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sábado, 30 de outubro de 2010

Porque não acreditar nas pesquisas – o CNT/Sensus



Clésio Andrade: presidente do PR de Minas, presidente da CNT e twitteiro pró-Dilma.
1º ato: no dia 29 de setembro, o CNT/Sensus embarcou na onda geral de “eleger” Dilma no 1º turno (com mais de 10 pontos de vantagem de Dilma em relação à soma dos votos Serra/Marina!). Não bastasse a imprecisão absurda…
2º ato: no dia 14 de outubro, duas semanas depois, o referido instituto apontou o seguinte cenário: empate técnico entre Dilma e Serra com, respectivamente, 52,3% e 47,7%.
3º ato: no dia 27 de outubro, ontem, a pesquisa final: 58,6% de Dilma contra 41,4% de Serra.
A diferença de 5 pontos inchou para mais de 17 pontos, em menos de duas semanas! De empate técnico a nocaute, sem que tenha havido qualquer fato relevante que justifique a mudança abrupta do eleitor.
Há quem justifique as falhas subsequentes dos institutos pelos métodos utilizados. No entanto, assim como o caso do Sr. Marcos Coimbra, do Vox Populi, outros elementos tornam estes números, no mínimo, questionáveis.

…O presidente da CNT, que encomenda a pesquisa do Instituto Sensus, é Clésio Andrade.

Além de envolvimento em vários escândalos (uma pesquisa rápida na internet comprova), Clésio tem tido atitudes no mínimo questionáveis para alguém que preside a instituição que encomenda pesquisas do Sensus. Alguns fatos recentes:
- presidente do PR de Minas, no último dia 21 de outubro, Clésio enquadrou os filiados, exigindo “pleno apoio” a Dilma no 2º turno. “Os filiados que não cumprirem a determinação serão punidos de acordo com as sanções previstas no estatuto partidário“, diz a nota divulgada pelo diretório estadual.
Clésio Andrade também está presente no Twitter, por onde posta diariamente mensagens de apoio à candidatura Dilma, intercaladas com os dados das pesquisas CNT/Sensus. Seguem algumas postagens recentes:

Além de trazer números gravemente equivocados que confudem ainda mais o eleitor, pesquisas como a CNT/Sensus dão margem para que se questione a honestidade dos resultados.
Afinal, como  acreditar em pesquisas caóticas, gravemente imprecisas e encomendadas por quem está comprometido com um dos lados da disputa?

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