Nos últimos dias, Lula reassumiu o governo. E a cara de todos ficou sorridente. Tanto a companheirada como os mamadores e chupins estavam sentindo saudades da esperteza do velhaco. Dilma, por sua vez, preferiu ser cabo eleitoral da Marina Silva e advogada do enlameado Palocci, comprovandoo, à primeira dificuldade política, ser mesmo o poste que sustenta a luz do Lula.
Fica cada vez mais claro que Antônio Palocci Filho, o ministro petista que ficou multimilionário da noite para o dia, sendo a noite a campanha eleitoral da Dilma e o dia a sua posse, é o homem dos novos negócios do lulopetismo. Agora aparece o Santander como cliente da vasta carteira do Palocci. O banco contratou o Palocci para palestras e logo depois fechou um negócio revolucionário e inovador: comprou seis jatos da Embraer e alugou para a Azul, que também aparece como cliente do ministro. Mesmo sendo um dos maiores bancos do mundo, o dinheiro não saiu dos cofres espanhóis do Santander: 80% da bufunfa veio dos cofres brasileiros do BNDES.
Quem manda é Lula. E ele costuma matar os companheiros enquanto os abraça. Mas Dilma, se quisesse governar, deveria fazer uma reforma no seu governo, agora mesmo. Em vez de Fernando Haddad na Educação, chamaria o Garotinho, que mostrou ter mais autoridade do que ele. O tal Luiz Sérgio, da Articulação, poderia ser substituído por ninguém, pois não faz a mínima falta. Que tal um vaso de ficus? Já que é tão contra a Agricultura do país, Dilma poderia demitir o ministro Wagner Rossi, colocando no seu lugar o Carlos Minc, aquele dos coletes, que anda prestigiadíssimo no Planalto. Em vez de soja, o Brasil poderia se transformar em grande exportador de maconha. Claro, também mandar para a Agricultura o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira, para implantar aquele seu incrível projeto das cooperativas para plantio da erva. O Cândido Vaccarezza, petista que lidera o governo, aquele que acha que a Casa perde quando o governo não consegue impor a sua vontade e verdade, poderia substituir o Luiz Sérgio e levar a sua truculência e ignorância para uma sala ao lado da Dilma, pois os dois são muito parecidos na forma de fazer política. Por fim, Antônio Palocci poderia sair da Casa Civil e ser nomeado para a Justiça, onde faria, com certeza, uma verdadeira revolução na área de inteligência, já que é o maior especialista brasileiro em espionagem, em técnicas de infiltração e rastreamento de dinheiro frio. O problema seria o que ele faria com a grana encontrada, mas isto é apenas um detalhe. Com Palocci na Justiça, para onde enviar o atual ministro José Eduardo Cardozo? Ora, nomeia para o novo ministério que o Lula disse para a Dilma criar: o Ministério do Vai dar Merda. Na qualidade de porquinho, ninguém reúne melhores competências do que ele para assumir pasta tão estratégica.
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