“Quero que fique bem claro: não somos comunistas!”, diz Fidel Castro logo depois da chegada ao poder. Poucos sabiam que estava mentindo. “Não foi assassinado um só cidadão, não foi torturado um só prisioneiro”, afirma no trecho seguinte. Muitos já sabiam que mentia.” Em Cuba, há 42 anos não se tem notícia de repressão nem de brutalidades policiais”, declama num discurso de 2001. O mundo inteiro sabia que Fidel sempre mentiu. Até quando não precisa, comprova o trecho final do vídeo.
Na conversa gravada pela emissora de TV do governo cubano, o ditador caribenho paga com mentiras protocolares os afagos que recebe do presidente do Brasil. “Querido…”, murmura o visitante ao despedir-se, caprichando na pose de viúvo antecipado. “Eu me sinto muito bem”, garante o octogenário devastado pelo câncer. Os dois haviam trocado ideias por duas horas e meia, diz o locutor em off. Não se fica sabendo que ideias Lula tinha para trocar.
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