Síria, mas sim um apoio aos terroristas.

Exatamente isso eu descrevi em meu artigo anterior. A US Air Force bombardeia as posições do exército sírio e logo em seguida os combatentes do ISIS ocupam a posição “debilitada”. A força aérea turca faz o mesmo ao longa da fronteira entre a Turquia e a Síria.

O chefe do exército israelita, Gadi Eisenko, contestou as acusações de Hasson, o IDF manteria uma estreita ligação com a Al-Nusra. Mas ele disse que não é segredo algum, que o exército israelita tem contato com “militantes sírios”, para assegurar a paz na fronteira sírio-israelita.

Isso mesmo, a paz de um cemitério!


Do lado israelita das Colinas de Golan,
drusos observam como o IDF bombardeia seus irmãos de fé na Síria

A minoria drusa na Síria é perseguida e assassinada pelos militantes sunitas, especialmente os 500 mil ao longo da fronteira com Israel. O bombardeamento de território sírio pela força aérea israelita ajuda consequentemente no genocídio dos drusos.

Uma curta explicação, os drusos representam no Oriente Médio uma comunidade religiosa que apareceu no início do século XI, no Egito, como resultado da divisão do xiismo ismaelita. Membros desta comunidade vivem hoje principalmente na Síria (cerca de 700 mil), no Líbano (200 mil), em Israel (125.300), assim como um pequeno número na Jordânia.

Os drusos têm uma interpretação particular do Corão, com doutrina própria. Seu ensinamento sobre a reencarnação contradiz os princípios do Islã. Segundo ele, a alma passa a ocupar o corpo de um recém-nascido imediatamente após a morte da pessoa. Na jornada de corpo em corpo, a alma almeja a perfeição; após alcançá-la, ela passa a fazer parte da unidade com al-Hakim. Os drusos acreditam na reencarnação e outros mundos paralelos.

Para os sábios religiosos sunitas, os drusos não são muçulmanos, mas sim uma seita ismaelita. O ensinamento druso é mais complicado do que aquele dos filósofos e mágicos, e seu ceticismo ainda maior do que aquele dos crentes judeus, cristãos e árabes (mušrikūn al-ʿarab). Por isso não deve-se comer suas refeições, contrair matrimônio com suas mulheres, pernoitar em suas casas, passear com eles e deve-se ainda eliminar seus sábios.

Vê-se aqui como é bastante tolerante a “religião da paz”.

Interessante observar como os radicais islâmicos sunitas justificam o “pacto de não-agressão com Israel”. A 15 de março de 2016, apareceu no jornal semanal do Estado Islâmico “al-Naba” um artigo com a manchete: “Beit Al-Maqdiz (Jerusalém… é primordial e principalmente um tema da lei Scharia)”, onde o grupo terrorista justificou a falta de ataque a Israel diante da comunidade muçulmana mundial.

No artigo, o ISIS argumenta que a questão palestina, ou seja, a resistência contra a expulsão e ocupação da Palestina e do lugar sagrado al-Quds (Jerusalém) por parte dos sionistas e através da fundação ilegal de Israel, não tem prioridade frente às outras lutas da Jihad, a luta universal contra os infiéis e expansão do território islâmico.

O artigo critica rudemente os árabes” exagerados”, os quais disseminam a décadas a velha crença, “a Palestina seria a questão principal dos muçulmanos”. Entre eles estariam os antigos líderes nacionalistas árabes, o egípcio Gamal Abdel NAsser e o iraquiano Saddam Hussein, “os quais abordaram a questão palestina e venderam ilusões a seus seguidores”.

Esta justificativa aparentemente ingênua, por que não reconquistar a Palestina, ou seja, atacar Israel, poderia ter surgido das penas sionistas… o que talvez seja muito provável. Mais uma prova, o IS, ISIS, o al-Nusra… seja como for a denominação destes grupos terroristas, eles todos são ferramentas e idiotas úteis de U$rahell.


A foto mostra o bombardeamento de posições do exército sírio
em torno de Jubata al-Khashab a 10 de setembro
pelo IDF, observado das Colinas de Golan.

Os drusos estão a ponto de explodir, pois o exército israelita ajuda os terroristas e bombardeia os vilarejos dos drusos no território sírio. Por exemplo, a 22 de junho, uma ambulância que transportava terroristas feridos da Síria até Israel, foi atacada por drusos que habitam em Golam. O ataque culmina na morte de um dos feridos.

O motivo para esta “justiça pelas próprias mãos” dos furiosos drusos está na “ajuda humanitária” que Israel concede aos combatentes feridos da Jabhat al-Nusra e os quais estão assassinando seus irmãos e irmãs na Síria. Representantes dos drusos em Israel deixaram bem claro que não irão observar em silêncio, enquanto radicais terroristas islâmicos promovem massacres na comunidade drusa na Síria.

Foi anunciado, dentro deste contexto, que agentes do serviço secreto israelita estariam recrutando mercenários dentre os grupos terroristas sírios, especialmente da Frente Fateh al-Sham, para formar um exército terrorista contra Damasco. Os terroristas são contactados ao longo da fronteira, levados para Israel onde são treinados e equipados, recebem um bela soma em dinheiro para que lutem então contra o governo sírio.


Soldados israelitas conversam com terroristas
ao longo da fronteira síria-israelita.

O deputado do Knesset, Akram Hasson, membro do partido Kulanu, foi mais além, ele culpou o ministro da guerra, Avigdor Liberman, de ter concedido proteção e apoio logístico à Frente Fateh al-Sham, assim como fornecimento de “tecnologia moderna”. A Frente Fateh al-Sham é o novo nome da Frente al-Nusra.

“Lieberman, para agora mesmo com o apoio à Frente Fateh al-Sham, e eu convoco todos os membros do Knesset e o líder espiritual xeique Muwafaq Tarif a uma sessão de emergência, antes que nossos irmãos sejam eliminados em Khader. Não há tempo a perder”, exigiu Hasson.

Alles Schall und Rauch

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