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terça-feira, 17 de maio de 2011

AUTOFAGIA PETRALHA

A autofagia petralha está apenas se agravando. São para desestatilizar a Presidenta Dilma Rousseff os violentos ataques midiáticos e políticos ao poderoso ministro-chefe da Casa Civil Antônio Palocci, que terá de usar toda a capacidade inventiva dos petistas para justificar um crescimento de 20 vezes do próprio patrimônio nos últimos quatro anos. Palocci fará um malabarismo para justificar como sua empresa Projeto Consultoria, Planejamento e Eventos Ltda arrecadou R$ 7,4 milhões, desde 2006. Cinco anos atrás, Palocci tinha bens no valor de R$ 375 mil.

Palocci é vítima do fogo amigo dentro do PT. O núcleo paulista do partido, comandado por José Dirceu, resolveu transformar a Presidenta Dilma em refém. As revelações sobre a evolução patrimonial dele podem ter partido de lá. A fonte de intrigas pode ter uma origem também “comercial” – e não apenas política. Ultimamente, Palocci tem contrariado interesses de quem deseja faturar alto com a “privatização” dos aeroportos. Desde quando era deputado federal, ainda no governo Extalinácio, Palocci já pilotava uma eventual privatização da Infraero (ideia da qual o governo já desistiu há muito tempo) e a hipótese de concessão de áreas lucrativas nos aeroportos para os “aliados” empresariais. O fogo amigo pode vir dos contrariados.

Agora, no jogo de cena de sempre, a oposição quer saber como Palocci conseguiu comprar, no fim do ano passado, um apartamento nos Jardins, em São Paulo, de R$ 6,6 milhões. A empresa de Palocci comprou o imóvel em duas parcelas: R$ 3,6 milhões e R$ 3 milhões. Palocci alega que o dinheiro veio dos serviços de consultoria que prestou quando deputado, atividade permitida por lei, e que tudo foi declarado à Receita. Palocci também afirma que todos os dados sobre a empresa foram prestados à Comissão de Ética Pública da Presidência, antes de ele assumir o posto de ministro.

Em dezembro, Palocci mudou o nome de sua empresa para Projeto Administração de Imóveis.

Não teria sido mais correto ter mudado o nome para Projeto Administração de Fortuna?

Palocci possui 99,9% do capital da empresa, e sua mulher Margareth o restinho das ações...

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