Na década de 1960, Nozick era tudo o que o mundo acadêmico
admirava:
- Formado em Columbia
- Professor de Harvard
- Socialista convicto
Ele acreditava na redistribuição, na justiça social e no
Estado.
Até que uma pergunta ficou presa em sua mente:
E se os libertários não fossem só uns egoístas, mas
estivessem certos?
Ele não cresceu como liberal.
Não leu Rand. Não leu Mises.
Mas, diferentemente de muitos de seus colegas, Nozick não
queria vencer argumentos com slogans.
Ele queria entender seus oponentes e vencê-los.
Então ele começou a ler pensadores libertários.
E suas leituras não foram como ele esperava.
Em 1974, Nozick publicou Anarquia, Estado e Utopia.
Isso abalou a filosofia política.
John Rawls tinha acabado de lançar “Uma Teoria da Justiça”,
defendendo a igualdade distributiva.
Nozick respondeu:
Você não precisa justificar a liberdade. Você precisa
justificar a coerção.
A ideia central de Nozick era simples:
“Os indivíduos têm direitos, e há coisas que nenhuma pessoa
ou grupo pode fazer a eles sem violar esses direitos.”
Direitos não são concedidos por governos.
Eles não estão em votação.
Eles existem antes da política.
Que tipo de estado sobrevive a esse teste?
Talvez um pequeno, muito pequeno.
Nozick imaginou agências de proteção privadas concorrentes.
Eventualmente, alguém pode dominar... não pela força, mas
pelo serviço.
Isso poderia ser um estado.
Mas somente se não violasse os direitos de ninguém.
Na visão de Nozick, o Estado é um prestador de serviços, não
um governante.
Ele não pode forçar você a entrar. Ele não pode impedir você
de sair.
E não tem nenhum status moral especial.
Por que ele se opôs à redistribuição?
Porque isso usa as pessoas.
Se você não pode obrigar seu vizinho a limpar sua casa “para
o bem maior”.
Por que o Estado pode forçá-los a abrir mão de seu trabalho
ou renda?
Resposta de Nozick: Não pode. Não moralmente.
Nos anos 80, Nozick passou a escrever sobre outros tópicos:
ética, metafísica, conhecimento.
Os críticos alegaram que ele havia “superado” o
libertarianismo.
Mas em sua entrevista final, Nozick negou esse mito.
Ele reafirmou sua visão central: Somente obrigações mínimas
justificam a coerção.
E a liberdade define melhor esses limites.
Você não precisa concordar com tudo o que Nozick escreveu.
Mas se você acredita no poder, agora você tem que responder
à pergunta dele:
O que lhe dá o direito de usar outra pessoa sem o
consentimento dela?
A maioria das teorias políticas nem sequer tenta.
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Pessoalmente eu admiro bastante o anarcocapitalismo pela sua
eficiência comparado a qualquer regime autoritário.
Porém, como as pessoas teriam garantia a liberdade (não
serem escravizadas) nesse sistema? já que não existe estado, polícia, órgãos de
segurança pública e etc+
Nozick depois retrocedeu. Abandonou as concepções de
Anarquia, Estado e Utopia
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